Pr 5 Maciço Central
near Penhas da Saúde, Castelo Branco (Portugal)
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Itinerary description
Local: Serra da Estrela
Nível de dificuldade: Difícil
Extensão: 10 km (sem as derivações)
Tipo de percurso: Circular e sinalizado
Inicio/Fim do percurso: Covão d´Ametade
Melhor altura para ir: Primavera
Trilho majestoso e exigente onde testa o nosso físico e orientação mas com paisagens de cortar a respiração, este certamente ficou na lista do meu TOP 10.
Este percurso inicia-se no Covão d´Ametade onde nos embrulhamos por dentro até começarmos a subir sempre com vista para o Cântaro Magro e Raso até chegar ao Covão Cimeiro.
A primeira subida custou mas não terminou por aqui...ainda temos que ir ao encontro do Cântaro Gordo. Mais uma subida acentuada, exigente e cansativa mas basta pararem um pouco e observar as paisagens magnificas à vossa volta e ai parece que recuperam as forças para continuar.
Chegamos a um miradouro onde à nossa frente podemos observar a lagoa dos Cântaros e ao lado temos o Cântaro Gordo, a paisagem é linda mas temos que continuar o percurso. Vamos então passar ao lado do Cântaro Gordo até chegar a uma zona onde temos um trilho com pedras enormes e temos que andar entre elas, foi bastante giro e eu estava sempre a dizer "mas que trilho é este??" mas é a minha maneira de dizer que TRILHO BRUTALL ehehe.
Mais à frente o percurso já é +/- plano, a grande subida ficou para trás e já podemos ficar mais aliviados. A partir daqui vamos apreciar as salgadeiras (conjunto de várias charcas) e onde podemos ouvir a sinfonia das rãs. Vamos então começar a descer, para mim descer é pior que subir pois o impacto que criamos nos joelhos é bem maior.
Entretanto chegamos à lagoa do Peixão, que sitio lindo e mais uma sinfonia de rãs. O trilho tem sido tão duro mas quando vemos estas lindas paisagens as dores e o cansaço ficam para trás. Seguindo o trilho vamos então ao encontro do vale da Candeeira (um vale suspenso e de origem glaciar), mais uma descida acentuada mas sempre com uma paisagem espetacular.
Depois de chegar ao vale será mais um alivio pois é uma zona +/- plana e vamos recuperando as forças para apanharmos a última subida do percurso.
Após a última subida e sempre com uma magnifica vista sobre o vale da Candeeira já falta pouco para terminar o percurso. Chegamos a mais uma zona meio plana e a partir dai já temos vista sobre o vale glaciar do Zêzere (mais um trilho espetacular para quem ainda não fez o PR 6 Rota do Vale Glaciar). A poucos metros de terminar temos uma linda vista para o covão d´Ametade e para os Cântaros, É LINDOOOOO!
Nota: Quando fiz o trilho estava limpo e com sinalização visível apesar de já estar muito gasta, li em vários sítios que as pessoas tinham dificuldade pois tem muita vegetação portanto o uso do GPS é sempre recomendável aqui. Ter atenção à meteorologia pois visto ser um terreno muito acidentado e pela zona que é torna-se perigoso.
Nível de dificuldade: Difícil
Extensão: 10 km (sem as derivações)
Tipo de percurso: Circular e sinalizado
Inicio/Fim do percurso: Covão d´Ametade
Melhor altura para ir: Primavera
Trilho majestoso e exigente onde testa o nosso físico e orientação mas com paisagens de cortar a respiração, este certamente ficou na lista do meu TOP 10.
Este percurso inicia-se no Covão d´Ametade onde nos embrulhamos por dentro até começarmos a subir sempre com vista para o Cântaro Magro e Raso até chegar ao Covão Cimeiro.
A primeira subida custou mas não terminou por aqui...ainda temos que ir ao encontro do Cântaro Gordo. Mais uma subida acentuada, exigente e cansativa mas basta pararem um pouco e observar as paisagens magnificas à vossa volta e ai parece que recuperam as forças para continuar.
Chegamos a um miradouro onde à nossa frente podemos observar a lagoa dos Cântaros e ao lado temos o Cântaro Gordo, a paisagem é linda mas temos que continuar o percurso. Vamos então passar ao lado do Cântaro Gordo até chegar a uma zona onde temos um trilho com pedras enormes e temos que andar entre elas, foi bastante giro e eu estava sempre a dizer "mas que trilho é este??" mas é a minha maneira de dizer que TRILHO BRUTALL ehehe.
Mais à frente o percurso já é +/- plano, a grande subida ficou para trás e já podemos ficar mais aliviados. A partir daqui vamos apreciar as salgadeiras (conjunto de várias charcas) e onde podemos ouvir a sinfonia das rãs. Vamos então começar a descer, para mim descer é pior que subir pois o impacto que criamos nos joelhos é bem maior.
