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PNPG - Da Senhora da Abadia ao Alto da Serra de Santa Isabel

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Trail stats

Distance
9.8 mi
Elevation gain
2,441 ft
Technical difficulty
Moderate
Elevation loss
2,441 ft
Max elevation
2,950 ft
TrailRank 
73 4.2
Min elevation
1,195 ft
Trail type
Loop
Time
7 hours 42 minutes
Coordinates
1798
Uploaded
September 10, 2022
Recorded
September 2022
  • Rating

  •   4.2 3 Reviews

near Vilarinho, Braga (Portugal)

Viewed 728 times, downloaded 25 times

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Itinerary description

O percurso aqui partilhado pode conter erros de GPS ou eventualmente passar por propriedades privadas, ou mesmo através de corta mato e ter passagens por locais que podem ser perigosos para os menos experientes. A descrição do percurso é efetuada à data da sua realização, pelo que se deve ter em atenção que as condições do trilho podem facilmente vir a alterar-se, quer pelas condições meteorológicas, quer por mudança da vegetação, quer por outros fatores inimputáveis à minha vontade. O grau de dificuldade e as condições técnicas atribuídas é baseado na minha experiência pessoal e apenas serve de referência, pelo que não me responsabilizo por qualquer acidente que possa ocorrer por influência ou utilização do percurso aqui disponibilizado.


CARVALHO (PORMENOR DO PERCURSO)


MARCO GEODÉSICO NO ALTO DE SANTA ISABEL

- Este percurso coincide e teve por base o desenho percorrido por TRUKA (a quem desde já agradeço a partilha), testado no terreno em abril de 2022. Seguimos o mesmo traçado e na mesma direção (sentido dos ponteiros do relógio);
- Trilho circular, sem marcações, com início e fim no Santuário de Nossa Senhora da Abadia (opcional);
- A primeira parte deste percurso consiste numa dura subida que tem início no bosque lateral ao Santuário e termina no vértice geodésico do Alto de Santa Isabel. É uma subida fisicamente exigente, pois são cerca de 3,4 kms com 500 m de desnível positivo. Porém, este troço desenvolve-se entre velhos carvalhos e oliveiras, acompanhando linhas de água pelo meio de um denso bosque, num percurso belíssimo e verde. Atingido este cume, o percurso desenvolve-se agora pelo planalto ao longo de cerca de 9 kms, entre chãs e veigas, atravessando várias aldeias: Seara, Campos Abades, Monte, Rebordochão e Alecrimes. A última parte deste percurso consiste no regresso ao ponto de partida, percorrendo agora o Caminho dos Romeiros, um trilho ancestral que desce por um carreiro na margem esquerda de uma linha de água até ao Santuário da Abadia. Este troço final implica um descida de sensivelmente 3 kms, com 400 m de desnível negativo;
- Ao longo do percurso passa-se por vários pontos de interesse, nomeadamente os carvalhais e olivais antigos espalhados pela encosta sobranceira ao Santuário da Abadia, o miradouro natural do Alto de Santa Isabel, as veigas e chãs espalhadas pelo planalto que circundam as aldeias de Seara, Campos Abades, Monte, Rebordochão e Alecrimes, a Igreja de Santa Isabel do Monte, os vários moinhos de água construídos em locais estratégicos nas várias linhas de água que cruzam este planalto, o Santuário de Nossa Senhora da Abadia e as várias capelas espalhadas pelas encostas em seu redor e, não menos importante, as paisagens sempre deslumbrantes sobre as serras e vales do PNPG;
- Este percurso, conforme já referi, não apresenta marcações e ocasionalmente está mariolado (trilhos de pastores). Num ou noutro troço coincide com o PR2 – Trilho do Castelo e o PR12 – Trilho dos Moinhos de Stª Isabel do Monte, assim como o Caminho dos Romeiros (S. Bento). Por conseguinte, de forma a evitar enganos ou acrescentar kms desnecessários, aconselha-se o uso do GPS;
- Misto de trilhos de pé posto e algum estradão florestal;
- Trilho com características moderadas, tendo em conta a distância e alguns declives muito acentuados, sobretudo na subida ao Alto de Santa Isabel, que preferencialmente deve ser efetuada com tempo seco;
- Não sendo um trilho particularmente longo, é um percurso com alguma complexidade, pois convém ter em conta os troços cujo declive exige boa capacidade física. Se chover, com vento e neblina, as dificuldades serão muito acrescidas, pelo que deve ser bem planeado. Botas e bastões são essenciais;
- No seu todo, é um percurso belíssimo, ainda que fisicamente exigente. As paisagens são de uma beleza extraordinária, sobretudo as impressionantes vistas panorâmicas no Alto de Santa Isabel. Em resumo, uma excelente caminhada e um prazer para os olhos!


