Pitões das Júnias - Fonte Fria - Linha fronteiriça - Pico da Nevosa - Minas dos Carris
near Pitões das Júnias, Vila Real (Portugal)
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Trail photos
Itinerary description
O tempo total apresentado não é real, até é demais eheeh.
Local: Pitões das Júnias
Nível de dificuldade: Só para experientes
Extensão: 35 km
Tipo de percurso: Circular e não sinalizado
Inicio/Fim do percurso: Pitões das Júnias
Melhor altura para ir: Primavera, trilho muito exposto.
Este é mais um trilho livre no Gerês sem sinalização, devem ter cuidado se um dia quiserem fazer pois experiência e orientação é fundamental. Mais uma vez digo que não me aventuro sozinha em trilhos destes sem sinalização portanto levei um amigo meu, o Sérgio, para me acompanhar neste trilho.
Passando pelas ruas da linda aldeia de Pitões seguimos então em direção à Fonte Fria. Inicialmente vamos vendo as vaquinhas felizes pelos terrenos e aldeões cumprimentando-os sempre... o sorriso dispara pois devido ao Covid durante algum tempo deixaram de ver os caminhantes e os turistas.
Seguimos depois um estradão com um bosque lindo de carvalhos e mais a frente apanhamos um caminho secular (ou romano não sei, quem souber que me diga) a primeira pequena subida e já com um encanto de paisagem. Segue uma pequena descida até chegar a uma ponte de madeira, atravessamos e entramos novamente num bosque de carvalhos.
Seguimos o caminho a subir até que ao sair do bosque começamos a ouvir chocalhos, era um grupo de vaquinhas felizes no monte a pastar. Começamos a perceber que falta pouco para chegar à Fonte Fria, mas quando se olha em volta... a paisagem na primavera sobre a serra as cores que vemos espalhadas com aqueles rochedos ao fundo é extremamente lindo. Chegamos à Fonte Fria com os seus 1458 mt, um dos picos mais altos do Gerês, mas não chegamos a subir ao cume porque tanto eu como o Sérgio já subimos.
A partir da Fonte fria vamos seguir o trilho pela linha fronteiriça até ao Pico da Nevosa. Nesta parte do trilho foi espetacular, apesar dos sobes e desces, a paisagem em redor é infinita e tivemos surpresas pelo caminho vimos imensos cavalos selvagens e cabras montesas. Também passamos por uma pedra, a pedra do Laço, que pelo seu formato curiosamente parece mesmo um laço daqueles que se coloca no cabelo.
Quase a chegar ao Pico da Nevosa, mais uma subida menos uma subida e lá estamos nós, o pico mais alto do Gerês e do Norte e o segundo cume mais alto de Portugal continental, com 1546 mt, o seu miradouro é deslumbrante ao ponto de conseguirmos ver outras serras distantes e as terras galegas.
Depois de atingir mais um cume alto neste nosso lindo Portugal voltamos a descer para ir ao encontro das Minas dos Carris, um complexo mineiro onde extraiam o volfrâmio, e hoje resta apenas ruínas e memórias de tempos difíceis e trabalho árduo.
Após a pequena visita pelas minas, jã não é a primeira vez que passamos por ali, continuamos o nosso trilho e vamos descer para o curral das negras. Esta parte do trilho é fantástica, a descida é brutal e a paisagem sobre o curral é muito bonita. A partir daqui faltam mais 13 km para terminar este trilho, sempre com sobes e desces pelos montes, passagens entre os vales e após uns kms... eis que conseguimos ver a capela de S. João da Fraga ao longe, já não falta muito!
Quando chegamos perto do monte onde se situa a capela infelizmente não tive coragem para subir, os meus pés já não estavam aguentar e só queria chegar a Pitões...Fica para uma próxima vez.
Continuamos o trilho a descer até chegar à ponte do Pereira onde podemos observar uma pequena cascata e a sua lagoa. Ainda nos espera uma última subida até chegar a Pitões mas o que vale é que será à sombra da mata do Beredo.. uma parte dela, já fazia muito calor neste dia.
Por fim chegamos a Pitões das Júnias depois de 35 km que para mim foram duros porque quando fiz este trilho não caminhava há 2 meses e meio, e perguntam a vocês mesmos, então porque ela não fez um percurso mais leve? Ora porque eu quis um com direito a tudo depois do estado de emergência, precisava muito ehehe.
