Activity

PORTAL DO INFERNO E DRAVE EM ANEL POR COVAS DO MONTE

Download

Trail photos

Photo ofPORTAL DO INFERNO E DRAVE EM ANEL POR COVAS DO MONTE Photo ofPORTAL DO INFERNO E DRAVE EM ANEL POR COVAS DO MONTE Photo ofPORTAL DO INFERNO E DRAVE EM ANEL POR COVAS DO MONTE

Author

Trail stats

Distance
10.38 mi
Elevation gain
4,308 ft
Technical difficulty
Experts only
Elevation loss
4,308 ft
Max elevation
3,123 ft
TrailRank 
67 4.3
Min elevation
1,363 ft
Trail type
Loop
Time
9 hours 15 minutes
Coordinates
1851
Uploaded
June 28, 2015
Recorded
June 2015
  • Rating

  •   4.3 1 review

near Covelo de Paivô, Aveiro (Portugal)

Viewed 6493 times, downloaded 215 times

Trail photos

Photo ofPORTAL DO INFERNO E DRAVE EM ANEL POR COVAS DO MONTE Photo ofPORTAL DO INFERNO E DRAVE EM ANEL POR COVAS DO MONTE Photo ofPORTAL DO INFERNO E DRAVE EM ANEL POR COVAS DO MONTE

Itinerary description

!!! ALERTA !!!
TROÇO DE ASCENSÃO AO PORTAL DO INFERNO NÃO RECOMENDADO – PROGRESSÃO FEITA PELA RIBEIRA EM ESCALADA COM PERIGO IMINENTE DE QUEDA, IMPOSSIVEL DE REALIZAR COM TEMPO HUMIDO E/OU RIBEIRA COM CAUDAL.

