PR 1 Santo Tirso Histórico Pré-Industrial - Valinhas - cascatas da Fervença - Castro do Padrão - Carvalhal de Valinhas
near Adufe, Porto (Portugal)
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Trail photos
Itinerary description
PR1 STS - HISTÓRICO PRÉ-INDUSTRIAL
Percurso circular com partida e chegada ao Carvalhal de Valinhas;
Percurso marcado, segundo as normas.
(Este percurso que fizemos como tem umas pequenas variantes um GPS ajuda.)
Do Carvalhal de Valinhas, iniciamos a descida em direção á estrada que nos há-de levar á ponte das cabras.
Nas ponte das cabras, iniciamos a subida das cascatas da Fervença.
Esta parte do trilho é a mais bonita, mas também a mais perigosa.
Para fazer esta parte do percurso, em dias de chuva, ou com as pedras molhadas é necessário muito cuidado, é aconselhável botas de caminhada e bastões.
Já fizemos este percurso inúmeras vezes e fazemos sempre umas pequenas variantes ao trilho oficial.
Após passar a ponte de pedra sobre o rio Leça, fletimos á esquerda pelo trilho de BTT, é muito mais bonito e sem pedras.
Na zona do castro do Padrão, também subimos ao castro e fazemos circular a descida, por trás do castro.
Na descida em direção às azenhas de Valinhas, também faço um pequeno desvio ao trilho, pois o pessoal dos jipes e motas destruí a descida, é só pedra, venho pelo trilho das bicicletas, que brevemente estará destruído como o outro, pois as motas já começaram a utilizar o trilho de BTT, mas por enquanto é melhor desviar por aqui, do que seguir pelo trilho oficial.
Este trilho é muito bonito em qualquer altura do ano.
Um trilho com muitos pontos de interesse.
Do castro do Padrão em dias de sol, é possível assistir a um pôr do sol magnífico.
Devido á subida das cascatas da Fervença, considero este trilho de dificuldade média.
Mas já vi, durante a subida, pessoas a desistir de subir, por não se sentirem seguras e á vontade.
Dependendo da condição física, desenvoltura da pessoa e estado do terreno, esta parte do percurso pode ser muito difícil para algumas pessoas.
Em dias de chuva ou muita chuva nos dias anteriores algumas partes do trilho acumulam água e lama.
Um percurso que recomendo fazer.
Monte Padrão
O Monte Padrão situa-se na margem esquerda do Rio Ave, na Freguesia de Monte Córdova, a poucos quilómetros a Sudeste da Cidade de Santo Tirso. Classificado como Monumento Nacional desde de 1922, o Castro do Monte Padrão foi escavado a primeira vez na década de cinquenta e assumiu, desde então, uma extraordinária importância científica para o estudo do passado longínquo da região. Em 1986, a Câmara Municipal de Santo Tirso e o Serviço Nacional de Arqueologia da Zona Norte, iniciaram um conjunto de ações em vista à proteção, estudo e valorização desta estação arqueológica. A mais antiga ocupação registada no Monte Padrão reporta-se ao Bronze Final, período cronológico, a que genericamente corresponde o período de formação da “Cultura Castreja”.
Pereiras
A Serra Hidráulica de Pereiras é um notável exemplo da arquitetura pré-industrial. Dedicada à serração de madeira para uso industrial e doméstico, recorria à força da água para mover o engenho de serrar. Classificada como Imóvel de Interesse Público, irá ser reabilitada, tornando-se um pólo museológico das atividades pré-industriais do Concelho de Santo Tirso.
Senhor do Padrão
Pequena capela setecentista localizada no Monte Padrão, onde se conserva uma imagem em granito policromado de Cristo Crucificado. Reza a lenda que esta capela marca o lugar onde esteve implantada a antiga igreja e mosteiro beneditino de Monte Padrão.
Azenhas de Valinhas
Com vista a aproveitar a energia da água para moagem dos cereais, para a serração e também para o apisoamento de tecidos, foram-se estabelecendo ao longo dos vários afluentes do Rio Leça moinhos e azenhas. As azenhas de Valinhas possuem um grande valor para compreensão das pequenas atividades económicas de subsistência a nível local.
Quedas de Fervença
Lugar pitoresco localizado junto ao Carvalhal de Valinhas, onde as quedas de água apresentam um espetáculo magnífico da Natureza, correndo o Rio Leça célere até estas quedas.
Rio Leça
Rio que nasce no Concelho de Santo Tirso, serpenteando pelas freguesias da parte Sul do Concelho, e correndo para o Atlântico, onde desagua junto à cidade de Matosinhos.
