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PR GDM - Trilho de Belói / Alto da Peneca (Parque das Serras do Porto)

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Author

Trail stats

Distance
4.78 mi
Elevation gain
942 ft
Technical difficulty
Easy
Elevation loss
942 ft
Max elevation
925 ft
TrailRank 
76 4.2
Min elevation
38 ft
Trail type
Loop
Time
2 hours 40 minutes
Coordinates
693
Uploaded
January 29, 2021
Recorded
January 2021
  • Rating

  •   4.2 4 Reviews

near Pedrogo, Porto (Portugal)

Viewed 1666 times, downloaded 47 times

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Itinerary description

O percurso aqui partilhado pode conter erros de GPS ou eventualmente passar por propriedades privadas, ou mesmo através de corta mato e ter passagens por locais que podem ser perigosos para os menos experientes. A descrição do percurso é efetuada à data da sua realização, pelo que se deve ter em atenção que as condições do trilho podem facilmente vir a alterar-se, quer pelas condições meteorológicas, quer por mudança da vegetação, quer por outros fatores inimputáveis à minha vontade. O grau de dificuldade e as condições técnicas atribuídas é baseado na minha experiência pessoal e apenas serve de referência, pelo que não me responsabilizo por qualquer acidente que possa ocorrer por influência ou utilização do percurso aqui disponibilizado.

NOTA: O Parque das Serras do Porto está, desde setembro de 2020, a criar uma Rede de Percursos Pedestres que irá ligar os vários trilhos e sinalizar o seu património biológico, geológico, arqueológico, imaterial e construído. São quase 260 km de trilhos para calcorrear por terras de Valongo, Paredes e Gondomar. A rede será composta por uma grande rota, que deverá totalizar 57km ao longo dos três concelhos, e 19 percursos distintos, com pequenas rotas em cada território que deverá estar finalizada na Primavera de 2021. O projeto prevê a instalação de mobiliário, sinalética e uma página web para ajudar quem fizer os percursos, fornecendo informação sobre o território e os pontos de interesse.

AVISO IMPORTANTE: na presente data (29 janeiro 2021) não foi possível atravessar o rio, pois ainda está em curso a obra de intervenção neste local. Está projetada uma ligação das margens (ponte pedonal ou poldras) mas a mesma ainda está em fase de execução. Existem no local uns blocos de granito (poldras) porém, o caudal do rio nesta altura do ano (inverno) submergiu-as por completo, impedindo a passagem em segurança para a outra margem. Aguarda-se a finalização desta obra.

- Sobre este trilho, que julgo já estar homologado, pois está marcado no terreno, existe pouca ou quase nenhuma informação. Tendo como orientação as poucas referências encontradas (designação do trilho e um mapa desatualizado), tentou-se percorrer no terreno este PR - Trilho de Belói / Alto da Peneca, tendo presente o risco de se tomarem opções erradas, pois embora existam marcações no terreno, são vários os trilhos que por aqui se cruzam e coincidem, assim como as omissões de marcação nas zonas urbanas e também em alguns pontos fundamentais. E não há referência explicita a cada um dos trilhos que por aqui se cruzam, o que facilmente gera confusão e desorientação em quem estiver a seguir essas mesmas indicações. Por conseguinte, o trilho aqui apresentado, embora tendo-se seguido as referidas marcações no terreno, pode não vir a corresponder fielmente ao PR quando este estiver oficialmente publicado (aguarda-se por publicação de informação oficial, assim como disponibilização do track para download);
- IMPORTANTE: é fundamental o uso de GPS;
- Trilho circular, com marcações, com início e fim no Lugar de Belói (S. Pedro da Cova), junto ao restaurante Mateus da Ponte;
- Decorre pela povoação de Belói e pela serra do Castiçal, com travessia do rio Ferreira;
- Misto de estradões, caminhos de terra e algum piso alcatroado;
- Trilho com características fáceis a moderadas, relativamente acessível, embora se percorram caminhos cujo terreno e declive exigem alguma capacidade física;
- No seu todo, é um percurso sem atrativos em especial, relativamente fácil, pois apresenta alguma exigência física em determinadas partes. A Serra do Castiçal está, como praticamente todo o Parque das Serras do Porto, massivamente preenchida por eucaliptos. No entanto, os seus cumes oferecem paisagens de perder de vista de toda esta região. E a travessia do rio Ferreira minimiza a monotonia de toda esta paisagem;
- Concluindo, este é um percurso interessante apenas do ponto de vista físico, pois pode ser considerado um bom "treino" para esticar as pernas. Aliás, não é por acaso que os praticantes de trail, BTT e motocross procuram preferencialmente esta região e estas serras. Diria mesmo que (e esta é uma opinião muito pessoal), o Parque das Serras do Porto, com os seus muitos estradões florestais, corta-fogos e "picadas" de cascalheira, apresenta-se como um enorme campo de treinos, cheio de excelentes desafios para os praticantes destas modalidades.


