PNPG - De Leonte ao Pé de Cabril e descida à Mata de Albergaria pela Costa da Varziela (2ª versão)
near Vilarinho das Furnas, Braga (Portugal)
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Trail photos
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Itinerary description
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MATA DE ALBERGARIA (CAMINHO DA GEIRA)
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CASCATAS E LAGOAS DO RIO HOMEM
- Este trilho é uma repetição do percurso realizado a 22 de novembro de 2021, mas com algumas alterações, nomeadamente não passar pela Cabana do Mourinho e não subir ao Alto da Varziela e ao Alto da Bemposta. Além disso, esta segunda versão estende ligeiramente o percurso pela Geira Romana até à Milha XXXIII. Excetuando um ou outro ponto com mais vegetação ou sem trilho óbvio à vista, de uma forma geral, o percurso revelou-se transitável. No entanto, é um percurso que se desenvolve quase sempre por trilho de pé posto, o que requer tempo (a progressão é lenta) e atenção ao trajeto;
- Trilho circular, sem marcações, com início e fim junto à Casa Florestal da Portela de Leonte (opcional);
- Decorre, no início, por um estreito trilho ascendente que circunda a encosta, até se chegar ao sopé da formação rochosa denominada Pé de Cabril, um dos cumes mais emblemáticos da Serra do Gerês e o ponto mais elevado deste percurso. A seguir, oscilando sensivelmente na cota dos 1000 metros de altitude, o trilho passa por um miradouro natural, de onde se obtém uma vista deslumbrante sobre a Albufeira de Vilarinho das Furnas. Deste local, cujas vistas panorâmicas são de excelência, retoma-se o trilho de pé posto e empreende-se a descida pela Costa da Varziela até ao vale do rio Homem, passando pelo Curral da Varziela, onde se entra na mágica Mata de Albergaria. Chegados ao rio de Maceira, cruza-se a ponte de madeira e logo a seguir a ponte sobre o rio do Forno, para se prosseguir pelo caminho da Geira Romana até à ponte sobre o rio Homem, de onde se observam as fantásticas Cascatas das Lagoas da Mata de Albergaria. Seguindo novamente pela Geira, chega-se ao conjunto de marcos miliários designado Milha XXXIII. Sendo este o ponto extremo deste percurso, inverte-se a rota e retorna-se à ponte sobre o rio Maceira, para seguir na direção da EN308-1, passando pela Casa Florestal de Albergaria. A parte final deste percurso segue, primeiro, pela EN308-1 e depois, após cruzar a ponte viária da Maceira, desvia para a direita, junto à linha de água, a qual acompanha. O trilho atravessa ainda um denso bosque de cedros e o prado e Curral de São João do Campo, antes de chegar novamente à Portela de Leonte;
- A Albufeira de Vilarinho das Furnas e a Mata de Albergaria constituem duas "pérolas" incontornáveis desta zona do PNPG. E o outono é, por excelência, uma das estações mais cénicas e belas que neste entorno natural nos pode proporcionar imagens paradisíacas. Caminhar por aqui nesta altura do ano deixa-nos memórias visuais inesquecíveis;
- Este percurso, conforme já referi, não apresenta marcações e apenas está mariolado, numa clara referência aos trilhos de pastores por aqui inscritos. Por conseguinte, de forma a evitar enganos ou acrescentar kms desnecessários, aconselha-se o uso do GPS;
- Misto de trilhos de pé posto e um pouco de piso alcatroado (EN308-1);
- Trilho com características moderadas, tendo em conta alguns declives mais acentuados. Além disso, como já foi referido antes, excetuando o troço da Geira Romana e o troço pela EN308-1, todo o restante percurso desenvolve-se em trilho de pé posto, na maioria das vezes pouco visível e em terreno íngreme;
- Não sendo um trilho longo, é um percurso com alguma complexidade, pois convém ter em conta os troços cujo declive exige boa capacidade física (algumas partes requerem mais atenção e cuidado), assim como alguns troços cuja vegetação dificulta a passagem. Se chover, com vento e neblina, as dificuldades serão muito acrescidas. Botas e bastões são essenciais;
- No seu todo, é um percurso magnifico, que no outono adquire uma beleza extra, mesmo mágica (sobretudo na Mata de Albergaria). Uma maravilha para os sentidos!!
