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PR PRD - Trilho das aldeias (Parque das Serras do Porto)

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Trail stats

Distance
17.41 mi
Elevation gain
2,756 ft
Technical difficulty
Moderate
Elevation loss
2,756 ft
Max elevation
1,157 ft
TrailRank 
77 5
Min elevation
151 ft
Trail type
Loop
Time
8 hours 3 minutes
Coordinates
3187
Uploaded
February 22, 2021
Recorded
February 2021
  • Rating

  •   5 2 Reviews

near Aguiar de Sousa, Porto (Portugal)

Viewed 343 times, downloaded 18 times

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Itinerary description

NOTA: O Parque das Serras do Porto está, desde setembro de 2020, a criar uma Rede de Percursos Pedestres que irá ligar os vários trilhos e sinalizar o seu património biológico, geológico, arqueológico, imaterial e construído. São quase 260 km de trilhos para calcorrear por terras de Valongo, Paredes e Gondomar. A rede será composta por uma grande rota, que deverá totalizar 57km ao longo dos três concelhos, e 19 percursos distintos, com pequenas rotas em cada território que deverá estar finalizada na Primavera de 2021. O projeto prevê a instalação de mobiliário, sinalética e uma página web para ajudar quem fizer os percursos, fornecendo informação sobre o território e os pontos de interesse.

O percurso aqui partilhado pode conter erros de GPS ou eventualmente passar por propriedades privadas, ou mesmo através de corta mato e ter passagens por locais que podem ser perigosos para os menos experientes. A descrição do percurso é efetuada à data da sua realização, pelo que se deve ter em atenção que as condições do trilho podem facilmente vir a alterar-se, quer pelas condições meteorológicas, quer por mudança da vegetação, quer por outros fatores inimputáveis à minha vontade. O grau de dificuldade e as condições técnicas atribuídas é baseado na minha experiência pessoal e apenas serve de referência, pelo que não me responsabilizo por qualquer acidente que possa ocorrer por influência ou utilização do percurso aqui disponibilizado.



- Este é o trilho mais longo do concelho de Paredes, que já foi marcado no terreno, mas que ainda aguarda homologação, segundo o plano de requalificação dos trilhos do Parque das Serras do Porto. Por conseguinte, ainda não estão disponíveis informações acerca do mesmo. Tendo como orientação as poucas referências encontradas (designação do trilho e mapas desatualizados), desenhou-se este percurso de forma a percorre-lo no terreno. Teve-se também presente o risco de se tomarem opções erradas, pois embora existam marcações ao longo do trajeto, são muitos os trilhos que por aqui se cruzam e coincidem. E não há referência explicita a cada um desses trilhos, o que facilmente gera confusão e desorientação em quem estiver a seguir essas mesmas indicações. Por conseguinte, o trilho aqui apresentado, embora tendo-se seguido as referidas marcações no terreno, pode não vir a corresponder fielmente ao referido PR quando este estiver oficialmente publicado (aguarda-se por publicação de informação oficial, assim como disponibilização do track para download);
- IMPORTANTE: é fundamental o uso de GPS;
- Trilho circular, com marcações, com início e fim no Parque de estacionamento da Senhora do Salto (opcional);
- Decorre pelas serras de Pias e das Banjas;
- Misto de estradões e caminhos de terra;
- Trilho com características moderadas, muito longo, onde se percorrem caminhos cujo terreno e declives exigem alguma capacidade física;
- No seu todo, este trilho das aldeias pretende fazer um périplo pelos lugares e freguesias em torno destas duas serras e, como tal, resulta num percurso longo mas com passagem por vários atrativos desta região. Embora estas serras estejam, como praticamente todo o Parque das Serras do Porto, massivamente preenchidas por eucaliptos, o facto de uma boa parte deste percurso decorrer junto ao rio Sousa e à ribeira de Santa Comba, assim como percorrer antigos caminhos rurais, torna-o muitíssimo mais agradável e diverso, quando comparado com outros percursos também desenhados nestas serras;
- Lugares como o Parque da Senhora do Salto, o Couto Mineiro das Banjas e a Torre do Castelo de Aguiar de Sousa, aliados às paisagens rurais junto aos cursos de água, tornam este trilho mais convidativo, resultando numa excelente experiência sensorial e de capacidade física;
- Concluindo, este é um dos poucos percursos interessantes que tive a oportunidade de percorrer nesta região. Embora não seja muito acessível, tendo em conta o número de quilómetros, percorre-se com prazer e permite tomar contacto com as diversas povoações e lugares que circundam as serras de Pias e das Banjas. Interessante!!



