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PNPG - PR1 MTL - Trilho do pão, do azeite e dos miradouros (alternativa invernal)

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Author

Trail stats

Distance
9.75 mi
Elevation gain
2,782 ft
Technical difficulty
Moderate
Elevation loss
2,782 ft
Max elevation
2,545 ft
TrailRank 
86 5
Min elevation
2,545 ft
Trail type
Loop
Time
7 hours 52 minutes
Coordinates
2159
Uploaded
November 16, 2020
Recorded
November 2020
  • Rating

  •   5 2 Reviews

near Fafião, Vila Real (Portugal)

Viewed 1442 times, downloaded 74 times

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Itinerary description

O percurso aqui partilhado pode conter erros de GPS ou eventualmente passar por propriedades privadas, ou mesmo através de corta mato e ter passagens por locais que podem ser perigosos para os menos experientes. A descrição do percurso é efetuada à data da sua realização, pelo que se deve ter em atenção que as condições do trilho podem facilmente vir a alterar-se, quer pelas condições meteorológicas, quer por mudança da vegetação, quer por outros fatores inimputáveis à minha vontade. O grau de dificuldade e as condições técnicas atribuídas é baseado na minha experiência pessoal e apenas serve de referência, pelo que não me responsabilizo por qualquer acidente que possa ocorrer por influência ou utilização do percurso aqui disponibilizado.

NOTA: este é um percurso oficial do PNPG atribuído ao município de Montalegre. Porém, na página web da CMM não consta qualquer referência ao mesmo. Tal facto é muito estranho, pois o percurso encontra-se extremamente bem sinalizado (infelizmente, uma realidade não muito comum) e com painéis informativos em ótimo estado de conservação, o que me leva a pensar que foram colocados há pouco tempo. Fazendo-se uma pesquisa online pela denominação do percurso, apenas se encontram referências à inauguração deste PR, o que é mesmo muito estranho. Inclusive, aqui no wikiloc, a informação mais relevante que encontrei refere-se a este trilho realizado pelo Mário Ramos em dezembro de 2018... e nada mais!
Por conseguinte, na companhia dos Caminhantes, realizei este percurso efetuando algumas alterações devido à impossibilidade de atravessar a vau o rio Fafião e o rio Conho, cujos caudais estavam bastante fortes e perigosos. Daí denominar como ALTERNATIVA INVERNAL.

- Trilho circular, com marcações e troços comuns à GR50, com início e fim na aldeia de Fafião, junto ao estacionamento de Táxis na rua da Portela;
- Decorre, primeiro, pelo vale do rio Fafião, subindo depois pelo vale do rio Conho e retornando ao vale do rio Fafião. Posteriormente progride pela encosta até ao Alto da Roca do Touro, de onde começa a descer até chegar à Veiga, próxima ao rio Cávado, a zona de cultivo da aldeia de Fafião. Ao longo do percurso são vários os pontos de referência, com destaque para as os rios Fafião e Conho, diverso património edificado (Fojo do Lobo, Silhas do Urso, pontes, moinhos, lagar de azeite e casario de Fafião), miradouros (Espeto, Alto da Portela do Monte, Regideira e Lajões), maciços rochosos de referência (Fecha do Quelhão, Roca do Touro e Penedo Pinto) e locais naturais de extrema beleza (vales dos rios Fafião e Conho, Poço Verde e albufeira da barragem de Salamonde);
- Misto de caminhos de pastoreio, trilhos de pé posto, caminhos rurais e algum estradão de terra;
- Trilho com características moderadas, tendo em conta alguns declives mais acentuados, assim como as diversas travessias das ribeiras;
- O vale do rio Conho, rodeado por imponentes fragas rochosas, é um deslumbrante cenário natural e selvagem, um dos últimos locais de nidificação da Águia-Real. Os diversos miradouros também vão proporcionando paisagens de perder de vista, transportando-nos para uma outra dimensão, mais aérea, sobranceira. O Poço Verde é um pequeno paraíso, deslumbrante, que fará as delícias de quem o visite e se banhe nas águas cristalinas dessa lagoa natural;
- A aldeia de Fafião, com o seu casario rural, rústico, é outra das razões que justificam a visita a este pequeno burgo, espraiado pela encosta sobre o rio Cávado e a barragem de Salamonde. Está bem servida de oferta turística para quem lá pretenda pernoitar e degustar a típica culinária regional. O polo do Ecomuseu de Barroso será também uma mais valia para saber mais sobre esta fantástica e misteriosa região do Barroso;
- Este trilho é um percurso com alguma exigência física, tendo em conta os declives que apresenta. Percorrem-se caminhos de pastoreio cujo piso exige alguma atenção e capacidade física, destacando-se um ou outro troço que requer mais cuidado pelo acentuado declive do terreno. Este é um trilho aconselhado apenas para ser realizado com tempo ameno e seco, pois se chover, houver vento forte e neblina, as dificuldades serão muito acrescidas. Botas e bastões são essenciais;
- No seu todo é um percurso belíssimo, com alguma exigência física em determinadas partes. É um percurso que proporciona excelentes momentos de contemplação, pois as paisagens são magnificas. Em resumo, esta será mais uma experiência no PNPG para recordar com muita satisfação.