Outros percursos realizados nesta região:
PR GDM - Trilho do Volfrâmio (Parque das Serras do Porto)
PR GDM - Trilho da Serra do Castiçal (Parque das Serras do Porto)
Pelo Parque das Serras do Porto: Pias e Santa Justa
Trilhos da Serra de Pias
Trilho pelas Serras de Santa Iria e das Banjas


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- (LUGAR DE BELÓI) SÃO PEDRO DA COVA
Freguesia com história, o “Couto de S. Pedro da Cova” foi doado por D. Afonso Henriques, em 1138, a D. Pedro Ribaldis, o bispo que sucedeu a D. Hugo, que D. Teresa havia feito senhor da cidade. Em 1820, por força da revolução liberal, foram extintos os coutos de S. Pedro da Cova ascendeu então à dignidade do concelho. Mas em 1836 o novo concelho foi extinto e integrado, definitivamente, em Gondomar. S. Pedro da Cova herdou do seu passado mineiro um aglomerado populacional contínuo, constituído pelos lugares Bela Vista, Belói, Bouça do Arco, Carvalhal, Cimo da Serra, Covilhã, Ervedosa, Gandra, Mó, Passal, Ramalho, Silveirinhos, Tardariz, Vale do Souto e Vila Verde. Cada um destes lugares, embora faça parte de um tecido urbano único, conserva uma identidade própria, fruto de uma tradição secular. A vida administrativa do fugaz concelho do Couto de S. Pedro da Cova terminou no final do ano de 1836 e devido a este facto S. Pedro da Cova demorou dois anos e meio para se incorporar no concelho de Gondomar. S. Pedro da Cova, com as suas Minas de Carvão, tem uma numerosa família operária com seus bairros de habitação, como os ourives de Gondomar têm a sua Associação de classe para velar pelos seus interesses e direitos. Além disso, possui um importante jazigo carbonífero de antracite, descoberto em 1802, no lugar de Vila Verde. Atravessa esta freguesia na direcção Norte-Sul, o rio Ferreira e as águas, nas sua corrente, são aproveitadas para irrigação de campos marginais, onde também há bastantes casas de moinhos para desenvolvimento da considerável industria de moagem de trigo e outros cereais, hoje bastante decaída, devido ao estabelecimento das fabricas a vapor, que muito vieram prejudicar aquela industria local, ficando esta agora reduzida à simples moagem do milho e centeio para as povoações vizinhas. S. Pedro da Cova fica situada entre Fânzeres (a Norte e Oeste), Valongo ( a Norte e Este), Jovim e Foz do Sousa (a Sul), S. Cosme (a Oeste) e Paredes (a Este). Nunca tendo perdido o seu cariz agrícola, esta freguesia, a partir de 1802, tornou-se um importante centro industrial, após a descoberta das jazidas de carvão e antracite. Nos anos 30 a exploração mineira intensificou-se em grande escala e S. Pedro da Cova transformou-se num pólo importante de migração ganhando então a legenda de “Terra Mineira”. A actividade mineira levou a que se constituí-se uma linha de carros eléctricos para a ligação ao centro do Porto. Estava quebrado o isolamento e a sua população passou a encontrar alternativas de trabalho fora das minas. Em meados deste século, os preços do petróleo começaram a descer vertiginosamente e as minas não resistiram à concorrência, acabando por fechar em 1970. A população de S. Pedro da Cova, constituída na sua maioria por mineiros, teve então que se integrar noutras indústrias na Área Metropolitana do Porto. Em breve a freguesia era um autêntico dormitório da capital do Norte. Mas esta tendência está agora a ser invertida, com o surgimento de novas indústrias, como a ourivesaria, a metalomecânica, o mobiliário, as malas, as indústrias eléctricas e o incremento do comércio e dos serviços. O pequeno burgo do passado vai crescendo. As infra-estruturas básicas não acompanham este crescimento e desce a qualidade de vida das populações. Mas a gestão autárquica, nascida do Poder Democrático do 25 de Abril de 1974, está a fazer um grande esforço para garantir às populações equipamentos sociais que assegurem valores mínimos de qualidade. Os evidentes sinais de crescimento e desenvolvimento económico de S. Pedro da Cova levaram a Assembleia da República a elevar esta freguesia a Vila, em 30 de Junho de 1989. A sua igreja paroquial era um belo exemplar do século XVIII mas em 1860 teve de ser reconstruída porque as minas que lhe passavam por baixo a arruinaram. A igreja actual é um templo construído em betão, já nos nossos dias, onde se festejam, em Junho, S. Pedro e S. Paulo. S. Pedro da Cova não quis deixar morrer a memória das minas e os autarcas decidiram avançar com o seu Museu Mineiro, único no género em Portugal. A sua primeira sede foi nas instalações da velha companhia mineira. Mas a partir de Setembro de 1989 passou a ter sede própria. Por outro lado, a freguesia está dotada de 22 colectividades que se dedicam a actividades culturais e desportivas, das quais merecem destaque os Ranchos Folclóricos do Passal, Tardariz e S. Pedro da Cova, a Banda Musical de S. Pedro da Cova, Vai Avante, Estrelas de Silveirinhos, F.C.A.R. e Leões do Ramalho. A Associação Desportiva de S. Pedro da Cova compete nos campeonatos nacionais de futebol e é a principal colectividade da freguesia.


