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PNPG - Trilho da Escaleira à Lagoa do Marinho, pela Surreira do Meio Dia

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Author

Trail stats

Distance
10.31 mi
Elevation gain
3,179 ft
Technical difficulty
Difficult
Elevation loss
3,179 ft
Max elevation
3,792 ft
TrailRank 
79 5
Min elevation
3,792 ft
Trail type
Loop
Time
7 hours 35 minutes
Coordinates
2039
Uploaded
February 17, 2024
Recorded
February 2024
  • Rating

  •   5 2 Reviews

near Cabril, Vila Real (Portugal)

Viewed 367 times, downloaded 14 times

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Itinerary description

O percurso aqui partilhado pode conter erros de GPS ou eventualmente passar por propriedades privadas, ou mesmo através de corta mato e ter passagens por locais que podem ser perigosos para os menos experientes. A descrição do percurso é efetuada à data da sua realização, pelo que se deve ter em atenção que as condições do trilho podem facilmente vir a alterar-se, quer pelas condições meteorológicas, quer por mudança da vegetação, quer por outros fatores inimputáveis à minha vontade. O grau de dificuldade e as condições técnicas atribuídas é baseado na minha experiência pessoal e apenas serve de referência, pelo que não me responsabilizo por qualquer acidente que possa ocorrer por influência ou utilização do percurso aqui disponibilizado.


PANORÂMICA DA ESCALEIRA E SURREIRA DO MEIO DIA


LAGOA DO MARINHO

- Depois de me cruzar com um texto da autoria de Rui Barbosa, no qual descreve, com a sua habitual paixão pelas serranias do PNPG, um impressionante percurso secular pela denominada Escaleira, em Cabril, não resisti a conhecer no terreno o referido trilho tendo constatado que, sem dúvida, faz jus à fama e ao desafio que o caracterizam;
- Optei por seguir o trilho desenhado por Célitos da Montanha, que o havia testado no terreno em fevereiro de 2017 e a quem agradeço a partilha. No entanto, optei por iniciar o percurso em Cabril e acrescentei um pequeno desvio linear ao Alto da Surreira do Meio Dia, um ponto de absoluta referência nestas impressionantes vertentes graníticas;
- Trilho circular sem marcações (apenas as características mariolas do PNPG que, neste caso concreto, são autênticos castelos de pedra), com início e fim no Largo 1º de Maio, na aldeia de Cabril (opcional);
- Seguindo no sentido contrário ao dos dos ponteiros do relógio, este percurso divide-se em duas partes: uma longa, dura e bem exigente subida pela secular Escaleira até ao Alto da Surreira do Meio Dia, e desta até à Lagoa do Marinho, e consequente descida, também longa e bem dura para os joelhos, até ao ponto inicial. Assim, a primeira parte decorre por trilhos de pé posto que, ao longo de sensivelmente 5,8 kms, nos levam até ao alto da formação rochosa denominada Surreira do Meio Dia, um gigante granítico que vigia e "guarda" o vale de Cabril e, após este ponto, acrescenta mais 3 kms até à cabana da Lagoa, junto à Lagoa do Marinho. Esta longa etapa ascendente passa por vários pontos de interesse, nomeadamente o lugar de Chãos e a ponte sobre o rio Cabril, a pontelha da Aguieira, a