PANORÂMICA DA SERRA (ALDEIA DE SEARA, À DIREITA)


PANORÂMICA DA SERRA

Outros percursos realizados nesta região:
PNPG - PR12 TBR: Trilho dos Moinhos de St. Isabel do Monte (c/novo traçado)
PNPG - PR2 TBR: Trilho do Castelo (c/novo traçado)


ESPIGUEIRO (ALDEIA DE SEARA)


ESPIGUEIRO (ALDEIA DE ALECRIMES)

- CAMINHOS DA ABADIA E DE S. BENTO DA PORTA ABERTA
“(…) 1 - Sob a designação “Caminhos de S. Bento da Porta Aberta”, a gestão do santuário de S. Bento da Porta Aberta fez um trabalho promocional do santuário, ao estilo dos caminhos de S. Tiago de Compostela. É uma iniciativa culturalmente interessante sobre antigas tradições religiosas do povo profundo; mas, há uma falha nesse trabalho que devia ser rectificada e sem a qual esta campanha pode parecer uma apropriação de um património cultural da Senhora da Abadia. Por regra (poderá haver alguma excepção), esses caminhos não são originalmente de S. Bento da Porta Aberta: já eram caminhos dos peregrinos da Senhora da Abadia. Como se sabe, o culto a Nossa Senhora da Abadia é bastantes séculos mais antigo que o culto a S. Bento da Porta Aberta e os caminhos para S. Bento só começaram a fazer-se no seguimento da romagem à Abadia: iam à Senhora da Abadia e terminavam a sua romagem em S. Bento da Porta Aberta. O culto a S. Bento da Porta Aberta, em Rio Caldo, só começou a partir da construção de uma pequena ermida, no lugar da Seara da Forcadela, em 1615. Até finais do século XVII, não há memória de essa ermida ter significativa concorrência de devotos. Em 1758 já se refere que havia algum incremento de devoção popular; e só em 1845 é que há informação documental de haver grande número de peregrinos e de muitas esmolas que lá deixavam (o que terá dado origem a abusos de apropriação de dinheiros), como escreveu o então arcipreste de Pico de Regalados, citado no Portal do santuário: “a ermida é notável pelo numeroso concurso de romeiros que aí se juntam quase todo o ano, sendo mais célebres os dias do primeiro Sábado da Quaresma, no dia 21 de Março, Dia dos Prazeres de Nossa Senhora, no dia 11 de Julho e desde 10 de Agosto até dia da Assunção de Nossa Senhora…”. Ainda hoje, os dias entre 10 e 15 de Agosto continuam a ser os que mais romeiros trazem à Abadia e daí seguem para S. Bento da Porta Aberta. Na Abadia, a grande romaria continua a ser no dia 15 de Agosto, festa da Assunção de Nossa Senhora; em S. Bento, a festa maior é no dia 13, referenciada a Nossa Senhora de Fátima.

2 - As romagens a pé dos peregrinos de S. Bento sempre se fizeram pelos caminhos da Abadia (vinham à Abadia e, depois de aí cumprida a sua devoção, seguiam para S. Bento, até ao alto do Formigueiro, descendo depois em direcção ao lugar da Seara da Forcadela, em Rio Caldo, onde ficava a ermida de S. Bento e hoje fica o santuário de S. Bento da Porta Aberta); as excursões em autocarros é que começaram a ser autónomas: a Abadia foi perdendo frequência de excursões porque a estrada de acesso, a partir de Bouro, não tem boas condições para autocarros maiores. Em vão as gentes da Abadia se lamentam que “o S. Bento da Porta Aberta foi o diabo que apareceu à Senhora da Abadia…”, mas a verdade é que, enquanto as condições da estrada não melhorarem para suportar os grandes autocarros, eles continuarão a não ir por lá via S. Bento.

