Activity

Pico Paraná (Campina Grande do Sul / Antonina - PR) - CUME DO PR E DO SUL DO BRASIL

Download

Trail photos

Photo ofPico Paraná (Campina Grande do Sul / Antonina - PR) - CUME DO PR E DO SUL DO BRASIL Photo ofPico Paraná (Campina Grande do Sul / Antonina - PR) - CUME DO PR E DO SUL DO BRASIL Photo ofPico Paraná (Campina Grande do Sul / Antonina - PR) - CUME DO PR E DO SUL DO BRASIL

Author

Trail stats

Distance
9.99 mi
Elevation gain
5,430 ft
Technical difficulty
Difficult
Elevation loss
5,430 ft
Max elevation
6,203 ft
TrailRank 
63 5
Min elevation
3,155 ft
Trail type
Loop
Moving time
5 hours 20 minutes
Time
one day 2 hours 36 minutes
Coordinates
2694
Uploaded
May 19, 2023
Recorded
May 2023
  • Rating

  •   5 1 review

near Sítio Cerro Verde, Paraná (Brazil)

Viewed 790 times, downloaded 51 times

Trail photos

Photo ofPico Paraná (Campina Grande do Sul / Antonina - PR) - CUME DO PR E DO SUL DO BRASIL Photo ofPico Paraná (Campina Grande do Sul / Antonina - PR) - CUME DO PR E DO SUL DO BRASIL Photo ofPico Paraná (Campina Grande do Sul / Antonina - PR) - CUME DO PR E DO SUL DO BRASIL

Itinerary description

VEJA O VÍDEO DESTA TRILHA:



Link para ver no celular: https://youtu.be/ks8FMY_OUIQ

Nas cercanias de Curitiba estão as maiores altitudes de toda a região Sul. São os morros da chamada Serra do Ibitiraquire (que integra a Serra do mar), gerando uma região de terreno muito acidentado, morros achatados e picos, por vezes, pontiagudos, que separam a planície litorânea do primeiro planalto paranaense.

Esta região montanhosa - e de densa mata atlântica - está protegida dentro do Parque Estadual do Pico Paraná, aberto à visitação e ao intenso montanhismo, atividade muito explorada pelos curitibanos e seus vizinhos.

Há um verdadeiro circuito de cumes que, para felicidade dos trilheiros, podem ser atingidos partindo-se de apenas duas trilhas principais. De uma delas, pode-se chegar aos seguintes picos: Caratuva, Itapiroca, Ferraria, Taipabuçu e Pico Paraná (além de cumes secundários). Este último foi objeto deste tracklog e é o cume de todo o Sul do Brasil.

Para se chegar à trilha, o caminho começa no km 46 da rodovia Régis Bittencourt, sentido São Paulo - Estrada do Barro Branco. Siga até o posto do IAT (identificado por placas na estrada) ou dirija-se para a coordenada -25.221768, -48.857146 . A estrada está em boas condições e tem cerca de 5 km.

No local, há um posto do Instituto Água e Terra (antigo IAP), porém é preciso reconstituir a história. Antes da presença estatal, o acesso à trilha era feito quase exclusivamente pela Fazenda Pico Paraná, do sr. Dilson, que há décadas oferece camping, banheiro, alimentação (em finais de semana) e eletricidade, além de apoiar em atividades de salvamento. Esta fazenda possui uma ligação para a trilha, porém, ao seguir por aqui, você não passa pelo posto de controle do IAT. Até este momento, o estado não pode impedir Dilson de permitir o acesso por sua fazenda. Isto não gera nenhum problema para o trilheiro, apenas saiba que existem estas duas possibilidades: começar a trilha pela fazenda ou pelo posto do IAT.
Importante: no posto, não há estrutura de apoio, apenas um container para preenchimento de fichinhas. Sugiro parar na fazenda (que cobrava R$ 10,00 em maio de 2023) e seguir para a trilha pelo posto do IAT.

Há uma outra fazenda ao lado do posto, a Rio das Pedras. Ela também oferece camping e estacionamento, porém não funciona 24/7, ao contrário da fazenda Pico Paraná e do posto do IAT, que nunca fecham.

A trilha do Pico Paraná pode ser dividida em quatro partes.

I) O primeiro trecho começa com uma subida curta e logo se engata um trecho de terreno praticamente plano, bem aberto e limpo. Aproveite para ganhar tempo e não se engane com a facilidade deste trecho, a trilha vai mudar bastante depois. Este trecho termina no Morro do Getúlio, uma elevação de onde se observa, a Oeste, o planalto de Curitiba, e, a Leste, os picos da Serra do Ibitiraquire (o Pico Paraná ainda não aparece). Aqui é um bom ponto pra dar a primeira parada.

II) Poucos metros após o morro do Getúlio, chega-se à primeira bifurcação. À esquerda segue-se para os picos Caratuva, Ferraria e Taipabuçu. Se duvida da sua capacidade de ir ao Pico Paraná, faça um teste indo ao Caratuva. Uma trilha menor, porém bem desafiadora. Vale lembrar que ele é o segundo ponto mais alto da região Sul. O acampamento ali é muito bom, com vista para o Pico Paraná.
Voltando à bifurcação, a trilha começa a subir e o terreno fica bem diferente. Começam a aparecer troncos e raízes e a progressão fica mais lenta.
Aqui surge a primeira e mais abundante fonte de toda a trilha. Mais à frente vem a bifurcação para o Itapiroca - outra opção para acampar. Este trecho da trilha termina num paredão de granito, de onde se tem a primeira vista do Pico Paraná. É quando a trilha para de subir e a vertente muda.

