PNPG: Pitões das Júnias - Fonte Fria - Capela de São João
near Pitões das Júnias, Vila Real (Portugal)
Viewed 195 times, downloaded 9 times
Trail photos
Itinerary description
“Há sítios no mundo que são como certas existências humanas: tudo se conjuga para que nada falte à sua grandeza e perfeição. Este Gerês é um deles (Miguel Torga).
1. O Parque Nacional da Peneda Gerês é um santuários da Natureza, repleto de pequenos recantos para descobrir e visitar: imponentes picos graníticos (Nevosa, Carris, Pé do Cabril, Rocalva, Roca Negra, …); vales profundos e encaixados que suportam uma densa rede hidrográfica que possibilita uma grande variedade de formas de vida e de vivências; uma vasta variedade de flora e de fauna; miradouros com vistas deslumbrantes (Pedra Bela, Junceda, Ermida, Rocas, Silhas, Fraga Negra, Boneca, Preguiça …); cascatas e poços idílicos (Pincães, Cela Cavalos, Arado, Fecha de Barjas, Sete Lagoas do Xertelo, Poço Azul …), aldeias históricas lindíssimas em franca requalificação (Pitões das Júnias, Fafião, Gavieira, Sistelo, Germil, Soajo, Lindoso, Castro Laboreiro, entre outras).
O somatório de todas estas características faz do Gerês o santuário de todos os amantes da natureza.
2. Conhecer e fruir o património paisagístico do Gerês no triângulo “Pitões das Júnias, coto/pico da Fonte Fria e São João da Fraga” foi o objetivo central deste percurso.
3. Começamos e terminamos na turística aldeia de Pitões das Júnias (parque de estacionamento). Seguimos, por caminho rural, até à ribeira das Aveleiras. Daqui subimos ao longo de uns belíssimos lameiros sem trilho (tipo corta mato) até voltarmos a encontrar um outro caminho (cerca de 500 metros – de P1 a P2) que acompanha a referida ribeira. Ao km 3, abandonamos a ribeira e seguimos em direção ao coto da Fonte Fria (1458 metros de altitude) por trilhos “à Gerês” (irregular, aqui e ali mal definido, algumas pequenas mariolas) que atingimos cerca de 4.5 km depois. Este troço do percurso passa por zonas de mato rasteiro donde emergem imponentes blocos graníticos e por frondosos carvalhais. Chegados à linha de fronteira (Portugal/Espanha), cortamos à esquerda para “atacar” o coto da Fonte Fria pela vertente sul. Na subida, a visão dos últimos 150/200 metros fez tremer as pernas a acelerar o coração. Mas percorreram-se em total segurança. Baixados os níveis da adrenalina, foi tempo de apreciar as amplas e espetaculares vistas de 380 graus.
Seguimos, depois, pela linha da fronteira cerca de 2 km por trilho mal definido (fácil). Por volta do km 10, abandonamos a zona de planalto fronteiriça e descemos em direção a São João da Fraga, onde chegamos depois de termos passado por miradouros naturais com belas vistas e frondosos e acolhedores carvalhais. São João da Fraga – km 16!. Espetacular a fraga encimada por uma pequena capela branca. Brutais as vistas panorâmicas. Saciados os sentidos, continuamos contornando a fraga pela vertente sul (espetacular vista deste lado) até à ribeira da Tulha que atravessamos num pequeno pontão. Cerca de uma centena de metros à frente, descemos a corta mato (fácil) até às caldeiras e cascatas de Pereira. Lindas! (estivemos em duas). Fotografias tiradas e pés a caminho por um espetacular trilho ao longo da ribeira do Beredo (?) em direção ao penedo do Castelo. Trilho/caminho fácil e idílico por entre espetaculares carvalhais. E mais umas vistas fabulosas do topo do Castelo – carvalhais a perder de vista e a albufeira da barragem da Paradela lá ao fundo. Depois … um outro local mágico – a aldeia velha do lugar do Juriz (vestígios de casas construídas em granito toscamente aparelhado camuflados por um denso carvalhal).
Terminamos, percorrendo os últimos 1000 metros pelo caminho do Porto da Lage (caminho empedrado) com dois miradouros naturais com vistas soberbas sobre lameiros, carvalhais e a albufeira da barragem da Paradela.
4. Em síntese, diríamos que se trata de um percurso excelente, com pontos de passagem inesquecíveis: Pitões das Júnias, Coto da Fonte Fria (pelas vistas e adrenalina da subida), São João da Fraga (pelas panorâmicas que proporciona), Castelo (pela vista panorâmica), caldeiras e cascatas de Pereira (lindas!) e os múltiplos carvalhais que atravessa (fabulosos!).