- PARQUE DAS SERRAS DO PORTO
Com perto de 6.000 hectares, é composto por seis serras: Santa Justa, Pias, Castiçal, Santa Iria, Flores e Banjas, abrangendo território dos municípios de Gondomar, Paredes e Valongo.
Beneficia da proximidade com grandes centros urbanos mas mantem vivas características bem rurais e serranas. Os vales dos rios Ferreira e Sousa convidam a um certo isolamento em estreito contacto com a natureza, enquanto o efeito miradouro das linhas de cumeada proporciona uma excelente perspetiva do território envolvente. A vasta bibliografia sustenta de forma inquestionável a sua riqueza patrimonial, salientando-se a singularidade geológica, que nos leva a uma interessante viagem pela Era Paleozoica, as serras e os vales ribeirinhos, nomeadamente dos rios Ferreira e Sousa, os habitats e espécies de flora e fauna com estatuto especial de conservação e os vestígios arqueológicos, que nos permitem compreender a ocupação humana da região, com destaque para a mineração aurífera romana.
Atualmente há três centros de receção ao visitante, com informação útil sobre o Parque (Página Oficial ):
- O Centro de Receção de S. Pedro da Cova está localizado no edifício das piscinas e encontra-se aberto ao público de segunda a sábado das 08h00 às 22h00 e ao domingo das 08h20 às 19h00.
- O Centro de Receção da Santa Justa localiza-se em Valongo e abre ao público sob marcação.
- O Centro de Receção da Senhora do Salto localiza-se no parque de lazer com o mesmo nome e abre ao público sob marcação.

- PATRIMÓNIO ARQUEOLÓGICO
A humanização deste território deverá ser entendida de uma forma ampla, como um todo, partindo, porém, das suas particularidades em torno deste conjunto geomorfológico que por si só estabelece uma unidade natural. Estas Serras (Santa Justa, Pias, Castiçal, Flores, Santa Iria e Banjas) cedo despertaram o interesse do Homem, quer pelas condições naturais de defesa e estratégicas, quer pela abundância dos recursos naturais, testemunhado pelos vestígios arqueológicos que se observam neste território e evidenciam, eventualmente, uma ocupação com mais de seis mil anos. Por todo este Parque localizam-se trabalhos mineiros relacionados com a exploração do ouro, na época romana, ora através de abertura de cortas, ora em trabalhos subterrâneos, assentes num sistema de galerias e poços de secção quadrangular. As designações de fojos (a norte) ou banjas (a sul) utilizadas com frequência neste território são vocábulos diferenciadores na cultura popular local mas unificadores quanto ao tipo de trabalhos mineiros, pois correspondem a desmontes a céu aberto, normalmente estreitos e profundos, disseminados por todas as serras.