Outros percursos realizados à volta de Fafião:
De Fafião a Porto da Lage - PNPG
Da Ermida ao prado da Teixeira
Da Tribela ao Poço Azul e vale dos Bicos Altos
Trilho da Vezeira da Ribeira
Trilho de Pincães à Lagoa do Marinho
Do Curral dos Portos ao Prado da Pousada



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- PR1 MTL - TRILHO DO PÃO, DO AZEITE E DOS MIRADOUROS
Marcado pela luxuriante paisagem da aldeia do PNPG, Fafião, este trilho oferece, ao longo dos seus 12 km, duas perspetivas diferentes. Os primeiros 5,5 km fazem-nos reviver as tradições da aldeia por meio de uma visita a locais históricos como, por exemplo, o Miradouro da Eira da Galega e o Fojo do Lobo. Um pequeno passeio por um bosque de velhos carvalhos leva-nos a algumas zonas de cultivo. Ao descer ao antigo e centenário Lagar e Moinho Comunitário, é possível observar o Poço da Cancela. O cruzamento dos rios Fafião e Conho, aquando da sua passagem pela ponte da Pigarreira, permite-nos sentir a frescura vinda das águas. Um trilho de pastoreio ao longo do rio Conho leva-nos ao Quelhão, um dos últimos locais de nidificação da Águia-Real dentro do Parque Nacional. Neste ponto, o trilho volta novamente ao rio Fafião, passa por um belo miradouro onde se aprecia todo o vale do rio e sobe novamente para a aldeia. Esta é uma boa oportunidade para os visitantes voltarem à aldeia antes de começarem os 7 km mais árduos que sobem pela lateral da Roca do Touro em trilho também de pastorícia. Esta segunda secção do trilho é composta por excelentes miradouros, locais mais elevados onde é possível observar a aldeia e o rio Cávado. O trilho desce sobre um dos parques de merendas mais calmos desta região, Chã das Fontelas, e visita locais de uma beleza imensurável como é o Penedo Pinto, uma cavernal entrada para um salão natural onde, durante a época das chuvas, flui um riacho. Segue-se uma nova descida em direção a um miradouro sobre o Cávado, passando pelos Lajões e pela zona de cultivo da aldeia, a Veiga. O trilho termina no Ecomuseu depois de uma passagem pela habitação mais antiga de Fafião, a Casa da Figueira e pela capela de S. Tiago.
Tipologia - Circular
Distância - 12Km
Duração aproximada - 6:00h
Tipo de piso - Caminhos rurais e naturais
Grau de dificuldade - Elevado
Local de Partida e de Chegada - Aldeia de Fafião