Neste trilho, saindo de Regoufe, calcorreamos caminhos de pé posto com algum corta-mato até ao alto das serras que separam Regoufe de Covas do Monte, na cumeeira atravessamos a M-567 e daqui, por caminhos de cabras descemos para Covas do Monte. À medida que descíamos o caminho ia ficando mais definido pelas lajes, terminando já muito perto da aldeia, num caminho de terra que nos levou até à entrada de Covas do Monte. Percorremos a pequena aldeia, onde vivem pouco mais de 50 pessoas que têm na pastorícia a sua principal fonte de rendimento. As cerca de 2000 cabras sobem, diariamente, num espetáculo inusitado e surpreendente, as várias encostas, e, para as guardar, os habitantes organizam “parceiradas” em que se revezam, à vez e de forma comunitária, na guarda do gado (progreiro). Paramos no Restaurante “Amigos de Covas do Monte” para refrescar as gargantas e saborear o reforço da manhã. Depois de uma amena conversa com os locais seguimos o trilho em direção ao Portal do Inverno… e que inferno!
A saída de Covas fez-se junto ao ribeiro, por caminhos de cabras seguimos a margem direita do ribeiro que nesta altura do ano vai particamente seco. Zona muito arborizada por castanheiros, alguns de grande porte. Atravessamos o ribeiro para seguir a ribeira que bem do Portal do Inferno, tentamos progredir ao longo da sua margem direita, mas alguns metros à frente verificamos que seria impossível, recuamos ao ribeiro e iniciamos a ascensão ao Portal do Inferno pela ribeira que como está seca permitiu-nos a progressão. Inicialmente, aqui e ali, um ligeiro desnível que facilmente era superado, mas à medida que aproximávamo-nos do Portal do Inferno o grau de dificuldade aumentava, os últimos 300 metros, quase verticais, foram feitos em escalada, sem meios técnicos, como era o caso, tornou-se muito perigoso pelo risco iminente de queda, encontramos muito xisto solto e lajes que se soltavam facilmente. TROÇO MUITO DIFÍCIL E MUITO PERIGOSO, NÃO RECOMENDADO!!! IMPOSSÍVEL DE REALIZAR COM CAUDAL NA RIBEIRA.
Já na estrada do Portal do Inferno (M-567) respiramos de alivio, tínhamos conseguido a ascensão ao Portal do Inferno pela Ribeira de Covas do Monte!!!
Apreciamos as panorâmicas do local: Covas do Monte bem lá no fundo encaixada no vale da Serra de São Macário, do outro lado a Ribeira de Palhais e a “Garra”, designação popular atribuída ao relevo de um setor na vertente nordeste da Serra da Freita, observado a partir deste miradouro, onde as linhas de água encaixadas parecem esculpir os dedos de uma gigantesca garra, que na Primavera parece ficar artisticamente pintada de cores amarelo e rosa, por acção das flores da carqueja e da urze, respetivamente.
Depois da foto da “praxe” seguimos a estrada de alcatrão ao longo de um quilómetro cortando à direita, por estradão, em direção à Ribeira de Palhais, que atravessamos e iniciamos mais uma subida acentuada até à cumeeira da serra, aqui seguimos as marcas do Ultra Trail da Serra Freita que estava a decorrer neste dia. Esta parte do trilho foi feita pelo meio de mato, só possível porque foi cortado para a realização do Ultra Trail, O MATO, APESAR DE RASTEIRO, IRÁ CRESCER DIFICULTANDO A PASSAGEM FUTURAMENTE.
Começamos, então, a descer a encosta pelo caminho do Ultra Trail até ao leito da Ribeira de Palhais, o sol estava intenso, começaram a aparecer umas convidativas lagoas de água fresca… não resistimos! Fomos a banhos! Que agradável momento, à medida que os participantes do Ultra Trail passavam, juntavam-se a nós na água e lá seguiam mais frescos.
Daqui seguimos por caminho de pé posto até Drave, a entrada na aldeia é feita por caminho de laje. É uma aldeia típica em que as casas são feitas de pedra, denominada pedra lousinha, sendo a sua cobertura de xisto. Os arruamentos são irregulares. A aldeia é muito isolada e sem traços de modernidade: não é acessível de carro. Como sempre em dias solarengos, Drave, está cheia de veraneantes que procuram a Ribeira de Palhais para banhos e hoje não foi exceção. Passamos pela aldeia, visitamos as casas recuperadas pelos escuteiros e aproveitamos a fonte para encher as garrafas de água.
Deixamos Drave, seguindo o PR-14 “Aldeia Mágica”, o caminho é irregular, em lajes de grande dimensão, mas antes de abandonar a mítica aldeia, umas últimas fotos da panorâmica da “aldeia mágica”. Depois, foi sempre a subir até ao Mato de Belide, com o Ribeiro de Paivô e a “Garra” do nosso lado esquerdo. No alto do Mato de Belide, uma última foto da paisagem que nos surpreende pela sua beleza e imensidão. Começamos a descer, já se avista a aldeia de Regoufe e as ruinas das Minas de Volfrâmio, a meio da ingreme descida, castanheiros vetustos, de troncos secos, despertam o nosso olhar. No fim da descida atravessamos a Ribeira de Regoufe pela pequena ponte de cimento e entramos na povoação que atravessamos em direção ao café, onde terminamos este trilho que classificamos como “SÓ PARA EXPERIENTES”.

As Aldeias:
COVAS DO MONTE
A aldeia de Covas do Monte pertencente à freguesia de Covas do Rio, fica encravada num vale da Serra de São Macário a uma altitude de 450m. À sua volta fica uma imensa montanha de xisto, manchada de verde das giestas e do mato, aqui e ali salpicada por algumas manchas de pinheiro e alguns, poucos, eucaliptos. Olhando no prolongamento do vale são visíveis os campos férteis e verdejantes. Ali perto, o Portal do Inferno espreita…
Aqui vivem 58 pessoas que têm na pastorícia a sua principal fonte de rendimento. As cerca de 2000 cabras sobem, diariamente, num espectáculo inusitado e surpreendente, as várias encostas, e, para as guardar, os habitantes organizam “parceiradas” em que se revezam, à vez e de forma comunitária, na guarda do gado (progreiro).
Covas do Monte: Névoa no Vale external

