PORTAL DO INFERNO E DRAVE EM ANEL POR COVAS DO MONTE
near Covelo de Paivô, Aveiro (Portugal)
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Itinerary description
!!! ALERTA !!!
TROÇO DE ASCENSÃO AO PORTAL DO INFERNO NÃO RECOMENDADO – PROGRESSÃO FEITA PELA RIBEIRA EM ESCALADA COM PERIGO IMINENTE DE QUEDA, IMPOSSIVEL DE REALIZAR COM TEMPO HUMIDO E/OU RIBEIRA COM CAUDAL.
Neste trilho, saindo de Regoufe, calcorreamos caminhos de pé posto com algum corta-mato até ao alto das serras que separam Regoufe de Covas do Monte, na cumeeira atravessamos a M-567 e daqui, por caminhos de cabras descemos para Covas do Monte. À medida que descíamos o caminho ia ficando mais definido pelas lajes, terminando já muito perto da aldeia, num caminho de terra que nos levou até à entrada de Covas do Monte. Percorremos a pequena aldeia, onde vivem pouco mais de 50 pessoas que têm na pastorícia a sua principal fonte de rendimento. As cerca de 2000 cabras sobem, diariamente, num espetáculo inusitado e surpreendente, as várias encostas, e, para as guardar, os habitantes organizam “parceiradas” em que se revezam, à vez e de forma comunitária, na guarda do gado (progreiro). Paramos no Restaurante “Amigos de Covas do Monte” para refrescar as gargantas e saborear o reforço da manhã. Depois de uma amena conversa com os locais seguimos o trilho em direção ao Portal do Inverno… e que inferno!
A saída de Covas fez-se junto ao ribeiro, por caminhos de cabras seguimos a margem direita do ribeiro que nesta altura do ano vai particamente seco. Zona muito arborizada por castanheiros, alguns de grande porte. Atravessamos o ribeiro para seguir a ribeira que bem do Portal do Inferno, tentamos progredir ao longo da sua margem direita, mas alguns metros à frente verificamos que seria impossível, recuamos ao ribeiro e iniciamos a ascensão ao Portal do Inferno pela ribeira que como está seca permitiu-nos a progressão. Inicialmente, aqui e ali, um ligeiro desnível que facilmente era superado, mas à medida que aproximávamo-nos do Portal do Inferno o grau de dificuldade aumentava, os últimos 300 metros, quase verticais, foram feitos em escalada, sem meios técnicos, como era o caso, tornou-se muito perigoso pelo risco iminente de queda, encontramos muito xisto solto e lajes que se soltavam facilmente. TROÇO MUITO DIFÍCIL E MUITO PERIGOSO, NÃO RECOMENDADO!!! IMPOSSÍVEL DE REALIZAR COM CAUDAL NA RIBEIRA.
Já na estrada do Portal do Inferno (M-567) respiramos de alivio, tínhamos conseguido a ascensão ao Portal do Inferno pela Ribeira de Covas do Monte!!!
Apreciamos as panorâmicas do local: Covas do Monte bem lá no fundo encaixada no vale da Serra de São Macário, do outro lado a Ribeira de Palhais e a “Garra”, designação popular atribuída ao relevo de um setor na vertente nordeste da Serra da Freita, observado a partir deste miradouro, onde as linhas de água encaixadas parecem esculpir os dedos de uma gigantesca garra, que na Primavera parece ficar artisticamente pintada de cores amarelo e rosa, por acção das flores da carqueja e da urze, respetivamente.
Depois da foto da “praxe” seguimos a estrada de alcatrão ao longo de um quilómetro cortando à direita, por estradão, em direção à Ribeira de Palhais, que atravessamos e iniciamos mais uma subida acentuada até à cumeeira da serra, aqui seguimos as marcas do Ultra Trail da Serra Freita que estava a decorrer neste dia. Esta parte do trilho foi feita pelo meio de mato, só possível porque foi cortado para a realização do Ultra Trail, O MATO, APESAR DE RASTEIRO, IRÁ CRESCER DIFICULTANDO A PASSAGEM FUTURAMENTE.
Começamos, então, a descer a encosta pelo caminho do Ultra Trail até ao leito da Ribeira de Palhais, o sol estava intenso, começaram a aparecer umas convidativas lagoas de água fresca… não resistimos! Fomos a banhos! Que agradável momento, à medida que os participantes do Ultra Trail passavam, juntavam-se a nós na água e lá seguiam mais frescos.
