PN Serra da Canastra: Travessia Delfinópolis x Casca Danta
near Benedito Medeiros, Minas Gerais (Brazil)
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Itinerary description
Trajeto entre o Complexo Paraíso, em Delfinópolis, e a cachoeira Casca Danta, localizada em São Roque de Minas. Percurso realizado em 3 dias, de forma autônoma e sem guia/condutor.
LOGÍSTICA:
Uma das maiores dificuldades para realizar esta travessia de forma autônoma. Normalmente é um trajeto feito por grupos que fretam vans ou outros veículos que deixam no ponto inicial e buscam no ponto final.
O início da trilha está localizado na zona rural de Delfinópolis, a 10km da cidade, acesso por estrada de terra. Uma opção é tomar o ônibus da Sudoestino (linha Passos - Delfi, via Glória), que passa pela estrada BR-464, descendo logo antes da ponte sobre o Ribeirão Claro, que fica a pouco mais de 3.000 metros do Complexo Paraíso.
Já o ponto final da travessia, na Portaria 4 do Parque Nacional da Serra da Canastra, está localizado na zona rural do município de São Roque de Minas, dista 9km do distrito de São José do Barreiro, 22km da cidade de Vargem Bonita e 37km de São Roque. O local não é abrangido por nenhum tipo de transporte público, devendo o caminhante se deslocar até a Vargem Bonita.
A TRAVESSIA:
DIA 1: Complexo Claro - Camping do Ivim
A travessia se inicia no Complexo Claro, na zona rural do município de Delfinópolis. O local possui diversas quedas d'água formadas pelo Ribeirão Claro e seus afluentes. Atualmente são 8 cachoeiras abertas ao público, todas interligadas por trilhas consolidadas e bem sinalizadas.
Atente-se para o tempo passado no Complexo Claro, tendo em vista que a caminhada até o camping do Ivim tem aproximadamente 18km, ainda que os últimos 5.600 metros possam ser percorridos com tranquilidade no período noturno.
Após a cachoeira do Triângulo, a trilha sobe a serra acompanhando o afluente do Ribeirão Claro. O local possui um pisoteio discreto entre as canelas de ema e alguns trechos de escalaminhada. Mais acima a trilha desemboca em uma estradinha e logo após cruzar a ponte é preciso tomar à direita, seguindo por trilhas discretas. Após um curto trecho confuso, intercepta-se a trilha principal e por ela seguimos ganhando altitude pela Serra Preta.
A trilha cruza a estradinha, porém do outro lado segue bem discreta até reencontrar a estrada. Após o 3º encontro com a estradinha, atente-se para a trilha que segue pela direita e começa a descer rumo à cachoeira do Ouro. Passamos batido pela bifurcação, mas retomamos o rumo mais a frente.
Depois de passar pelo ponto culminante da Serra Preta, tem início um forte declive até a cachoeira do Ouro. Este trecho foi bastante danificado pelas motos nos pontos mais íngremes. Após cruzar um afluente do córrego do Ouro, a trilha avança em direção a um capão de mata e começa a descer rumo ao bar por uma capoeira.
São ao menos 3 quedas no complexo cachoeira do Ouro. Visitamos somente a última, ou a primeira para quem está subindo. Saímos do local no fim da tarde, percorrendo o trecho final já no início da noite. Após a cachoeira a caminhada segue por estradinhas vicinais até o camping do Ivim. Como estava de noite e havia chovido bastante na semana anterior à caminhada, optamos por atravessar o Ribeirão Babilônia pela pinguela.
Finalizamos a caminhada no camping do Ivim.
DIA 2: Camping do Ivim x Cachoeira do Taboão
Iniciamos o dia fazendo um ataque à cachoeira Zé Carlinhos, que na verdade são duas. Devido às chuvas contínuas na semana anterior o Rio das Posses estava com correnteza forte e foi contraindicado pelo Ivim fazer a travessia do rio pela primeira cachoeira. Desta forma visitamos as duas quedas e retornamos ao camping para buscar as mochilas.
No retorno seguimos por uma estradinha rumo à "Cachoeira Parque Canastra", que na verdade é a cachoeira do Zé Carlinhos, mas com acesso pelo margem esquerda do Rio das Posses. Como o acesso é diferente, rebatizaram a cachoeira. Ao passar por um mata-burro, tomamos à direita, subindo o morro por uma trilha bem consolidada em meio à capoeira, evitando a passagem pela recepção da cachoeira "Parque Canastra".