- PATRIMÓNIO BIOLÓGICO
O Parque das Serras do Porto congrega um valioso conjunto de habitats e de espécies animais e vegetais que importa conhecer e conservar. As áreas de eucaliptal e pinhal sustentam a economia da região, mas a paisagem desvenda núcleos muito representativos de habitats tipicamente atlânticos, incluindo carvalhais, galerias ripícolas, matos e matagais. Os carvalhais, com os seus carvalhos-alvarinho, sobreiros e arbustos como a murta ou o folhado, ilustram a floresta característica da região, em complemento com as galerias ripícolas que acompanham os cursos de água e são tipicamente dominadas pelos amieiros, salgueiros-negros e freixos, a que se associam muitas espécies arbustivas. Nas encostas das serras, as formações vegetais nativas mais comuns são os matos rasteiros, onde se observam os tojos, as urzes e a carqueja. Em alguns locais, evoluem para matagais, compostos por giestas, medronheiros, pilriteiros, entre outras. Ao nível das plantas aromáticas e medicinais, destaca-se a presença de tomilhais assim como de rosmaninho, que atinge núcleos de vários milhares de indivíduos na zona das Banjas. O bosquete de loureiro próximo da Senhora do Salto contribui também para a diversidade florística do território. No território ocorrem espécies florísticas com elevado interesse para a conservação e que têm suscitado uma particular atenção por parte da comunidade científica. A lista é vasta, mas destacam-se algumas espécies muito singulares: os dois únicos núcleos conhecidos em Portugal Continental de feto-filme (Trichomanes speciosum), assim como o único local conhecido em toda a Europa Continental onde ocorre a espécie Lycopodiella cernua; está também presente uma população de feto-de-cabelinho (Culcita macrocarpa), a única detetada em todo o Continente. Como exemplos de endemismos de distribuição restrita podem ser apontadas as espécies Dryopteris guanchica, Sucissa pinnatifida, Linkagrostis juressi e o emblemático martelinhos (Narcissus cyclamineus). Observam-se ainda o feto relíquia Davallia canariensis e a Silene marizii. Além das espécies protegidas, há outras que se revestem de particular interesse, como é o caso das plantas insetívoras – duas espécies de orvalhinhas, a pinguícola e o pinheiro-baboso atraem a atenção não só dos botânicos mas também do cidadão comum. Estas serras albergam também uma grande variedade faunística. Destaca-se pela sua importância conservacionista e especial relevância na área a salamandra-lusitânica (Chioglossa lusitanica), que encontra nas minas resultantes da exploração aurífera romana os melhores locais conhecidos para a sua reprodução e período de metamorfose. A relevância do território para a salamandra-lusitânica, anfíbio endémico do Noroeste da Península Ibérica e com o estatuto de conservação “Vulnerável”, motivou a que fosse escolhida para figurar no logótipo do Parque das Serras do Porto. Detêm também especial estatuto a nível comunitário, conforme a Diretiva “Aves”, o falcão-peregrino, o guarda-rios, a cotovia-pequena, o milhafre-preto e a felosa-do-mato, às quais se juntam as espécies salvaguardas pela Diretiva “Habitats”, por exemplo: rã-de-focinho-pontiguado, rã-ibérica, tritão-marmorado, sapo-corredor; cobra-de-ferradura, cágado-mediterrânico, lagarto-de-água; lontra, morcego-de-ferradura-grande, morcego-de-peluche, toupeira-d’água; boga-do-Norte, bordalo, panjorca, ruivaco e, nos invertebrados, a cabra-loura e as libélulas de nome científico Gomphus graslinii, Macromia splendens e Oxygastra curtisii. Ocorrem ainda inúmeras outras espécies de fauna que enriquecem o património biológico e salientam a importância das serras enquanto refúgio metropolitano.

- PATRIMÓNIO IMATERIAL
A tradição de contar e narrar “estórias” por via oral remonta ao momento em que o homem começou a comunicar. A lenda nesta área geográfica congrega na memória a passagem real e fantasiosa das lutas de mouros e cristãos, das mouras encantadas e dos seus tesouros, da mulher que faz bruxarias, da natureza, das serras e dos rios. Um exemplo será a lenda da Sr.ª do Salto que nos fala de um “milagre” e em vencer a própria natureza pela fé. Quando um cavaleiro ao perseguir uma lebre, se depara com um precipício e ao invocar N. Sr.ª para o proteger da queda, isto é, do salto, é salvo. Hoje as “marmitas de gigante” visíveis no leito do rio Sousa são conhecidas como sendo as pegadas do cavalo. Um outro exemplo, cujo registo remonta ao século XVIII, é a lenda da Serra de Pias ou Pias de S. Martinho. Quando havia falta de chuva, importante para a agricultura e pastos, os habitantes de Aguiar, São Martinho de Campo e São Pedro da Cova deslocavam-se em procissão à serra, que depois de secarem a pia, aí existente, com panos de linho e rogações, regressavam já a chover.