Daqui seguimos por caminho de pé posto até Drave, a entrada na aldeia é feita por caminho de laje. É uma aldeia típica em que as casas são feitas de pedra, denominada pedra lousinha, sendo a sua cobertura de xisto. Os arruamentos são irregulares. A aldeia é muito isolada e sem traços de modernidade: não é acessível de carro. Como sempre em dias solarengos, Drave, está cheia de veraneantes que procuram a Ribeira de Palhais para banhos e hoje não foi exceção. Passamos pela aldeia, visitamos as casas recuperadas pelos escuteiros e aproveitamos a fonte para encher as garrafas de água.
Deixamos Drave, seguindo o PR-14 “Aldeia Mágica”, o caminho é irregular, em lajes de grande dimensão, mas antes de abandonar a mítica aldeia, umas últimas fotos da panorâmica da “aldeia mágica”. Depois, foi sempre a subir até ao Mato de Belide, com o Ribeiro de Paivô e a “Garra” do nosso lado esquerdo. No alto do Mato de Belide, uma última foto da paisagem que nos surpreende pela sua beleza e imensidão. Começamos a descer, já se avista a aldeia de Regoufe e as ruinas das Minas de Volfrâmio, a meio da ingreme descida, castanheiros vetustos, de troncos secos, despertam o nosso olhar. No fim da descida atravessamos a Ribeira de Regoufe pela pequena ponte de cimento e entramos na povoação que atravessamos em direção ao café, onde terminamos este trilho que classificamos como “SÓ PARA EXPERIENTES”.
As Aldeias:
COVAS DO MONTE
A aldeia de Covas do Monte pertencente à freguesia de Covas do Rio, fica encravada num vale da Serra de São Macário a uma altitude de 450m. À sua volta fica uma imensa montanha de xisto, manchada de verde das giestas e do mato, aqui e ali salpicada por algumas manchas de pinheiro e alguns, poucos, eucaliptos. Olhando no prolongamento do vale são visíveis os campos férteis e verdejantes. Ali perto, o Portal do Inferno espreita…
Aqui vivem 58 pessoas que têm na pastorícia a sua principal fonte de rendimento. As cerca de 2000 cabras sobem, diariamente, num espectáculo inusitado e surpreendente, as várias encostas, e, para as guardar, os habitantes organizam “parceiradas” em que se revezam, à vez e de forma comunitária, na guarda do gado (progreiro).
Covas do Monte: Névoa no Vale
DRAVE
É uma aldeia típica em que as casas são feitas de pedra, denominada pedra lousinha, sendo a sua cobertura de xisto. Os arruamentos são irregulares. A aldeia é muito isolada e sem traços de modernidade: não é acessível de carro, e a aldeia mais próxima, Regoufe, fica a 4 quilómetros. Não tem electricidade, água canalizada, saneamento, gás, correio, telefone e a rede de telemóvel é escassa. Também não há lojas, logo o dinheiro não tem utilidade, nem relógios na aldeia.
Drave: Uma montanha do Tamanho do Homem
REGOUFE
Regoufe é uma aldeia da freguesia de Covelo de Paivó, município de Arouca.
Situada na Serra de Arada, esta aldeia vive da pastorícia e da agricultura. Rico também é em património natural devido a presença do lobo e não só.
A história de Regoufe pode ser contada desde a pré-história, como o prova a presença de mamoas. Os visigóticos deixaram a sua marca visível hoje na toponímia do nome: Regoufe ou Rei dos Lobos.
Do subsolo deste lugar e das montanhas que o envolvem foram extraídas e exportadas toneladas de volfrâmio durante o século XX. Forneceram sobretudo as forças aliadas, servindo para o fabrico de material bélico, utilizado durante a II Guerra Mundial, período durante o qual as minas foram concessionadas a empresários Ingleses que faziam a sua exploração.
Trabalharam aqui cerca de mil pessoas, oriundas de Valongo, Viseu, e outros locais.
TROÇO DE ASCENSÃO AO PORTAL DO INFERNO NÃO RECOMENDADO – PROGRESSÃO FEITA PELA RIBEIRA EM ESCALADA COM PERIGO IMINENTE DE QUEDA, IMPOSSIVEL DE REALIZAR COM TEMPO HUMIDO E/OU RIBEIRA COM CAUDAL.
