Activity

PR PRD - Trilho Histórico (Parque das Serras do Porto)

Download

Trail photos

Photo ofPR PRD - Trilho Histórico (Parque das Serras do Porto) Photo ofPR PRD - Trilho Histórico (Parque das Serras do Porto) Photo ofPR PRD - Trilho Histórico (Parque das Serras do Porto)

Author

Trail stats

Distance
9.16 mi
Elevation gain
1,752 ft
Technical difficulty
Moderate
Elevation loss
1,752 ft
Max elevation
1,180 ft
TrailRank 
80 5
Min elevation
208 ft
Trail type
Loop
Time
3 hours 41 minutes
Coordinates
1588
Uploaded
February 5, 2021
Recorded
February 2021
  • Rating

  •   5 2 Reviews

near Aguiar de Sousa, Porto (Portugal)

Viewed 608 times, downloaded 27 times

Trail photos

Photo ofPR PRD - Trilho Histórico (Parque das Serras do Porto) Photo ofPR PRD - Trilho Histórico (Parque das Serras do Porto) Photo ofPR PRD - Trilho Histórico (Parque das Serras do Porto)

Itinerary description

O percurso aqui partilhado pode conter erros de GPS ou eventualmente passar por propriedades privadas, ou mesmo através de corta mato e ter passagens por locais que podem ser perigosos para os menos experientes. A descrição do percurso é efetuada à data da sua realização, pelo que se deve ter em atenção que as condições do trilho podem facilmente vir a alterar-se, quer pelas condições meteorológicas, quer por mudança da vegetação, quer por outros fatores inimputáveis à minha vontade. O grau de dificuldade e as condições técnicas atribuídas é baseado na minha experiência pessoal e apenas serve de referência, pelo que não me responsabilizo por qualquer acidente que possa ocorrer por influência ou utilização do percurso aqui disponibilizado.

NOTA: O Parque das Serras do Porto está, desde setembro de 2020, a criar uma Rede de Percursos Pedestres que irá ligar os vários trilhos e sinalizar o seu património biológico, geológico, arqueológico, imaterial e construído. São quase 260 km de trilhos para calcorrear por terras de Valongo, Paredes e Gondomar. A rede será composta por uma grande rota, que deverá totalizar 57km ao longo dos três concelhos, e 19 percursos distintos, com pequenas rotas em cada território que deverá estar finalizada na Primavera de 2021. O projeto prevê a instalação de mobiliário, sinalética e uma página web para ajudar quem fizer os percursos, fornecendo informação sobre o território e os pontos de interesse.

- Sobre este trilho, que julgo já estar homologado, pois está marcado no terreno, existe pouca ou quase nenhuma informação. Tendo como orientação as poucas referências encontradas (designação do trilho e um desenho sobre mapa), tentou-se percorrer no terreno este PR - Trilho Histórico, tendo presente o risco de se tomarem opções erradas, pois embora existam marcações no terreno, são vários os trilhos que por aqui se cruzam e coincidem, assim como as omissões de marcação em alguns pontos fundamentais. E não há referência explicita a cada um dos trilhos que por aqui se cruzam, o que facilmente gera confusão e desorientação em quem estiver a seguir essas mesmas indicações. Por conseguinte, o trilho aqui apresentado, embora tendo-se seguido as referidas marcações no terreno, pode não vir a corresponder fielmente ao PR quando este estiver oficialmente publicado (aguarda-se por publicação de informação oficial, assim como disponibilização do track para download);
- IMPORTANTE: é fundamental o uso de GPS;
- Trilho circular, com marcações, com início e fim no Parque da Senhora do Salto;
- Decorre pela serra de Santa Iria, com passagem pelos lugares de Sarnada e Senande;
- Misto de estradões e caminhos de terra;
- Trilho com características fáceis a moderadas, relativamente acessível, embora se percorram caminhos cujo terreno e declive exigem alguma capacidade física;
- No seu todo, é um percurso sem grandes atrativos, relativamente fácil, embora apresente alguma exigência física em determinadas partes. A Serra de Santa Iria está, como praticamente todo o Parque das Serras do Porto, massivamente preenchida por eucaliptos. No entanto, os seus cumes oferecem paisagens de perder de vista de toda esta região. E o Parque da Senhora do Salto é um local de visita obrigatória, sendo mesmo o ponto de maior interesse de todo este trilho;
- Concluindo, este é um percurso interessante do ponto de vista físico, pois pode ser considerado um bom "treino" para esticar as pernas. Aliás, não é por acaso que os praticantes de trail, BTT e motocross procuram preferencialmente esta região e estas serras. Diria mesmo que (e esta é uma opinião muito pessoal), o Parque das Serras do Porto, com os seus muitos estradões florestais, corta-fogos e "picadas" de cascalheira, apresenta-se como um enorme campo de treinos, cheio de excelentes desafios para os praticantes destas modalidades. Mas ressalvo, o Parque da Senhora do Salto, com a sua capela e o miradouro da "Boca do Inferno", é um local belíssimo que justifica plenamente ser visitado.