Local: Pitões das Júnias
Nível de dificuldade: Só para experientes
Extensão: 35 km
Tipo de percurso: Circular e não sinalizado
Inicio/Fim do percurso: Pitões das Júnias
Melhor altura para ir: Primavera, trilho muito exposto.
Este é mais um trilho livre no Gerês sem sinalização, devem ter cuidado se um dia quiserem fazer pois experiência e orientação é fundamental. Mais uma vez digo que não me aventuro sozinha em trilhos destes sem sinalização portanto levei um amigo meu, o Sérgio, para me acompanhar neste trilho.
Passando pelas ruas da linda aldeia de Pitões seguimos então em direção à Fonte Fria. Inicialmente vamos vendo as vaquinhas felizes pelos terrenos e aldeões cumprimentando-os sempre... o sorriso dispara pois devido ao Covid durante algum tempo deixaram de ver os caminhantes e os turistas.
Seguimos depois um estradão com um bosque lindo de carvalhos e mais a frente apanhamos um caminho secular (ou romano não sei, quem souber que me diga) a primeira pequena subida e já com um encanto de paisagem. Segue uma pequena descida até chegar a uma ponte de madeira, atravessamos e entramos novamente num bosque de carvalhos.
Seguimos o caminho a subir até que ao sair do bosque começamos a ouvir chocalhos, era um grupo de vaquinhas felizes no monte a pastar. Começamos a perceber que falta pouco para chegar à Fonte Fria, mas quando se olha em volta... a paisagem na primavera sobre a serra as cores que vemos espalhadas com aqueles rochedos ao fundo é extremamente lindo. Chegamos à Fonte Fria com os seus 1458 mt, um dos picos mais altos do Gerês, mas não chegamos a subir ao cume porque tanto eu como o Sérgio já subimos.
A partir da Fonte fria vamos seguir o trilho pela linha fronteiriça até ao Pico da Nevosa. Nesta parte do trilho foi espetacular, apesar dos sobes e desces, a paisagem em redor é infinita e tivemos surpresas pelo caminho vimos imensos cavalos selvagens e cabras montesas. Também passamos por uma pedra, a pedra do Laço, que pelo seu formato curiosamente parece mesmo um laço daqueles que se coloca no cabelo.
Quase a chegar ao Pico da Nevosa, mais uma subida menos uma subida e lá estamos nós, o pico mais alto do Gerês e do Norte e o segundo cume mais alto de Portugal continental, com 1546 mt, o seu miradouro é deslumbrante ao ponto de conseguirmos ver outras serras distantes e as terras galegas.
Depois de atingir mais um cume alto neste nosso lindo Portugal voltamos a descer para ir ao encontro das Minas dos Carris, um complexo mineiro onde extraiam o volfrâmio, e hoje resta apenas ruínas e memórias de tempos difíceis e trabalho árduo.
Após a pequena visita pelas minas, jã não é a primeira vez que passamos por ali, continuamos o nosso trilho e vamos descer para o curral das negras. Esta parte do trilho é fantástica, a descida é brutal e a paisagem sobre o curral é muito bonita. A partir daqui faltam mais 13 km para terminar este trilho, sempre com sobes e desces pelos montes, passagens entre os vales e após uns kms... eis que conseguimos ver a capela de S. João da Fraga ao longe, já não falta muito!
Quando chegamos perto do monte onde se situa a capela infelizmente não tive coragem para subir, os meus pés já não estavam aguentar e só queria chegar a Pitões...Fica para uma próxima vez.
Continuamos o trilho a descer até chegar à ponte do Pereira onde podemos observar uma pequena cascata e a sua lagoa. Ainda nos espera uma última subida até chegar a Pitões mas o que vale é que será à sombra da mata do Beredo.. uma parte dela, já fazia muito calor neste dia.
Por fim chegamos a Pitões das Júnias depois de 35 km que para mim foram duros porque quando fiz este trilho não caminhava há 2 meses e meio, e perguntam a vocês mesmos, então porque ela não fez um percurso mais leve? Ora porque eu quis um com direito a tudo depois do estado de emergência, precisava muito ehehe.
Waypoints
Comments (19)
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Excelente caminhada Carina, boa proeza e comunhão com a montanha e a Natureza. Bravo!
O trilho tem registado um tempo de 43h para o percorrer. Dá para fazer num dia ou tem que se pernoitar pelo caminho?