Neste trilho, saindo de Regoufe, calcorreamos caminhos de pé posto com algum corta-mato até ao alto das serras que separam Regoufe de Covas do Monte, na cumeeira atravessamos a M-567 e daqui, por caminhos de cabras descemos para Covas do Monte. À medida que descíamos o caminho ia ficando mais definido pelas lajes, terminando já muito perto da aldeia, num caminho de terra que nos levou até à entrada de Covas do Monte. Percorremos a pequena aldeia, onde vivem pouco mais de 50 pessoas que têm na pastorícia a sua principal fonte de rendimento. As cerca de 2000 cabras sobem, diariamente, num espetáculo inusitado e surpreendente, as várias encostas, e, para as guardar, os habitantes organizam “parceiradas” em que se revezam, à vez e de forma comunitária, na guarda do gado (progreiro). Paramos no Restaurante “Amigos de Covas do Monte” para refrescar as gargantas e saborear o reforço da manhã. Depois de uma amena conversa com os locais seguimos o trilho em direção ao Portal do Inverno… e que inferno!
A saída de Covas fez-se junto ao ribeiro, por caminhos de cabras seguimos a margem direita do ribeiro que nesta altura do ano vai particamente seco. Zona muito arborizada por castanheiros, alguns de grande porte. Atravessamos o ribeiro para seguir a ribeira que bem do Portal do Inferno, tentamos progredir ao longo da sua margem direita, mas alguns metros à frente verificamos que seria impossível, recuamos ao ribeiro e iniciamos a ascensão ao Portal do Inferno pela ribeira que como está seca permitiu-nos a progressão. Inicialmente, aqui e ali, um ligeiro desnível que facilmente era superado, mas à medida que aproximávamo-nos do Portal do Inferno o grau de dificuldade aumentava, os últimos 300 metros, quase verticais, foram feitos em escalada, sem meios técnicos, como era o caso, tornou-se muito perigoso pelo risco iminente de queda, encontramos muito xisto solto e lajes que se soltavam facilmente. TROÇO MUITO DIFÍCIL E MUITO PERIGOSO, NÃO RECOMENDADO!!! IMPOSSÍVEL DE REALIZAR COM CAUDAL NA RIBEIRA.
Já na estrada do Portal do Inferno (M-567) respiramos de alivio, tínhamos conseguido a ascensão ao Portal do Inferno pela Ribeira de Covas do Monte!!!
Apreciamos as panorâmicas do local: Covas do Monte bem lá no fundo encaixada no vale da Serra de São Macário, do outro lado a Ribeira de Palhais e a “Garra”, designação popular atribuída ao relevo de um setor na vertente nordeste da Serra da Freita, observado a partir deste miradouro, onde as linhas de água encaixadas parecem esculpir os dedos de uma gigantesca garra, que na Primavera parece ficar artisticamente pintada de cores amarelo e rosa, por acção das flores da carqueja e da urze, respetivamente.
Depois da foto da “praxe” seguimos a estrada de alcatrão ao longo de um quilómetro cortando à direita, por estradão, em direção à Ribeira de Palhais, que atravessamos e iniciamos mais uma subida acentuada até à cumeeira da serra, aqui seguimos as marcas do Ultra Trail da Serra Freita que estava a decorrer neste dia. Esta parte do trilho foi feita pelo meio de mato, só possível porque foi cortado para a realização do Ultra Trail, O MATO, APESAR DE RASTEIRO, IRÁ CRESCER DIFICULTANDO A PASSAGEM FUTURAMENTE.
Começamos, então, a descer a encosta pelo caminho do Ultra Trail até ao leito da Ribeira de Palhais, o sol estava intenso, começaram a aparecer umas convidativas lagoas de água fresca… não resistimos! Fomos a banhos! Que agradável momento, à medida que os participantes do Ultra Trail passavam, juntavam-se a nós na água e lá seguiam mais frescos.
Daqui seguimos por caminho de pé posto até Drave, a entrada na aldeia é feita por caminho de laje. É uma aldeia típica em que as casas são feitas de pedra, denominada pedra lousinha, sendo a sua cobertura de xisto. Os arruamentos são irregulares. A aldeia é muito isolada e sem traços de modernidade: não é acessível de carro. Como sempre em dias solarengos, Drave, está cheia de veraneantes que procuram a Ribeira de Palhais para banhos e hoje não foi exceção. Passamos pela aldeia, visitamos as casas recuperadas pelos escuteiros e aproveitamos a fonte para encher as garrafas de água.