5. Alerta:
O percurso:
• Não está marcado e, contrariamente ao habitual no Gerês, encontram-se poucas mariolas. A utilização do GPS é fundamental.
• Sem ser complicado, é duro do ponto de vista físico devido à distância a percorrer e às exigências técnicas de alguns troços.
• Pode ser simplificado em dois pequenos troços:
i) De P1 a P2 (logo no início): em vez de se descer à ribeira e seguir a “corta mato” pelos lameiros, pode continuar-se pelo caminho que segue a meia encosta até voltar a encontrar o trilho.
ii) Entre P3 e P4 (no início da subida para São João da Fraga) fizemos um pequeno corta mato. Teria sido muito mais simples e provavelmente mais rápido seguir o traçado do PR.
OUTROS PERCURSOS NESTA ZONA:
1. https://pt.wikiloc.com/trilhas-trekking/soajo-rota-dos-pocos-e-das-cascatas-128974559
2. https://pt.wikiloc.com/trilhas-trekking/geres-de-pincaes-as-lagoas-do-marinho-ou-rota-das-mariolas-127439452
3. https://pt.wikiloc.com/trilhas-trekking/serra-do-geres-sirvozelo-cela-cavalos-curral-da-biduica-curral-fornalinho-dola-albufeira-paradela-126978541
4. https://pt.wikiloc.com/trilhas-trekking/serra-do-geres-em-volta-do-rio-fafiao-2-126262708
5. https://pt.wikiloc.com/trilhas-trekking/serra-do-geres-da-pedra-bela-a-rocalva-por-prados-colossos-graniticos-cascatas-e-miradouros-125557426
6. https://pt.wikiloc.com/trilhas-trekking/serra-do-geres-rota-dos-miradouros-do-geres-124642072
7. https://pt.wikiloc.com/trilhas-trekking/geres-rota-dos-miradouros-e-das-cascatas-da-ermida-124813435
8. https://pt.wikiloc.com/trilhas-trekking/serra-do-geres-de-regada-ao-pico-da-nevosa-56052700
9. https://pt.wikiloc.com/trilhas-trekking/serra-amarela-da-barragem-de-vilarinho-das-furnas-ao-alto-da-lourica-101146986
10. https://pt.wikiloc.com/trilhas-trekking/a-ponte-da-mizarela-circular-com-inicio-e-fim-em-ruivaes-89834390
1. O Parque Nacional da Peneda Gerês é um santuários da Natureza, repleto de pequenos recantos para descobrir e visitar: imponentes picos graníticos (Nevosa, Carris, Pé do Cabril, Rocalva, Roca Negra, …); vales profundos e encaixados que suportam uma densa rede hidrográfica que possibilita uma grande variedade de formas de vida e de vivências; uma vasta variedade de flora e de fauna; miradouros com vistas deslumbrantes (Pedra Bela, Junceda, Ermida, Rocas, Silhas, Fraga Negra, Boneca, Preguiça …); cascatas e poços idílicos (Pincães, Cela Cavalos, Arado, Fecha de Barjas, Sete Lagoas do Xertelo, Poço Azul …), aldeias históricas lindíssimas em franca requalificação (Pitões das Júnias, Fafião, Gavieira, Sistelo, Germil, Soajo, Lindoso, Castro Laboreiro, entre outras).
O somatório de todas estas características faz do Gerês o santuário de todos os amantes da natureza.
2. Conhecer e fruir o património paisagístico do Gerês no triângulo “Pitões das Júnias, coto/pico da Fonte Fria e São João da Fraga” foi o objetivo central deste percurso.
3. Começamos e terminamos na turística aldeia de Pitões das Júnias (parque de estacionamento). Seguimos, por caminho rural, até à ribeira das Aveleiras. Daqui subimos ao longo de uns belíssimos lameiros sem trilho (tipo corta mato) até voltarmos a encontrar um outro caminho (cerca de 500 metros – de P1 a P2) que acompanha a referida ribeira. Ao km 3, abandonamos a ribeira e seguimos em direção ao coto da Fonte Fria (1458 metros de altitude) por trilhos “à Gerês” (irregular, aqui e ali mal definido, algumas pequenas mariolas) que atingimos cerca de 4.5 km depois. Este troço do percurso passa por zonas de mato rasteiro donde emergem imponentes blocos graníticos e por frondosos carvalhais. Chegados à linha de fronteira (Portugal/Espanha), cortamos à esquerda para “atacar” o coto da Fonte Fria pela vertente sul. Na subida, a visão dos últimos 150/200 metros fez tremer as pernas a acelerar o coração. Mas percorreram-se em total segurança. Baixados os níveis da adrenalina, foi tempo de apreciar as amplas e espetaculares vistas de 380 graus.