Entretanto chegamos à lagoa do Peixão, que sitio lindo e mais uma sinfonia de rãs. O trilho tem sido tão duro mas quando vemos estas lindas paisagens as dores e o cansaço ficam para trás. Seguindo o trilho vamos então ao encontro do vale da Candeeira (um vale suspenso e de origem glaciar), mais uma descida acentuada mas sempre com uma paisagem espetacular.
Depois de chegar ao vale será mais um alivio pois é uma zona +/- plana e vamos recuperando as forças para apanharmos a última subida do percurso.
Após a última subida e sempre com uma magnifica vista sobre o vale da Candeeira já falta pouco para terminar o percurso. Chegamos a mais uma zona meio plana e a partir dai já temos vista sobre o vale glaciar do Zêzere (mais um trilho espetacular para quem ainda não fez o PR 6 Rota do Vale Glaciar). A poucos metros de terminar temos uma linda vista para o covão d´Ametade e para os Cântaros, É LINDOOOOO!
Nota: Quando fiz o trilho estava limpo e com sinalização visível apesar de já estar muito gasta, li em vários sítios que as pessoas tinham dificuldade pois tem muita vegetação portanto o uso do GPS é sempre recomendável aqui. Ter atenção à meteorologia pois visto ser um terreno muito acidentado e pela zona que é torna-se perigoso.
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Comments (13)
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Olá Carina! Voltastes ás caminhadas!!! E esta é excelente! Boa!
Simmm voltei 🤗🤗adorei este trilho
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Difficult
Parar a minha primeira caminhada na serra da estrela não fui pera doce! Mas uum desafio completo e hoje mais contente ☺
Ah pois 💪💪 mas valeu a pena
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Fiz este trilho sozinho,não foi fácil e com o vento muito forte.pode ser perigoso
É exigente mas espectacular.
Obrigado pela partilha.
Em tempos de inverno é complicado por isso ter escrito que é melhor na primavera. Mas ainda bem que correu bem e que gostaste 💪
Olá!
Tenciono abordar pela primeira vez a Serra da Estrela. A minha (já longa) prática como montanhista tem-se cingido fundamentalmente ao PNPG, alguma Serra da Freita e Montesinho. Por isso tenho naturais dúvidas face ao desconhecido (a Serra da Estrela).
Assim, solicito especial favor seu, de me aclarar algumas dúvidas. Tenciono levar a cabo apenas 3 trilhos na Serra da Estrela, que entretanto já seleccionei de antemão. O primeiro que quero fazer é justamente este trilho Covão d´Ametade-lagoa do Peixão- Covão d´Ametade (no sentido ponteiros relógio).
Entretanto tenho lido algumas notas de outros montanhistas que me deixam perplexo, porque difusas, confusas. Por exemplo, alguém escreveu isto: «A partir da Lagoa da Paixão temos a parte mais complicada do percurso, que é a descida para o Vale da Candeeira, onde as descidas são muito inclinadas, e não se descobre o trilho, pelo que a melhor forma de encarar esta parte passa por vir a descer, onde se vai avistando o que ainda resta to trilho, o que é quase impossível na subida.» Grande baralhação! Ainda outra dúvida, esta quanto a vegetação: «chegamos à Ponte Bolota, continuamos, para pouco à frente atravessar o Ribeiro da Candeeira e por mato por vezes denso e sinalizações por vezes imperceptíveis lá subimos mais um penhasco…»
E a coisa não fica por aqui: «cortamos, para Candeeirinhas, troço a corta mato por entre vegetação por vezes densa, saltando de rocha em rocha, com alguma escalada à mistura lá conseguimos vencer a íngreme subida até às Candeeirinhas – TROÇO NÃO ACONSELHADO! ».
Troço não aconselhado? Então por onde seguir?
[segue]
Espero que entenda as minhas dúvidas. Dentro do PNPG, eu conheço alguns montanhistas que fazem uploads (eu não faço!) e sei bem em quem confiar, mesmo assim não tem sido a primeira vez que tenho de "emendar" o que tenho de upload no meu GPS e solucionar por mim mesmo e minha experiência. Já para este trilho na Estrela, a coisa foi mais difícil na escolha quanto ao upload e linhas de orientação. No final, foquei-me em si e suas dicas. O upload do trilho que vou fazer é o seu registo. Depois é um registo algo recente Maio 2020. Concluindo, aclare-me por favor quanto aos pontos atrás mencionados. Como está de facto o trilho quanto a limpeza/vegetação. Isto é importante! Refere também no seu texto/descrição que «Quando fiz o trilho estava limpo e com sinalização visível apesar de já estar muito gasta, li em vários sítios que as pessoas tinham dificuldade pois tem muita vegetação.». Perdoe! mas mesmo tendo lido de outros a dificuldade na vegetação alta, você quando o fez (posteriormente à data da referência da vegetação alta) afirma »QUANDO FIZ O TRILHO ESTAVA LIMPO». Então não havia na data (Maio 2020) vegetação alta. Ou estou a deduzir/concluir erradamente?