3 - A devoção a Nossa Senhora da Abadia é, no mínimo, seiscentos anos mais antiga do que a devoção a S. Bento da Porta Aberta. As peregrinações começaram logo após o achamento da imagem da Senhora da Abadia por Paio Amado e Frei Lourenço. Mas, se atendêssemos a que o primitivo santuário de Nossa Senhora da Abadia, que terá sido construído entre os séculos VII e VIII ligado ao chamado Mosteiro das Montanhas, que existiu lá no planalto do monte de S. Miguel-O-Anjo, essa diferença de idade seria ainda maior (entre essa data e a data de 1758). Como se sabe, a quando da invasão e perseguição árabe, os monges desse Mosteiro das Montanhas tiveram de fugir, à pressa e esconderam a imagem de Nossa Senhora, para que não fosse profanada pelos muçulmanos. Mais tarde, terá sido encontrada pelo eremita Paio Amado, um fidalgo da corte de Dom Afonso Henriques, em Guimarães, que por volta do ano 1100, depois de ficar viúvo, decidiu vir para ali viver como asceta e penitente, fazendo companhia ao eremita frei Lourenço que aí vivia e gozava de fama de santidade. Segundo a tradição, certa noite, quando ia fazer as suas orações, Paio Amado terá visto uma luz intensa no vale. Foi contar a frei Lourenço, que comprovou essa visão. No dia seguinte, de manhã cedo, foram investigar o que se passava e descobriram, numa gruta, a imagem da Senhora da Abadia. Logo decidiram erguer, aí por perto, uma capela para sua veneração e passaram a residir nas suas proximidades, deixando de morar no planalto agreste do monte de S. Miguel-O-Anjo.
A notícia do achamento da imagem e dos milagres correu célere e chegou aos ouvidos do arcebispo de Braga, que foi visitar esse lugar. Depois de verificar a pobreza extrema em que viviam os dois eremitas, mandou construir aí um abrigo para eles e uma igreja mais digna para a veneração da imagem achada. Entretanto, outros eremitas se foram juntando a eles. E de todo o lado começaram a vir grupos de peregrinos à Abadia. Assim se foram fazendo os caminhos da Abadia, que séculos mais tarde haviam de conduzir também os peregrinos até S. Bento da Porta Aberta. Em 1148, atraído pela fama dos milagres e da afluência de peregrinos, o próprio Dom Afonso Henriques também foi visitar o santuário e informar-se do que aí se referia. Fez grandes doações para o culto e dotou o mosteiro de variados bens para a sustentação daqueles monges e apoiou a construção de um novo convento, cá mais para baixo, o Convento de Bouro, agora transformado em Pousada de turismo. (…)"
M. RIBEIRO FERNANDES in Diário do Minho


BOSQUE (CAMINHO DOS ROMEIROS)


BOSQUE (PORMENOR DO PERCURSO)

- SERRA DO GERÊS
A serra do Gerês, que ocupa grande parte do concelho de Terras de Bouro e que se prolonga para lá da fronteira, prosseguindo para o território do Parque Natural da Baixa Limia – Serra do Xurês (Espanha), atinge no seu ponto máximo os 1548m (Pico da Nevosa) e representa a segunda maior elevação em Portugal Continental.
Esta serra não é apenas definida por picos, mas também pelas suas chãs e cursos de águas nos seus vales agudos, onde se destacam como principais rios, o Homem e o Cávado.
Do seu potencial geológico e geomorfológico destaca-se a falha do Gerês, responsável pela deslocação dos vales dos rios Cávado e Homem e pelas nascentes termais da Vila do Gerês e do rio Caldo (Espanha), bem como, de vales em U decorrentes das glaciações.
As variadas manchas florestais da serra do Gerês, constituídas por carvalho, azevinho, azereiro, vidoeiro, pinheiro, medronheiro e teixo, albergam em si um elevado património florístico, que é complementado por muitas outras espécies herbáceas, das quais se pode destacar, o lírio-do-Gerês, o feto-do-Gerês e o hipericão-do-Gerês.
A existência de múltiplos biótopos naturais ajudam a suportar uma fauna diversificada que vai muito além dos mais reconhecidos como o corço ou o lobo, que pela sua natureza esquiva se tornam de difícil avistamento. De índole selvagem, mas com propriedade doméstica, podem ser observadas a pastar nas montanhas, as raças autóctones de cavalos garranos e as vacas barrosã.