Lage da Ponte (início da Escaleira), vários miradouros naturais sobre o Vale do rio Cabril, o Alto da Escaleira e o Vale Pedra Cavalos, os Currais de Virtelo e o Alto da Surreira do Meio Dia (com as suas excecionais vistas panorâmicas de 360º), a Lagoa do Marinho, os Prados do Marinho e a Cabana da Lagoa. IMPORTANTE: antes mesmo de se iniciar a ascensão pela Escaleira, sensivelmente aos 2,3 kms, num troço ainda relativamente plano, existe uma passagem sobre uma laje granítica que, devido à sua inclinação sobre o rio Cabril, assume características que requerem especial cuidado e não é aconselhada a quem sofra de vertigens. É um ponto algo desconfortável mas cuja passagem se faz com calma, se a pedra estiver seca. Porém, caso chova ou se o terreno estiver húmido, esta passagem pode ser bastante complicada, daí esta advertência. Após a passagem pela Cabana da Lagoa, onde é obrigatória uma pausa, inicia-se a segunda parte do percurso, a também longa descida de regresso à aldeia de Cabril, continuando por trilhos de pé posto e antigos caminhos de pastores, alguns já em desuso e com a vegetação a querer cobrir os estreitos carreiros. Atenção que, pelo facto desta etapa ser a descer, tal não significa que a mesma seja mais fácil, pois o esforço necessário para "travar" ao longo da descida deixa marcas nos joelhos. Pelo caminho passa-se pela Lagoa Pequena (junto ao estradão da EDP), Curral do Couçadoiro, algumas linhas de água e o Curral de Taboucinhas, onde se encontram as ruínas da casa de "Ti" Secundino, uma figura que faz parte da memória ancestral das gentes de Cabril. Quase a terminar a longa descida, passa-se ainda pelo Tanque do Carvalhal, o lugar de São Ane, a ponte sobre o rio Cabril junto à aldeia de Cabril e a sua Igreja Matriz, mesmo ao lado do Largo 1º de maio, ponto de partida e término deste trilho;
- Conforme já referi, este percurso não apresenta marcações e apenas está mariolado, numa clara referência aos antigos trilhos de contrabandistas, carvoeiros e pastores. Por conseguinte, de forma a evitar enganos ou acrescentar kms desnecessários, o uso do GPS é fundamental;
- Misto de trilhos de pé posto, caminhos de pastores e algum estradão florestal;
- Trilho com características difíceis, tendo em conta a longa subida e descida, com vários troços realizados em condições bastante exigentes devido à inclinação do terreno. A subida da Escaleira requer os cuidados normais nestas atividades de montanha e apenas deve ser realizada com tempo seco. Não sendo um trilho demasiado longo, é um percurso com alguma complexidade, pois convém ter em conta os troços cujo declive exige boa capacidade física (algumas partes requerem mais atenção e cuidado), assim como alguns troços cuja vegetação dificulta a passagem. Se chover, com vento e neblina, as dificuldades serão muito acrescidas. Botas e bastões são essenciais;
- No seu todo é um percurso magnifico, um desafio excecional! A experiência de subir a Escaleira e vencer o maciço da Surreira do Meio Dia será, sem dúvida, uma atividade que perdurará na memória de quem aprecia aventuras mais exigentes e desafiantes. E o PNPG nunca desilude!


