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PR-G94 Rota dos Moinhos Folón e Picón. Alongada, à Poza dos corvos, miradouro de Oiã, muiños de Callan, Poza do Rio da Cal

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Author

Trail stats

Distance
12.17 mi
Elevation gain
2,579 ft
Technical difficulty
Moderate
Elevation loss
2,579 ft
Max elevation
1,761 ft
TrailRank 
78 4.5
Min elevation
292 ft
Trail type
Loop
Moving time
5 hours 33 minutes
Time
9 hours 8 minutes
Coordinates
3524
Uploaded
May 11, 2024
Recorded
May 2024
  • Rating

  •   4.5 2 Reviews

near O Rosal, Galicia (España)

Viewed 38 times, downloaded 11 times

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Itinerary description

PR-G94
Rota dos Moinhos Folón e Picón, alongada, á Ermida de São Martiño, Poza dos corvos, miradouro de Oiã, muiños de Callan, Poza do rio Cal.

Trilho circular, maioritariamente marcado, após a Ermita de San Martiño o percurso não está sinalizado e o uso de GPS é aconselhável.
Caminhada com início e fim no parque dos Muiños, junto à ponte das Penas, em O Rosal.
- Iniciamos o percurso oficial no sentido dos ponteiros do relógio, percorremos o trilho que acompanha os primeiros moinhos ao longo das margens do rio Folón, sempre em suave ascensão.
O primeiro conjunto de moinhos do Follón são os ( Muiños das Laxes )
Seguindo a margem do rio Follón depressa chegamos ao segundo conjunto de muiños, os muiños do ( Padín ).
Cruzamos o rio sobre umas poldras, no local existem umas lindíssimas quedas de água e uma lagoa.
Continuamos a subida, desta vez ao lado do segundo conjunto de muiños os do Padín, conjunto de moinhos em cascata.
A meio da subida e antes de chegarmos ao maior conjunto de muiños do Follón, os muiños da ( Maceira )

É tempo de parar no miradouro natural, onde se pode contemplar os dois conjuntos de moinhos, assim como as cascatas do rio Folón.
Ao chegar ao topo e após passar pela totalidade dos moinhos do Follón existe outro miradouro, natural, com vistas panorâmicas sobre o vale do rio Minho e o Monte de Santa Trega.
Aqui neste ponto viramos à esquerda seguimos por estradão florestal, na direção da Ermida de San Martiño, local onde aproveitamos para retemperar forças com o café da manhã.
Após a Ermita de San Martiño, o percurso não está sinalizado é aconselhável o uso de GPS.
Seguimos por estradas florestais em direção à cumeada do monte das Mariñas.
Alcançada a cumeada do monte Mariñas, as panorâmicas sobre a orla costeira são simplesmente de cortar a respiração.
Seguindo sempre pelo caminho florestal que percorre a cumeada, chegamos à Poza dos Corvos, uma pequena lagoa habitat de inúmeros anfíbios.
Da Poza dos Corvos, seguimos em direção às antenas de comunicação, junto às antenas existe um miradouro natural, " Mirador de Oiã ".
Miradouro de onde podemos ver a costa até ao Cabo Silleiro e ao fundo as ilhas Cíes.
Continuamos seguindo em direção ao Castro da Chavella, esta zona foi recentemente alvo de corte das árvores e a ramagem deixada, assim como a destruição dos trilhos existentes obriga a um pequeno azimute pela encosta. ( É corta mato sem trilho )
O Castro da Chavella é um miradouro natural para Oiã, devido ao nevoeiro que se instalou não se conseguia ver nada.
Felizmente já tínhamos tido o privilégio de apreciar a paisagem ao longo da cumeada.
Do Castro da Chavella, ao curro de Valga é uma curta distância.
Na zona do curro de Valga, aproveitamos as mesas do parque para almoçar, existe uma fonte e contentores do lixo.
Após o almoço, seguimos por caminhos florestais, atravessamos o rio da Cal e seguimos pela sua margem direita até aos moinhos de Callan.
Atravessamos na ponte existente junto aos moinhos de Callan para a margem esquerda e seguimos por um caminho de pé posto.
Ao longo da margem do rio da Cal, vamo-nos deparando com vários moinhos em ruínas, excepto os primeiros dois, que estão recuperados e devem servir de habitação aos fins de semana.
São os dois muito bonitos, ambos com muitas alusões á cultura Celta, runas e outros símbolos pintados em pedras.
O rio da Cal, nesta zona forma inúmeras lagoas e na sua tentativa de vencer a montanha, vai saltando sobre as rochas formando inúmeras cascatas.
No final deste trecho do percurso, junto ao rio, alcançamos o caminho florestal e chegamos à Poza do rio da Cal.
Uma enorme Lagoa, onde dar um mergulho é quase obrigatório.
Da Poza do Rio da Cal, aos muiños do Pícon, são cerca de 300m.
Iniciamos a descida junto ao conjunto dos moinhos do Pícon, e as panorâmicas para o rio Minho e o monte de santa Trega são fabulosas.
Após passarmos pelo último moinho do Pícon, falta 1km para o ponto de partida que rapidamente é percorrido, por caminho florestal.