VEIGA DA ALDEIA DE CAMPOS ABADES (SANTA ISABEL DO MONTE)


CASARIO (ALDEIA DE REBORDOCHÃO)

- PARQUE NACIONAL DA PENEDA-GERÊS
O Parque Nacional da Peneda-Gerês (PNPG) abrange território de 22 freguesias distribuídas pelos concelhos de Arcos de Valdevez, Melgaço, Montalegre, Ponte da Barca e Terras de Bouro. Esta Área Protegida forma um conjunto com o parque natural espanhol da Baixa Limia - serra do Xurés, constituindo com este, desde 1997, o Parque Transfronteiriço Gerês-Xurés e a Reserva da Biosfera com o mesmo nome. O PNPG fica no norte de Portugal, perto da fronteira espanhola. As suas colinas acidentadas albergam veados, lobos e águias-reais. Os trilhos incluem uma estrada romana repleta de marcos. A estância termal do Gerês, do século VII, fica nas proximidades. Lindoso é uma freguesia tradicional com um castelo medieval e espigueiros em pedra. A norte, o Santuário de Nossa Senhora da Peneda, do século XIX, fica no topo de uma enorme escadaria. O PNPG é constituído por quatro serras principais: Serra da Peneda, Serra do Soajo, Serra Amarela e Serra do Gerês. Os pontos de maior altitude localizam-se na Serra do Gerês e são: o Pico da Nevosa (1545 m) e o Altar dos Cabrões (1538 m) localizados junto à separação entre o território português e o espanhol. Nesta mesma zona localizam-se as abandonadas Minas de Carris (1440 m), onde no auge da década de 50 se exploraram Importantes filões de volfrâmio. A Mata de Albergaria, junto à fronteira da Portela do Homem, representa o coração da Serra do Gerês e um ex-libris natural da região e do país. As origens da constituição do Parque Nacional Peneda Gerês remontam ao ano de 1971 quando o Decreto-Lei 187/71, de 8 de maio, determinou a constituição oficial do único parque com estatuto de parque nacional em Portugal: o Parque Nacional Peneda Gerês (PNPG). A constituição do Parque Nacional da Peneda Gerês teve como objetivo a criação de um sistema de planeamento capaz de valorizar as atividades humanas, salvaguardando a conservação dos solos, águas, a flora e a fauna, assim como a preservação da paisagem nessa vasta região montanhosa do Noroeste português bem como o planeamento científico a longo prazo.


PÓRTICO DE ENTRADA (IGREJA DE NOSSA SENHORA DA ABADIA)

Waypoints

PictographReligious site Altitude 1,229 ft
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Santuário de Nossa Senhora da Abadia

Considerado por muitos o mais antigo santuário mariano de Portugal, que teria sido construído entre os séculos VII e VIII e do qual já não restam quaisquer vestígios, situa-se hoje este santuário erguido no século XVII e dotado de algumas características semelhantes às do Bom Jesus de Braga: entre as árvores frondosas, o chilreio das aves e o murmúrio do ribeiro local, uma via sacra com oito capelas representativas da vida de Cristo e da Virgem, dispostas ao longo de um caminho íngreme. No largo fronteiro à igreja encontram-se o cruzeiro e dois edifícios: o da casa das ofertas dos romeiros e o dos antigos quartéis onde outrora os peregrinos pernoitavam, que presentemente alberga o Museu de Arte Sacra e Etnográfico da Confraria de Nossa Senhora da Abadia. Em estilo barroco, a igreja dispõe de três naves, separadas por arcadas de volta inteira assentes em colunas toscanas. Nas naves laterais, podem admirar-se vários altares, todos muito bem decorados e preservados pela paróquia local. A imponência do altar central é acentuada pelas suas imagens e pela armação em talha dourada. Existe também um órgão datado do final do século XVIII. Na fachada, refeita em 1725, destacam-se as torres aparelhadas a granito e a varanda ornada com azulejos renascentistas, a partir da qual se celebra a missa para os peregrinos e romeiros, especialmente nas festas do último domingo de maio e de 15 de agosto, dia da Assunção de Nossa Senhora. Nas imediações pode admirar-se a gruta onde o Frei Lourenço e o seu companheiro Paio Amado terão encontrado a imagem da Virgem ali escondida no século VIII pelos primitivos eremitas do Mosteiro da Montanha aquando da invasão árabe. Há também um museu e vários parques de merendas.