Deixamos Drave, seguindo o PR-14 “Aldeia Mágica”, o caminho é irregular, em lajes de grande dimensão, mas antes de abandonar a mítica aldeia, umas últimas fotos da panorâmica da “aldeia mágica”. Depois, foi sempre a subir até ao Mato de Belide, com o Ribeiro de Paivô e a “Garra” do nosso lado esquerdo. No alto do Mato de Belide, uma última foto da paisagem que nos surpreende pela sua beleza e imensidão. Começamos a descer, já se avista a aldeia de Regoufe e as ruinas das Minas de Volfrâmio, a meio da ingreme descida, castanheiros vetustos, de troncos secos, despertam o nosso olhar. No fim da descida atravessamos a Ribeira de Regoufe pela pequena ponte de cimento e entramos na povoação que atravessamos em direção ao café, onde terminamos este trilho que classificamos como “SÓ PARA EXPERIENTES”.
As Aldeias:
COVAS DO MONTE
A aldeia de Covas do Monte pertencente à freguesia de Covas do Rio, fica encravada num vale da Serra de São Macário a uma altitude de 450m. À sua volta fica uma imensa montanha de xisto, manchada de verde das giestas e do mato, aqui e ali salpicada por algumas manchas de pinheiro e alguns, poucos, eucaliptos. Olhando no prolongamento do vale são visíveis os campos férteis e verdejantes. Ali perto, o Portal do Inferno espreita…
Aqui vivem 58 pessoas que têm na pastorícia a sua principal fonte de rendimento. As cerca de 2000 cabras sobem, diariamente, num espectáculo inusitado e surpreendente, as várias encostas, e, para as guardar, os habitantes organizam “parceiradas” em que se revezam, à vez e de forma comunitária, na guarda do gado (progreiro).
Covas do Monte: Névoa no Vale
DRAVE
É uma aldeia típica em que as casas são feitas de pedra, denominada pedra lousinha, sendo a sua cobertura de xisto. Os arruamentos são irregulares. A aldeia é muito isolada e sem traços de modernidade: não é acessível de carro, e a aldeia mais próxima, Regoufe, fica a 4 quilómetros. Não tem electricidade, água canalizada, saneamento, gás, correio, telefone e a rede de telemóvel é escassa. Também não há lojas, logo o dinheiro não tem utilidade, nem relógios na aldeia.
Drave: Uma montanha do Tamanho do Homem
REGOUFE
Regoufe é uma aldeia da freguesia de Covelo de Paivó, município de Arouca.
Situada na Serra de Arada, esta aldeia vive da pastorícia e da agricultura. Rico também é em património natural devido a presença do lobo e não só.
A história de Regoufe pode ser contada desde a pré-história, como o prova a presença de mamoas. Os visigóticos deixaram a sua marca visível hoje na toponímia do nome: Regoufe ou Rei dos Lobos.
Do subsolo deste lugar e das montanhas que o envolvem foram extraídas e exportadas toneladas de volfrâmio durante o século XX. Forneceram sobretudo as forças aliadas, servindo para o fabrico de material bélico, utilizado durante a II Guerra Mundial, período durante o qual as minas foram concessionadas a empresários Ingleses que faziam a sua exploração.
Trabalharam aqui cerca de mil pessoas, oriundas de Valongo, Viseu, e outros locais.
Waypoints
Comments (17)
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Durinho esta subida de facto!!! Só para alguns
https://pt.wikiloc.com/trilhas-outdoor/portal-do-inferno-e-drave-em-anel-por-covas-do-monte-10076654#wp-10076658/photo-6053119
De tirar o fôlego
https://pt.wikiloc.com/trilhas-outdoor/portal-do-inferno-e-drave-em-anel-por-covas-do-monte-10076654#wp-10076659/photo-6053062
Viagem no tempo.
https://pt.wikiloc.com/trilhas-outdoor/portal-do-inferno-e-drave-em-anel-por-covas-do-monte-10076654#wp-10076663/photo-6053086
Um pequeno paraíso abandonado https://pt.wikiloc.com/trilhas-outdoor/portal-do-inferno-e-drave-em-anel-por-covas-do-monte-10076654#wp-10076663/photo-6053093
que maravilha, a água é cristalina
https://pt.wikiloc.com/trilhas-outdoor/portal-do-inferno-e-drave-em-anel-por-covas-do-monte-10076654#wp-10076663/photo-6053095
uma beleza https://pt.wikiloc.com/trilhas-trekking/portal-do-inferno-e-drave-em-anel-por-covas-do-monte-10076654/photo-6052954
todas as fotos representam bem os locais fantásticos do Vosso trilho, obrigado pela partilha das Vossas experiências e pelas fotos. https://pt.wikiloc.com/trilhas-trekking/portal-do-inferno-e-drave-em-anel-por-covas-do-monte-10076654/photo-6052974
Olá maugusto!