Outros percursos realizados nesta região:
PR GDM - Trilho de Belói / Alto da Peneca (Parque das Serras do Porto)
PR GDM - Trilho do Volfrâmio (Parque das Serras do Porto)
PR GDM - Trilho da Serra do Castiçal (Parque das Serras do Porto)
Pelo Parque das Serras do Porto: Pias e Santa Justa
Trilhos da Serra de Pias
Trilho pelas Serras de Santa Iria e das Banjas


__________________________________________________________________________________________



- PARQUE DAS SERRAS DO PORTO
Com perto de 6.000 hectares, é composto por seis serras: Santa Justa, Pias, Castiçal, Santa Iria, Flores e Banjas, abrangendo território dos municípios de Gondomar, Paredes e Valongo.
Beneficia da proximidade com grandes centros urbanos mas mantem vivas características bem rurais e serranas. Os vales dos rios Ferreira e Sousa convidam a um certo isolamento em estreito contacto com a natureza, enquanto o efeito miradouro das linhas de cumeada proporciona uma excelente perspetiva do território envolvente. A vasta bibliografia sustenta de forma inquestionável a sua riqueza patrimonial, salientando-se a singularidade geológica, que nos leva a uma interessante viagem pela Era Paleozoica, as serras e os vales ribeirinhos, nomeadamente dos rios Ferreira e Sousa, os habitats e espécies de flora e fauna com estatuto especial de conservação e os vestígios arqueológicos, que nos permitem compreender a ocupação humana da região, com destaque para a mineração aurífera romana.
Atualmente há três centros de receção ao visitante, com informação útil sobre o Parque (Página Oficial ):
- O Centro de Receção de S. Pedro da Cova está localizado no edifício das piscinas e encontra-se aberto ao público de segunda a sábado das 08h00 às 22h00 e ao domingo das 08h20 às 19h00.
- O Centro de Receção da Santa Justa localiza-se em Valongo e abre ao público sob marcação.
- O Centro de Receção da Senhora do Salto localiza-se no parque de lazer com o mesmo nome e abre ao público sob marcação.

- PATRIMÓNIO ARQUEOLÓGICO
A humanização deste território deverá ser entendida de uma forma ampla, como um todo, partindo, porém, das suas particularidades em torno deste conjunto geomorfológico que por si só estabelece uma unidade natural. Estas Serras (Santa Justa, Pias, Castiçal, Flores, Santa Iria e Banjas) cedo despertaram o interesse do Homem, quer pelas condições naturais de defesa e estratégicas, quer pela abundância dos recursos naturais, testemunhado pelos vestígios arqueológicos que se observam neste território e evidenciam, eventualmente, uma ocupação com mais de seis mil anos. Por todo este Parque localizam-se trabalhos mineiros relacionados com a exploração do ouro, na época romana, ora através de abertura de cortas, ora em trabalhos subterrâneos, assentes num sistema de galerias e poços de secção quadrangular. As designações de fojos (a norte) ou banjas (a sul) utilizadas com frequência neste território são vocábulos diferenciadores na cultura popular local mas unificadores quanto ao tipo de trabalhos mineiros, pois correspondem a desmontes a céu aberto, normalmente estreitos e profundos, disseminados por todas as serras.