Seguimos, depois, pela linha da fronteira cerca de 2 km por trilho mal definido (fácil). Por volta do km 10, abandonamos a zona de planalto fronteiriça e descemos em direção a São João da Fraga, onde chegamos depois de termos passado por miradouros naturais com belas vistas e frondosos e acolhedores carvalhais. São João da Fraga – km 16!. Espetacular a fraga encimada por uma pequena capela branca. Brutais as vistas panorâmicas. Saciados os sentidos, continuamos contornando a fraga pela vertente sul (espetacular vista deste lado) até à ribeira da Tulha que atravessamos num pequeno pontão. Cerca de uma centena de metros à frente, descemos a corta mato (fácil) até às caldeiras e cascatas de Pereira. Lindas! (estivemos em duas). Fotografias tiradas e pés a caminho por um espetacular trilho ao longo da ribeira do Beredo (?) em direção ao penedo do Castelo. Trilho/caminho fácil e idílico por entre espetaculares carvalhais. E mais umas vistas fabulosas do topo do Castelo – carvalhais a perder de vista e a albufeira da barragem da Paradela lá ao fundo. Depois … um outro local mágico – a aldeia velha do lugar do Juriz (vestígios de casas construídas em granito toscamente aparelhado camuflados por um denso carvalhal).
Terminamos, percorrendo os últimos 1000 metros pelo caminho do Porto da Lage (caminho empedrado) com dois miradouros naturais com vistas soberbas sobre lameiros, carvalhais e a albufeira da barragem da Paradela.
4. Em síntese, diríamos que se trata de um percurso excelente, com pontos de passagem inesquecíveis: Pitões das Júnias, Coto da Fonte Fria (pelas vistas e adrenalina da subida), São João da Fraga (pelas panorâmicas que proporciona), Castelo (pela vista panorâmica), caldeiras e cascatas de Pereira (lindas!) e os múltiplos carvalhais que atravessa (fabulosos!).
5. Alerta:
O percurso:
• Não está marcado e, contrariamente ao habitual no Gerês, encontram-se poucas mariolas. A utilização do GPS é fundamental.
• Sem ser complicado, é duro do ponto de vista físico devido à distância a percorrer e às exigências técnicas de alguns troços.
• Pode ser simplificado em dois pequenos troços:
i) De P1 a P2 (logo no início): em vez de se descer à ribeira e seguir a “corta mato” pelos lameiros, pode continuar-se pelo caminho que segue a meia encosta até voltar a encontrar o trilho.
ii) Entre P3 e P4 (no início da subida para São João da Fraga) fizemos um pequeno corta mato. Teria sido muito mais simples e provavelmente mais rápido seguir o traçado do PR.
OUTROS PERCURSOS NESTA ZONA:
1. https://pt.wikiloc.com/trilhas-trekking/soajo-rota-dos-pocos-e-das-cascatas-128974559
2. https://pt.wikiloc.com/trilhas-trekking/geres-de-pincaes-as-lagoas-do-marinho-ou-rota-das-mariolas-127439452
3. https://pt.wikiloc.com/trilhas-trekking/serra-do-geres-sirvozelo-cela-cavalos-curral-da-biduica-curral-fornalinho-dola-albufeira-paradela-126978541
4. https://pt.wikiloc.com/trilhas-trekking/serra-do-geres-em-volta-do-rio-fafiao-2-126262708
5. https://pt.wikiloc.com/trilhas-trekking/serra-do-geres-da-pedra-bela-a-rocalva-por-prados-colossos-graniticos-cascatas-e-miradouros-125557426
6. https://pt.wikiloc.com/trilhas-trekking/serra-do-geres-rota-dos-miradouros-do-geres-124642072
7. https://pt.wikiloc.com/trilhas-trekking/geres-rota-dos-miradouros-e-das-cascatas-da-ermida-124813435
8. https://pt.wikiloc.com/trilhas-trekking/serra-do-geres-de-regada-ao-pico-da-nevosa-56052700
9. https://pt.wikiloc.com/trilhas-trekking/serra-amarela-da-barragem-de-vilarinho-das-furnas-ao-alto-da-lourica-101146986
10. https://pt.wikiloc.com/trilhas-trekking/a-ponte-da-mizarela-circular-com-inicio-e-fim-em-ruivaes-89834390
Waypoints
You can add a comment or review this trail
Comments