DRAVE
É uma aldeia típica em que as casas são feitas de pedra, denominada pedra lousinha, sendo a sua cobertura de xisto. Os arruamentos são irregulares. A aldeia é muito isolada e sem traços de modernidade: não é acessível de carro, e a aldeia mais próxima, Regoufe, fica a 4 quilómetros. Não tem electricidade, água canalizada, saneamento, gás, correio, telefone e a rede de telemóvel é escassa. Também não há lojas, logo o dinheiro não tem utilidade, nem relógios na aldeia.
Drave: Uma montanha do Tamanho do Homem external

REGOUFE
Regoufe é uma aldeia da freguesia de Covelo de Paivó, município de Arouca.
Situada na Serra de Arada, esta aldeia vive da pastorícia e da agricultura. Rico também é em património natural devido a presença do lobo e não só.
A história de Regoufe pode ser contada desde a pré-história, como o prova a presença de mamoas. Os visigóticos deixaram a sua marca visível hoje na toponímia do nome: Regoufe ou Rei dos Lobos.
Do subsolo deste lugar e das montanhas que o envolvem foram extraídas e exportadas toneladas de volfrâmio durante o século XX. Forneceram sobretudo as forças aliadas, servindo para o fabrico de material bélico, utilizado durante a II Guerra Mundial, período durante o qual as minas foram concessionadas a empresários Ingleses que faziam a sua exploração.
Trabalharam aqui cerca de mil pessoas, oriundas de Valongo, Viseu, e outros locais.

Waypoints

PictographRiver Altitude 2,030 ft
Photo ofRIBEIRO POUSADELA

RIBEIRO POUSADELA

PictographPanorama Altitude 2,471 ft
Photo ofPANORAMA DE COVAS DO MONTE Photo ofPANORAMA DE COVAS DO MONTE Photo ofPANORAMA DE COVAS DO MONTE

PANORAMA DE COVAS DO MONTE

PictographProvisioning Altitude 1,459 ft
Photo ofRESTAURANTE 'OS AMIGOS DE COVAS DO MONTE' Photo ofRESTAURANTE 'OS AMIGOS DE COVAS DO MONTE' Photo ofRESTAURANTE 'OS AMIGOS DE COVAS DO MONTE'

RESTAURANTE 'OS AMIGOS DE COVAS DO MONTE'

PictographRiver Altitude 1,885 ft
Photo ofRIBEIRO Photo ofRIBEIRO Photo ofRIBEIRO

RIBEIRO

PictographWaypoint Altitude 3,022 ft
Photo ofPORTAL DO INFERNO Photo ofPORTAL DO INFERNO Photo ofPORTAL DO INFERNO

PORTAL DO INFERNO

PictographRiver Altitude 2,697 ft
Photo ofRIBEIRA DE PALHAIS Photo ofRIBEIRA DE PALHAIS

RIBEIRA DE PALHAIS

PictographPanorama Altitude 3,065 ft
Photo ofPANORAMA SÃO MÁCARIO Photo ofPANORAMA SÃO MÁCARIO

PANORAMA SÃO MÁCARIO

PictographWilderness hut Altitude 2,216 ft
Photo ofCASA ABRIGO

CASA ABRIGO

PictographWaypoint Altitude 2,015 ft
Photo ofDRAVE Photo ofDRAVE Photo ofDRAVE

DRAVE

PictographPanorama Altitude 2,462 ft
Photo ofPANORAMA DA 'GARRA' Photo ofPANORAMA DA 'GARRA' Photo ofPANORAMA DA 'GARRA'

PANORAMA DA 'GARRA'

PictographProvisioning Altitude 1,988 ft
Photo ofREGOUFE Photo ofREGOUFE Photo ofREGOUFE

REGOUFE

Comments  (17)

You can or this trail