Waypoints

PictographRiver Altitude 146 ft
Photo ofRibeira dos Silveirinhos Photo ofRibeira dos Silveirinhos Photo ofRibeira dos Silveirinhos

Ribeira dos Silveirinhos

PictographPanorama Altitude 209 ft
Photo ofpanorâmica rio Ferreira / placa informativa Photo ofpanorâmica rio Ferreira / placa informativa Photo ofpanorâmica rio Ferreira / placa informativa

panorâmica rio Ferreira / placa informativa

O rio Ferreira é o afluente principal do rio Sousa, nasce em Raimonda (Paços de Ferreira) e desagua no lugar da Ribeira de Cima, na freguesia de Foz do Sousa, no concelho de Gondomar. No seu trajecto, atravessa os concelhos de Paços de Ferreira, Paredes, (Lordelo e Rebordosa), Valongo (Sobrado, Campo e Valongo) e Gondomar (freguesias de Jovim, S. Pedro da Cova e Foz do Sousa).Tem como principais afluentes o rio Eiriz e o rio Simão (na margem direita) e o rio da Carvalhosa (na margem esquerda). Da margem esquerda e desde a nascente, incluem-se como afluentes secundários do rio Ferreira o Ribeiro de Vilarinho e a Ribeira de Fervença e na margem direita, a Ribeira da Feteira, a Ribeira de Fontelhas, a Ribeira de Silveirinhos e a Ribeira de Parada. O rio Ferreira atravessa a zona central do concelho de Paços de Ferreira, cujo território coincide praticamente com a zona de montante da respectiva bacia hidrográfica. Este rio é meandrizado ao longo de todo o seu percurso e conflui com o rio Sousa no concelho de Gondomar. Entre os concelhos de Valongo, Gondomar e Paredes, as denominadas “serras de Valongo”, constituídas por uma série de elevações orientadas na direcção NW-SE e formadas essencialmente por cristas de rochas quartzíticas que correspondem a uma dobra anticlinal - Santa Justa (367 m), Pias (385 m) e Castiçal (324 m) – dão corpo a um maciço montanhoso de grande valor natural e paisagístico, caracterizado pela presença do rio Ferreira. Este corre num vale encaixado onde se evidenciam algumas gargantas apertadas, como no Alto do Castelo e nas Fragas do Diabo, e por um complexo sistema de fojos, minas, pequenas nascentes e linhas de água. O rio Ferreira ao atravessar as cristas quartzíferas das Serras de Santa Justa e Pias, originou os chamados “Saltos do Ferreira”. O rio Ferreira desagua no rio Sousa na freguesia de Foz do Sousa (Gondomar), com as suas margens ainda pouco urbanizadas e ocupadas predominantemente com campos agrícolas, existindo também alguns troços de galeria ripícola. Nas margens mais escarpadas a ocupação dominante é a floresta de pinheiros e eucaliptos, com a invasão de outras espécies infestantes.

PictographRiver Altitude 101 ft
Photo oftravessia rio Ferreira (margem esquerda) Photo oftravessia rio Ferreira (margem esquerda) Photo oftravessia rio Ferreira (margem esquerda)

travessia rio Ferreira (margem esquerda)

AVISO: na presente data (29 janeiro 2021) não foi possível atravessar o rio, pois ainda está em curso a obra de intervenção neste local. Está projetada uma ligação das margens (ponte pedonal ou poldras) mas a mesma ainda está em fase de execução. Existem no local uns blocos de granito (poldras) porém, o caudal do rio nesta altura do ano (inverno) submergiu-as por completo, impedindo a passagem em segurança para a outra margem. Aguarda-se a finalização desta obra.

PictographRiver Altitude 77 ft
Photo oftravessia rio Ferreira (margem direita) Photo oftravessia rio Ferreira (margem direita) Photo oftravessia rio Ferreira (margem direita)

travessia rio Ferreira (margem direita)

AVISO: na presente data (29 janeiro 2021) não foi possível atravessar o rio, pois ainda está em curso a obra de intervenção neste local. Está projetada uma ligação das margens (ponte pedonal ou poldras) mas a mesma ainda está em fase de execução. Existem no local uns blocos de granito (poldras) porém, o caudal do rio nesta altura do ano (inverno) submergiu-as por completo, impedindo a passagem em segurança para a outra margem. Aguarda-se a finalização desta obra.