Outros percursos realizados nesta região:
PR PRD - Trilho dos Moinhos + Trilho de Alvre (Parque das Serras do Porto)
PR PRD - Trilho Vale do Torno (Parque das Serras do Porto)
PR PRD - Trilho Histórico (Parque das Serras do Porto)
PR GDM - Trilho de Belói / Alto da Peneca (Parque das Serras do Porto)
PR GDM - Trilho do Volfrâmio (Parque das Serras do Porto)
PR GDM - Trilho da Serra do Castiçal (Parque das Serras do Porto)
Pelo Parque das Serras do Porto: Pias e Santa Justa
Trilhos da Serra de Pias
Trilho pelas Serras de Santa Iria e das Banjas


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- PARQUE DAS SERRAS DO PORTO
Com perto de 6.000 hectares, é composto por seis serras: Santa Justa, Pias, Castiçal, Santa Iria, Flores e Banjas, abrangendo território dos municípios de Gondomar, Paredes e Valongo.
Beneficia da proximidade com grandes centros urbanos mas mantem vivas características bem rurais e serranas. Os vales dos rios Ferreira e Sousa convidam a um certo isolamento em estreito contacto com a natureza, enquanto o efeito miradouro das linhas de cumeada proporciona uma excelente perspetiva do território envolvente. A vasta bibliografia sustenta de forma inquestionável a sua riqueza patrimonial, salientando-se a singularidade geológica, que nos leva a uma interessante viagem pela Era Paleozoica, as serras e os vales ribeirinhos, nomeadamente dos rios Ferreira e Sousa, os habitats e espécies de flora e fauna com estatuto especial de conservação e os vestígios arqueológicos, que nos permitem compreender a ocupação humana da região, com destaque para a mineração aurífera romana.
Atualmente há três centros de receção ao visitante, com informação útil sobre o Parque (Página Oficial ):
- O Centro de Receção de S. Pedro da Cova está localizado no edifício das piscinas e encontra-se aberto ao público de segunda a sábado das 08h00 às 22h00 e ao domingo das 08h20 às 19h00.
- O Centro de Receção da Santa Justa localiza-se em Valongo e abre ao público sob marcação.
- O Centro de Receção da Senhora do Salto localiza-se no parque de lazer com o mesmo nome e abre ao público sob marcação.

- PATRIMÓNIO ARQUEOLÓGICO
A humanização deste território deverá ser entendida de uma forma ampla, como um todo, partindo, porém, das suas particularidades em torno deste conjunto geomorfológico que por si só estabelece uma unidade natural. Estas Serras (Santa Justa, Pias, Castiçal, Flores, Santa Iria e Banjas) cedo despertaram o interesse do Homem, quer pelas condições naturais de defesa e estratégicas, quer pela abundância dos recursos naturais, testemunhado pelos vestígios arqueológicos que se observam neste território e evidenciam, eventualmente, uma ocupação com mais de seis mil anos. Por todo este Parque localizam-se trabalhos mineiros relacionados com a exploração do ouro, na época romana, ora através de abertura de cortas, ora em trabalhos subterrâneos, assentes num sistema de galerias e poços de secção quadrangular. As designações de fojos (a norte) ou banjas (a sul) utilizadas com frequência neste território são vocábulos diferenciadores na cultura popular local mas unificadores quanto ao tipo de trabalhos mineiros, pois correspondem a desmontes a céu aberto, normalmente estreitos e profundos, disseminados por todas as serras.

