Pico dos Marins - Piquete/SP
near Queimada, Minas Gerais (Brazil)
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Trail photos
Itinerary description
Pico dos Marins - Piquete/SP
O Pico dos Marins é uma majestosa montanha localizada na Serra da Mantiqueira, entre os municípios de Piquete/SP e Marmelópolis/MG. Com uma altitude impressionante de cerca de 2.420 metros, o Pico dos Marins atrai entusiastas do ecoturismo de todo o país, sendo um dos trekkings mais clássicos no Brasil. Sua silhueta é visível a quilômetros de distância e a trilha que leva ao cume oferece uma experiência desafiadora. No topo, os montanhistas são recompensados com vistas panorâmicas de tirar o fôlego, onde podem apreciar o Vale do Paraíba com a Serra do Mar ao fundo, picos do Marinzinho, Maria e Mariana e ao norte o Itaguaré (veja log abaixo), Serra Fina e até o Itatiaia. O Pico dos Marins é um destino popular para os amantes do trekking e montanhismo, oferecendo uma conexão emocionante com a natureza e uma experiência inesquecível no coração da Serra da Mantiqueira.
*** LOGÍSTICA ***
O Pico dos Marins fica entre as cidades de Piquete/SP e Marmelópolis/MG. O acesso mais rápido é por MG, mas se vier de SP (ou região), Piquete é a melhor opção.
Saímos na sexta a noite de Campinas e fomos para a Pousada Estação Marmelo, um bom abrigo de montanha com café da manhã a R$150 reais por pessoa.
Sábado as 7:30 estávamos no Refúgio Marins (inicio da trilha) para nossa aventura.
*** A TRILHA ***
Participantes: Marcos, Carol e Nicolas + Bruno e Paloma.
Estacionamos os carros no Refúgio Marins, do Sr. Dito. É cobrada uma taxa de R$40 por carro, pago na saída.
Time equipado, começamos a trilha por volta das 8am. Havia previsão de chuva para o fim da tarde, então não perdemos tempo na subida. A trilha se inicia dentro da mata Atlântica, mas logo alcançamos a porteira e antiga estrada para o Morro do Careca, bem mais aberta. Vamos subindo por essa antiga estrada sem dificuldades, apesar do peso das cargueiras.
No fim da estrada, alcançamos o Morro do Careca. Paramos para fotos já que o dia bonito ia se tornando nublado e com muito vento. Sem demora, nos colocamos em marcha sem parar para pegar água no Careca (vide no log a interseção) já que estávamos com toda água necessária.
Logo após o Careca, a mata se transforma abruptamente em vegetação de Campos de Altitude, que nos acompanha até o cume. A trilha vai ficando mais pedregosa e com alguns trepa-pedras, até o Portal, que é uma pedra dividida em duas. Breve lanche para recarregar as energias e encarar os trechos mais difíceis , que ali se iniciam.
Após uma curva abrupta à esquerda em frente a uma parede, temos o primeiro rampão. Subir por aderência ou pela lateral à direita, fazendo alguns trepa-pedras. De qualquer modo, é um trecho com exposição, então faça com cuidado.
Subindo, chegamos na canaleta. Não apresenta muita dificuldade, mas após ela um trecho de rampa mais longo mas menos inclinado que o primeiro até novamente uma parede.
A parede vai sendo contornada até alcançarmos o Elevador, um trecho de escalaminhada inclinada mas que oferece boas agarras para mãos e pés. Eu e Carol subimos com as cargueiras, mas para o time eu passei uma corda como segurança (assim como em escaladas). Eu recomendo subir sem as cargueiras e iça-las com uma corda ou cordelete de 10m.
Vencido esse trecho, ficamos a poucas dezenas de metros dos campings da base. Chegamos no 1° e armamos nossas barracas. Fizemos um breve almoço, deixamos os equipamentos e subimos com mochilas de ataque para o cume.
No caminho passamos pelo camping maior, pela "fonte de água" - uma "poça" de água parada e amarela que só recomendo consumir se filtrar + clorar/ferver. A partir desse ponto, a trilha é praticamente inteira em rampões de aderência e exposição, que são bem mais fáceis de vencer estando sem as cargueiras, apesar de outras áreas de camping pelo caminho (e no cume).