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PÉ DE CABRIL (VERTENTE NASCENTE)
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PRADO E CABANA DE LEONTE
Outros percursos realizados nesta região:
PNPG - De Leonte ao Pé de Cabril, Alto da Bemposta e descida à Mata de Albergaria
PNPG - Trilho da Encosta do Sol ao Teixo
PNPG - Trilho pelos prados altos
PNPG - Trilho do Vidoeiro ao Vale da Teixeira
PNPG - PR3 TBR: Trilho dos Currais
PNPG - Trilho a Pé de Cabril
Serra do Xurés: Corga da Fecha e Via Nova / Geira Romana
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COSTA DA VARZIELA
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ESTRADA N308-1 (MATA DE ALBERGARIA)
- MATA DE ALBERGARIA
A Mata de Albergaria é um dos mais importantes bosques do Parque Nacional da PenedaGerês (PNPG), constituída predominantemente por um carvalhal secular que inclui espécies características da fauna e da flora geresianas. Guarda também um troço da Via Romana - Geira - com as ruínas das suas pontes e um significativo conjunto de marcos miliários.
A baixa presença humana nesta mata não rompeu, até há poucos anos, o frágil equilíbrio do seu ecossistema, cuja riqueza e variedade contribuíram para a sua classificação pelo Conselho da Europa, como uma das Reservas Biogenéticas do Continente Europeu. É também, nos termos do Plano de Ordenamento do Parque, classificada como Zona de Protecção Parcial da Área de Ambiente Natural.
Por conseguinte, nesta região, a composição florística e a estrutura característica desta comunidade encontram-se bem conservadas, justificando a sua classificação, pelo Conselho da Europa, como uma das reservas biogenéticas do continente europeu: Reserva Biogenética das Matas de Palheiros e Albergaria e como Reserva da Biosfera, pela UNESCO, desde 2009, como Reserva da Biosfera Transfronteiriça Gerês-Xurés.
Não há uma altura ideal para visitar a Albergaria. A mata metamorfoseia-se com as estações do ano e requer muitas visitas. Provavelmente, os romanos tiveram outrora a mesma sensação que hoje temos quando percorremos esta mata. Há magia que emana de árvores com vários séculos e trilhos antigos. Deste bosque poderia surgir a cada recanto uma criatura do mundo das fábulas. A grande riqueza do património natural e cultural, da fauna e flora existente neste biótipo conferiu-lhe em 1888 o estatuto de Mata Nacional do Gerês. Mais tarde, com a criação do Parque Nacional Peneda-Gerês em 1971, este ex-líbris do Norte do país foi incluído nas Reservas Biogenéticas do Continente Europeu e integrado na nova área protegida com o estatuto de área protecção total.
Entre as Caldas do Gerês e a Portela do Homem, cada estação tem o seu encanto e traz com ela a sua magia. A caminhada pelos trilhos milenares é um convite à descoberta dos segredos dos nossos antepassados. Esta rede viária era importante para o Império Romano. Dos 318 quilómetros que constituíam a Via Nova, assim chamada tardiamente, já no século XVIII, o único troço totalmente preservado encontra-se aqui, na Mata Nacional da Albergaria. Em silêncio total, pisa-se com respeito cada pedaço de pedra que ainda resiste desses tempos imemoriais. As cores e sons da paisagem divergem radicalmente consoante as estações do ano. O canto insistente das aves é um sinal de que o viajante se embrenha num dos carvalhais mais antigos, bonitos e bem preservados de Portugal.
De alguma maneira, a Mata da Albergaria testemunha também a sinuosa história da conservação da natureza em Portugal. Este foi o último reduto do urso-pardo no país, antes de recuar definitivamente para lá da fronteira e acantonar-se nas Astúrias distantes, onde a paisagem inclemente lhe ofereceu um último refúgio. Em tempos, porém, o grande carnívoro povoou estas matas.
Os marcos miliários bem preservados e a calçada ao longo do trilho constituem um lembrete civilizacional para a necessidade de proteger este local como marco da nossa própria identidade. A água joga aí um importante papel. A corrente forte do rio Homem nos meses mais frios testemunha a importância que a disponibilidade de água sempre teve para as actividades humanas e para moldar a geologia e botânica do local.
A beleza e a imponência dos carvalhos seculares que ladeiam estas encostas e cobrem a magia dos poços e lagoas da mata de palheiros é inconfundível. As suas silhuetas provam a resistência testada ao longo de centenas de anos e protegem uma pequena população de martas. Com sorte, o viajante dispõe aqui de uma das melhores oportunidades de avistar este raro carnívoro em Portugal.