Algumas notas mais: EU CAMINHO SÓ, NÃO FAÇO ESCALADA, USUALMENTE NÃO USO QUALQUER BASTÃO (salvo circunstâncias especiais, face ao tipo de inclinação do terreno; neste caso, USO APENAS UM ÚNICO BASTÃO, como apoio de segurança). FAÇO TREINO ESPECÍFICO SEMANAL Manutenção FÍSICA COM CROSS EM PERFIS DE TERRENO COM SUBIDAS E DESCIDAS, NÃO-PLANO. MEU GPS É GARMIN ETREK LEGEND (tenho vários), ALIMENTAÇÃO COM MINI-BATERIA CHUMBO (suporte energético para vários dias) tablet com GPS incluído, cartas militares digitais e software para navegação (que me localiza na Carta em questão, portanto sei sempre onde estou no terreno).
Repito-me, aclare por favor os pontos das minhas dúvidas. Se não tiver a certeza quanto à resposta para alguma, refira-o claramente. Se achar por bem adicionar algo mais, faça esse favor.
Antecipadamente, muito obrigado pela sua ajuda.
meu email:
carlosmahavishnu@
Carlos Cunha peço imensa desculpa pela tardia resposta, o wikiloc deixou de me enviar notificação dos comentários não sei porquê!!!! Tenho que ver o que se passa. Posso dizer-lhe que quando fiz este percurso não havia vegetação alta, o trilho tinha sido limpo na altura o que tive sorte. Eu também li muita coisa sobre vegetação alta etc parece recorrente ali. Mas apesar disso eu arrisquei e fui e foi tranquilo fazer, tem zonas de subida e descida acentuda mas se já está habituado ao PNPG é canja para si ehehe. Vá e desfrute não pense muito. Faça com o meu mapa porque passei pelos sítios certos com as marcações pois muita malta perde-se devido à vegetação e vão por outros sítios do qual podem ser perigosos.
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Difficult
Fiz hoje. Está bastante bem sinalizada. A parte mais difícil é a descida entre o km 7 e o km 11. No início é sempre a subir, mas faz se bem e vale a pena. E é como já aqui foi dito, o percurso é bastante bonito, vai entrar para o meu top de certeza
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Moderate
Eu fiz o trilho em sentido contrário.
O trilho é super.
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Viva, Carina! Antes de mais, muito obrigado por esta partilha que me foi muito útil, quer no traçado, quer nas observações que publicou. Já sigo há algum tempo as suas aventuras pelas montanhas mas ainda não tinha tido oportunidade para lhe expressar um agradecimento pela partilha que aqui efetua. Tinha este trilho guardado, em espera, faz algum tempo, mas só agora surgiu a oportunidade. E em boa hora o fiz!!! Sem dúvida, corroboro em absoluto a sua opinião, este tem mesmo que figurar no TOP 10 dos trilhos nacionais obrigatórios!!! Soberbo, desafiante, belíssimo, memorável... e a primavera será mesmo a época ideal para percorrer o vale da Candeeira. Aproveito ainda para aqui deixar algumas notas: na data em que o percorri (18 de junho), o terreno estava perfeitamente transitável e a vegetação rasteira nunca constituiu um problema para a progressão. Quanto às marcações estas foram suficientes, ainda que em algumas partes estivessem muito apagadas, fruto do efeito da erosão nas rochas. No entanto, muitas outras eram recentes e bem visíveis. Contudo, considero que um GPS será extremamente útil para se evitarem sobressaltos. Relativamente à meteorologia, reitero que a primavera será a época ideal, embora o outono também seja uma época muito agradável para se percorrer este fantástico trilho. Quanto ao inverno, com neve e neblinas, só para quem for muito experiente e com equipamento adequado e, no verão, enfim, com as altas temperaturas que por ali se fazem sentir, só mesmo para quem gosta de se expor a perigos desnecessários!!! Dito isto, e para terminar, faço votos que continue o excelente trabalho que aqui tem publicado, pois tem sido uma mais valia para quem procura conselhos e opiniões balizados pela experiência, antes de se aventurar pelos muitos trilhos que as montanhas nos oferecem. Mais uma vez, obrigado e continuação de ótimas caminhadas!!!
Olá João Fernandes muito obrigada pelas tuas palavras e opinião eheeh =) sim top 10 sem dúvida!! Vale mesmo a pena fazer este extraordinário percursos, o da Garganta de Loriga não sei se já fez também é bonito. Obrigada e boas caminhadas