MARIOLA (LAGOA DO MARINHO)


PANORÂMICA DOS CURRAIS DE VIRTELO

Outros percursos realizados nesta região:
PNPG - PR1 MTL - Trilho do pão, do azeite e dos miradouros (alternativa invernal)
PNPG - De Fafião a Porto da Lage
PNPG - Trilho de Xertelo à Nevosa
PNPG - Trilho de Pincães à Lagoa do Marinho
PNPG - De Cela ao Poço Dola e prado das Biduiças
PNPG - Trilho dos prados e currais
PNPG - De Cela ao Poço Dola (via Sirvozelo) e regresso pela Cascata de Cela Cavalos
PNPG - Da ponte do Arado ao prado da Rocalva (pelo vale do rio do Conho)
PNPG - Da Cascata do Arado ao Curral da Rocalva (via Curral dos Bicos Altos)
PNPG - Da Tribela ao Poço Azul e vale dos Bicos Altos


VALE PEDRA CAVALOS (PORMENOR DO PERCURSO)


RIO CABRIL (PORMENOR DO PERCURSO)

- CABRIL
A Freguesia de Cabril é actualmente constituída por 15 aldeias, de povoamento concentrado onde habitam aproximadamente 900 habitantes. É uma das mais belas inserida no parque nacional do Gerês. Fica situada nas margens do Cávado, albufeira verde de Salamonde e no sopé das fragosas penedias da serra do Gerês. Freguesia antiga, medieval, com pequenas aldeias de uma vida pastoril sossegada, tem também uma riqueza multi-facetada. A paisagem oferece aos olhos os mais belos quadros…
Aqui também se verificou, inevitavelmente, o êxodo rural, umbilicalmente ligado à procura de melhores condições de vida.
No início desta freguesia, permanece o rasto histórico da existência de povoamentos pré-romanos como os Turodos, Esquesos e Nemetanos, povos que se dedicavam quase exclusivamente à pastorícia com a criação de cabras, o que daria o nome a Cabril. Assim sendo, e segundo os historiadores, era o gado que abastecia toda esta região, continuando ainda nos dias de hoje a existir. Com a derrota dos Lusitanos (povos que habitavam a Península Ibérica sob o comando do pastor Viriato), Roma conseguiu o domínio total da Península Ibérica e de todos os povos e povoados Os habitantes das “tribos” derrotadas, foram escravizados e integrados no Império Romano, apesar de terem tentado resistir. Cabril não foi excepção e podemos ainda encontrar um dos vestígios mais visíveis dessa data, “a ponte velha” agora de difícil visibilidade visto que se encontra a maior parte do tempo submersa pela barragem de Salamonde. A ponte foi construída com o intuito de permitir a passagem entre as duas margens que se encontravam separadas por um riacho, mas que em dias de Inverno chegava a não permitir a passagem dado o caudal gerado. Importa pois, realçar o facto de que foram os Romanos os primeiros a unir a Freguesia de Cabril, povo este que era exímio na construção de vias terrestres, ligando assim todo o seu império.
A 8 Km de Cabril podemos encontrar um vestígio de grande importância, a “Ponte da Misarela”, onde as tropas francesas de Napoleão, em 1809, tiveram inúmeros problemas com os Barrosões. Encontra-se também neste local a estrada que ligava em tempos, Bracara Augusta a Áqua Flávia. Com o fim do Império em 476 D.C., Cabril continuou a ser ocupado, pois existem marcos dessa ocupação, a “silha dos ursos”. Construção circular em pedra que servia para pôr a salvo as colmeias de abelhas do ataque dos ursos. Esta construção tem muitos séculos, pois os ursos foram extinguidos do Gerês há quase 800 anos.
Mais recentemente, no século XVI, Cabril lançou para o mundo uma figura notável, João Rodrigues Cabrilho, natural do lugar de Lapela da casa do Americano que em 1542 ao serviço da armada Espanhola, comandou os navios “San Salvador” e “Victória”, saindo do porto de Navidade em Espanha e descobrindo então a costa da Califórnia.
Presentemente a vida rural ainda permanece bem enraizada, as vezeiras e as manadas de vacas, a vegetação sempre verde dos medronhos, azevinhos e teixos, fetos, lírios do Gerês, as suas fragas enormes de figuras ciclópicas, desafiando aventuras de águias, os corços, javalis e os garranos, saltando e correndo, disputam o território sagrado de uma serra que jura perpétuar a sua pureza ecológica… Cabril oferece-nos tudo isto, horas de regalar e comer com os olhos este misto de humano, animal e divinal da mãe natureza.


PANORÂMICA DA LAGOA PEQUENA


PANORÂMICA DO VALE DE CABRIL

- SERRA DO GERÊS
A serra do Gerês, que ocupa grande parte do concelho de Terras de Bouro e que se prolonga para lá da fronteira, prosseguindo para o território do Parque Natural da Baixa Limia – Serra do Xurês (Espanha), atinge no seu ponto máximo os 1548m (Pico da Nevosa) e representa a segunda maior elevação em Portugal Continental.
Esta serra não é apenas definida por picos, mas também pelas suas chãs e cursos de águas nos seus vales agudos, onde se destacam como principais rios, o Homem e o Cávado.
Do seu potencial geológico e geomorfológico destaca-se a falha do Gerês, responsável pela deslocação dos vales dos rios Cávado e Homem e pelas nascentes termais da Vila do Gerês e do rio Caldo (Espanha), bem como, de vales em U decorrentes das glaciações.
As variadas manchas florestais da serra do Gerês, constituídas por carvalho, azevinho, azereiro, vidoeiro, pinheiro, medronheiro e teixo, albergam em si um elevado património florístico, que é complementado por muitas outras espécies herbáceas, das quais se pode destacar, o lírio-do-Gerês, o feto-do-Gerês e o hipericão-do-Gerês.
A existência de múltiplos biótopos naturais ajudam a suportar uma fauna diversificada que vai muito além dos mais reconhecidos como o corço ou o lobo, que pela sua natureza esquiva se tornam de difícil avistamento. De índole selvagem, mas com propriedade doméstica, podem ser observadas a pastar nas montanhas, as raças autóctones de cavalos garranos e as vacas barrosã.