Na Mata da Albergaria, é sempre uma opção seguir o som da água. Forte e límpida enquanto corre pelo vale do Homem, precipita-se sobre cascatas deslumbrantes ou torneia ruínas de pontes romanas. Pode acontecer depararmos-nos com o espectáculo natural de dois machos de cabra-montesa em combate e em pleno cio nas encostas viradas para a serra Amarela. Não se escutará qualquer outro som. Apenas o ruído seco de um confronto quase tão velho como a própria mata.
Com frequência, cai um leve nevoeiro sobre a floresta, esbranquiçando as cores vivas outonais de toda a área. As corujas-do-mato, alojadas em cavidades de imponentes carvalhos-alvarinhos, anunciam então a sua aparição. E inicia-se um novo ciclo de magia. Pela noite dentro, os viajantes mais afoitos podem não os ver, mas são seguramente estudados pelos olhares discretos e silenciosos dos vigilantes destes trilhos. O maior predador da fauna portuguesa, o lobo-ibérico, ocupa este território, mantendo distâncias prudentes em relação ao homem, mas produzindo um discreto serviço de controlo das populações de herbívoros.
Esta mata tem um grande encanto. Oferece os mistérios da arqueologia associados às maravilhas da natureza e deverá ser visitada com a responsabilidade que a sua história acarreta.
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PANORÂMICA DA ALBUFEIRA DE VILARINHO DAS FURNAS
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MATA DE ALBERGARIA (COSTA DA VARZIELA)
- SERRA DO GERÊS
A serra do Gerês, que ocupa grande parte do concelho de Terras de Bouro e que se prolonga para lá da fronteira, prosseguindo para o território do Parque Natural da Baixa Limia – Serra do Xurês (Espanha), atinge no seu ponto máximo os 1548m (Pico da Nevosa) e representa a segunda maior elevação em Portugal Continental.
Esta serra não é apenas definida por picos, mas também pelas suas chãs e cursos de águas nos seus vales agudos, onde se destacam como principais rios, o Homem e o Cávado.
Do seu potencial geológico e geomorfológico destaca-se a falha do Gerês, responsável pela deslocação dos vales dos rios Cávado e Homem e pelas nascentes termais da Vila do Gerês e do rio Caldo (Espanha), bem como, de vales em U decorrentes das glaciações.
As variadas manchas florestais da serra do Gerês, constituídas por carvalho, azevinho, azereiro, vidoeiro, pinheiro, medronheiro e teixo, albergam em si um elevado património florístico, que é complementado por muitas outras espécies herbáceas, das quais se pode destacar, o lírio-do-Gerês, o feto-do-Gerês e o hipericão-do-Gerês.
A existência de múltiplos biótopos naturais ajudam a suportar uma fauna diversificada que vai muito além dos mais reconhecidos como o corço ou o lobo, que pela sua natureza esquiva se tornam de difícil avistamento. De índole selvagem, mas com propriedade doméstica, podem ser observadas a pastar nas montanhas, as raças autóctones de cavalos garranos e as vacas barrosã.
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CASA FLORESTAL DA ALBERGARIA
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CARVALHO CENTENÁRIO (CURRAL DE SÃO JOÃO DE CAMPO)
- PARQUE NACIONAL DA PENEDA-GERÊS
O Parque Nacional da Peneda-Gerês (PNPG) abrange território de 22 freguesias distribuídas pelos concelhos de Arcos de Valdevez, Melgaço, Montalegre, Ponte da Barca e Terras de Bouro. Esta Área Protegida forma um conjunto com o parque natural espanhol da Baixa Limia - serra do Xurés, constituindo com este, desde 1997, o Parque Transfronteiriço Gerês-Xurés e a Reserva da Biosfera com o mesmo nome. O PNPG fica no norte de Portugal, perto da fronteira espanhola. As suas colinas acidentadas albergam veados, lobos e águias-reais. Os trilhos incluem uma estrada romana repleta de marcos. A estância termal do Gerês, do século VII, fica nas proximidades. Lindoso é uma freguesia tradicional com um castelo medieval e espigueiros em pedra. A norte, o Santuário de Nossa Senhora da Peneda, do século XIX, fica no topo de uma enorme escadaria. O PNPG é constituído por quatro serras principais: Serra da Peneda, Serra do Soajo, Serra Amarela e Serra do Gerês. Os pontos de maior altitude localizam-se na Serra do Gerês e são: o Pico da Nevosa (1545 m) e o Altar dos Cabrões (1538 m) localizados junto à separação entre o território português e o espanhol. Nesta mesma zona localizam-se as abandonadas Minas de Carris (1440 m), onde no auge da década de 50 se exploraram Importantes filões de volfrâmio. A Mata de Albergaria, junto à fronteira da Portela do Homem, representa o coração da Serra do Gerês e um ex-libris natural da região e do país. As origens da constituição do Parque Nacional Peneda Gerês remontam ao ano de 1971 quando o Decreto-Lei 187/71, de 8 de maio, determinou a constituição oficial do único parque com estatuto de parque nacional em Portugal: o Parque Nacional Peneda Gerês (PNPG). A constituição do Parque Nacional da Peneda Gerês teve como objetivo a criação de um sistema de planeamento capaz de valorizar as atividades humanas, salvaguardando a conservação dos solos, águas, a flora e a fauna, assim como a preservação da paisagem nessa vasta região montanhosa do Noroeste português bem como o planeamento científico a longo prazo.