A trilha vira uma estrada e logo se transforma em uma trilha bem desgastada devido à passagem de motos pelo local. A subida possui trechos íngremes no início, mas a medida que se ganha altitude o relevo vai se tornando mais suave. No topo da Serra do Cemitério há dezenas de trilhos de vaca, já que a passagem de gado é frequente na região. Atente-se para o rumo correto, evitando as trilhas que fazem "barrigas".
O trecho pelo chapadão cruza um afluente do Ribeirão Babilônia, próximo a um rancho. Neste local há um poço bom para banho, de águas cristalinas. Mais a frente a trilha desemboca em uma estradinha precária, passa pelas cabeceiras da cachoeira Pontos Palmitos e começa a descer rumo ao Ribeirão Babilônia.
Após uma tronqueira, deixamos a estradinha em favor de uma trilha que segue pela direita. Existem algumas bifurcações e entroncamentos, quando a trilha faz um mergulho para a parte mais baixa do terreno, ignoramos a continuação dela para seguir por um campo limpo rumo ao Ribeirão Babilônia, cruzando em um trecho bem raso, onde não foi preciso tirar as botas.
A trilha segue descendo margeando o Ribeirão Babilônia, após uma drenagem enfrentamos alguns metros de trilha não consolidada, reencontrando o caminho principal rapidamente, por onde seguimos descendo até a cachoeira do Taboão. Neste trecho o Ribeirão Babilônia forma diversos poços e quedas d'água, com áreas interessantes para acampamento ao longo do ribeirão.
DIA 3: Taboão x Casca Danta
Na saída do Taboão, retornamos pela mesma trilha do dia anterior, acompanhando o Ribeirão Babilônia. Após a passagem pelo afluente, tomamos uma trilha discreta à direita, que vai subindo o morro até chegar na crista. Ao chegar ao topo a caminhada segue em falso plano, por um longo e suave aclive.
A trilha desemboca na estradinha que segue para o Morro do Carvão. Os próximos quilômetros são acompanhando a estradinha, tomando alguns atalhos para evitar curvas e aclives. Após o mata-burro deixamos a estradinha e seguimos por uma trilha consolidada no rumo nordeste. Aqui se inicia um longo declive que termina próximo à portaria da Casca Danta. A trilha está suja em alguns trechos, voltando a se consolidar algumas centenas de metros antes da fazenda.
Ao entrar na estradinha, cruzamos o Córrego do Luciano por duas vezes, sendo a segunda para tomar um atalho por uma trilha suja, que está sendo fechada (há duas cercas neste trecho, impedindo a passagem de animais, então futuramente esta trilha estará perdida). Uma alternativa é continuar pela estradinha até interceptar a estrada Barreiro x Morro do Carvão.
Pelo atalho seguimos por uma estradinha abandonada e interceptamos uma trilha em uso, que logo desemboca na estrada. E pela estrada seguimos até a portaria 4 do Parque Nacional da Serra da Canastra.
OBSERVAÇÕES:
- Trilha de dificuldade moderada, com alguns trechos de trilha suja ou sem trilha consoliodada. Exige-se uma boa capacidade de navegação, pois há diversas e pouquíssima sinalização. Em sua maior parte a trilha está consolidada, alternando com trechos curtos por estradinhas com pouquíssima movimentação de veículos;
- A travessia foi realizada após uma semana de fortes chuvas na região. Boa disponibilidade de água no trajeto, com muitas nascentes na Serra Preta. Atente-se, no entanto, para os longos trechos sem disponibilidade de água, em especial no Chapadão da Babilônia;
- Ao longo da rota, em especial no Vale da Gurita, existem pontos de apoio, como bares e restaurantes, além de áreas de camping privadas, como na Cachoeira do Ouro e no Ivim. Caso queira fazer a travessia no modo ultralight, verifique a possibilidade de jantar e tomar café nesses locais. Ao final da travessia, próximo à portaria do Parque, há um restaurante e um camping;
- A trilha percorre longos trechos do Parque Nacional da Serra da Canastra, porém em áreas que não foram regularizadas. Dessa forma é preciso pagar para acessar alguns atrativos. A travessia possui acesso livre, não sendo necessária a contratação de um guia para realizá-la.
- Sinal de telefone em alguns trechos da rota, em especial na primeira parte, até o topo da Serra Preta e no trecho final, na aproximação à Casca Danta. No Vale da Gurita há sinal de wifi nos estabelecimentos;
- Boa parte da caminhada é feita por áreas expostas, sem sombreamento. Proteja-se!