A nossa avaliação do trilho:

Um trilho de dificuldade moderada.
Um trilho com motivos de interesse Históricos/Paisagísticos.
Um trilho com panorâmicas arrebatadoras ao longo da cumeada do monte das Mariñas e ao longo da subida e descida junto aos moinhos de Follón e do Pícon.
A descida ao longo do rio da Cal, é muito bonita.

A ter atenção:
A travessia do rio da Cal, no Inverno ou em dias de chuva pode não ser possível no ponto em que nós o fizemos.
Após os moinhos do Callan, no Inverno ou em dias de muita chuva, se o caudal do rio subir muito pode não ser possível fazer o percurso junto ao rio.
Mas como existem vários caminhos florestais paralelos ao percurso que nós fizemos, em caso de aumento do caudal do rio da Cal que impossibilitem a progressão.
É fácil arranjar uma alternativa para seguir em direção aos moinhos do Pícon e completar o percurso.
Junto ao moinhos do Callan, por exemplo; é só seguir o caminho florestal, em direção aos moinhos do Follón e do Pícon.





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A Rota dos Moinhos Folón e Picón

Ao longo do seu percurso passa pelos 67 moinhos declarados “Bem de Interesse Cultural” que percorrem as encostas do “Campo do Couto”, entre os lugares de Martin e Picón, na Freguesia de Santa Mariña do Rosal, e que remontam ao séc. Séculos XVII e XVIII,
Estas construções foram muito importantes para a economia rural de outrora e constituem um rico património cultural e arquitectónico herdado dos nossos antepassados, digno da sua bela conservação.
A maioria dos engenhos pertencia a “herdeiras”, ou seja, de diversas famílias aparentadas; outros eram privados, propriedade exclusiva de uma única família com casa própria. Havia também as de “maquia”, em que o moleiro era pago pela parte moída da farinha obtida.
Estes moleiros de maquia trabalharam em grande parte do Baixο Miño e de facto ainda existe farinha de rícino dos moleiros que levavam a farinha para Camposancos.
Possivelmente a ausência de declives na planície do rio Minho tornou estes moinhos de Santa Mariña Morite mais importantes e explica o seu número e densidade.
Os Moinhos de Folón e Picón
são uma das mais importantes concentrações de moinhos fluviais da Europa, dispostos como moinhos irmãos numa cadeia numa topografia espetacularmente íngreme.
O conjunto dos moinhos constitui um exemplo único de integração na paisagem da indústria tradicional, onde as adversidades teóricas do ambiente foram sabiamente utilizadas em benefício do homem
Particularmente interessantes são algumas das Inscrições presentes em ombreiras e postes de iluminação que em muitos casos serviram de proteção contra o mau-olhado:
O Conselho Rosal empreendeu em 1990 uma intensa tarefa de restauração e reabilitação deste complexo etnográfico de Muiños do Folón e Picón.
Esta tarefa foi recompensada com a sua declaração em 1998 como Bem de Interesse Cultural.