PictographRiver Altitude 1,799 ft
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Linha de água

PictographTree Altitude 1,937 ft
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Olival

PictographTree Altitude 2,266 ft
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Carvalhal

PictographPanorama Altitude 2,438 ft
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Miradouro natural

PictographWaypoint Altitude 2,461 ft
Photo ofLevada Photo ofLevada Photo ofLevada

Levada

PictographWaypoint Altitude 2,629 ft
Photo ofCabeço granítico Photo ofCabeço granítico Photo ofCabeço granítico

Cabeço granítico

PictographPanorama Altitude 2,780 ft
Photo ofMiradouro natural Photo ofMiradouro natural Photo ofMiradouro natural

Miradouro natural

PictographSummit Altitude 2,946 ft
Photo ofAlto de Santa Isabel Photo ofAlto de Santa Isabel Photo ofAlto de Santa Isabel

Alto de Santa Isabel

A histórica Serra de Santa Isabel batiza o nome de uma das aldeias de montanha de Terras de Bouro, e as suas encostas oferecem-nos cenários de natureza surpreendente: o vislumbre das múltiplas formações montanhosas no horizonte, a densa vegetação e floresta autóctone, a quietude dos prados de pastoreio e cultivo e os traçados rústicos das pequenas aldeias de montanha que pincelam a paisagem da região. No seu cume, a 901m de altitude, encontra-se um marco geodésico.

PictographTree Altitude 2,755 ft
Photo ofCarvalhos Photo ofCarvalhos Photo ofCarvalhos

Carvalhos

PictographTree Altitude 2,581 ft
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Bosque de Cedros

PictographRiver Altitude 2,587 ft
Photo ofLinha de água Photo ofLinha de água Photo ofLinha de água

Linha de água

PictographFountain Altitude 2,650 ft
Photo ofSeara (aldeia) - fonte Photo ofSeara (aldeia) - fonte Photo ofSeara (aldeia) - fonte

Seara (aldeia) - fonte

PictographWaypoint Altitude 2,493 ft
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Moinho 'Arieiro I'

Este moinho faz parte do conjunto dos moinhos de Santa Isabel.

PictographWaypoint Altitude 2,441 ft
Photo ofSanta Isabel do Monte / Campos Abades (aldeia) Photo ofSanta Isabel do Monte / Campos Abades (aldeia) Photo ofSanta Isabel do Monte / Campos Abades (aldeia)

Santa Isabel do Monte / Campos Abades (aldeia)

A aldeia de Santa Isabel do Monte / Campos Abades pertence ao concelho de Terras de Bouro e é um território de montanha, onde encostas abruptas descem sobre o apertado vale da ribeira de Freitas. Esta posição dominante confere-lhe uma clara importância estratégica no controle do trânsito entre os vales dos rios Homem e Cávado. Apresenta uma formação geológica muito afastada no tempo, possivelmente das eras primitivas da Idade da Pedra Polida. Apesar do aspecto agreste e aparentemente “natural”, é uma paisagem humanizada já desde os IV e III milénios a.C., como testemunham diversos vestígios arqueológicos, como um castro e túmulos megalíticos. Actualmente sustenta vários núcleos populacionais de economia agro-silvo-pastoril tradicional, estabelecidos na Idade Média. As aldeias coroam a mancha agrícola, marcando a separação com a zona de bosque, de vegetação espontânea dominada por carvalhos, para além da qual se estendem os extensos baldios, o “monte” onde se apascenta o gado (cabras, cavalos e vacas). A aldeia dispõe de algumas casas de turismo rural, casas de granito típicas e espigueiros que convidam a dias de repouso em pleno Minho. Pode-se visitar a Igreja Matriz e o Calvário, datado do século XIX, as Capelas de São João Batista (século XVIII), na Casa dos Bernardos, e a de Santo António, na Casa da Roseira, a Casa de Campo Monte de Abades e o Centro Interpretativo do Monte, onde se poderá recolher informação sobre os principais pontos de interesse da região. A matriz encontra-se implantada a 745 metros de altitude, no topo do pequeno outeiro que domina, por Sudeste, a fértil veiga de Campos Abades. A igreja paroquial de Santa Isabel do Monte, como orago de Santa Isabel, é um templo cristão de pequenas dimensões, com nave e capela-mor rectangulares. Do Cruzeiro, nas proximidades da igreja, partem dois percursos pedestres: o PR2 – Trilho do Castelo e o PR12 – Trilho dos Moinhos de stª Isabel do Monte. Neste último é possível observar mais de duas dezenas de moinhos-de-Água, construídos entre os séculos XVII e XIX, que foram recuperados e que estão localizados junto aos cursos de água. É ainda provável que se aviste gado em pastoreio e, ao longe, os montes de São Mamede, do Sameiro e da Falperra. Podem-se também apreciar os moinhos, construídos entre os séculos XVII e XIX, que foram recuperados e que estão localizados junto aos cursos de água. O artesanato típico inclui artefactos em madeira, artigos em linho e lã, plantas aromáticas e mel.

