Pitões das Júnias - Carvalhosa - Fenda dos Cavalos - A Teixeira - Pedra do Laço - Brazalite - Pitões das Júnias
near Pitões das Júnias, Vila Real (Portugal)
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Trail photos
Itinerary description
Caminhada semi circular, sem marcações, a utilização de um GPS é aconselhável.
Caminhada por trilhos e carreiros de pé posto, alguns deles mariolados, algumas zonas sem qualquer trilho, ou mariolas.
Nesta caminhada, os nossos objetivos passavam por ir à pedra do laço, sem passar pela Fonte Fria, ir à fenda dos cavalos e passar pela zona superior, que antecede a subida ao topo da Carvalhosa e a Brazalite.
Foi uma caminhada de exploração, a alguns locais que ainda não conhecíamos, mas que já tínhamos visto de longe em caminhadas anteriores nesta zona.
O céu ora estava carregado de nuvens negras, ora brilhava um sol radioso, na descida do curral das bestas, começou a nevar, nevou cerca de 20 minutos.
Tivemos as quatro estações no mesmo dia.
Iniciamos a caminhada junto à Fonte de Valongo, já fora da aldeia de Pitões mas muito perto dos currais.
Seguimos pelo caminho rural que nos há-de levar à calçada da espinheira, sempre rodeados de um belo carvalhal.
No final da calçada da espinheira, na zona do Outeiro do Grosal, existe agora um painel informativo, penso que colocado pelo ICNF.
Ao terminarmos a subida da calçada da espinheira, chegamos a um miradouro natural fabuloso.
O horizonte alarga-se, à nossa frente, temos um cenário de incríveis montanhas, Brazalite 1380m, Carvalhosa 1280m, Gralheiras 1385m, Vidoeiro 1270m.
Descemos em direção ao vale da ribeira dos fornos e vamos seguindo o carreiro que nos leva em direção à ribeira dos fornos, que temos que transpor.
( Não é difícil de atravessar, dependendo do caudal da ribeira, podemos transpor a ribeira mais acima onde o caudal é menor e existem mais pedras facilitando o atravessamento.)
Após atravessar a ribeira, seguimos no trilho paralelo á mesma, vamos ganhando altitude até ao prado que fica no sopé da Carvalhosa.
No final do prado e antes de chegar ao Carvalhal no sopé das Gralheiras, viramos à esquerda, subimos a encosta que passa perto do cume da Carvalhosa e da Brazalite.
A subida tem um primeiro patamar, que termina após passar a Carvalhosa, termina num pequeno prado, aproveitamos para tomar café.
O segundo lanço da subida leva-nos em direção ao cume da Brazalite.
Aqui nesta zona o primeiro vislumbre das cabras selvagens, ( Capra Pirynaica )
No topo temos uma panorâmica da Fonte Fria muito bonita.
(A subida faz- se muito bem, está relativamente limpo o trilho e as mariolas ajudam a descortinar onde se encontra o trilho nas zonas onde a urze está maior.)
Descemos e iniciamos logo uma nova subida em direção ao curral das Bestas, pico da Fonte Fria do lado direito, Cabeço Formoso do lado esquerdo, na subida fomos brindados com mais um rebanho de cabras, mais uns minutos admirar estes belos animais.
No final desta subida, o terreno é relativamente plano e de fácil progressão até ao curral das bestas e á Fenda dos cavalos.
O trilho não é muito perceptível, as mariolas existentes foram uma ajuda.
Uma visita mais demorada á Fenda dos cavalos, decidimos descer em direção ao prado de "A Teixeira" já em território espanhol.
A descida entre a fenda dos cavalos e o Prado da A Teixeira, foi feito em Azimute não existe propriamente trilho, é mais carreiros de animais, as urzes estão muito altas, em algumas zonas é perceptível um trilho antigo. Não é difícil descer até ao Prado de A Teixeira.
Durante a descida numa zona sem urzes, decidimos almoçar com uma panorâmica soberba sobre a Ourela Branca, o alto da Nevosa, o pico da Nevosa é um desfilar de cumes à nossa frente.
