PR 5 - Trilho nos Passos de Torga, Sabrosa
near São Martinho de Antas, Vila Real (Portugal)
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Trail photos
Itinerary description
percurso pedestre circular, com o seu início e fim em São Martinho
de Anta, junto ao painel informativo que se encontra próximo do Espaço
Miguel Torga e da casa do escritor, onde se liga à Pequena Rota linear PR2
SBR “Trilho do Castro de Sabrosa”. O percurso atravessa o centro de São
Martinho de Anta, continua em direção à Sepultura da Arcã, que testemunha
uma ocupação medieval, e passa junto à Mamoa 1 de Madorras, que se destaca
pela sua monumentalidade e como marca histórica do período megalítico em
Sabrosa, apresentando vestígios de pinturas e gravuras em alguns dos seus
esteios. Segue em direção à aldeia de Garganta, passando pela Necrópole das
Touças, um monumento formado por um conjunto de cinco sepulturas cuja
construção se enquadra na Alta Idade Média. À saída de Garganta, o percurso
passa junto ao Santuário da Senhora da Azinheira e regressa a São Martinho
da Anta. Esta pequena rota enquadra o visitante no «espaço literário» de
Miguel Torga e num espaço natural, onde a flora, a fauna, a geologia e a obra
do escritor se conjugam de forma harmoniosa e singular.
retirado de: https://www.sabrosa.pt/pages/685?poi_id=217
Waypoints
FONTE DE CHAFURDO DE ARCÃ
Fonte de chafurdo, ou de mergulho, é uma fonte em que se retira a água, de uma cova pouco funda, submergindo as vasilhas (por exemplo, cântaros de barro).[1] Estão geralmente num nível inferior ao do solo, existindo escadas que dão acesso à água. A água está, habitualmente, protegida por uma abóbada feita de pedra. Estas fontes, principalmente pela falta de higiene a elas inerentes, foram sendo substituídas por chafarizes. in: https://pt.wikipedia.org/wiki/Fonte_de_chafurdo
IGREJA MATRIZ DE SÃO MARTINHO DE ANTA
Igreja Matriz de de São Martinho de Anta São Martinho de Anta E Paradela de Guiães, Vila Real, PRT
NECRÓPOLE DAS TOUÇAS
Muitas estações arqueológicas de períodos anteriores evidenciam de forma clara a ocupação medieval das mesmas, sobretudo através da presença de numerosos fragmentos cerâmicos. No entanto, foram identificados vários vestígios datáveis da época medieval (séculos V a XV), dos quais se faz destaque para as sepulturas abertas na rocha das Touças (entre Garganta e Vilar de Celas), do Chão das Velhas (Arcã) e do Chão de Mouros (Donelo), assim como as duas sepulturas e as cabeceiras de sepultura discoidais descobertas no adro da Capela do Sr. Jesus de Sta. Marinha em Provesende Necrópole das Touças (ou “Cemitério dos Mouros”) A necrópole das Touças está situada junto a um antigo caminho rural, que unia os lugares de Garganta e Vilar de Celas. É um local com excelentes condições para a agricultura e produção animal, sendo irrigado por um ribeiro que acompanha o caminho.Segundo algumas referências, esta necrópole estaria associada a um antigo povoado aberto mas, até agora, não se encontraram vestígios deste e os alinhamentos de pequenos muros e derrubes de pedra miúda de granito também não permitem elaborar qualquer hipótese. Quanto à necrópole esta é constituída por cinco sepulturas, que apesar do mau estado de conservação, não correm o risco de ruína total. Destas três são duplas e duas simples. Cronologicamente estão todas associadas à Alta Idade Média, mais concretamente ao período da reconquista, ou seja, séculos X a XI. Identificadas como Sepultura 1 e 5 das Touças, as de estrutura simples encontram-se escavadas em blocos dispersos de granito, sem tampa e de planta sub-rectangular, apresentando as paredes laterais muito destruídas pela erosão. As Sepulturas 2, 3 e 4 das Touças são de estrutura dupla e também se apresentam sem tampa e com uma configuração sub-rectangular. A Sepultura 4 das Touças foi escavada num pequeno afloramento granítico, ostentando um curto septo longitudinal a separar as duas cabeceiras. As restantes foram escavadas em blocos dispersos de granito. Como curiosidade, junto da necrópole, encontram-se gravados na base de uma fraga granítica, ao nível do solo, no lado poente de um palheiro construído junto ao caminho rural, dois podomorfos com a orientação N – S. Bibliografia António Alberto Huet de Bacelar Gonçalves, “Contribuição para o Inventário Arqueológico do Concelho de Sabrosa – Distrito de Vila Real”, in Separata da PORTVGALIA, Nova Série, Vols. XIII-XIV, Porto, 1992/93, pp. 173-217.; LOPO, Albino dos Santos Pereira, Apontamentos Arqueológicos, Instituto Português do Património Cultural, Lisboa, 1987, p. 179.; http://www.ipa.min-cultura.pt
SANTUÁRIO NOSSA SRA DA AZINHEIRA
Situada na freguesia de S. Martinho de Anta, esta pequena capela, de 1586, possui um retábulo em talha dourada, exibindo nele um minucioso trabalho artístico. A pintura setecentista do tecto e os azulejos da mesma época, são outros pormenores a ter em atenção.
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