III) O trecho 3 assiste a uma mudança gradual da vegetação. As árvores passam a dar lugar a herbáceas, uma espécie de campo sujo que predomina nos cumes dos morros da serra. A vista do litoral e dos morros próximos passa a acompanhar a trilha. Este trecho passa ainda por mais uma fonte e pelo A1 (Acampamento 1) que, embora tenha uma localização oficial, é um conjunto de áreas passíveis de acampamento. Após o A1, a trilha desce pela cumeeira até atingir um ponto mais baixo.

IV) O trecho quatro é a subida de cerca de 300m de aclive até o cume. Há diversos trechos com grampos e cordas, porém não classifico como trechos difíceis, há apenas um certo temor psicológico para não-experientes. A trilha não chega a configurar uma escalada, exceto em alguns pequenos pontos. Em quase toda a extensão, há solo firme entre as rochas para ser pisado. Novamente, segue-se pela cumeeira. Há pequenos trechos de clareira e terreno mais plano, porém a regra é subir. A trilha passa pelo A2, o acampamento mais perto do cume, e por alguns pontos com belas vistas. Há uma fonte d'água perto do A2, porém o acesso é um pouco complicado... só vá até ela se estiver com risco de ficar se água. Vale lembrar também que esta é a primeira fonte a ficar seca em períodos de estiagem... se for este o caso (mais de uma semana de tempo seco), não gaste energia indo até lá. Eu fui e consegui 200 ml a muito custo...

Mesmo nos metros finais, a trilha mantém o mesmo grau de dificuldade técnico, moderado. É claro que a extensão e altitude geram o cansaço que a torna difícil. No cume há um grande afloramento de granito.

O que se vê lá do alto: tudo! A Nordeste, a região preservada de Guaraqueçaba, a serra e os morros do planalto em direção a São Paulo; a Norte, Noroeste e Leste: todos os picos da Serra do Ibitiraquire, com destaque para o Caratuva e o Itapiroca; a Sudoeste é possível enxergar Curitiba (à noite acredito que as luzes ficam bem visíveis); a Sul, mais escarpas da serra em direção a Santa Catarina, o Pico Marumbi e a cidade de Morretes; a Sudeste enxerga-se Antonina, a baía e o município de Paranaguá. A ilha do Mel certamente é visível, porém o ar estava muito sujo quando fui.

Vale lembrar que o Pico Paraná tem outros 2 cumes "irmãos", a Norte, e que a trilha segue até eles. É possível vê-los lá do alto.

Planeje sua trilha conforme suas capacidades físicas. É possível ir e voltar no mesmo dia? Sim, porém recomenda-se começar antes de nascer do sol e, exceto se for um trail runner, é certo que a volta acontecerá no fim da tarde, portanto leve uma lanterna.

É possível acampar no cume? Sim, porém verifique a previsão de ventos. Esta região pode ter rajadas de vento Nordeste (em qualquer época do ano, com pouca ou nenhuma umidade); Leste (em qualquer época do ano, vento úmido associado à chuva) e Sul (da primavera ao outono, vento seco, porém muito frio, podendo trazer temperaturas negativas). Nos acampamentos A1 e A2 possuem é possível usar a vegetação como "corta-vento".

QUAL A ÉPOCA IDEAL? A trilha pode ser feita o ano todo, porém evite épocas de chuvas. A precipitação é maior aqui entre Dezembro e Março. Qual a condição do tempo ideal para esta trilha? Predomínio de massa de ar seco, sem rajadas de vento (não ir logo após as passagens de frentes frias). Entre maio e julho ocorrem os veranicos na região Sul, tempo aberto, temperatura amena e sem vento, tente fazer num tempo assim.

View more external

Waypoints

PictographWaypoint Altitude 4,780 ft
Photo ofGetúlio

Getúlio

PictographFountain Altitude 5,066 ft
Photo ofFonte

Fonte

PictographWaypoint Altitude 5,442 ft
Photo ofItapiroca

Itapiroca

PictographWaypoint Altitude 5,116 ft
Photo ofWaypoint

Waypoint

PictographWaypoint Altitude 5,207 ft
Photo ofVista

Vista

PictographSummit Altitude 6,140 ft
Photo ofCume

Cume

PictographFountain Altitude 5,316 ft
Photo ofÁgua

Água

PictographWaypoint Altitude 5,174 ft
Photo ofA1

A1

PictographWaypoint Altitude 3,206 ft
Photo ofComeço

Começo

Comments  (5)

  • Photo of Nanny Azevedo
    Nanny Azevedo Jul 24, 2023

    I have followed this trail  verified  View more

    Fizemos esta trilha pelas dicas oferecidas pelo Júlio e já sabíamos o que nos aguardava. Muito bem mostrada e explicada. Difícil, mas que experiência maravilhosa! 🥰❤️

  • Photo of julioettore
    julioettore Jul 24, 2023

    Que bom, Graciane! Parabéns pela conquista 👏🏼

  • Photo of Betas e Rumos
    Betas e Rumos Jul 28, 2023

    Acabei de chegar nessa trilha após ver seu vídeo no YouTube! Parabéns pela edição e dicas... Farei essa trilha em Agosto/2023

  • Photo of julioettore
    julioettore Jul 28, 2023

    Valeu!!! Boa sorte!!!

  • Photo of Wesley FR
    Wesley FR Oct 27, 2023

    Quero conhecer que top

You can or this trail