- PATRIMÓNIO BIOLÓGICO
O Parque das Serras do Porto congrega um valioso conjunto de habitats e de espécies animais e vegetais que importa conhecer e conservar. As áreas de eucaliptal e pinhal sustentam a economia da região, mas a paisagem desvenda núcleos muito representativos de habitats tipicamente atlânticos, incluindo carvalhais, galerias ripícolas, matos e matagais. Os carvalhais, com os seus carvalhos-alvarinho, sobreiros e arbustos como a murta ou o folhado, ilustram a floresta característica da região, em complemento com as galerias ripícolas que acompanham os cursos de água e são tipicamente dominadas pelos amieiros, salgueiros-negros e freixos, a que se associam muitas espécies arbustivas. Nas encostas das serras, as formações vegetais nativas mais comuns são os matos rasteiros, onde se observam os tojos, as urzes e a carqueja. Em alguns locais, evoluem para matagais, compostos por giestas, medronheiros, pilriteiros, entre outras. Ao nível das plantas aromáticas e medicinais, destaca-se a presença de tomilhais assim como de rosmaninho, que atinge núcleos de vários milhares de indivíduos na zona das Banjas. O bosquete de loureiro próximo da Senhora do Salto contribui também para a diversidade florística do território. No território ocorrem espécies florísticas com elevado interesse para a conservação e que têm suscitado uma particular atenção por parte da comunidade científica. A lista é vasta, mas destacam-se algumas espécies muito singulares: os dois únicos núcleos conhecidos em Portugal Continental de feto-filme (Trichomanes speciosum), assim como o único local conhecido em toda a Europa Continental onde ocorre a espécie Lycopodiella cernua; está também presente uma população de feto-de-cabelinho (Culcita macrocarpa), a única detetada em todo o Continente. Como exemplos de endemismos de distribuição restrita podem ser apontadas as espécies Dryopteris guanchica, Sucissa pinnatifida, Linkagrostis juressi e o emblemático martelinhos (Narcissus cyclamineus). Observam-se ainda o feto relíquia Davallia canariensis e a Silene marizii. Além das espécies protegidas, há outras que se revestem de particular interesse, como é o caso das plantas insetívoras – duas espécies de orvalhinhas, a pinguícola e o pinheiro-baboso atraem a atenção não só dos botânicos mas também do cidadão comum. Estas serras albergam também uma grande variedade faunística. Destaca-se pela sua importância conservacionista e especial relevância na área a salamandra-lusitânica (Chioglossa lusitanica), que encontra nas minas resultantes da exploração aurífera romana os melhores locais conhecidos para a sua reprodução e período de metamorfose. A relevância do território para a salamandra-lusitânica, anfíbio endémico do Noroeste da Península Ibérica e com o estatuto de conservação “Vulnerável”, motivou a que fosse escolhida para figurar no logótipo do Parque das Serras do Porto. Detêm também especial estatuto a nível comunitário, conforme a Diretiva “Aves”, o falcão-peregrino, o guarda-rios, a cotovia-pequena, o milhafre-preto e a felosa-do-mato, às quais se juntam as espécies salvaguardas pela Diretiva “Habitats”, por exemplo: rã-de-focinho-pontiguado, rã-ibérica, tritão-marmorado, sapo-corredor; cobra-de-ferradura, cágado-mediterrânico, lagarto-de-água; lontra, morcego-de-ferradura-grande, morcego-de-peluche, toupeira-d’água; boga-do-Norte, bordalo, panjorca, ruivaco e, nos invertebrados, a cabra-loura e as libélulas de nome científico Gomphus graslinii, Macromia splendens e Oxygastra curtisii. Ocorrem ainda inúmeras outras espécies de fauna que enriquecem o património biológico e salientam a importância das serras enquanto refúgio metropolitano.

- PATRIMÓNIO IMATERIAL
A tradição de contar e narrar “estórias” por via oral remonta ao momento em que o homem começou a comunicar. A lenda nesta área geográfica congrega na memória a passagem real e fantasiosa das lutas de mouros e cristãos, das mouras encantadas e dos seus tesouros, da mulher que faz bruxarias, da natureza, das serras e dos rios. Um exemplo será a lenda da Sr.ª do Salto que nos fala de um “milagre” e em vencer a própria natureza pela fé. Quando um cavaleiro ao perseguir uma lebre, se depara com um precipício e ao invocar N. Sr.ª para o proteger da queda, isto é, do salto, é salvo. Hoje as “marmitas de gigante” visíveis no leito do rio Sousa são conhecidas como sendo as pegadas do cavalo. Um outro exemplo, cujo registo remonta ao século XVIII, é a lenda da Serra de Pias ou Pias de S. Martinho. Quando havia falta de chuva, importante para a agricultura e pastos, os habitantes de Aguiar, São Martinho de Campo e São Pedro da Cova deslocavam-se em procissão à serra, que depois de secarem a pia, aí existente, com panos de linho e rogações, regressavam já a chover.