Obrigado pelo teu comentário.
Realmente uma subida dura e as fotos não mostram o grau de dificuldade da parte final de ascensão ao Portal do Inferno!
Boas caminhadas. https://pt.wikiloc.com/trilhas-outdoor/portal-do-inferno-e-drave-em-anel-por-covas-do-monte-10076654#wp-10076658/photo-6053119
Olá maugusto!
Obrigado pelo teu comentário.
Partilhamos os trilhos com muito gosto, gostamos que sejam inspiradores de novas aventuras e úteis para o planeamento das atividades.
Boas caminhadas https://pt.wikiloc.com/trilhas-trekking/portal-do-inferno-e-drave-em-anel-por-covas-do-monte-10076654/photo-6052974
Olá maugusto!
Obrigado pelo teu comentário.
Garra e Ribeira de Palhais vista do Portal do Inferno.
Boas caminhadas https://pt.wikiloc.com/trilhas-outdoor/portal-do-inferno-e-drave-em-anel-por-covas-do-monte-10076654#wp-10076659/photo-6053062
Drave
É uma aldeia típica em que as casas são feitas de pedra, denominada pedra lousinha, sendo a sua cobertura de xisto. Os arruamentos são irregulares. A aldeia é muito isolada e sem traços de modernidade: não é acessível de carro. https://pt.wikiloc.com/trilhas-outdoor/portal-do-inferno-e-drave-em-anel-por-covas-do-monte-10076654#wp-10076663/photo-6053086
Drave é considerada a aldeia mágica! Está desabitada, apenas tem a base de escuteiros, os quais recuperaram duas ou três casas. Não tem electricidade, água canalizada, saneamento, gás, correio, telefone e a rede de telemóvel é escassa. Também não há lojas, logo o dinheiro não tem utilidade, nem relógios na aldeia.
Boas caminhadas! https://pt.wikiloc.com/trilhas-outdoor/portal-do-inferno-e-drave-em-anel-por-covas-do-monte-10076654#wp-10076663/photo-6053093
Olá companheiros, desculpem a ousadia mas onde vocês voltaram atrás na ribeira à saída de Covas do Monte quando decidiram seguir Ribeira têm um trilho no lado esquerdo relativamente facil e vai dar a cerca de cem metros na estrada onde voces foram parar, é muito mais facil e torna trilho acessivel.
Em respeito à Aldeia de Drave ela embora isolada é quase toda propriedade do CNE (Corpo Nacional de Escutas) incluindo casas e terrenos.
Abraço
Teixeira
Olá Célitos da Montanha,
Obrigado pelo comentário.
Nós conhecemos o trilho do lado esquerdo de que falam, mas vai dar à estrada do portal do inferno a 1,5 kms do Geossítio "Portal do Inferno", já fizemos esse troço no trilho: COVAS DO MONTE NO TRILHO DOS PASTORES (http://pt.wikiloc.com/wikiloc/view.do?id=5601502 ).
Desde inicio foi nosso objetivo fazer a ascensão direta ao Portal do Inferno, planeamos fazer pela margem da ribeira embora no local verificamos que seria impossível, mas mantivemos a pretensão inicial "ascensão direta ao Portal do Inferno" pelo que optamos por fazer pela Ribeira de Covas do Monte.
Chamo a atenção e alerto que é um TROÇO MUITO DIFÍCIL E MUITO PERIGOSO, NÃO RECOMENDADO!!! IMPOSSÍVEL DE REALIZAR COM CAUDAL NA RIBEIRA. A alternativa será continuar pelo caminho do lado esquerdo já referido e realizado na trilha http://pt.wikiloc.com/wikiloc/view.do?id=5601502
Abraço e Boas caminhadas!
Realmente alucinante a subida para o Portal do Inferno....não é todo recomendada.
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Easy to follow
Scenery
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Foi épico mas não sei se faria novamente. A parte final do Portal do Inferno é mesmo um inferno!!!!
Muito difícil é preciso ter muito cuidado, um passo errado e pode correr mesmo muito mal.
Desafio superado ....agora é esperar que os joelhos estejam bons para a próxima.
Obrigado pela vossa informação e track foi fundamental na subida do Portal do Inferno para seguir os mesmo passos que vocês.
Obrigado por comentar a trilha, realmente a subida para o Portal do Inferno é dura, digna de um verdadeiro "inferno".
Boas atividades!