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MATA DE ALBERGARIA (PORMENOR DO PERCURSO)
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RIO GERÊS (PORTELA DE LEONTE)
Waypoints
![Photo ofCaminho da Geira Romana](https://s0.wklcdn.com/image_29/882536/118138428/76211631.400x300.jpg)
![Photo ofCaminho da Geira Romana](https://s1.wklcdn.com/image_29/882536/118138428/76211632.400x300.jpg)
![Photo ofCaminho da Geira Romana](https://s2.wklcdn.com/image_29/882536/118138428/76211633.400x300.jpg)
Caminho da Geira Romana
O Caminho da Geira e dos Arrieiros liga Braga a Santiago de Compostela e segue em parte o traçado da antiga Via Romana XVIII do Itinerário de Antonino que ligava Bracara Augusta (Braga) a Asturica Augusta (Astorga) e, depois, o trajeto que era usado pelos "Arrieiros", ao efetuarem o transporte do vinho e de outros produtos agrícolas para o Norte.
![Photo ofCasa Florestal da Portela de Leonte (fonte)](https://s1.wklcdn.com/image_29/882536/118138433/76150894.400x300.jpg)
![Photo ofCasa Florestal da Portela de Leonte (fonte)](https://s1.wklcdn.com/image_29/882536/118138433/76150897.400x300.jpg)
![Photo ofCasa Florestal da Portela de Leonte (fonte)](https://s2.wklcdn.com/image_29/882536/118138433/76150898.400x300.jpg)
Casa Florestal da Portela de Leonte (fonte)
Portela de Leonte é um passo de montanha da Serra do Gerês, situado a 862 metros de altitude. Localiza-se a 6 quilómetros da Portela do Homem, junto à estrada que liga a vila do Gerês à Portela do Homem. Este local é um ponto de partida para vários trilhos existentes no Parque Nacional, como por exemplo, para o Pé de Cabril, Prados da Messe e Conho, Borrageiro, entre outros.
![Photo ofMilha XXXIII](https://s1.wklcdn.com/image_29/882536/118138440/76212007.400x300.jpg)
![Photo ofMilha XXXIII](https://s2.wklcdn.com/image_29/882536/118138440/76212008.400x300.jpg)
![Photo ofMilha XXXIII](https://s0.wklcdn.com/image_29/882536/118138440/76212009.400x300.jpg)
Milha XXXIII
No local desta milha, localizada em Ponte Feia, freguesia de S. João de Campo, a uma altitude de 660 metros, conservam-se 20 miliários. Sem escavações não é possível afirmar se estão no local original, ou se foram repostos em épocas posteriores. Actualmente apenas se conseguem ler as inscrições em quatro miliários. De acordo com a bibliografia as inscrições referem-se ao século III: Maximino e Máximo (238); Décio (250); Tácito (276); Carino (283-285) e Maximiano (285-305). No trajecto entre a milha XXXIII e a ponte de S. Miguel podem observar-se os seguintes elementos relacionados com a via romana: uma pedreira para extracção dos miliários; uma das pedreiras que terá alimentado a oficina de talhe dos blocos que serviram para erguer a Ponte de S. Miguel (margem sul); uma passagem a vau sobre a ribeira de Monção, com sólidos blocos de granito de tosco aparelho. O pavimento da via entre a milha e a ponte, embora sendo plano, encontra-se mal conservado, estando reduzido a uma camada de calhaus, ou seja ao leito de preparação. Da ponte de S. Miguel em diante sobe suavemente, distinguindo-se diversos trechos de via pavimentada com calçada. O troço entre a Ponte sobre a Ribeira do Forno e a milha XXXIII está relativamente bem conservado observando-se algumas calçadas e rodados marcados na rocha.