Waypoints

PictographRiver Altitude 227 ft
Photo ofParque da Senhora do Salto Photo ofParque da Senhora do Salto Photo ofParque da Senhora do Salto

Parque da Senhora do Salto

É talvez um dos locais mais apreciados do concelho de Paredes. Este espaço paisagístico, de rara beleza, está encravado entre altas serras por onde corre o rio Sousa. Neste local, encontra-se a denominada “Boca do Inferno”, de características geológicas particulares e imbuída num grande misticismo. O lugar da Senhora do Salto proporciona momentos de tranquilidade, frescura e as suas escarpas permitem a prática de rappel, escaladas, BTT ou pedestrianismo. Apesar da existência de um vale com declives acentuados é possível um alcance visual de longa distância se subirmos a vertente da serra de Santa Iria. Esta zona integra a Rede Natura 2000, que confere protecção aos habitats e espécies da flora e fauna, sendo possível a observação do falcão peregrino, a andorinha das rochas, entre outros. O lugar do Salto está envolto numa lenda, segunda a qual um cavaleiro se livrou da morte ao invocar a proteção da Senhora após um salto inadvertido no abismo. Em sinal de agradecimento pelo milagre, o cavaleiro terá mandado construir a pequena capela da Nossa Senhora do Salto. Protegidas ao longo das margens do rio Sousa e dos seus afluentes, encontramos galerias de amieiro, freixo e salgueiro, a que se juntam o carvalho alvarinho, o pilriteiro, o sanguinho e o loureiro. Na sua sombra e nas imponentes escarpas esculpidas pelo rio Sousa, criam-se ambientes húmidos fantásticos que propiciam o desenvolvimento de plantas insetívoras, de uma variedade incrível de fetos bem como de um exuberante tapete de musgos. Nos vales íngremes, resistem pequenos bosquetes de carvalhos, espécies outrora dominantes na paisagem, mas que acabaram por dar lugar a plantações de eucalipto e de pinheiro bravo. Ao percorrermos áreas mais elevadas, deparamos com uma formidável cobertura vegetal de urzes, giestas, tojos e carqueja. Estes habitats suportam uma enorme diversidade de espécies animais, algumas das quais ocorrem somente na Península Ibérica (boga, bordalo, ruivaco, salamandra lusitânica, rã-de-focinho-pontiagudo, tritão-de-ventre-laranja, lagarto-de-água …). A diversidade de habitats considerados prioritários para conservação e a elevada biodiversidade desta área levaram à sua classificação como Sítio de Importância Comunitária da rede de áreas protegidas da União Europeia (Natura 2000).

PictographReligious site Altitude 288 ft
Photo ofCapela de Nossa Senhora do Salto Photo ofCapela de Nossa Senhora do Salto Photo ofCapela de Nossa Senhora do Salto

Capela de Nossa Senhora do Salto

A Capela de Nossa Senhora do Salto, evocativa da Senhora do Salto, é de planta retangular, constituída por dois corpos, capela-mor e nave, tendo sido alvo de ampliação. A construção é em quartzito e rebocada na maior parte das paredes. A entrada principal é precedida de um pequeno alpendre, sustentado por quatro colunas de construção recente. Na fachada, tem um painel de azulejo com a representação da Nossa Senhora do Salto. A envolvência tem sofrido várias reconstruções para acolhimento dos peregrinos, incluindo a construção de uma escadaria ao longo da encosta para facilitar o acesso. O orago está associado à lenda homónima, registada em 1874 pelo botânico Augusto Luso da Silva. Referenciada em 1623, foi alvo de intervenções no século XVIII e de ampliações diversas para criar condições para albergar os peregrinos.

PictographPanorama Altitude 1,161 ft
Photo ofpanorâmica rio Douro Photo ofpanorâmica rio Douro Photo ofpanorâmica rio Douro

panorâmica rio Douro

PictographWaypoint Altitude 522 ft
Photo ofLugar de Sarnada Photo ofLugar de Sarnada Photo ofLugar de Sarnada

Lugar de Sarnada

PictographFountain Altitude 457 ft
Photo offonte (Lugar de Senande) Photo offonte (Lugar de Senande)

fonte (Lugar de Senande)

PictographReligious site Altitude 431 ft
Photo ofIgreja de S. Romão Photo ofIgreja de S. Romão Photo ofIgreja de S. Romão