Ao longo deste rio de águas límpidas, no seu percurso de montanha podemos observar uma multiplicidade de fauna e flora que coabitam nas suas margens. O Homem desde cedo que o utilizou, podendo encontrar-se vários moinhos e azenhas ao longo do seu percurso distribuídos pelas terras que este rio percorre.
Castro do Monte Padrão
Esta área ocupa um lugar de destaque no panorama do património arqueológico do norte de Portugal.
A mais antiga ocupação registada reporta-se à idade do Bronze, Final (século IX a.C), a que corresponde o período de formação da "Cultura Castreja".
Está classificado como Manumento Nacional
O potencial cientifico do castro do Monte do Padrão deve-se, sobretudo, à sua prolongada ocupação associada a um diversificado conjunto de estruturas, que permitem documentar um longo periodo de ocupação que se desenvolve desde o primeiro milénio a C. até aos alvores da Idade Moderna.
As estações arqueológicas, pela sua natureza, são estruturas frágeis e de dificil manutenção. Se entendermos que o Património Cultural é uma a expressão intemporal, pertença de um conjunto de pessoas, a todos incumbe a sua protecção.
Por Favor Não caminhe por cima das estruturas e dos pavimentos / Não recolha objectos arqueológico / Não remova pedras das áreas escavadas / Não danifique a vegetação / Não deite lixo para o chão.
- Capela Senhor de Padrao (4.1 km)
- Castro Monte Padrão (4.4 km)
Waypoints
Virar á direita
Muralha exterior do Castro
MURALHA, Da estrutura defensiva do povoado apenas se conhece parte da primeira muralha e um pequeno segmento de um pano de reforço transversal localizado na face sul da plataforma superior. Todavia, os taludes e plataformas existentes, perceptíveis pela análise da topografia do terreno, permitem admitir a existência de mais uma linha defensiva, assim como, uma estrutura complementar composta, por um fosso, localizado na face leste do povoado, onde se regista maior vulnerabilidade defensiva. Estruturalmente a muralha forma um muro continuo e uniforme com uma ligeira inclinação para o interior em toda a sua extensão, interrompido por pequerios "covelos" semicirculares, criados como elementos de reforço e de distribuição de tensão do paramento. A estrutura é composta por um muro simples, de apenas uma face, em alvenaria de granito, sem travamento. Regista uma técnica construtiva de elevada qualidade, de aparelho poligonal, composto por blocos de dimensão média, com junta seca, bem ajustada, verificando-se que os poucos intersticios existentes se encontram preenchidos com pequenos elementos, ligeiramente recuados à face. A sua construção faz aproveitamento do afloramento granítico.
Ruínas da igreja de S. Salvador de monte Córdova
PERÍODO MEDIEVAL A igreja de S. Salvador de Monte Córdova, foi fundada em data anterior ao nascimento de S. Rosendo, durante o séc. IX. O mosteiro anexo, segundo Frei Benito de la Cueva, terá sido fundado por São Rosendo no ano 934 e ter-se-á extinto no final do séc. XVI. Se a data da fundação da igreja se perde na memória do tempo, a da sua trasladação parece mais precisa, tendo seguramente ocorrido no período que medeia entre 1623 e 1651. Da primeira construção apenas se identifica o cunhal da face sudeste do edificio, cuja estrutura remanescente revela uma construção sólida, de alvenaria de granito, assente na rocha de base. O edifício do séc. XIII/XIV, de construção distinta do anterior, terá integrado na sua planta parte da construção do plo pré-românico. A necrópole medieval enquadra-se no fenómeno de emergência dos cemitérios rurais, polarizados em torno das igrejas paroquiais, documentado no noroeste peninsular a partir do séc. IX, a que se designa tumulatio appud ecclesiam Da sua escavação resultou uma diminuta colecção de objectos de carácter funerário e litúrgico, que se explica, pelas orientações escatológicas do cristianismo medievo.
Comments (3)
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Easy to follow
Scenery
Moderate
Percurso muito bonito, as cascatas da Fervença após estes dias de chuva, são fantásticas.
Percurso com inúmeros pontos de interesse.
Adorei fazer este percurso.
Apenas a subida, junto às cascatas, é necessário mais atenção e cuidado.
Obrigado Sónia Sampaio, pelo comentário e avaliação do trilho.
Sem dúvida, as cascatas da Fervença após dias de chuva são grandiosas.
Este trilho tem muitos pontos de interesse.
Fico feliz por ter gostado do trilho.
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