A chuva que era prevista acabou não vindo; na verdade, uma bela tarde azul veio nos dar boas vindas já próximo ao cume! Lá, fotos, comemorações, assinatura do livro e aquela sensação de "vitória" - lembrando que o cume é só a metade do caminho.
Retornamos pelo mesmo caminho já que decidimos assistir o por do sol perto do camping - descer escuro é um risco que não vale a pena... No camping, aguardamos o por do sol e preparamos nossos jantares. O vento havia reduzido e a previsão de chuva para a noite nos deixava apreensivos para a descida.
Dormimos cedo e no dia seguinte, mais tempo bonito. Enquanto tomávamos café e desmontávamos as barracas, as nuvens pesadas começaram a chegar. Descemos sem chuva com cuidado pelos lances mais inclinados, o que é muito bom!
Meio dia, ainda sem chuvas, chegamos ao Refúgio Marins. Lá, o restaurante estava funcionando e fizemos uma deliciosa refeição de comida no fogão a lenha....
O assunto do almoço não poderia ser outro além do Marins e , claro, programação para novas trilhas! Nos despedimos da Pa e Bru e retornamos eu, Carol e Nicolas para casa!
**** OUTROS LOGS ****
- Trilha do Itaguaré 2022:
https://pt.wikiloc.com/trilhas-trekking/pico-do-itaguare-marmelopolis-mg-108217187
- Travessia Marins X Itaguaré 2021:
https://pt.wikiloc.com/trilhas-trekking/travessia-marins-itaguare-1deg-dia-69813119
https://pt.wikiloc.com/trilhas-trekking/travessia-marins-itaguare-2deg-e-3deg-dia-69827224
- Camping base Marins 2021:
https://pt.wikiloc.com/trilhas-trekking/acampamento-base-pico-dos-marins-65840148
O Pico dos Marins é uma majestosa montanha localizada na Serra da Mantiqueira, entre os municípios de Piquete/SP e Marmelópolis/MG. Com uma altitude impressionante de cerca de 2.420 metros, o Pico dos Marins atrai entusiastas do ecoturismo de todo o país, sendo um dos trekkings mais clássicos no Brasil. Sua silhueta é visível a quilômetros de distância e a trilha que leva ao cume oferece uma experiência desafiadora. No topo, os montanhistas são recompensados com vistas panorâmicas de tirar o fôlego, onde podem apreciar o Vale do Paraíba com a Serra do Mar ao fundo, picos do Marinzinho, Maria e Mariana e ao norte o Itaguaré (veja log abaixo), Serra Fina e até o Itatiaia. O Pico dos Marins é um destino popular para os amantes do trekking e montanhismo, oferecendo uma conexão emocionante com a natureza e uma experiência inesquecível no coração da Serra da Mantiqueira.
*** LOGÍSTICA ***
O Pico dos Marins fica entre as cidades de Piquete/SP e Marmelópolis/MG. O acesso mais rápido é por MG, mas se vier de SP (ou região), Piquete é a melhor opção.
Saímos na sexta a noite de Campinas e fomos para a Pousada Estação Marmelo, um bom abrigo de montanha com café da manhã a R$150 reais por pessoa.
Sábado as 7:30 estávamos no Refúgio Marins (inicio da trilha) para nossa aventura.
*** A TRILHA ***
Participantes: Marcos, Carol e Nicolas + Bruno e Paloma.
Estacionamos os carros no Refúgio Marins, do Sr. Dito. É cobrada uma taxa de R$40 por carro, pago na saída.
Time equipado, começamos a trilha por volta das 8am. Havia previsão de chuva para o fim da tarde, então não perdemos tempo na subida. A trilha se inicia dentro da mata Atlântica, mas logo alcançamos a porteira e antiga estrada para o Morro do Careca, bem mais aberta. Vamos subindo por essa antiga estrada sem dificuldades, apesar do peso das cargueiras.
No fim da estrada, alcançamos o Morro do Careca. Paramos para fotos já que o dia bonito ia se tornando nublado e com muito vento. Sem demora, nos colocamos em marcha sem parar para pegar água no Careca (vide no log a interseção) já que estávamos com toda água necessária.