- PARQUE NACIONAL DA PENEDA GERÊS
O Parque Nacional da Peneda-Gerês (PNPG) abrange território de 22 freguesias distribuídas pelos concelhos de Arcos de Valdevez, Melgaço, Montalegre, Ponte da Barca e Terras de Bouro. Esta Área Protegida forma um conjunto com o parque natural espanhol da Baixa Limia - serra do Xurés, constituindo com este, desde 1997, o Parque Transfronteiriço Gerês-Xurés e a Reserva da Biosfera com o mesmo nome. O PNPG fica no norte de Portugal, perto da fronteira espanhola. As suas colinas acidentadas albergam veados, lobos e águias-reais. Os trilhos incluem uma estrada romana repleta de marcos. A estância termal do Gerês, do século VII, fica nas proximidades. Lindoso é uma freguesia tradicional com um castelo medieval e espigueiros em pedra. A norte, o Santuário de Nossa Senhora da Peneda, do século XIX, fica no topo de uma enorme escadaria. O PNPG é constituído por quatro serras principais: Serra da Peneda, Serra do Soajo, Serra Amarela e Serra do Gerês. Os pontos de maior altitude localizam-se na Serra do Gerês e são: o Pico da Nevosa (1545 m) e o Altar dos Cabrões (1538 m) localizados junto à separação entre o território português e o espanhol. Nesta mesma zona localizam-se as abandonadas Minas de Carris (1440 m), onde no auge da década de 50 se exploraram Importantes filões de volfrâmio. A Mata de Albergaria, junto à fronteira da Portela do Homem, representa o coração da Serra do Gerês e um ex-libris natural da região e do país. As origens da constituição do Parque Nacional Peneda Gerês remontam ao ano de 1971 quando o Decreto-Lei 187/71, de 8 de maio, determinou a constituição oficial do único parque com estatuto de parque nacional em Portugal: o Parque Nacional Peneda Gerês (PNPG). A constituição do Parque Nacional da Peneda Gerês teve como objetivo a criação de um sistema de planeamento capaz de valorizar as atividades humanas, salvaguardando a conservação dos solos, águas, a flora e a fauna, assim como a preservação da paisagem nessa vasta região montanhosa do Noroeste português bem como o planeamento científico a longo prazo.


- MONTALEGRE
Em pleno Parque Nacional da Peneda Gerês, esta região oferece paisagens deslumbrantes, onde a Natureza ainda conserva todo o seu encanto. A vila de Montalegre é dominada pelo castelo construído no séc. XIII sobre restos de uma fortificação mais antiga, o que demonstra a importância deste local como ponto estratégico de defesa do território. Nas redondezas, junto à típica aldeia comunitária de Pitões das Júnias, o pequeno e curioso Mosteiro de Santa Maria das Júnias, hoje em ruínas pertenceu à Ordem de Cister (sécs. XIII-XIV). Sob o ponto de vista gastronómico, Montalegre é famosa pela produção de enchidos e presunto, sendo a Feira do Fumeiro que se realiza anualmente em Janeiro, a oportunidade ideal para adquirir estas iguarias.

Waypoints

PictographMonument Altitude 1,608 ft
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Fojo do Lobo de Fafião

O Fojo do Lobo de Fafião é uma armadilha com cerca de 60 metros de diâmetro médio e é o maior fojo deste tipo na península ibérica. Trata-se de uma estrutura em granito de paredes convergentes, sendo a cova de planta circular. Tem como particularidade estrutural a ausência de cápias a formar o rebordo no topo do muro, com cerca de 64 metros de comprimento e 2,17 metros de altura média, revelando a boca do fojo ao seu término um desnível ascendente. Acredita-se que era utilizado sobretudo no inverno, altura em que os agricultores conduziam o gado caprino e bovino para o Monte de Baixo, localizado a Sudoeste da aldeia e delimitado naturalmente pelos rios de Fafião e Cávado. A cova do fojo era encoberta com madeira disposta horizontalmente e uma coroa de ramagens, facilmente ultrapassável pelo lobo. Os caçadores, munidos de armas, impediam a fuga do lobo por entre as águas dos rios, encaminhando-o para o fojo, onde o aguardavam homens prontos a atirar. Não se sabe ao certo a sua data de edificação, acreditando-se que data do século XVIII, sabendo-se apenas que foi recuperado em meados do século XIX. Sofreu depois obras de beneficiação e limpeza nas décadas de 1980 e 1990.

PictographWaypoint Altitude 1,550 ft
Photo ofMonumento ao Lobo Photo ofMonumento ao Lobo

Monumento ao Lobo

Lei de Protecção do Lobo Ibérico (Lei n.º 90/88 de 13 de agosto e Decreto-Lei 139/90 de 27 de abril): espécie estritamente protegida em Portugal. O lobo ibérico, a subespécie que habita a Península Ibérica, tem a designação científica de Canis lupus signatus e foi descrito em 1907 pelo zoólogo espanhol Angel Cabrera. Distingue-se do lobo que habita a restante área europeia essencialmente por ser mais pequeno e pela coloração da sua pelagem, que é mais amarelo-acastanhada. Para além disto, possui cores mais fortes e um padrão de coloração das faces e focinho diferente.