- PATRIMÓNIO BIOLÓGICO
O Parque das Serras do Porto congrega um valioso conjunto de habitats e de espécies animais e vegetais que importa conhecer e conservar. As áreas de eucaliptal e pinhal sustentam a economia da região, mas a paisagem desvenda núcleos muito representativos de habitats tipicamente atlânticos, incluindo carvalhais, galerias ripícolas, matos e matagais. Os carvalhais, com os seus carvalhos-alvarinho, sobreiros e arbustos como a murta ou o folhado, ilustram a floresta característica da região, em complemento com as galerias ripícolas que acompanham os cursos de água e são tipicamente dominadas pelos amieiros, salgueiros-negros e freixos, a que se associam muitas espécies arbustivas. Nas encostas das serras, as formações vegetais nativas mais comuns são os matos rasteiros, onde se observam os tojos, as urzes e a carqueja. Em alguns locais, evoluem para matagais, compostos por giestas, medronheiros, pilriteiros, entre outras. Ao nível das plantas aromáticas e medicinais, destaca-se a presença de tomilhais assim como de rosmaninho, que atinge núcleos de vários milhares de indivíduos na zona das Banjas. O bosquete de loureiro próximo da Senhora do Salto contribui também para a diversidade florística do território. No território ocorrem espécies florísticas com elevado interesse para a conservação e que têm suscitado uma particular atenção por parte da comunidade científica. A lista é vasta, mas destacam-se algumas espécies muito singulares: os dois únicos núcleos conhecidos em Portugal Continental de feto-filme (Trichomanes speciosum), assim como o único local conhecido em toda a Europa Continental onde ocorre a espécie Lycopodiella cernua; está também presente uma população de feto-de-cabelinho (Culcita macrocarpa), a única detetada em todo o Continente. Como exemplos de endemismos de distribuição restrita podem ser apontadas as espécies Dryopteris guanchica, Sucissa pinnatifida, Linkagrostis juressi e o emblemático martelinhos (Narcissus cyclamineus). Observam-se ainda o feto relíquia Davallia canariensis e a Silene marizii. Além das espécies protegidas, há outras que se revestem de particular interesse, como é o caso das plantas insetívoras – duas espécies de orvalhinhas, a pinguícola e o pinheiro-baboso atraem a atenção não só dos botânicos mas também do cidadão comum. Estas serras albergam também uma grande variedade faunística. Destaca-se pela sua importância conservacionista e especial relevância na área a salamandra-lusitânica (Chioglossa lusitanica), que encontra nas minas resultantes da exploração aurífera romana os melhores locais conhecidos para a sua reprodução e período de metamorfose. A relevância do território para a salamandra-lusitânica, anfíbio endémico do Noroeste da Península Ibérica e com o estatuto de conservação “Vulnerável”, motivou a que fosse escolhida para figurar no logótipo do Parque das Serras do Porto. Detêm também especial estatuto a nível comunitário, conforme a Diretiva “Aves”, o falcão-peregrino, o guarda-rios, a cotovia-pequena, o milhafre-preto e a felosa-do-mato, às quais se juntam as espécies salvaguardas pela Diretiva “Habitats”, por exemplo: rã-de-focinho-pontiguado, rã-ibérica, tritão-marmorado, sapo-corredor; cobra-de-ferradura, cágado-mediterrânico, lagarto-de-água; lontra, morcego-de-ferradura-grande, morcego-de-peluche, toupeira-d’água; boga-do-Norte, bordalo, panjorca, ruivaco e, nos invertebrados, a cabra-loura e as libélulas de nome científico Gomphus graslinii, Macromia splendens e Oxygastra curtisii. Ocorrem ainda inúmeras outras espécies de fauna que enriquecem o património biológico e salientam a importância das serras enquanto refúgio metropolitano.

- PATRIMÓNIO IMATERIAL
A tradição de contar e narrar “estórias” por via oral remonta ao momento em que o homem começou a comunicar. A lenda nesta área geográfica congrega na memória a passagem real e fantasiosa das lutas de mouros e cristãos, das mouras encantadas e dos seus tesouros, da mulher que faz bruxarias, da natureza, das serras e dos rios. Um exemplo será a lenda da Sr.ª do Salto que nos fala de um “milagre” e em vencer a própria natureza pela fé. Quando um cavaleiro ao perseguir uma lebre, se depara com um precipício e ao invocar N. Sr.ª para o proteger da queda, isto é, do salto, é salvo. Hoje as “marmitas de gigante” visíveis no leito do rio Sousa são conhecidas como sendo as pegadas do cavalo. Um outro exemplo, cujo registo remonta ao século XVIII, é a lenda da Serra de Pias ou Pias de S. Martinho. Quando havia falta de chuva, importante para a agricultura e pastos, os habitantes de Aguiar, São Martinho de Campo e São Pedro da Cova deslocavam-se em procissão à serra, que depois de secarem a pia, aí existente, com panos de linho e rogações, regressavam já a chover.