No prado, A Teixeira é muito fácil a progressão, do prado decidimos subir a encosta em direção á pedra do Laço.
Subimos a encosta lateralmente ao ribeiro do Corgo do prado Seco.
Não vislumbramos qualquer trilho, ou mariolas que nos indicassem um trilho para subir a encosta.
A subida é relativamente fácil, a vegetação é rasteira, fomos escolhendo as zonas com mais pedra e rapidamente chegamos á Pedra do Laço.
Junto à pedra do laço, tiramos as fotos da praxe e aproveitamos para tomar café
Da zona da pedra do laço as panorâmicas são deslumbrantes.
Conseguia descortinar quase todo percurso que fizemos há 15 dias atrás de A Regada, até ao Pico da Nevosa.
pico da Nevosa - Alto da Nevosa -, Penedo dos Bicos, tudo locais por onde passamos na outra caminhada.
Da pedra do Laço, à zona do Curral das bestas, local onde vamos tomar o trilho da ida, faz-se muito rapidamente é quase sempre plano com vegetação rasteira.
No curral das Bestas uma manada de garranos a pastarem com alguns potros, obrigou-nos a uma paragem para admirar estes fantásticos seres.
A descida até ao trilho que vem da Fonte Fria, em direção à Brazalite é feita muito rapidamente.
Da zona da Brazalite em direção à ponte de Vidoeiros, existem duas opções, nós optamos pela direita e descemos pelo meio do carvalhal, pessoalmente acho mais bonito.
Passada a ponte de Vidoeiros, seguimos em direção á subida da calçada da Castanheira.
Antes de chegarmos ao miradouro, viramos à direita, seguimos por uma antiga calçada, no início meio encoberta pela vegetação, penso que era a ligação da calçada da castanheira, para o vale do rio dos Fornos, hoje em dia em desuso.
Desta antiga calçada têm-se umas panorâmicas para a barragem da Paradela e para o Carvalhal do Beredo fabulosas.
Passamos por mais um carvalhal e retomamos novamente ao caminho da ida, descendo a calçada da castanheira e daí até á fonte de Valongo onde demos por terminada esta fabulosa caminhada.
Esta percurso tem tudo o que gostamos de fazer e ver, durante uma caminhada.
Montanhas magníficas, panorâmicas soberbas, florestas autóctones, animais selvagens ( muito provável ver as Capras Pirynaicas ), para além das cabras, também vimos um corço perto da Brazalite.
Caminhos de pé posto, nesta altura do ano ( primavera) a serra está cor-de-rosa lindíssima.
Observação:
Quem quiser, após visitar a fenda dos cavalos e o curral das bestas.
Em vez de descer ao prado da
A Teixeira e subir a encosta em Azimute, em direção à Pedra do Laço.
Pode seguir diretamente do curral das Bestas em direção à Pedra do Laço, é perto +-1 km, quase plano, corta cerca de 2km e 100m de acumulado.
A ter atenção;
Não existem fontes, ao longo deste percurso, uma parte considerável do trilho não têm sombra, em dias de sol é muito exposto.
Com chuva e neve, é necessário evitar as zonas com lages, pois é muito provável escorregar.
Com nevoeiro, o perigo de se desorientar é real, e não vê as panorâmicas.
Têm várias partes sem trilho, é pé posto e em azimute.
Para nós a dificuldade é moderada, física e tecnicamente, mas em dias de muito calor é dificuldade Alta.
Durante este percurso uma das nossas orientações foi a;
Carta militar:
Pitões das Júnias
Folha 18
Escala 1:25 000
Caminhada por trilhos e carreiros de pé posto, alguns deles mariolados, algumas zonas sem qualquer trilho, ou mariolas.
Nesta caminhada, os nossos objetivos passavam por ir à pedra do laço, sem passar pela Fonte Fria, ir à fenda dos cavalos e passar pela zona superior, que antecede a subida ao topo da Carvalhosa e a Brazalite.