PictographMonument Altitude 1,041 ft
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Lagar de Azeite Comunitário

Com uma tipologia idêntica aos moinhos, mas de maior dimensão, situados quase sempre junto aos cursos de água, são igualmente baseados num sistema de levadas de água que fazem mover todo o engenho.Ainda hoje serve a aldeia para a produção do seu azeite. O lagar Comunitário de Fafião utiliza a força motriz da água para o seu funcionamento. Na época da apanha da azeitona, final ou início do ano, funciona vinte e quatro horas por dia, até a moagem da azeitona estar totalmente prensada. De acordo com a tradição comunitária Fafiota, há um acordo na utilização do engenho. Na primeira utilização do lagar, todas as famílias devem entregar um quarto de azeitona (1 quarto de rasa/3,5kg) para que seja produzido o primeiro azeite. Esta primeira prensagem serve também como forma de manutenção e limpeza do próprio mecanismo. Este primeiro azeite, de qualidade inferior, cerca de 25 litros, é leiloado nos tradicionais arremates da aldeia e todo o seu lucro serve para a manutenção do próprio lagar. A partir desse momento o lagar é utilizado num sistema rotativo, em que cada utilizador pode prensar uma determinada quantidade de azeitona em cada utilização.

PictographMonument Altitude 1,040 ft
Photo ofMoinho da Cancela Photo ofMoinho da Cancela Photo ofMoinho da Cancela

Moinho da Cancela

Este é um local de beleza única, que mistura o verde musgado de árvores antigas com enormes rochas, construindo uma passagem emparedada natural. O moinho está encurralado entre esses enormes penedos. A partir deste local, tem-se uma vista fantástica sobre o Poço da Cancela e a sua cascata. A economia da aldeia assentava tradicionalmente na cultura dos cereais, pelo que, moinhos como este foram construídos para garantir a moagem intensiva dos cereais, especialmente do centeio. Este vinha da casa rural durante a época das chuvas, para que não fosse necessário recorrer à compra deste produto no exterior. A propriedade dos moinhos era partilhada entre as várias famílias, que dividiam entre si o direito da moagem. Cada uma ficava com um determinado período de utilização, ao qual chamavam a roda. Esta podia ser, por exemplo, um dia ou uma tarde por semana. Se uma família não possuísse um moinho, deveria pagar uma maquia ou entregar parte do grão a um moleiro para realizar essa tarefa.

PictographRisk Altitude 1,056 ft
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Travessia do rio Fafião

!!AVISO!! - Nos meses de maior precipitação, com o consequente aumento do caudal do rio, realizar esta travessia a vau é uma tarefa muito perigosa que não justifica os riscos que se correm. A alternativa para estes períodos invernais é voltar atrás cerca de 200 metros, virar à esquerda e seguir por um velho caminho, praticamente sem uso, logo com alguma vegetação, que leva até à estrada alcatroada.

PictographFountain Altitude 1,283 ft
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Fonte da Cabada

PictographFountain Altitude 1,194 ft
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Fonte do Lourinhal

PictographBridge Altitude 1,173 ft
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Ponte da Pigarreira

O rio Fafião marca a divisão administrativa das freguesias de Vilar da Veiga (Terras de Bouro) e de Cabril (Montalegre), onde se inserem respetivamente os lugares vizinhos da Ermida e de Fafião, cujas comunidades lutaram durante várias gerações pela posse dos mesmos terrenos baldios. De costas voltadas e sem se entenderem quanto ao direito de utilização de uma área baldia na serra do Gerês (situada nos limites administrativos da Ermida, Terras de Bouro, mas usada pela comunidade de Fafião), os habitantes da Ermida queimavam o tabuleiro da Ponte da Pigarreira, sobre o Rio Fafião, para que a comunidade do lugar vizinho fosse impossibilitada de aceder à margem direita pelo caminho principal. Depois de décadas de desentendimento, as duas comunidades chegaram a acordo, instituindo os limites do baldio de cada uma das partes. Hoje convivem pacificamente. A Ponte da Pigarreira, que no ano 2000 era ainda composta por tabuleiro em madeira, foi requalificada, passando a beneficiar de um tabuleiro em betão, conforme se apresenta hoje. Também o caminho florestal que a serve veio a ser asfaltado mais tarde, beneficiando a mobilidade no interior do Parque e beneficiando em particular as comunidades locais.