Waypoints

PictographBridge Altitude 285 ft
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Ponte do Salto

De origem romana, situa-se no lugar do Salto sobre o rio Sousa. Construída em pedra e cimento, dá acesso à capela de invocação da Senhora do Salto. Desta ponte, a jusante, avista-se um conjunto de casas e moinhos em xisto, de construção tradicional, as marmitas de gigante e a Boca do Inferno. A montante, observam-se algumas construções mais recentes, desenquadradas na paisagem natural, com café e restaurante.

PictographWaypoint Altitude 258 ft
Photo ofEstação Hídrica rio Sousa Photo ofEstação Hídrica rio Sousa Photo ofEstação Hídrica rio Sousa

Estação Hídrica rio Sousa

PictographRuins Altitude 264 ft
Photo ofVestígios de antiga ponte Photo ofVestígios de antiga ponte Photo ofVestígios de antiga ponte

Vestígios de antiga ponte

PictographBridge Altitude 224 ft
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Foz da ribeira de Santa Comba (ponte)

PictographWaypoint Altitude 349 ft
Photo ofAlvre (periferia) Photo ofAlvre (periferia) Photo ofAlvre (periferia)

Alvre (periferia)

PictographBridge Altitude 262 ft
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Ponte sobre ribeira de Santa Comba

PictographWaypoint Altitude 494 ft
Photo ofLinha de água Photo ofLinha de água Photo ofLinha de água

Linha de água

PictographWaypoint Altitude 391 ft
Photo ofLinha de água Photo ofLinha de água Photo ofLinha de água

Linha de água

PictographBridge Altitude 295 ft
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Ponte sobre ribeira de Santa Comba

PictographFountain Altitude 389 ft
Photo ofAlminhas / fonte em Santa Comba Photo ofAlminhas / fonte em Santa Comba

Alminhas / fonte em Santa Comba

PictographReligious site Altitude 371 ft
Photo ofCapela de Santa Comba / fonte Photo ofCapela de Santa Comba / fonte Photo ofCapela de Santa Comba / fonte

Capela de Santa Comba / fonte

Uma devoção extraordinária por Santa Comba, e a construção de uma capela em sua honra (que já fora demolida e reconstruída em 1965), foi a consequência mais próxima do martírio da Santa. Não é ela, porém, o Orago da freguesia, mas sim São Pedro. Santa Comba é uma aldeia com grande importância a nível do subsolo, pois crê-se que existe ouro, nomeadamente nas Banjas. Esta aldeia festeja a sua romaria no último domingo de julho sempre com grandes festas.

PictographBridge Altitude 358 ft
Photo ofPonte sobre ribeira de Santa Comba Photo ofPonte sobre ribeira de Santa Comba Photo ofPonte sobre ribeira de Santa Comba

Ponte sobre ribeira de Santa Comba

PictographMine Altitude 457 ft
Photo ofCouto Mineiro das Banjas Photo ofCouto Mineiro das Banjas Photo ofCouto Mineiro das Banjas

Couto Mineiro das Banjas

O Couto Mineiro das Banjas, situado no lugar de Santa Comba, da freguesia da Sobreira, e concelho de Paredes, constitui um local que reveste grande interesse histórico e cultural, uma vez que reveste um misto de mineração de ouro romana, prosseguida mais modernamente para a exploração de ouro e de antimónio. Para apoio desta última actividade, foram construídos diversos edifícios de xisto, rocha local, cujas características, sob o ponto de vista de execução de alvenarias, constituem bons exemplos da tecnologia de uso deste material, o que torna aconselhável a sua visita aos estudantes das áreas da construção civil, como a Arquitectura e a Engenharia Civil. Igualmente, as características geológicas locais e a forma de aproveitamento dos materiais pétreos, não deixam de aconselhar a sua visita por estudantes destas especialidades. Um e outro casos, também interessarão a alunos dos vários graus de ensino, sobretudo secundário, bem como a certas categorias de turistas mais vocacionados para os aspectos culturais, sem perder de vista o lazer proporcionado por belas paisagens e pelo pedestrianismo. Para satisfação dos interesses destas camadas de eventuais utentes, previram-se alguns circuitos de exploração que, no final, conduzirão a Santa Comba e às Banjas. Pretende-se também alertar para a conveniência de firmar protocolos em especial com Universidades, bem como para a vantagem de articulação com outras Rotas já consolidadas, para além da conveniência de prossecução de estudos, designadamente arqueológicos, a fim de tornar cada vez mais interessante a visita às Banjas e fortalecer a sustentabilidade do projecto.