Igreja de S. Romão

A Igreja de S. Romão tem a fachada principal revestida a azulejo, delimitada por pilastras de cantaria que rematam na forma de capitel, encimados por coruchéus. O frontão triangular do telhado tem no vértice central uma cruz de pontas enriquecidas, assente numa base quadrangular. Do lado esquerdo, está anexa uma torre, subdivida em três lanços e delimitada por pilastras rematadas no topo superior por pináculos piramidais. No primeiro lanço, tem uma janela retangular vertical; no segundo um óculo circular e no terceiro as ventanas sineiras. Esta igreja terá sido construída no século XVII, na sequência do abandono da primitiva, que se localizaria junto ao castelo. Durante o século XX, realizaram-se várias obras de restauro.

PictographRiver Altitude 210 ft
Photo ofmiradouro 'Boca do Inferno' Photo ofmiradouro 'Boca do Inferno' Photo ofmiradouro 'Boca do Inferno'

miradouro 'Boca do Inferno'

O rio Sousa é um afluente da margem direita do rio Douro com extensão de 65 km. Nasce em Friande (Felgueiras) e desagua em Foz do Sousa (Gondomar). Ao longo do seu trajecto atravessa os concelhos de Felgueiras, Lousada, Penafiel, Paredes e Gondomar (Covelo e Foz do Sousa). Tem como afluentes principais na margem esquerda o rio Cavalum e na margem direita os rios Mezio e Ferreira, este último de maior significância. A bacia do rio Sousa apresenta, em alguns troços, galerias ripícolas (amieiro, salgueiro‐negro e freixo), outras matas autóctones (carvalhais, sobreirais, loureirais), comunidades de afloramentos rochosos (como o feto relíquia Davallia canariensis), matos rasteiros e zonas húmidas associadas a pequenos cursos de água. O pinheiro‐bravo difundiu‐se de forma extraordinária nas últimas décadas, substituindo num ritmo avassalador as florestas autóctones de carvalho, soutos e pinheiros‐mansos. Os pinhais com eucaliptais são hoje dominantes na paisagem. Para além da lontra, ocorrem na região a raposa, esquilo, coelho, fuinha, geneta, javali e texugo. É provável a presença de toirão e doninha. A bacia hidrográfica do rio Sousa caracteriza-se pela elevada degradação das águas superficiais em consequência da elevada densidade populacional e da intensa actividade industrial.

Comments  (6)

  • Photo of Tagarelas do monte
    Tagarelas do monte Feb 19, 2021

    Realmente é um bom treino. Conforme disse não é um caminho wow mas tem alguns encantos. Infelizmente a floresta de eucaliptos não é fantástica e pontuada em alguns locais com lixeira... Espero que estes caminhos tragam novos rumos para estes locais. Obrigado pela partilha.

  • Photo of João Marques Fernandes
    João Marques Fernandes Feb 20, 2021

    Obrigado pelo comentário, Tagarelas do monte!
    A partilha é sempre um prazer.
    Concordo inteiramente consigo, também desejo que esta nova rede de trilhos traga algum incentivo para a preservação e limpeza destas serras, infelizmente muito descuradas. A paisagem de eucaliptos já de si é desoladora, mas pelo menos é verde. Não precisa de lixo para a decorar!!
    Continuação de boas caminhadas!

  • Photo of _BIO_RAIA_
    _BIO_RAIA_ May 17, 2022

    I have followed this trail  View more

    Trilho bom para treinar e esticar as pernas. A beleza não é excecional mas a Senhora do Salto compensa. Abraço!

  • Photo of João Marques Fernandes
    João Marques Fernandes May 20, 2022

    Obrigado, _BIO_RAIA_, pelo comentário e avaliação do trilho.
    Continuação de boas caminhadas. Abraço!

  • Photo of Aiguille du Midi
    Aiguille du Midi May 20, 2022

    I have followed this trail  View more

    Um percurso que se faz bem, embora seja confuso. Aqui, o GPS dá mesmo muito jeito. Abraço!

  • Photo of João Marques Fernandes
    João Marques Fernandes May 21, 2022

    Obrigado, Aiguille du Midi, pelo comentário e avaliação do trilho.
    O Parque das Serras do Porto tem um emaranhado de estradões, caminhos e trilhos que facilmente nos confundem e nos fazem perder. O GPS é mesmo fundamental nestes trilhos, de forma a evitar situações desagradáveis. Boas caminhadas. Abraço!

You can or this trail