PictographBridge Altitude 1,210 ft
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Ponte sobre o rio Conho

O rio Conho nasce na serra do Gerês, a cerca de mil metros de altitude, percorrendo cerca de cinco mil metros até se juntar ao rio Fafião, junto à ponte da Pigarreira, a 400 metros de altitude. Ao longo do seu curso forma o perfil típico de um vale fluvial em V, relativamente encaixado e praticamente sem margens. São muito caraterísticas as lagoas naturais (“piscinas”) que se formam nas zonas mais profundas do leito. No fim do verão o caudal do rio fica muito reduzido, podendo até secar, com exceção das lagoas que conseguem reter a água. Já no Inverno, o curso transporta muita água e ganham vida as inúmeras quedas de água. Por estas caraterísticas, o rio do Conho é um dos sítios preferidos dos adeptos do canyoning.

PictographRiver Altitude 1,208 ft
Photo ofRio Fafião (ponte velha) Photo ofRio Fafião (ponte velha) Photo ofRio Fafião (ponte velha)

Rio Fafião (ponte velha)

O Rio Fafião, ou Rio Toco como é localmente conhecido, é um dos principais cursos fluviais da serra do Gerês, alimentado por nascentes próprias e pelas águas que escorrem das inúmeras corgas e cursos de água temporários. À semelhança de outros rios e ribeiros da serra do Gerês, apresenta um vale encaixado, de vertentes rochosas e declives acentuados. Nas zonas de maior profundidade do leito rochoso é muito caraterístico a formação de lagoas naturais (“piscinas”), muito apreciadas pelos turistas pelas suas águas cristalinas. No fim do verão o caudal do rio fica muito reduzido, podendo até secar, com exceção das zonas de maior profundidade (lagoas) onde a água permanece durante todo o ano. Já no Inverno, devido ao regime pluviométrico (dos mais rigorosos do país), o rio Fafião transporta um grande volume de água, precipitando-se dos desníveis em barulhentas e fantásticas quedas de água. É um dos rios mais concorridos pelos visitantes e pelos praticantes de canyoning. O rio Fafião marca a divisão administrativa das freguesias de Vilar da Veiga (Terras de Bouro) e de Cabril (Montalegre), onde se inserem respetivamente os lugares vizinhos da Ermida e de Fafião.

PictographRisk Altitude 1,392 ft
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Travessia do rio Conho

!!AVISO!! - Nos meses de maior precipitação, com o consequente aumento do caudal do rio, realizar esta travessia a vau é uma tarefa muito perigosa que não justifica os riscos que se correm. A alternativa para estes períodos invernais é voltar atrás cerca de 100 metros e seguir à esquerda pelo caminho dos pastores.

PictographPanorama Altitude 1,558 ft
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Panorâmica da Fecha do Quelhão

A fecha do Quelhão, com os seus aproximados 40 metros, é uma das iguarias que este percurso tem para oferecer. Embora seja de acesso quase impossível, podemos observar em alguns pontos do percurso, a uma distância de contemplação, este colosso que irrompe de um dos antigos locais de nidificação da Água-Real. Pináculos e paredes verticais onde, na época das chuvas, é possível vislumbrar quedas vindas do interior das fissuras rochosas que se misturam nas suas passagens afunilando-se no rio Conho.

PictographRiver Altitude 1,572 ft
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Travessia do rio Conho

!!AVISO!! - Nos meses de maior precipitação, com o consequente aumento do caudal do rio, realizar esta travessia a vau é uma tarefa muito perigosa que não justifica os riscos que se correm. Neste local, em particular, a travessia é mais fácil. No entanto, só é necessário fazê-la caso tenha sido possível fazer a travessia anterior. Este ponto apenas marca o local por onde passaria o trilho oficial sem as alternativas invernais.

PictographPanorama Altitude 1,555 ft
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Miradouro do Espeto

PictographMonument Altitude 1,503 ft
Photo ofSilha dos ursos Photo ofSilha dos ursos Photo ofSilha dos ursos

Silha dos ursos

Mais um exemplar das silhas dos ursos. São constituídas por um pequeno muro de pedras, geralmente de forma circular, em cujo interior se mantinham os cortiços das abelhas, fora do alcance dos ursos. Este tipo de construção é utilizado desde a Idade Média, existindo inúmeros exemplares dispersos pela Serra do Gerês. Normalmente encontram-se em zonas de matos, com boa exposição solar, voltadas a Sul e a Nascente, e próximas de nascentes ou cursos de água.

