PR1 e 7 (ACN) - Olhos de Água do Alviela e Rota dos Moinhos
near Amiães de Baixo, Santarém (Portugal)
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Trail photos
Itinerary description
O pequeno percurso dos Olhos d’Água (PR1) ajuda a compreender a complexidade do caminho que as águas das chuvas percorrem nas entranhas do maciço calcário, depois de se infiltrarem no solo, viajando através de um intrincado sistema de galerias que observamos através da “janela cársica”, formada pelo abatimento do maciço calcário, onde pudemos testemunhar nesta altura do ano a escassez da água que circula nestas galerias, permitindo-nos percorrer os primeiros metros da Lapa da Canada, local que serve de abrigo a uma importante colónia dos morcegos cavernícolas.
Para perceber melhor a complexidade de todo este circuito da água, recomenda-se, quando concluir os dois PR’s, a visita ao “Carsoscópio” no Centro Ciência Viva do Alviela, que fica junto à praia fluvial.
A ligação ao PR7 faz-se naturalmente atravessando as margens do rio Alviela na praia fluvial dos Olhos d’Água, subindo a ladeira junto do Centro Ciência Viva, que sobe o monte e nos leva ao Moinho das Saladas (ruínas) e mais adiante a outro moinho (Moinho da Redinha), também em ruínas e ligeiramente desviado do percurso. Pena é que o circuito não passe pela escarpa do cabeço de Monsanto, local de boas vistas e onde se encontra um moinho restaurado.
Todo o percurso, que classificamos de moderado baixo, apesar de algum pendente de inclinação, decorre essencialmente por estradão de brita (menos bom) que são percorridos pelas viaturas de algumas pedreiras e por caminhos tradicionais, muito mais interessantes de percorrer, ladeados por carvalhos, sobreiros e olival. Destaca-se neste PR7 a curiosa formação rochosa “Dobra calcária” e não resistimos a descer até à freguesia de Monsanto para espreitar o seu património religioso, no local onde oficialmente se inicia este trilho.
Nota positiva para a sinalização do percurso que é bastante eficiente e fácil de descodificar, apesar da ligação com outros PR’s. Na época da caça, deve-se ter algum cuidado, porque verificamos vários abrigos junto aos caminhos, para emboscada aos javalis.
Curiosidade:
O Algar do Barrão, referido na carta do PR7, está localizado nas proximidades do trilho, mas em terreno murado, protegido por alguns cortiços de abelhas e a vegetação envolvente (carrascos) também não ajuda á sua descoberta, mas seria interessante incluir esta gruta no percurso, depois de revistas as autorizações e acessos seguros. Para os interessados na matéria, têm mais informação em: http://patrimoniocultural.gov.pt/media/uploads/revistaportuguesadearqueologia/6_1/7.pdf
Para perceber melhor a complexidade de todo este circuito da água, recomenda-se, quando concluir os dois PR’s, a visita ao “Carsoscópio” no Centro Ciência Viva do Alviela, que fica junto à praia fluvial.
A ligação ao PR7 faz-se naturalmente atravessando as margens do rio Alviela na praia fluvial dos Olhos d’Água, subindo a ladeira junto do Centro Ciência Viva, que sobe o monte e nos leva ao Moinho das Saladas (ruínas) e mais adiante a outro moinho (Moinho da Redinha), também em ruínas e ligeiramente desviado do percurso. Pena é que o circuito não passe pela escarpa do cabeço de Monsanto, local de boas vistas e onde se encontra um moinho restaurado.
Todo o percurso, que classificamos de moderado baixo, apesar de algum pendente de inclinação, decorre essencialmente por estradão de brita (menos bom) que são percorridos pelas viaturas de algumas pedreiras e por caminhos tradicionais, muito mais interessantes de percorrer, ladeados por carvalhos, sobreiros e olival. Destaca-se neste PR7 a curiosa formação rochosa “Dobra calcária” e não resistimos a descer até à freguesia de Monsanto para espreitar o seu património religioso, no local onde oficialmente se inicia este trilho.
Nota positiva para a sinalização do percurso que é bastante eficiente e fácil de descodificar, apesar da ligação com outros PR’s. Na época da caça, deve-se ter algum cuidado, porque verificamos vários abrigos junto aos caminhos, para emboscada aos javalis.
Curiosidade:
O Algar do Barrão, referido na carta do PR7, está localizado nas proximidades do trilho, mas em terreno murado, protegido por alguns cortiços de abelhas e a vegetação envolvente (carrascos) também não ajuda á sua descoberta, mas seria interessante incluir esta gruta no percurso, depois de revistas as autorizações e acessos seguros. Para os interessados na matéria, têm mais informação em: http://patrimoniocultural.gov.pt/media/uploads/revistaportuguesadearqueologia/6_1/7.pdf
Waypoints
Comments (10)
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Muito bom percurso. Recomendo!
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Information
Easy to follow
Scenery
Moderate
Muito bom percurso. Recomendo!
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Easy to follow
Scenery
Easy
Bom percurso, com uma paisagem bonita e variada.
Obrigado pela partilha... segui o percurso este fim de semana e adorei... como é habitual em mim sai um bocadinho do trilho, umas vezes para fazer caches, outras para ir beber um café a Monsanto... e claro perdi-me dentro da gruta...
Ótimas descrição e análise parabéns
Obrigados a todos pelas avaliações e comentários simpáticos e bons trilhos.
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Easy to follow
Scenery
Moderate
Excelente caminhada. Variada, com paisagens espetaculares. Praia fluvial, canhão fluviocársico. Adorei. Obrigado pela partilha.
Caro "O Viandante" obrigado pela avaliação e bons e seguros trilhos.
Olá, será perigoso fazer esta trilha sozinha? Obrigada
Cara Isabel Quintal, fazer caminhadas acompanhado é sempre mais seguro, mesmo num trilho que não se estende por locais remotos e não apresenta dificuldades técnicas como é o caso desta pequena rota.
Se já tem alguma experiência e o tempo estiver de feição arrisque então a jornada sozinha e ganhará certamente mais confiança para outros desafios e, apesar de a humidade e o caudal da nascente não serem “infelizmente” um problema por agora, apenas deverá ter cuidados na Lapa ou gruta da Canada e também ao percorrer o Canhão flúvio-cársico.
Bons e seguros trilhos.