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- MUIÑOS DO FOLÓN Y DO PICÓN
Os moinhos de Folón e Picón (em galego: muíños do Folón y do Picón) são um conjunto de 60 moinhos em cascata, documentados desde o século XVIII. São um legado característico do rico património etnográfico do Bajo Miño e como tal foram declarados Bens de Interesse Cultural pela Junta de Galiza.
Situam-se no concelho de O Rosal, entre as localidades de Martín y Fornelos, na encosta do monte Campo do Couto, de onde se avista também todo o vale de O Rosal, a foz do rio Minho e a serra onde se situa o Castro de Santa Tecla (Santa Trega, em galego).
Os 60 moinhos dividem-se em dois troços que recebem duas designações distintas:
- Os moinhos de Folón: 36 edifícios nas encostas do rio Folón;
- Os moinhos de Picón: 24 edifícios na encosta do rio Picón.
Dentro dos diferentes tipos de moinhos existentes, eles podem ser classificados como rodízio ou moinhos de roda motriz horizontal e, dentro destes, podemos encontrar moinhos de canal (geralmente cobertos na seção mais inclinada), em que a água flui precisamente para onde o rodízio está localizado; e moinhos de baldes ou poços, que podem ser vistos nos troços mais íngremes do percurso, onde a água era armazenada nos baldes dos moinhos superiores e daí, uma vez que o moinho a utilizava, passava para o seguinte e assim sucessivamente.
A maioria tem uma estrutura de dois andares. A inferior é onde está localizada a maquinaria sobre a qual a força da água atua. O andar superior é onde estão localizadas as mós de pedra com as quais o grão é moído.
Os moinhos mais antigos datam do início do século XVIII, embora existam também alguns do século XIX. Os mais antigos são os moinhos 11 e 17, datados respetivamente de 1702 e 1715. As vergas, ombreiras, soleiras e paredes (interiores e exteriores) apresentam numerosos sinais do pedreiro e dos sucessivos proprietários. De entre as marcas e signos existentes, destacam-se as cruzes, que certamente teriam uma possível função de proteção e, ao mesmo tempo, de delimitação do património. Além disso, estas cruzes são geralmente acompanhadas de inscrições ou outras marcas, como no moinho número 4, em que a cruz é acompanhada da legenda Ave, ou no número 21, em que a cruz é acompanhada por um cálice.
São todos construídos em pedra e inclinados ao longo do rio para aproveitar a força motriz da água. Deles saía a farinha de milho, mas também a farinha de centeio ou de trigo, para consumo familiar. No exterior, alguns dos moinhos conservam ainda bacias que serviram de bebedouros e comedouros para os animais, como é o caso do moinho nº 5 (que também tem um telheiro para os cavalos) ou o nº 23.
Hoje existe um percurso pedestre marcado com possibilidade de visitas guiadas gratuitas para ver e compreender o funcionamento dos moinhos.

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Até ao século XVIII, o principal cereal da economia galega era o milho-miúdo (Panicum miliaceum) e, em menor medida, o centeio e o trigo. Mais tarde, o milho foi substituído pelo milho americano (Zea mays).
Este milho, para evitar as chuvas de outono, tem que ser colhido quando ainda não está totalmente maduro, por isso precisa ser seco para evitar que apodreça.
Depois, conforme a necessidade, é trilhado separando a amêndoa ou miolo do grão e levado ao moinho para ser moído.

Waypoints

PictographBridge Altitude 481 ft
Photo ofPonte das Penas Photo ofPonte das Penas Photo ofPonte das Penas

Ponte das Penas

PictographRuins Altitude 329 ft
Photo ofRuínas

Ruínas

Moinho

PictographRuins Altitude 360 ft
Photo ofRuínas

Ruínas

PictographPhoto Altitude 370 ft
Photo ofFoto

Foto

PictographRiver Altitude 383 ft
Photo ofRio

Rio

PictographMonument Altitude 489 ft
Photo ofMoinhos do Follón Photo ofMoinhos do Follón Photo ofMoinhos do Follón

Moinhos do Follón

Conjunto dos moinhos da Maceira, o maior conjunto de moinhos do Follón

PictographRiver Altitude 500 ft
Photo ofRio

Rio

PictographPhoto Altitude 553 ft
Photo ofFoto

Foto

PictographPanorama Altitude 581 ft
Photo ofPanorama

Panorama

PictographPanorama Altitude 601 ft
Photo ofPanorama

Panorama

PictographWaterfall Altitude 613 ft
Photo ofCascata

Cascata

Cascata junto aos moinhos do Follón

PictographRiver Altitude 613 ft
Photo ofRio Follon

Rio Follon

PictographPhoto Altitude 617 ft
Photo ofFoto

Foto

PictographPanorama Altitude 682 ft
Photo ofPanorama

Panorama

PictographReligious site Altitude 987 ft
Photo ofErmita de San Martiño Photo ofErmita de San Martiño Photo ofErmita de San Martiño