Olá , também não foi 43horas, como fiz ligação de trilho de dois ficheiros num site para não gastar bateria do telemóvel não sei o que se passou para ele dar aquelas horas todas. Conforme o físico e o ritmo da pessoa, se estiver habituado e começar as 6horas consegue terminar as 20h ou 21h. Não lhe sei dar a certeza.
Excelente percurso, parabéns 💪
É maravilhoso 😁👌
Olá
Fiz o trilho e é espetacular
Fizemos em 2 dias:
Não conseguia começar as 6,7 nem 8H
Fizemos mais nas calmas
Podemos apreciar mais a Natureza
Gosto de dormir na montanha
A parte negativa:
Fomos mais pesados.
A parte mais difícil foi, sem dúvida, a subida ao Maciço da zona da nevosa.
Subimos pelo canal da direita e mesmo assim é bastante íngreme e com muita vegetação.
Aí não encontramos trilho.
Foi um “corta-mato” com forte subida, blocos de granito e vegetação acima da cintura.
Mas valeu o esforço.
Eheheh obrigada , também fiz em dois dias, foi para pernoitar e fazer com calma 🤗 devido à pandemia muitos trilhos devem ter fechado , é normal, mas o desafio é esse... andar por lá em offtrack e haver zonas de corta mato ehehe
Eheheh, o importante é desfrutar a Natureza
Onde é possivel pernoitar sem ser em tenda?
I have followed this trail verified View more
Information
Easy to follow
Scenery
Experts only
Fantástico
Finalmente um trilho que me desafiou, com passagens duras, fora do habitual, príncipalmente em temperaturas negativas e horário de inverno.
Trilho feito em 2 dias, 22 e 23/01/2022
Conheço a zona minimamente bem. Frequento com regularidade Pitoes das Júnias. Desejo fazer este trilho há muito tempo. Aproveitar o teu track para me orientar. Contudo gostava de saber se o trilho está aberto ou se precisaste de improvisar e abrir mato!
Obrigado
Olá olá maior parte aberto só tem 4 ou 5 zonas que tens que abrir mato ehehe mas faz parte quando são trilhos não sinalizados 👌 uma excelente aventura
Pratico trail Running, e este percurso parece-me desafiante com excepção de ser forçado a abrir mato….quebra o objectivo. Talvez em modo caminhada seja mais apropriado👌
Boa tarde. Fiz ontem este percurso. Demoramos 10:46. Trilho lindíssimo mas duro devido sobretudo ao ausência quase total de trilho visível. Tivemos que fazer o nosso percurso através de "corta-mato". O trilho na linha do relógio estava constantemente cheio de mato, carqueja, tojo, arbustos. Algumas vezes tivemos que contornar a linha que apontava o relógio, atalhando caminho ou fazendo a nossa abordagem de acordo com a densidade dos arbustos. A primeira parte, até à Nevosa que subimos, demoramos muito tempo e quando chegamos aos carris já eram cerca das 17:00. Tínhamos começado muito tarde, às 9:50. A partir dos Carris aceleramos para chegar com sol, o que aconteceu, a Pitões, cerca das 20:30. O Desnível total foi de 1652 metros e a distância 32,47 kms.
Eu e o meu companheiro fazemos trail e estamos habituados a trilhos duros mas normalmente com o trilho sinalizado e aberto. Este foi um grande desafio pela incerteza do trilho e pela vegetação que o cobre atualmente.
Pois este é mesmo não sinalizado e selvagem, quase não há ninguém a fazê-lo daí não haver algum caminho pisado ehehe. Quando o fiz só apanhei 4 zonas com vegetação mais alta e fez-se corta mato de resto era vegetação muito baixa.
Ola,
conheço a zona, e sei que nao existe sinalização. contudo gostaria de saber se o trilho é percetível/corrivel, minimamente calcado para se perceber por onde ir, apesar de levar o percurso no gps. pretendo fazer a correr. caso não seja terei que optar por outra solução. obrigado
Olá Olá enjoyandgo, já fiz há alguns anos, não é sinalizado. Há zonas perceptiveis outras nem por isso e na altura apanhei 2 zonas com vegetação alta e tive que fazer corta mato. Mas os percursos não sinalizados é mesmo assim e quase ninguém passa por estes caminhos é raro, está num bom estado selvagem 👌
pois, suspeitava. todos os anos percorro esses trilhos, mas não é suficiente para ficarem marcados....zona longe dos circuitos "comercias". por um lado é bom, mas de facto a sinalização é importante. obrigado