PictographBridge Altitude 1,407 ft
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Ponte sobre rio Fafião

PictographRiver Altitude 1,355 ft
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Poço Verde

Esta idílica lagoa de tons esmeralda é alimentada pelas cristalinas águas do rio Fafião (também chamado de rio Toco) e fica situada nos arredores da aldeia de Fafião, numa das zonas mais selvagens e apaixonantes do Gerês.

PictographWaypoint Altitude 1,407 ft
Photo of'Escultura' Natural Photo of'Escultura' Natural Photo of'Escultura' Natural

'Escultura' Natural

PictographPanorama Altitude 1,733 ft
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Miradouro (vale do rio Fafião)

PictographPanorama Altitude 1,807 ft
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Miradouro do Alto da Portela do Monte

Vulgarmente conhecido por Miradouro de Fafião, é composto por dois grandes blocos de granito que estão ligados por uma ponte, a cerca de 800 metros de altitude, tem ainda uma vista espetacular sobre os vales do Gerês — de um lado está o Vale do rio Cabril e o Vale do Cávado do outro. O Miradouro de Fafião, na freguesia de Cabril, perto de Montalegre, é um dos locais mais bonitos nesta região e também um dos menos conhecidos.

PictographPicnic Altitude 1,816 ft
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Parque de Merendas da Portela do Monte

PictographTree Altitude 1,846 ft
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Carvalho das Lavradas

PictographWaypoint Altitude 1,894 ft
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Levada

PictographPanorama Altitude 2,094 ft
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Miradouro da Regideira

PictographWaypoint Altitude 2,521 ft
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Prado do Alto da Roca

PictographWaypoint Altitude 2,545 ft
Photo ofMariolas do PNPG Photo ofMariolas do PNPG Photo ofMariolas do PNPG

Mariolas do PNPG

Estruturas em pedra construídas pelos pastores, que sinalizam os antigos trilhos das vezeiras, sobrepondo pedras em forma de pirâmide.

PictographPicnic Altitude 2,234 ft
Photo ofParque de Merendas da Chã das Fontelas Photo ofParque de Merendas da Chã das Fontelas Photo ofParque de Merendas da Chã das Fontelas

Parque de Merendas da Chã das Fontelas

NOTA: este parque de merendas encontra-se bastante abandonado, com muita vegetação rasteira a crescer. No entanto, as estruturas estão em bom estado, pelo que se depreende que a sua utilização seja muito esporádica.

PictographPanorama Altitude 2,128 ft
Photo ofMiradouro Photo ofMiradouro Photo ofMiradouro

Miradouro

PictographMonument Altitude 2,041 ft
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Silva dos Ursos da Roca do Touro

PictographWaypoint Altitude 2,114 ft
Photo ofPenedo Pinto Photo ofPenedo Pinto Photo ofPenedo Pinto

Penedo Pinto

O Penedo Pinto apresenta uma cavernal entrada para um salão natural onde, durante a época das águas, flui um riacho.

PictographTree Altitude 1,556 ft
Photo ofSobreiro da Chã de Ceidoiro Photo ofSobreiro da Chã de Ceidoiro Photo ofSobreiro da Chã de Ceidoiro

Sobreiro da Chã de Ceidoiro

PictographPanorama Altitude 1,489 ft
Photo ofMiradouro dos Lajões Photo ofMiradouro dos Lajões Photo ofMiradouro dos Lajões

Miradouro dos Lajões

Este é um miradouro afunilado sobre o Cávado, que presenteia com vistas sobre as áreas de cultivo da aldeia, a barragem de Salamonde e o serpentear do rio numa visão panorâmica de excelência.

PictographRisk Altitude 1,389 ft
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PERIGO - percurso interrompido

!!AVISO!! - Neste ponto, sem qualquer aviso prévio, o percurso foi interrompido por uma terraplanagem (particular). A passagem deve ser feita com muito cuidado, pois o terreno está muito instável e o desnível do talude não permite que por aí se desça. É necessário procurar o melhor local para passar, talvez alguns metros para a direita. De qualquer das formas, esta situação é inadmissível. Espera-se que a Junta de Freguesia resolva este obstáculo com a maior brevidade possível.