Foi uma caminhada de exploração, a alguns locais que ainda não conhecíamos, mas que já tínhamos visto de longe em caminhadas anteriores nesta zona.
O céu ora estava carregado de nuvens negras, ora brilhava um sol radioso, na descida do curral das bestas, começou a nevar, nevou cerca de 20 minutos.
Tivemos as quatro estações no mesmo dia.
Iniciamos a caminhada junto à Fonte de Valongo, já fora da aldeia de Pitões mas muito perto dos currais.
Seguimos pelo caminho rural que nos há-de levar à calçada da espinheira, sempre rodeados de um belo carvalhal.
No final da calçada da espinheira, na zona do Outeiro do Grosal, existe agora um painel informativo, penso que colocado pelo ICNF.
Ao terminarmos a subida da calçada da espinheira, chegamos a um miradouro natural fabuloso.
O horizonte alarga-se, à nossa frente, temos um cenário de incríveis montanhas, Brazalite 1380m, Carvalhosa 1280m, Gralheiras 1385m, Vidoeiro 1270m.
Descemos em direção ao vale da ribeira dos fornos e vamos seguindo o carreiro que nos leva em direção à ribeira dos fornos, que temos que transpor.
( Não é difícil de atravessar, dependendo do caudal da ribeira, podemos transpor a ribeira mais acima onde o caudal é menor e existem mais pedras facilitando o atravessamento.)
Após atravessar a ribeira, seguimos no trilho paralelo á mesma, vamos ganhando altitude até ao prado que fica no sopé da Carvalhosa.
No final do prado e antes de chegar ao Carvalhal no sopé das Gralheiras, viramos à esquerda, subimos a encosta que passa perto do cume da Carvalhosa e da Brazalite.
A subida tem um primeiro patamar, que termina após passar a Carvalhosa, termina num pequeno prado, aproveitamos para tomar café.
O segundo lanço da subida leva-nos em direção ao cume da Brazalite.
Aqui nesta zona o primeiro vislumbre das cabras selvagens, ( Capra Pirynaica )
No topo temos uma panorâmica da Fonte Fria muito bonita.
(A subida faz- se muito bem, está relativamente limpo o trilho e as mariolas ajudam a descortinar onde se encontra o trilho nas zonas onde a urze está maior.)
Descemos e iniciamos logo uma nova subida em direção ao curral das Bestas, pico da Fonte Fria do lado direito, Cabeço Formoso do lado esquerdo, na subida fomos brindados com mais um rebanho de cabras, mais uns minutos admirar estes belos animais.
No final desta subida, o terreno é relativamente plano e de fácil progressão até ao curral das bestas e á Fenda dos cavalos.
O trilho não é muito perceptível, as mariolas existentes foram uma ajuda.
Uma visita mais demorada á Fenda dos cavalos, decidimos descer em direção ao prado de "A Teixeira" já em território espanhol.
A descida entre a fenda dos cavalos e o Prado da A Teixeira, foi feito em Azimute não existe propriamente trilho, é mais carreiros de animais, as urzes estão muito altas, em algumas zonas é perceptível um trilho antigo. Não é difícil descer até ao Prado de A Teixeira.
Durante a descida numa zona sem urzes, decidimos almoçar com uma panorâmica soberba sobre a Ourela Branca, o alto da Nevosa, o pico da Nevosa é um desfilar de cumes à nossa frente.
No prado, A Teixeira é muito fácil a progressão, do prado decidimos subir a encosta em direção á pedra do Laço.
Subimos a encosta lateralmente ao ribeiro do Corgo do prado Seco.
Não vislumbramos qualquer trilho, ou mariolas que nos indicassem um trilho para subir a encosta.
A subida é relativamente fácil, a vegetação é rasteira, fomos escolhendo as zonas com mais pedra e rapidamente chegamos á Pedra do Laço.
Junto à pedra do laço, tiramos as fotos da praxe e aproveitamos para tomar café
Da zona da pedra do laço as panorâmicas são deslumbrantes.