PictographRiver Altitude 470 ft
Photo ofRibeiro das Banjas Photo ofRibeiro das Banjas Photo ofRibeiro das Banjas

Ribeiro das Banjas

PictographMine Altitude 676 ft
Photo ofMinas das Banjas Photo ofMinas das Banjas Photo ofMinas das Banjas

Minas das Banjas

As Minas das Banjas começaram a ser exploradas no tempo dos romanos, havendo, inclusive, vários vestígios dessa época espalhados por toda a serra de Santa Comba, onde se localizam várias concessões, uma das quais designada por poço romano. A exploração do ouro voltou a ser realizada já nos finais do século XIX e início do século XX, mas desta vez sob a direcção de uma firma inglesa. Neste período foi edificada uma aldeia mineira, da qual ainda restam algumas ruínas. A tipologia das casas, o forno a lenha comunitário, moinhos e diversos utensílios domésticos utilizados na época são ainda visíveis no Couto Mineiro das Banjas, apesar do seu adiantado estado de degradação. Numa grande extensão da serra de Santa Comba existem também entradas para túneis escavados à força de picaretas inglesas ou, em menor número, poços abertos por escravos romanos. Actualmente, estão a ser efectuadas prospecções e acordos entre empresas exploradoras de recursos geológicos, a Câmara Municipal de Paredes e a Junta de Freguesia da Sobreira. Defende-se que a exploração não deve implicar perigos ambientais.

PictographRisk Altitude 824 ft
Photo ofLadeira íngreme em xisto Photo ofLadeira íngreme em xisto Photo ofLadeira íngreme em xisto

Ladeira íngreme em xisto

PictographWaypoint Altitude 907 ft
Photo ofLinha de água Photo ofLinha de água Photo ofLinha de água

Linha de água

PictographRisk Altitude 1,102 ft
Photo ofGruta das Banjas (galeria aberta) Photo ofGruta das Banjas (galeria aberta) Photo ofGruta das Banjas (galeria aberta)

Gruta das Banjas (galeria aberta)

AVISO: zona perigosa, com evidente perigo de queda. Galeria aberta, com grande profundidade. Quando chove inunda, formando um poço profundo.

PictographRisk Altitude 1,077 ft
Photo ofEntrada para a Gruta das Banjas Photo ofEntrada para a Gruta das Banjas

Entrada para a Gruta das Banjas

Acesso apenas viável com tempo muito seco (quando chove, inunda e forma poço). No entanto existe sempre perigo de derrocadas.

PictographPanorama Altitude 1,135 ft
Photo ofPanorâmica rio Douro Photo ofPanorâmica rio Douro Photo ofPanorâmica rio Douro

Panorâmica rio Douro

PictographPanorama Altitude 1,027 ft
Photo ofMiradouro natural Photo ofMiradouro natural Photo ofMiradouro natural

Miradouro natural

Local com excelentes vistas panorâmicas para os meandros do Douro junto a Melres. Ótimo para uma pausa relaxante e contemplação de toda a paisagem circundante. É um pequeno desvio mas justifica todo o esforço.

PictographWaypoint Altitude 518 ft
Photo ofLugar de Sarnada Photo ofLugar de Sarnada Photo ofLugar de Sarnada

Lugar de Sarnada

PictographFountain Altitude 445 ft
Photo ofFonte (Lugar de Senande) Photo ofFonte (Lugar de Senande)

Fonte (Lugar de Senande)

PictographReligious site Altitude 408 ft
Photo ofIgreja de S. Romão (Lugar de Senande) Photo ofIgreja de S. Romão (Lugar de Senande) Photo ofIgreja de S. Romão (Lugar de Senande)

Igreja de S. Romão (Lugar de Senande)

A Igreja de S. Romão tem a fachada principal revestida a azulejo, delimitada por pilastras de cantaria que rematam na forma de capitel, encimados por coruchéus. O frontão triangular do telhado tem no vértice central uma cruz de pontas enriquecidas, assente numa base quadrangular. Do lado esquerdo, está anexa uma torre, subdivida em três lanços e delimitada por pilastras rematadas no topo superior por pináculos piramidais. No primeiro lanço, tem uma janela retangular vertical; no segundo um óculo circular e no terceiro as ventanas sineiras. Esta igreja terá sido construída no século XVII, na sequência do abandono da primitiva, que se localizaria junto ao castelo. Durante o século XX, realizaram-se várias obras de restauro.