CABRIL (PORMENOR DO PERCURSO)


GALINHEIRO EM CABRIL (PORMENOR DO PERCURSO)

- PARQUE NACIONAL DA PENEDA-GERÊS
O Parque Nacional da Peneda-Gerês (PNPG) abrange território de 22 freguesias distribuídas pelos concelhos de Arcos de Valdevez, Melgaço, Montalegre, Ponte da Barca e Terras de Bouro. Esta Área Protegida forma um conjunto com o parque natural espanhol da Baixa Limia - serra do Xurés, constituindo com este, desde 1997, o Parque Transfronteiriço Gerês-Xurés e a Reserva da Biosfera com o mesmo nome. O PNPG fica no norte de Portugal, perto da fronteira espanhola. As suas colinas acidentadas albergam veados, lobos e águias-reais. Os trilhos incluem uma estrada romana repleta de marcos. A estância termal do Gerês, do século VII, fica nas proximidades. Lindoso é uma freguesia tradicional com um castelo medieval e espigueiros em pedra. A norte, o Santuário de Nossa Senhora da Peneda, do século XIX, fica no topo de uma enorme escadaria. O PNPG é constituído por quatro serras principais: Serra da Peneda, Serra do Soajo, Serra Amarela e Serra do Gerês. Os pontos de maior altitude localizam-se na Serra do Gerês e são: o Pico da Nevosa (1545 m) e o Altar dos Cabrões (1538 m) localizados junto à separação entre o território português e o espanhol. Nesta mesma zona localizam-se as abandonadas Minas de Carris (1440 m), onde no auge da década de 50 se exploraram Importantes filões de volfrâmio. A Mata de Albergaria, junto à fronteira da Portela do Homem, representa o coração da Serra do Gerês e um ex-libris natural da região e do país. As origens da constituição do Parque Nacional Peneda Gerês remontam ao ano de 1971 quando o Decreto-Lei 187/71, de 8 de maio, determinou a constituição oficial do único parque com estatuto de parque nacional em Portugal: o Parque Nacional Peneda Gerês (PNPG). A constituição do Parque Nacional da Peneda Gerês teve como objetivo a criação de um sistema de planeamento capaz de valorizar as atividades humanas, salvaguardando a conservação dos solos, águas, a flora e a fauna, assim como a preservação da paisagem nessa vasta região montanhosa do Noroeste português bem como o planeamento científico a longo prazo.


PANORÂMICA DO ESTRADÃO DA EDP


PANORÂMICA DO RIO CABRIL E ESCALEIRA

Waypoints

PictographWilderness hut Altitude 3,742 ft
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Abrigo da Lagoa

PictographWilderness hut Altitude 3,741 ft
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Cabana da Lagoa (fonte)

PictographWaypoint Altitude 976 ft
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Cabril

PictographReligious site Altitude 966 ft
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Cruzeiro de Cabril

PictographWaypoint Altitude 958 ft
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Curral de manejo para gado

PictographRuins Altitude 2,309 ft
Photo ofCurral de Taboucinhas (ruínas da casa de 'Ti' Secundino) Photo ofCurral de Taboucinhas (ruínas da casa de 'Ti' Secundino) Photo ofCurral de Taboucinhas (ruínas da casa de 'Ti' Secundino)

Curral de Taboucinhas (ruínas da casa de 'Ti' Secundino)

"Taboucinhas guarda a história do "Ti" Secundino. Na verdade, ninguém sabe dizer de onde veio o "Ti" Secundino, apesar de ainda existir muita gente que o conheceu. Dizem que apareceu em Cabril com uma filha, pois antigamente aparecia assim muita gente que ficava a dormir nos palheiros. Havia muitos pobres, muita gente a fazer esse modo de vida. Ninguém sabia qual era a terra dele, alguns dizem ser de Cabeceiras, outros de Fafe e ainda aqueles que afirmam ser de Celorico. Veio para Cabril como resineiro e acabou por ficar, fixando residência no lugar de Cavalos, no sítio da Balteira e por lá ficou, até que teve a possibilidade de comprar uma parcela de terreno à comissão fabriqueira de Cabril. Porém, o pedaço de terreno era muito longe das aldeias, demasiado longe, e estava localizado em Taboucinhas, mesmo no começo da serra. Isso não o desanimou o "Ti" Secundino, que murou o pedaço de terreno, cavou, lavrou, procurou água, fez duas poças, construiu casa. O homem passou a morar em Taboucinhas, cultivava batatas e milho na sua época, couves, vinho, tinha árvores de fruto, chegou a criar porcos e galinhas. Apesar de ter a residência na aldeia de Cavalos, o "Ti" Secundino e o seu burro, só desciam quando as condições eram muito adversas. Com a morte do "Ti" Secundino, tudo em Taboucinhas e na sua "mini" branda morreu. A casa acabou por arder, restam as paredes. As cerejeiras caíram, as vides morreram, as couves e as batatas deram lugar a silvas, tojos e fetos, sinais do tempo..." Rui Barbosa in carris-geres.blogspot.co