![Photo ofMiradouro natural](https://s2.wklcdn.com/image_29/882536/118138441/76151570.400x300.jpg)
![Photo ofMiradouro natural](https://s0.wklcdn.com/image_29/882536/118138441/76151571.400x300.jpg)
![Photo ofMiradouro natural](https://s1.wklcdn.com/image_29/882536/118138441/76151572.400x300.jpg)
Miradouro natural
A albufeira de Vilarinho das Furnas resulta da construção de uma barragem, inaugurada em 1972, com 94m de altura e 400m de extensão de coroamento, que alimentada pelas águas do rio Homem, provoca a inundação de uma área de 346ha. Debaixo das suas águas, e apesar dos protestos dos habitantes, nos finais da ditadura, remanescem os restos da aldeia comunitária de Vilarinho da Furna, que podem ser avistados, quando a companhia eléctrica realiza descargas consideráveis de água. Esta albufeira funciona como reservatório de água a uma cota superior à da albufeira da Caniçada, que em alguns períodos pela acção da força da gravidade, a água é conduzida por uma conduta e acciona uma central eléctrica na barragem vizinha; durante outros períodos, quando o consumo da rede eléctrica é baixo, a água é bombada, voltando ao reservatório inicial. As águas límpidas desta albufeira servem também como tela da beleza natural e exuberante das serranias circundantes do Gerês e da Amarela, que vai registando os cambiantes da paisagem ao longo do ano. Desde o reflexo dos picos cobertos com neve no Inverno, aos luxuriantes tons amarelos, rosa e verdes, de matos e carvalhais, sobre o azul intenso do céu.
![Photo ofPé de Cabril](https://s2.wklcdn.com/image_29/882536/118138448/76151165.400x300.jpg)
![Photo ofPé de Cabril](https://s2.wklcdn.com/image_29/882536/118138448/76151168.400x300.jpg)
![Photo ofPé de Cabril](https://s2.wklcdn.com/image_29/882536/118138448/76151171.400x300.jpg)
Pé de Cabril
O Pé de Cabril é um pico situado na serra do Gerês no concelho de Terras do Bouro. Este cume é um dos mais visíveis e um dos mais facilmente reconhecíveis para quem observe ao longe a serra do Gerês. Este pico atinge uma altitude máxima de 1236 metros e possui uma proeminência de 373 metros o que faz deste o 12º mais alto da serra do Gerês e o 3º mais proeminente desta serra. O Pé de Cabril está separado da sua montanha pai (o Borrageiro) pela Portela de Leonte a 863 metros de altitude. O acesso mais fácil a este cume faz-se a partir do caminho que sobe a partir da Portela de Leonte em direção à Junceda. O topo é formado por grandes blocos graníticos que formam uma crista orientada no sentido Norte/Sul. É necessário escalar para atingir o pico, sendo que a escalada é mais fácil pela vertente oeste do cume. Desde o topo desta montanha pode ver-se a parte ocidental da serra do Gerês incluindo picos como o Pé de Medela, o Borrageiro, o Tonel, o Piorneiro, o Alto de Modorno, e a Chã da Presa. Também visível e muito próxima está a serra Amarela que se avista do outro lado da albufeira de Vilarinho das Furnas e onde podemos facilmente identificar a Cruz de Touro e a Louriça. A sul pode observar-se a parte oeste da serra da Cabreira. Ao longe são visíveis as serras da Cabreira, de Fafe Basto e da Peneda.
Comments (6)
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Trilho fantástico. E no outono, é mágico! Obrigado pela partilha, abraço.
Obrigado, _BIO_RAIA_, pelo comentário e avaliação do trilho.
Visitar a Mata de Albergaria no outono é uma experiência sensorial deslumbrante.
Recomendo em absoluto! Abraço.
Olá João.
Quero agradecer-te, novamente, o ter ido contigo nesta caminhada lindíssima.
É sempre um prazer caminhar no Gerês e na vossa companhia.
Até à próxima.
Boas! Foi um prazer. Abraço.
Muito bonito, este trilho. A Mata de Albergaria é mesmo uma pérola no PNPG. E pensar que as nossas florestas poderiam ser todas assim... malditos eucaliptos!! Tenho mesmo pena de não me ter sido possível acompanhar-vos, pois o outono é a estação perfeita para se visitar esta zona do Gerês. Abraço e até breve.
Obrigado, Aiguille du Midi, pelo comentário e avaliação do trilho.
A Mata de Albergaria estava realmente deslumbrante. Ficará para uma próxima... até breve!