Ermita de San Martiño

Ermita de San Martiño

PictographFountain Altitude 1,208 ft
Photo ofFonte

Fonte

PictographPanorama Altitude 1,679 ft
Photo ofPanorama

Panorama

PictographPanorama Altitude 1,670 ft
Photo ofPanorama

Panorama

PictographLake Altitude 1,644 ft
Photo ofPoza dos Corvos

Poza dos Corvos

PictographLake Altitude 1,626 ft
Photo ofPoza dos Corvos

Poza dos Corvos

PictographPanorama Altitude 1,759 ft
Photo ofPanorama

Panorama

PictographPanorama Altitude 1,617 ft
Photo ofPanorama

Panorama

PictographPanorama Altitude 1,567 ft
Photo ofMirador de Oiã

Mirador de Oiã

PictographPanorama Altitude 1,571 ft
Photo ofMiradouro de Oiã

Miradouro de Oiã

PictographPhoto Altitude 1,505 ft
Photo ofAzimute

Azimute

Photo ofCastro da Chavella

Castro da Chavella

PictographWaypoint Altitude 1,386 ft
Photo ofCurro de Valga

Curro de Valga

PictographFountain Altitude 1,381 ft
Photo ofFonte do curro da Valga

Fonte do curro da Valga

PictographPhoto Altitude 1,330 ft
Photo ofFoto

Foto

PictographFauna Altitude 1,305 ft
Photo ofFauna

Fauna

PictographPhoto Altitude 1,257 ft
Photo ofFoto

Foto

PictographRiver Altitude 1,144 ft
Photo ofRio

Rio

PictographRiver Altitude 1,125 ft
Photo ofRio da Cal

Rio da Cal

PictographBridge Altitude 1,130 ft
Photo ofPonte

Ponte

PictographWaterfall Altitude 1,111 ft
Photo ofQueda d'água

Queda d'água

PictographRuins Altitude 1,111 ft
Photo ofRuínas

Ruínas

PictographWaterfall Altitude 1,067 ft
Photo ofQueda d'água Photo ofQueda d'água Photo ofQueda d'água

Queda d'água

PictographBridge Altitude 999 ft
Photo ofPonte de Callan Photo ofPonte de Callan Photo ofPonte de Callan

Ponte de Callan

PictographRuins Altitude 997 ft
Photo ofMuiños do Calán

Muiños do Calán

PictographRuins Altitude 966 ft
Photo ofMuino da Pinta Photo ofMuino da Pinta Photo ofMuino da Pinta

Muino da Pinta

PictographWaterfall Altitude 961 ft
Photo ofQueda d'água

Queda d'água

PictographWaterfall Altitude 893 ft
Photo ofQueda d'água

Queda d'água

PictographPhoto Altitude 838 ft
Photo ofTrilho

Trilho

PictographLake Altitude 798 ft
Photo ofPoza do rio da Cal

Poza do rio da Cal

PictographPanorama Altitude 820 ft
Photo ofPanorâmica

Panorâmica

PictographRuins Altitude 788 ft
Photo ofMuiños do Picón

Muiños do Picón

PictographRuins Altitude 674 ft
Photo ofMuiños do Picón

Muiños do Picón

PictographPhoto Altitude 645 ft
Photo ofFoto

Foto

PictographPanorama Altitude 602 ft
Photo ofPanorama

Panorama

PictographMonument Altitude 554 ft
Photo ofMuiños do Picón

Muiños do Picón

Comments  (3)

  • Photo of Sónia Sampaio
    Sónia Sampaio May 15, 2024

    I have followed this trail  View more

    Um percurso muito bonito, os moinhos do Picon e do Fóllon, já conhecia de uma caminhada anterior.
    A parte do monte das Marinas, a Ermida de São Martino, castro da Chavella e os Muinos de Callan, não conhecia.
    Ao logo da cumeada do monte das Marinas, as panorâmicas sobre a costa Atlântica, são soberbas.
    Gostei muito deste trilho e de percorrer as encostas do monte das Marinas e as margens do Rio da Cal.

  • Photo of Carlos Alberto Fernandes Machado
    Carlos Alberto Fernandes Machado Jun 2, 2024

    I have followed this trail  verified  View more

    havia partes do trilho que era puro mato e não estava trilhado o que dificultava o trilho.

  • Photo of Perdidos nos trilhos
    Perdidos nos trilhos Jun 5, 2024

    Obrigado Carlos Alberto Fernandes Machado pelo comentário e avaliação do trilho.
    Como tenho na descrição, infelizmente numa pequena parte do trilho os madeireiros destruíram o trilho e deixaram a ramagem na encosta e é necessário fazer um Azimute.
    Continuação de boas caminhadas

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