PictographBridge Altitude 159 ft
Photo ofPonte do Castelo ou de Aguiar Photo ofPonte do Castelo ou de Aguiar Photo ofPonte do Castelo ou de Aguiar

Ponte do Castelo ou de Aguiar

Localiza-se junto à base da elevação, onde se situam os vestígios do Castelo de Aguiar de Sousa, na Avenida do Castelo. A ponte serve de passagem entre os lugares de Aguiar para Senande, Sarnada e Brandião e nela pode observar-se o canhão formado pelas escarpas de xisto entre a Senhora do Salto e o Castelo de Aguiar, cobertas maioritariamente por acácias. Pela Travessa da Vila, um caminho na margem direita do rio Sousa, acede- se a um conjunto de dois moinhos, de propriedade privada e ainda em funcionamento, com caminho pedonal que termina abruptamente em escarpa xistenta. Aqui existem anexos de uma esplanada improvisada, sobranceira ao rio, de acesso privado, junto aos moinhos e do açude. Defronte a este caminho, pode observar-se uma mini-hidrica em funcionamento.

PictographMonument Altitude 233 ft
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Torre do Castelo de Aguiar de Sousa

De acesso difícil, rodeado por montes mais altos que lhe retiram visibilidade, o antigo Castelo de Aguiar de Sousa situava-se na rede defensiva do território, a que os reis Asturianos deram particular atenção, nos séculos IX e X. No contexto das guerras da Reconquista, as crónicas cristãs referem a tomada do Castelo, no ano de 995, pelo general muçulmano Almançor, aquando das suas incursões para Santiago de Compostela. Este Castelo encabeçou uma “Terra” no processo da reorganização administrativa do território decorrido ao longo do século XI e um importante “Julgado”, já no século XIII. A Torre do Castelo de Aguiar de Sousa apresenta uma estrutura de planta quadrangular, descentralizada dos vestígios do contorno da muralha. No século XII, o Castelo não deveria possuir ainda a Torre, embora seja já próprio da Época Medieval a existência da torre de menagem no interior da cerca amuralhada superior. Nos finais do século XIII, o Castelo de Aguiar de Sousa terá sido abandonado. O projeto da Rota do Românico promoveu um vasto conjunto de obras de recuperação e salvaguarda deste monumento.

PictographFountain Altitude 420 ft
Photo ofFonte (Aguiar de Sousa) Photo ofFonte (Aguiar de Sousa) Photo ofFonte (Aguiar de Sousa)

Fonte (Aguiar de Sousa)

PictographWaypoint Altitude 472 ft
Photo ofAguiar de Sousa Photo ofAguiar de Sousa Photo ofAguiar de Sousa

Aguiar de Sousa

Aguiar de Sousa é uma freguesia portuguesa do concelho de Paredes. Foi vila e sede de um extenso concelho até ao início do século XIX. Era constituído por 39 freguesias dos actuais municípios de Gondomar, Valongo, Lousada, Paredes e Paços de Ferreira. Tinha, em 1801, cerca de 21 mil habitantes e ocupava uma superfície de cerca de 260 km².

PictographPanorama Altitude 885 ft
Photo ofInterseção (panorâmica) Photo ofInterseção (panorâmica) Photo ofInterseção (panorâmica)

Interseção (panorâmica)

PictographFountain Altitude 470 ft
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Fonte (EN319-2)

Comments  (4)

  • Photo of _BIO_RAIA_
    _BIO_RAIA_ May 17, 2022

    Um bom desafio! Embora esta região esteja saturada por eucaliptos, este percurso bem longo já parece ser bastante mais estimulante, tendo em conta a altimetria e a área que abrange. Obrigado pela partilha, abraço!

  • Photo of João Marques Fernandes
    João Marques Fernandes May 18, 2022

    Obrigado, _BIO_RAIA_, pelo comentário e avaliação do trilho.
    O prazer está na partilha. Continuação de boas caminhadas, abraço!

  • Photo of Aiguille du Midi
    Aiguille du Midi May 18, 2022

    Trilho interessante. Para experimentar um dia destes... obrigado, abraço!

  • Photo of João Marques Fernandes
    João Marques Fernandes May 20, 2022

    Obrigado, Aiguille du Midi, pelo comentário e avaliação do trilho.
    O prazer está na partilha. Abraço!

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