PictographProvisioning Altitude 2,411 ft
Photo ofRestaurante / café 'O Encontro' Photo ofRestaurante / café 'O Encontro' Photo ofRestaurante / café 'O Encontro'

Restaurante / café 'O Encontro'

Local excelente para uma paragem de descanso, beber algo fresco ou mesmo comer uma refeição quente (necessário telefonar para reservar o almoço). O pão de azeite é simplesmente delicioso!!

PictographReligious site Altitude 2,431 ft
Photo ofIgreja de Santa Isabel do Monte Photo ofIgreja de Santa Isabel do Monte

Igreja de Santa Isabel do Monte

A matriz encontra-se implantada aos 745 metros de altitude, no topo do pequeno outeiro que domina, por Sudeste, a fértil veiga de Campos Abades. A igreja paroquial de Santa Isabel do Monte, como orago de Santa Isabel, é um templo cristão de pequenas dimensões, com nave e capela-mor rectangulares. De arquitectura simples, despojada, mas de sólida construção em cantaria de granito local, como evidenciam as faces exteriores, a igreja de Santa Isabel do Monte alberga, para além do altar homólogo na capela-mor, dois altares colaterais. Não apresenta traços arquitectónicos característicos de qualquer estilo artístico, enquadrando-se, na sua simplicidade, no vasto conjunto de edificações religiosas do mundo rural minhoto, de fábrica local, edificadas ao longo dos séculos XVII e XVIII. Para a cronologia absoluta desta igreja conhece-se uma referência documental de 1728, ano em que se reformaram as paredes da capela-mor. A igreja partilha o topo do outeiro com o cemitério paroquial, que encosta ao lado Norte, e com um anexo que se desenvolve paralelamente ao corpo da igreja, no lado Sul, que serve de apoio a actividades paroquiais.

PictographWaypoint Altitude 2,414 ft
Photo ofRebordochão (aldeia) Photo ofRebordochão (aldeia) Photo ofRebordochão (aldeia)

Rebordochão (aldeia)

PictographWaypoint Altitude 2,451 ft
Photo ofMoinho 'Poças I' Photo ofMoinho 'Poças I' Photo ofMoinho 'Poças I'

Moinho 'Poças I'

PictographWaypoint Altitude 2,461 ft
Photo ofMoinho 'Poças II' Photo ofMoinho 'Poças II' Photo ofMoinho 'Poças II'

Moinho 'Poças II'

PictographFountain Altitude 2,481 ft
Photo ofAlecrimes (aldeia) - fonte Photo ofAlecrimes (aldeia) - fonte Photo ofAlecrimes (aldeia) - fonte

Alecrimes (aldeia) - fonte

PictographReligious site Altitude 2,409 ft
Photo ofAlminhas

Alminhas

PictographBridge Altitude 2,167 ft
Photo ofPontelha (linha de água) Photo ofPontelha (linha de água) Photo ofPontelha (linha de água)

Pontelha (linha de água)

PictographBridge Altitude 1,877 ft
Photo ofPontelha (linha de água) Photo ofPontelha (linha de água) Photo ofPontelha (linha de água)

Pontelha (linha de água)

PictographBridge Altitude 1,376 ft
Photo ofPonte (linha de água) Photo ofPonte (linha de água) Photo ofPonte (linha de água)

Ponte (linha de água)

PictographReligious site Altitude 1,352 ft
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Capela / Fonte da Lapinha ou da Aparição

Comments  (8)

  • Photo of Aiguille du Midi
    Aiguille du Midi Sep 20, 2022

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    Trilho durinho q.b. mas muito bonito! Já estava com saudades de percorrer estas encostas do PNPG. As aldeias do planalto são uma delícia e o restaurante "O encontro" em Campos Abades é de paragem obrigatória (o pão de azeite é sublime!!!). Foi um ótimo regresso à montanha, muito bom! Grande abraço.