LOGÍSTICA:
Uma das maiores dificuldades para realizar esta travessia de forma autônoma. Normalmente é um trajeto feito por grupos que fretam vans ou outros veículos que deixam no ponto inicial e buscam no ponto final.
O início da trilha está localizado na zona rural de Delfinópolis, a 10km da cidade, acesso por estrada de terra. Uma opção é tomar o ônibus da Sudoestino (linha Passos - Delfi, via Glória), que passa pela estrada BR-464, descendo logo antes da ponte sobre o Ribeirão Claro, que fica a pouco mais de 3.000 metros do Complexo Paraíso.
Já o ponto final da travessia, na Portaria 4 do Parque Nacional da Serra da Canastra, está localizado na zona rural do município de São Roque de Minas, dista 9km do distrito de São José do Barreiro, 22km da cidade de Vargem Bonita e 37km de São Roque. O local não é abrangido por nenhum tipo de transporte público, devendo o caminhante se deslocar até a Vargem Bonita.
A TRAVESSIA:
DIA 1: Complexo Claro - Camping do Ivim
A travessia se inicia no Complexo Claro, na zona rural do município de Delfinópolis. O local possui diversas quedas d'água formadas pelo Ribeirão Claro e seus afluentes. Atualmente são 8 cachoeiras abertas ao público, todas interligadas por trilhas consolidadas e bem sinalizadas.
Atente-se para o tempo passado no Complexo Claro, tendo em vista que a caminhada até o camping do Ivim tem aproximadamente 18km, ainda que os últimos 5.600 metros possam ser percorridos com tranquilidade no período noturno.
Após a cachoeira do Triângulo, a trilha sobe a serra acompanhando o afluente do Ribeirão Claro. O local possui um pisoteio discreto entre as canelas de ema e alguns trechos de escalaminhada. Mais acima a trilha desemboca em uma estradinha e logo após cruzar a ponte é preciso tomar à direita, seguindo por trilhas discretas. Após um curto trecho confuso, intercepta-se a trilha principal e por ela seguimos ganhando altitude pela Serra Preta.
A trilha cruza a estradinha, porém do outro lado segue bem discreta até reencontrar a estrada. Após o 3º encontro com a estradinha, atente-se para a trilha que segue pela direita e começa a descer rumo à cachoeira do Ouro. Passamos batido pela bifurcação, mas retomamos o rumo mais a frente.
Depois de passar pelo ponto culminante da Serra Preta, tem início um forte declive até a cachoeira do Ouro. Este trecho foi bastante danificado pelas motos nos pontos mais íngremes. Após cruzar um afluente do córrego do Ouro, a trilha avança em direção a um capão de mata e começa a descer rumo ao bar por uma capoeira.
São ao menos 3 quedas no complexo cachoeira do Ouro. Visitamos somente a última, ou a primeira para quem está subindo. Saímos do local no fim da tarde, percorrendo o trecho final já no início da noite. Após a cachoeira a caminhada segue por estradinhas vicinais até o camping do Ivim. Como estava de noite e havia chovido bastante na semana anterior à caminhada, optamos por atravessar o Ribeirão Babilônia pela pinguela.
Finalizamos a caminhada no camping do Ivim.
DIA 2: Camping do Ivim x Cachoeira do Taboão
Iniciamos o dia fazendo um ataque à cachoeira Zé Carlinhos, que na verdade são duas. Devido às chuvas contínuas na semana anterior o Rio das Posses estava com correnteza forte e foi contraindicado pelo Ivim fazer a travessia do rio pela primeira cachoeira. Desta forma visitamos as duas quedas e retornamos ao camping para buscar as mochilas.
No retorno seguimos por uma estradinha rumo à "Cachoeira Parque Canastra", que na verdade é a cachoeira do Zé Carlinhos, mas com acesso pelo margem esquerda do Rio das Posses. Como o acesso é diferente, rebatizaram a cachoeira. Ao passar por um mata-burro, tomamos à direita, subindo o morro por uma trilha bem consolidada em meio à capoeira, evitando a passagem pela recepção da cachoeira "Parque Canastra".
A trilha vira uma estrada e logo se transforma em uma trilha bem desgastada devido à passagem de motos pelo local. A subida possui trechos íngremes no início, mas a medida que se ganha altitude o relevo vai se tornando mais suave. No topo da Serra do Cemitério há dezenas de trilhos de vaca, já que a passagem de gado é frequente na região. Atente-se para o rumo correto, evitando as trilhas que fazem "barrigas".