PictographPanorama Altitude 796 ft
Photo ofpanorâmica Belói Photo ofpanorâmica Belói Photo ofpanorâmica Belói

panorâmica Belói

PictographSummit Altitude 925 ft
Photo ofAlto da Peneca Photo ofAlto da Peneca Photo ofAlto da Peneca

Alto da Peneca

A Serra do Castiçal tem uma altitude de 324 metros. Está situada a nordeste de Salgueiro, ao sul de Serra de Pias.

PictographWaypoint Altitude 148 ft
Photo oflinha de água Photo oflinha de água Photo oflinha de água

linha de água

PictographRiver Altitude 45 ft
Photo ofRio Ferreira Photo ofRio Ferreira Photo ofRio Ferreira

Rio Ferreira

PictographBridge Altitude 62 ft
Photo ofPonte sobre o rio Ferreira (Mateus da Ponte) Photo ofPonte sobre o rio Ferreira (Mateus da Ponte) Photo ofPonte sobre o rio Ferreira (Mateus da Ponte)

Ponte sobre o rio Ferreira (Mateus da Ponte)

Comments  (10)

  • Photo of Tagarelas do monte
    Tagarelas do monte Jan 30, 2021

    I have followed this trail  View more

    Atenção que o caminho ainda não está operacional. Se puder coloque esta informação no início. O caminho promete.

  • Photo of João Marques Fernandes
    João Marques Fernandes Jan 30, 2021

    Obrigado, ct2jzr, pelo comentário e avaliação do trilho.
    Com efeito, eu coloquei essa informação sob a forma de AVISO IMPORTANTE no início da descrição do trilho.
    Tal como refere, este PR ainda não está operacional na totalidade. As marcações estão no terreno, mas o meio de travessia do rio Ferreira ainda não está concluído.
    Quando cheguei ao local, na impossibilidade de atravessar o rio, voltei à povoação, atravessei a ponte e retomei o trilho no ponto de ligação entre margens, apenas para deixar o registo correto.
    No entanto, enquanto o caudal do rio não reduzir de intensidade, não será possível atravessar o mesmo sobre as poldras colocadas no local. Teremos que aguardar.
    Obrigado pela observação.
    Continuação de boas caminhadas!

  • Photo of Tagarelas do monte
    Tagarelas do monte Feb 3, 2021

    Eu optei por juntar mais dois caminhos fui por couce. Vou esperar para o rio descer o caudal para repetir. Obrigado pela partilha. Boas caminhadas

  • Photo of João Marques Fernandes
    João Marques Fernandes Feb 3, 2021

    Boa opção, ct2jzr!
    Normalmente, juntar vários trilhos é uma opção que muito me agrada.
    Infelizmente, com as restrições pelo estado de pandemia, tenho optado por realizar trilhos mais curtos, de forma a evitar constrangimentos.
    Entretanto, a intervenção no local de travessia do rio Ferreira continua ativa, pelo que espero que para breve se possa atravessar o rio com segurança. Ou em alternativa, como refere, esperar que o caudal reduza de intensidade.
    Boas caminhadas!!

  • Photo of _BIO_RAIA_
    _BIO_RAIA_ May 17, 2022

    Interessante! Um trilho para experimentar brevemente. Obrigado pela partilha. Abraço.

  • Photo of João Marques Fernandes
    João Marques Fernandes May 20, 2022

    Obrigado, _BIO_RAIA_, pelo comentário e avaliação do trilho.
    O prazer está na partilha. Abraço!

  • Photo of Aiguille du Midi
    Aiguille du Midi May 20, 2022

    Mais um para experimentar em breve... Abraço!

  • Photo of João Marques Fernandes
    João Marques Fernandes May 21, 2022

    Obrigado, Aiguille du Midi, pelo comentário e avaliação do trilho. Abraço!

  • Photo of NRochinha
    NRochinha Sep 21, 2022

    I have followed this trail  verified  View more

    Sem GPS e só com a sinalização da Rota penso que pode levar a erros em alguns locais.

  • Photo of João Marques Fernandes
    João Marques Fernandes Sep 22, 2022

    Obrigado, NRochinha, pelo comentário e avaliação do trilho.
    Sem dúvida que o GPS é fundamental nos trilhos do Parque das Serras do Porto, pois a profusão de caminhos e de trilhos que aí se cruzam criam enorme confusão para garantir uma progressão no terreno apenas com orientação pelas marcas oficiais. O que é pena, pois parece-me que esta implementação de trilhos foi feita de forma algo atabalhoada e apressada. Enfim, os municípios responsáveis ainda vão a tempo de corrigir isso, se assim o quiserem. Haja vontade... continuação de boas caminhadas!

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