  • Photo of João Marques Fernandes
    João Marques Fernandes Sep 21, 2022

    Obrigado, Aiguille du Midi, pelo comentário e avaliação do trilho.
    Foi um bom regresso ao PNPG, para fazer um trilho muito bonito e "puxadinho", como gostamos!!
    Grande abraço.

  • Photo of _BIO_RAIA_
    _BIO_RAIA_ Sep 21, 2022

    Santa Isabel do Monte é muito bonito! Passear por entre os lameiros desse planalto é um prazer. E visitar os muitos moinhos por lá espalhados. E o santuário da Senhora da Abadia é um local de culto belíssimo, era bem miúdo quando lá fui pela primeira vez. E recordo-me bem da famosa subida do "rebentaço", um desafio daqueles intermináveis. Obrigado pela partilha. Abraço.

  • Photo of João Marques Fernandes
    João Marques Fernandes Sep 23, 2022

    Obrigado, _BIO_RAIA_, pelo comentário e avaliação do trilho.
    A Serra de Santa Isabel e o Santuário da Abadia são realmente locais de muita beleza que proporcionam muito prazer a quem os visita. E o "rebentaço"... impossível esquecer-me desse desafio! Foi uma bela aventura, essa...
    Continuação de boas caminhadas, abraço!

  • jmpf92 Jan 17, 2023

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    Trilho muito bonito paisagisticamente e bastante desafiante. O alto de Santa Isabel é deslumbrante e magnifico, conseguindo-se avistar o mar

  • Photo of João Marques Fernandes
    João Marques Fernandes Jan 17, 2023

    Obrigado, jmpf92, pelo comentário e avaliação do trilho.
    Mas fiquei com uma dúvida: tendo em conta a avaliação que deixou (1 estrela), as informações que aqui publiquei não foram suficientes para realizar o trilho?

  • jmpf92 Jan 17, 2023

    Eu refiro-me à informação de marcação do trilho no terreno e não à sua informação. Não sei se a avaliação devia ter sido feita com basa na sua informação ou no trilho em si.

  • Photo of João Marques Fernandes
    João Marques Fernandes Jan 17, 2023

    Ok, jmpf92, dúvida esclarecida. Apenas questionei pois, como compreenderá, quando publico um trilho e respetivas informações, existe sempre a possibilidade de as mesmas induzirem em erro quem siga esse percurso. Claro que tal facto não será da minha responsabilidade, mas no entanto preocupa-me que tal possa suceder, daí ter-lhe perguntado se a informação foi insuficiente ou confusa. Em todo o caso, os algoritmos do Wikiloc cometem por defeito um erro incompreensível (que já foi aqui muitas vezes mencionado e alertado): as avaliações atribuídas aos trilhos referem-se, erradamente, às condições no terreno, quando deveriam ser dirigidas para a qualidade, fiabilidade e pertinência da informação publicada pelo utilizador. O resultado é que uma avaliação baixa retira pontos à classificação do trilho, mesmo que este esteja bem documentado e com boa informação. É algo contraditório, ou seja, um mau trilho no terreno, sem marcações e com passagens bloqueadas por vegetação constituem um problema para quem lá passe. Mas mesmo que essa situação seja devidamente mencionada e alertada na publicação, constituindo um aviso importante para quem queira percorrer o referido trilho, a baixa avaliação vai "penalizar" precisamente essa publicação, o que não faz qualquer sentido!!! Mas enfim, o wikiloc insiste nesta falácia e vale o que vale. Desculpe a longa explicação mas julgo ser pertinente passar esta informação, que a maioria dos utilizadores desta plataforma desconhecem. Concluindo, o mais importante é que desfrutou deste belíssimo trilho, duro mas com passagem por locais maravilhosos. E foi bom saber que a informação aqui partilhada lhe foi útil. Continuação de ótimas caminhadas!

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