Conseguia descortinar quase todo percurso que fizemos há 15 dias atrás de A Regada, até ao Pico da Nevosa.
pico da Nevosa - Alto da Nevosa -, Penedo dos Bicos, tudo locais por onde passamos na outra caminhada.
Da pedra do Laço, à zona do Curral das bestas, local onde vamos tomar o trilho da ida, faz-se muito rapidamente é quase sempre plano com vegetação rasteira.
No curral das Bestas uma manada de garranos a pastarem com alguns potros, obrigou-nos a uma paragem para admirar estes fantásticos seres.
A descida até ao trilho que vem da Fonte Fria, em direção à Brazalite é feita muito rapidamente.
Da zona da Brazalite em direção à ponte de Vidoeiros, existem duas opções, nós optamos pela direita e descemos pelo meio do carvalhal, pessoalmente acho mais bonito.
Passada a ponte de Vidoeiros, seguimos em direção á subida da calçada da Castanheira.
Antes de chegarmos ao miradouro, viramos à direita, seguimos por uma antiga calçada, no início meio encoberta pela vegetação, penso que era a ligação da calçada da castanheira, para o vale do rio dos Fornos, hoje em dia em desuso.
Desta antiga calçada têm-se umas panorâmicas para a barragem da Paradela e para o Carvalhal do Beredo fabulosas.
Passamos por mais um carvalhal e retomamos novamente ao caminho da ida, descendo a calçada da castanheira e daí até á fonte de Valongo onde demos por terminada esta fabulosa caminhada.
Esta percurso tem tudo o que gostamos de fazer e ver, durante uma caminhada.
Montanhas magníficas, panorâmicas soberbas, florestas autóctones, animais selvagens ( muito provável ver as Capras Pirynaicas ), para além das cabras, também vimos um corço perto da Brazalite.
Caminhos de pé posto, nesta altura do ano ( primavera) a serra está cor-de-rosa lindíssima.
Observação:
Quem quiser, após visitar a fenda dos cavalos e o curral das bestas.
Em vez de descer ao prado da
A Teixeira e subir a encosta em Azimute, em direção à Pedra do Laço.
Pode seguir diretamente do curral das Bestas em direção à Pedra do Laço, é perto +-1 km, quase plano, corta cerca de 2km e 100m de acumulado.
A ter atenção;
Não existem fontes, ao longo deste percurso, uma parte considerável do trilho não têm sombra, em dias de sol é muito exposto.
Com chuva e neve, é necessário evitar as zonas com lages, pois é muito provável escorregar.
Com nevoeiro, o perigo de se desorientar é real, e não vê as panorâmicas.
Têm várias partes sem trilho, é pé posto e em azimute.
Para nós a dificuldade é moderada, física e tecnicamente, mas em dias de muito calor é dificuldade Alta.
Durante este percurso uma das nossas orientações foi a;
Carta militar:
Pitões das Júnias
Folha 18
Escala 1:25 000
Waypoints
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Information
Easy to follow
Scenery
Moderate
Fabuloso, 5*****
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Easy to follow
Scenery
Moderate
Caminhada com um percurso muito bonito.
Parte destes locais ainda não conhecia.
Uma caminhada em que é necessário a utilização de gps para seguir o trilho.
Paisagens e panorâmicas deslumbrantes.
Obrigado druidadogeres, continuação de boas caminhadas.
Obrigado Sónia Sampaio pelo comentário e avaliação do trilho.
As paisagens são sublimes nesta altura do ano.
É um trilho lindíssimo, foi um prazer caminhar contigo.
Adorei o trilho eu vi calmamente cada foto eu sou completamente apaixonada por montanhas floridas trilhos com flores no meio
Eu adorava poder fazer este percurso se ouver uma possibilidade sinceramente e de ficar sem fôlego ao ver tanta beleza adorei as fotos e a forma tão detalhada de cada pormenor vocês são fantásticos adorei adorei