PictographWaypoint Altitude 3,486 ft
Photo ofCurral do Couçadoiro Photo ofCurral do Couçadoiro Photo ofCurral do Couçadoiro

Curral do Couçadoiro

PictographWaypoint Altitude 3,076 ft
Photo ofAlto da Escaleira Photo ofAlto da Escaleira Photo ofAlto da Escaleira

Alto da Escaleira

"O desafio está sempre lá, a olhar para nós todas as vezes que passamos Cabril a caminho das terras altas de Xertelo ou para rumarmos a paragens cada vez mais embrenhadas em Trás-os-Montes. Sabemos que a parede não é inexpugnável, mas aquelas vertentes quase a prumo escondem os velhos carreiros seculares que os pastores, carvoeiros, contrabandistas e apanhistas das terras de Cabril foram abrindo por entre as dobras do granito, aproveitando os patamares que a orografia lhes foi concedendo. Com o passar dos anos, estes trilhos vão-se enchendo de vegetação que esconde a história daquelas gentes que foram fazendo as tréguas possíveis com a serra que os mira silenciosa. É como um Adamastor adormecido que ali se ergue, imponente, rude e sem misericórdia para quem o desafia pensando que - mesmo que o suba - o terá vencido. Não, a montanha apenas teve compaixão por quem a venera e respeita. É assim a subida da Escaleira iniciando no lugar de Cabril; algo que se deve fazer com respeito e em profunda veneração pela sua imponência que se agiganta a cada vislumbre das paredes alcantiladas da Surreira do Meio-Dia." Rui Barbosa in carris-geres.blogspot.com

PictographReligious site Altitude 956 ft
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Igreja de Cabril

PictographWaypoint Altitude 1,390 ft
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Lage da Ponte (início da Escaleira)

PictographLake Altitude 3,756 ft
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Lagoa do Marinho

"Segundo Carlos M. Ribeiro (que o refere como 'Lagoa do Marinho'), o Lago Marinho está "(...) situada no sector sudeste da Serra do Gerês, dentro da bacia de drenagem do ribeiro do Couce (afluente do rio Cabril), a Lagoa do Marinho é uma área endorreica - o escoamento das águas faz-se através de uma depressão interior, sem saída para o mar. Parte da sua área envolvente está ocupada por uma moreia terminal em forma de arco. Para os menos conhecedores da matéria, as moreias são um amontoado de sedimentos com diversas dimensões, que foram transportados e acumulados pelo glaciar à frente e aos lados da língua glaciar, até quando e onde este se fundiu. Quando observadas ao pormenor, permitem a reconstituição do movimento glaciar, e são um indicador fundamental dos limites de máxima extensão da glaciação. Significa isto que, o limite de um dos glaciares que ocupou a Serra do Gerês, foi a Lagoa do Marinho. Com uma orientação nne-ssw, esta é ocupada por uma turfeira com cerca de 100 metros de comprimento por 50 metros de largura. A título de curiosidade, as turfeiras são habitats naturais de elevado valor biológico que ocorrem em biótopos permanentemente encharcados. São consideradas um dos maiores reservatórios de carbono do planeta, e a acumulação do CO2 é vista como uma das alternativas para atenuar o aquecimento global - na sua maioria são atapetadas por musgos (género Sphagnum), onde coexistem também bolas de algodão (Eriophorum Angustifoliumas), Urzes (Calluna Vulgaris), Tojos (Ulex Minor) e plantas insectívoras como a Orvalhinha (Drosera Rotundifolia). Topograficamente, esta lagoa posiciona-se dentro de uma área de relevo aplanado sobre um substracto granítico a cerca de 1200 metros de altitude. A esta altitude, ainda que relativamente baixa, e na presença de uma maior concentração de raios ultra-violetas e de uma menor poluição atmosférica, o azul do céu já é dominante (...)." Rui Barbosa in carris-geres.blogspot.com

PictographLake Altitude 3,747 ft
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Lagoa Pequena

PictographWaypoint Altitude 996 ft
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Lugar de Chãos