O trecho pelo chapadão cruza um afluente do Ribeirão Babilônia, próximo a um rancho. Neste local há um poço bom para banho, de águas cristalinas. Mais a frente a trilha desemboca em uma estradinha precária, passa pelas cabeceiras da cachoeira Pontos Palmitos e começa a descer rumo ao Ribeirão Babilônia.
Após uma tronqueira, deixamos a estradinha em favor de uma trilha que segue pela direita. Existem algumas bifurcações e entroncamentos, quando a trilha faz um mergulho para a parte mais baixa do terreno, ignoramos a continuação dela para seguir por um campo limpo rumo ao Ribeirão Babilônia, cruzando em um trecho bem raso, onde não foi preciso tirar as botas.
A trilha segue descendo margeando o Ribeirão Babilônia, após uma drenagem enfrentamos alguns metros de trilha não consolidada, reencontrando o caminho principal rapidamente, por onde seguimos descendo até a cachoeira do Taboão. Neste trecho o Ribeirão Babilônia forma diversos poços e quedas d'água, com áreas interessantes para acampamento ao longo do ribeirão.
DIA 3: Taboão x Casca Danta
Na saída do Taboão, retornamos pela mesma trilha do dia anterior, acompanhando o Ribeirão Babilônia. Após a passagem pelo afluente, tomamos uma trilha discreta à direita, que vai subindo o morro até chegar na crista. Ao chegar ao topo a caminhada segue em falso plano, por um longo e suave aclive.
A trilha desemboca na estradinha que segue para o Morro do Carvão. Os próximos quilômetros são acompanhando a estradinha, tomando alguns atalhos para evitar curvas e aclives. Após o mata-burro deixamos a estradinha e seguimos por uma trilha consolidada no rumo nordeste. Aqui se inicia um longo declive que termina próximo à portaria da Casca Danta. A trilha está suja em alguns trechos, voltando a se consolidar algumas centenas de metros antes da fazenda.
Ao entrar na estradinha, cruzamos o Córrego do Luciano por duas vezes, sendo a segunda para tomar um atalho por uma trilha suja, que está sendo fechada (há duas cercas neste trecho, impedindo a passagem de animais, então futuramente esta trilha estará perdida). Uma alternativa é continuar pela estradinha até interceptar a estrada Barreiro x Morro do Carvão.
Pelo atalho seguimos por uma estradinha abandonada e interceptamos uma trilha em uso, que logo desemboca na estrada. E pela estrada seguimos até a portaria 4 do Parque Nacional da Serra da Canastra.
OBSERVAÇÕES:
- Trilha de dificuldade moderada, com alguns trechos de trilha suja ou sem trilha consoliodada. Exige-se uma boa capacidade de navegação, pois há diversas e pouquíssima sinalização. Em sua maior parte a trilha está consolidada, alternando com trechos curtos por estradinhas com pouquíssima movimentação de veículos;
- A travessia foi realizada após uma semana de fortes chuvas na região. Boa disponibilidade de água no trajeto, com muitas nascentes na Serra Preta. Atente-se, no entanto, para os longos trechos sem disponibilidade de água, em especial no Chapadão da Babilônia;
- Ao longo da rota, em especial no Vale da Gurita, existem pontos de apoio, como bares e restaurantes, além de áreas de camping privadas, como na Cachoeira do Ouro e no Ivim. Caso queira fazer a travessia no modo ultralight, verifique a possibilidade de jantar e tomar café nesses locais. Ao final da travessia, próximo à portaria do Parque, há um restaurante e um camping;
- A trilha percorre longos trechos do Parque Nacional da Serra da Canastra, porém em áreas que não foram regularizadas. Dessa forma é preciso pagar para acessar alguns atrativos. A travessia possui acesso livre, não sendo necessária a contratação de um guia para realizá-la.
- Sinal de telefone em alguns trechos da rota, em especial na primeira parte, até o topo da Serra Preta e no trecho final, na aproximação à Casca Danta. No Vale da Gurita há sinal de wifi nos estabelecimentos;
- Boa parte da caminhada é feita por áreas expostas, sem sombreamento. Proteja-se!
Waypoints
Waterfall
2,669 ft
Início - Complexo Paraíso
Intersection
2,847 ft
Direita - Trilha/Atalho do outro lado do córrego
Waypoint
4,009 ft
Estradinha
Intersection
2,909 ft
Esquerda
Intersection
2,622 ft
Direita
Bridge
2,486 ft
Pinguela - Ribeirão Babilônia
River
3,971 ft
Ribeirão Babilônia
Waterfall
2,870 ft
Portaria 4
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