PictographRiver Altitude 1,220 ft
Photo ofJunção das ribeiras Photo ofJunção das ribeiras Photo ofJunção das ribeiras

Junção das ribeiras

PictographWaypoint Altitude 1,582 ft
Photo ofBebedouro para animais Photo ofBebedouro para animais Photo ofBebedouro para animais

Bebedouro para animais

PictographMonument Altitude 1,577 ft
Photo ofLavadouro comunitário Photo ofLavadouro comunitário Photo ofLavadouro comunitário

Lavadouro comunitário

PictographFountain Altitude 1,552 ft
Photo ofFonte

Fonte

PictographReligious site Altitude 1,541 ft
Photo ofCapela de São Tiago Photo ofCapela de São Tiago Photo ofCapela de São Tiago

Capela de São Tiago

PictographMuseum Altitude 1,557 ft
Photo ofEcomuseu de Barroso (Casa da Mó) Photo ofEcomuseu de Barroso (Casa da Mó)

Ecomuseu de Barroso (Casa da Mó)

O Ecomuseu de Barroso afirma-se como fiel representante da Identidade do povo e motor de formação, participação, cooperação, inovação e mobilização. O Património Imaterial é a grande pérola deste museu, assumindo a recolha de lendas, tradições, saberes antigos e ofícios acabados, o centro de toda a estratégia de investigação e da comunicação cultural. Desde 2002 que a recuperação de património, a par do envolvimento da comunidade local foi dando passos lentos, mas consistentes, na valorização da Identidade local. Em Fafião, freguesia de Cabril, o núcleo museológico denominado “Vezeira e a Serra”, visa promover o território inserido no Parque Nacional da Peneda-Gerês (PNPG). Este projeto pretende criar um equilíbrio entre a atividade pastoril e a turística com a apresentação de rotas temáticas que incluem as cabanas dos pastores, as lagoas, os currais, os lagares e os moinhos.

PictographWaypoint Altitude 1,585 ft
Photo ofChabouco (Fafião) Photo ofChabouco (Fafião) Photo ofChabouco (Fafião)

Chabouco (Fafião)

Zona mais rural e antiga da aldeia, que contém edificações como a Casa da Figueira, local onde nasceram e cresceram alguns dos mais antigos bispos de Braga, a capela de S. Tiago, padroeiro da aldeia e a Casa da Mó, transformada hoje em dia no Ecomuseu de Barroso. Fafião é um povoado de montanha inserido no Parque Nacional da Peneda-Gerês, uma área protegida com mais de 70.000 hectares, classificada pela UNESCO como Reserva Mundial da Biosfera. O destino é procurado pelos seus rios e lagoas de águas cristalinas, paisagem exuberante e pela tranquilidade que o rodeia.

PictographPanorama Altitude 1,626 ft
Photo ofEira da Galega Photo ofEira da Galega Photo ofEira da Galega

Eira da Galega

Lugar no cimo da aldeia com uma vista panorâmica privilegiada para as habitações mais características de Fafião. Este local era usado por quem não tinha eiras próprias.

Comments  (4)

  • Photo of _BIO_RAIA_
    _BIO_RAIA_ May 11, 2022

    Excelente alternativa para um trilho maravilhoso pelo PNPG. As paisagens são magnificas! Logo que a oportunidade surja, irei percorrê-lo. Obrigado pela partilha. Abraço!!

  • Photo of João Marques Fernandes
    João Marques Fernandes May 14, 2022

    Obrigado, _BIO_RAIA_, pelo comentário e avaliação do trilho.
    O prazer está na partilha. Grande abraço!

  • Photo of Aiguille du Midi
    Aiguille du Midi May 16, 2022

    I have followed this trail  View more

    Um excelente percurso pelo PNPG. Esta variante é interessante, pois se o caudal dos rios Fafião e Conho for elevado, é a melhor solução. No geral, é um trilho exigente, como é costume no Gerês, mas cheio de paisagens soberbas que enchem a alma! Muito bom percorrer estes antigos trilhos de pastores. Grande abraço!

  • Photo of João Marques Fernandes
    João Marques Fernandes May 17, 2022

    Obrigado, Aiguille du Midi, pelo comentário e avaliação do trilho.
    É, de facto, um trilho muito bonito e desafiante. Grande abraço!

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