PP3 CDV - Trilho dos Currais e calçada (Serra Montejunto)

Pequeno percurso circular com marcações que começa e acaba junto ao Centro de Interpretação Ambiental da Serra de Montejunto. Interseta, em vários locais, o percurso da EBIO - Estação da Biodiversidade de Montejunto e com o PR1 CDV - Trilho da Quinta da Serra.

Este percurso tem início próximo da receção e do parque de campismo. Siga pelo caminho florestal à direita em direção ao Picoto da Texugueira, antes de lá chegar vire à esquerda na encruzilhada. Ao atingir os 550M de altitude junto à pedra que indica a direção dos trilhos Quinta da Serra e Currais e Calçada comece a descer até ao Covão das Pias. Os covões existentes na Serra e que normalmente estão associados aos currais (casinhas de pedra) e dos quais este é um bom exemplo, são limitados quase sempre por uma sebe de pedras de calcários, sendo utilizadas pela população local para práticas agrícolas de subsistência. As culturas mais frequentes são a batata e a couve portuguesa. Estes currais eram utilizados pelos agricultores/pastores para guardar as batatas e os animais. Depois de passar o Covão das Pias o caminho confunde se por instantes com uma linha de água, geradora de um habitat com uma flora mais diversificada. Continue a descer e antes de chegar à estrada de alcatrão vire à direita e siga sempre até encontrar novamente um desvio à direita e que o leva a começar a subir, até depois encontrar uma belíssima calçada. Esta calçada, construída pelos Frades Dominicanos (Sec.XIII) quando da sua permanência no Montejunto, vai facilitar-lhe a subida desta encosta da serra. Após chegar ao fim da calçada e deixar à sua esquerda o Picoto da Texugueira vai chegar à encruzilhada que entretanto já está a reconhecer por lá ter passado antes. Vire à esquerda e alguns metros depois à direita e começa a descer até alcançar o final do percurso.


A Serra de Montejunto no extremo Norte do distrito de Lisboa, localizada a Sul do Concelho do Cadaval a norte do Concelho de Alenquer, ergue-se, majestosa e deslumbrante, a Serra de Montejunto. Apenas 65 km a separam da capital, distância que facilmente se percorre utilizando a A8. Pode optar-se, também, pela A1 saindo em Aveiras de Cima sempre na direção do Cadaval. Ao chegar à Serra de Montejunto encontrará um local tranquilo, ideal para escapar à cidade e com muito para descobrir.
Situada na sequência do alinhamento montanhoso do maciço calcário da Estremadura, a Serra de Montejunto oferece um curioso contraste paisagístico e climatérico. A Norte, envoltas do azul do mar, as Berlengas e o sítio da Nazaré, a Sul o cinza das cristas da Serra de Sintra e para Este os verdes das Lezírias do Tejo e dos "Olivais de Santarém". Não deixe de visitar o Miradouro da Cruz Salvé Rainha, onde os monóculos e leitores de paisagem lhe permitirão conhecer melhor esta Serra. A Serra de Montejunto é o miradouro natural mais alto da Estremadura, elevando-se a 666 Metros de altura acima do nível médio do mar. Esta estrutura geológica, com 15 kms de comprimento e 7 kms de largura, é rica em algares, grutas, lagoas residuais, necrópoles e fósseis pré-históricos. Suba ao cume da Serra de Montejunto e desfrute da imensidão e beleza desta "varanda da Estremadura", área protegida de âmbito regional.

Cuidados especiais e normas de conduta:
- Não saia do percurso marcado e sinalizado.
- Evite fazer ruídos e barulhos.
- Respeite a propriedade privada. Feche portões e cancelas
- Não abandone lixo, leve-o até ao respectivo local de recolha.
- Cuidado com o gado. Não incomode os animais.
- Deixe a Natureza Intacta.
- Não recolha plantas, animais ou rochas.
- Faça fogo apenas nos locais destinados para o efeito.
- Evite andar sozinho na montanha.
- Guarde o máximo de cuidado nos dias de nevoeiro.
- Aconselha-se o uso de equipamento adequado para o efeito.

Épocas aconselhadas
Primavera – floração de inúmeras espécies de flores, sobretudo das pequenas orquídeas.
Verão – visitar a Real Fábrica do Gelo e o alto da serra, onde está mais fresco e onde se encontram as ruínas do antigo Convento dos Dominicanos.
Outono – transição das tonalidades das árvores folhosas.
Inverno – em dias claros e frios é oportuno subir aos miradouros para apreciar as vistas, pois o ar frio do inverno torna a atmosfera mais límpida e com maior visibilidade.

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