PictographWaypoint Altitude 981 ft
Photo ofLugar de São Ane Photo ofLugar de São Ane Photo ofLugar de São Ane

Lugar de São Ane

PictographWaypoint Altitude 1,021 ft
Photo ofMoinho (São Ane) Photo ofMoinho (São Ane) Photo ofMoinho (São Ane)

Moinho (São Ane)

PictographPanorama Altitude 3,330 ft
Photo ofPanorâmica Currais de Virtelo

Panorâmica Currais de Virtelo

PictographPanorama Altitude 1,575 ft
Photo ofPanorâmica rio Cabril e Escaleira Photo ofPanorâmica rio Cabril e Escaleira Photo ofPanorâmica rio Cabril e Escaleira

Panorâmica rio Cabril e Escaleira

PictographPanorama Altitude 1,881 ft
Photo ofPanorâmica vale do rio Cabril Photo ofPanorâmica vale do rio Cabril Photo ofPanorâmica vale do rio Cabril

Panorâmica vale do rio Cabril

PictographRisk Altitude 1,094 ft
Photo ofPassagem perigosa (laje inclinada) Photo ofPassagem perigosa (laje inclinada) Photo ofPassagem perigosa (laje inclinada)

Passagem perigosa (laje inclinada)

NOTA: a passagem neste local requer especial cuidado em tempo húmido, pois a laje fica muito escorregadia. Em dias de chuva é absolutamente desaconselhado aqui passar.

PictographBridge Altitude 952 ft
Photo ofPontelha da Aguieira Photo ofPontelha da Aguieira Photo ofPontelha da Aguieira

Pontelha da Aguieira

PictographBridge Altitude 880 ft
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Ponte sobre rio Cabril (Cabril)

PictographBridge Altitude 916 ft
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Ponte sobre rio Cabril (Chãos)

PictographWaypoint Altitude 3,739 ft
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Prados do Marinho

PictographSummit Altitude 3,433 ft
Photo ofAlto da Surreira do Meio dia Photo ofAlto da Surreira do Meio dia Photo ofAlto da Surreira do Meio dia

Alto da Surreira do Meio dia

Neste emblemático local obtêm-se fabulosas vistas de 360º e o acesso, a partir do estradão da EDP, é relativamente fácil (algum corta-mato por vegetação rasteira).

PictographWaypoint Altitude 1,664 ft
Photo ofTanque do Carvalhal Photo ofTanque do Carvalhal Photo ofTanque do Carvalhal

Tanque do Carvalhal

PictographRiver Altitude 3,227 ft
Photo ofTravessia de linha de água (1) Photo ofTravessia de linha de água (1) Photo ofTravessia de linha de água (1)

Travessia de linha de água (1)

PictographRiver Altitude 2,002 ft
Photo ofTravessia de linha de água (2) Photo ofTravessia de linha de água (2) Photo ofTravessia de linha de água (2)

Travessia de linha de água (2)

PictographWaypoint Altitude 3,171 ft
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Vale Pedra Cavalos

Comments  (4)

  • Photo of Aiguille du Midi
    Aiguille du Midi Feb 27, 2024

    I have followed this trail  View more

    Este trilho é qualquer coisa, um desafio daqueles! Não estava à espera e quando olhei para as encostas que tínhamos que subir, confesso que senti um ligeiro calafrio... mas chegamos lá acima e foi realmente espetacular!! Quero lá voltar e descer pelo lado oposto, também deve ser fantástico. Muito, muito bom. Grande abraço e que venha outra assim!!

  • Photo of João Marques Fernandes
    João Marques Fernandes Feb 27, 2024

    Obrigado pela avaliação, Aiguille du Midi! Esta foi uma jornada daquelas que ficam cá, nas pernas e na memória!!!
    Sim, havemos de lá voltar na primavera e vamos variar a "coisa", a ver se fica ainda um pouco mais difícil :-D
    Grande abraço e até breve.

  • Photo of _BIO_RAIA_
    _BIO_RAIA_ Feb 28, 2024

    Deve ser um percurso fantástico, fiquei curioso! Quando lá voltarem, quem sabe, também arrisco a aventura!! Grande abraço.

  • Photo of João Marques Fernandes
    João Marques Fernandes Feb 28, 2024

    Viva, _BIO_RAIA_, fica combinado! Grande abraço e obrigado pela avaliação. Até breve.

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