Logo após o Careca, a mata se transforma abruptamente em vegetação de Campos de Altitude, que nos acompanha até o cume. A trilha vai ficando mais pedregosa e com alguns trepa-pedras, até o Portal, que é uma pedra dividida em duas. Breve lanche para recarregar as energias e encarar os trechos mais difíceis , que ali se iniciam.
Após uma curva abrupta à esquerda em frente a uma parede, temos o primeiro rampão. Subir por aderência ou pela lateral à direita, fazendo alguns trepa-pedras. De qualquer modo, é um trecho com exposição, então faça com cuidado.
Subindo, chegamos na canaleta. Não apresenta muita dificuldade, mas após ela um trecho de rampa mais longo mas menos inclinado que o primeiro até novamente uma parede.
A parede vai sendo contornada até alcançarmos o Elevador, um trecho de escalaminhada inclinada mas que oferece boas agarras para mãos e pés. Eu e Carol subimos com as cargueiras, mas para o time eu passei uma corda como segurança (assim como em escaladas). Eu recomendo subir sem as cargueiras e iça-las com uma corda ou cordelete de 10m.
Vencido esse trecho, ficamos a poucas dezenas de metros dos campings da base. Chegamos no 1° e armamos nossas barracas. Fizemos um breve almoço, deixamos os equipamentos e subimos com mochilas de ataque para o cume.
No caminho passamos pelo camping maior, pela "fonte de água" - uma "poça" de água parada e amarela que só recomendo consumir se filtrar + clorar/ferver. A partir desse ponto, a trilha é praticamente inteira em rampões de aderência e exposição, que são bem mais fáceis de vencer estando sem as cargueiras, apesar de outras áreas de camping pelo caminho (e no cume).
A chuva que era prevista acabou não vindo; na verdade, uma bela tarde azul veio nos dar boas vindas já próximo ao cume! Lá, fotos, comemorações, assinatura do livro e aquela sensação de "vitória" - lembrando que o cume é só a metade do caminho.
Retornamos pelo mesmo caminho já que decidimos assistir o por do sol perto do camping - descer escuro é um risco que não vale a pena... No camping, aguardamos o por do sol e preparamos nossos jantares. O vento havia reduzido e a previsão de chuva para a noite nos deixava apreensivos para a descida.
Dormimos cedo e no dia seguinte, mais tempo bonito. Enquanto tomávamos café e desmontávamos as barracas, as nuvens pesadas começaram a chegar. Descemos sem chuva com cuidado pelos lances mais inclinados, o que é muito bom!
Meio dia, ainda sem chuvas, chegamos ao Refúgio Marins. Lá, o restaurante estava funcionando e fizemos uma deliciosa refeição de comida no fogão a lenha....
O assunto do almoço não poderia ser outro além do Marins e , claro, programação para novas trilhas! Nos despedimos da Pa e Bru e retornamos eu, Carol e Nicolas para casa!
**** OUTROS LOGS ****
- Trilha do Itaguaré 2022:
https://pt.wikiloc.com/trilhas-trekking/pico-do-itaguare-marmelopolis-mg-108217187
- Travessia Marins X Itaguaré 2021:
https://pt.wikiloc.com/trilhas-trekking/travessia-marins-itaguare-1deg-dia-69813119
https://pt.wikiloc.com/trilhas-trekking/travessia-marins-itaguare-2deg-e-3deg-dia-69827224
- Camping base Marins 2021:
https://pt.wikiloc.com/trilhas-trekking/acampamento-base-pico-dos-marins-65840148
Waypoints
Car park
5,131 ft
Refúgio Marins
Aqui paramos o carro para iniciar a trilha. É cobrado R$40 por veículo. Há opção de restaurante muito bem vinda na volta.
Waypoint
6,684 ft
Portal
Ponto entre duas pedras conhecido como Portal A partir desse ponto, mais dificuldade na trilha.
Risk
7,270 ft
Elevador
Aqui é conhecido como Elevador. Apesar da inclinação, bons pés e mãos. Em caso de receio, subir sem as cargueiras e içar as mesmas (cordelete de 10m é suficiente).
Fountain
7,337 ft
Fonte
Ponto de água do Marins. Essa água é parada e bem amarelada. Se for consumir, recomendo filtrar + cloro ou fervura. Mais acima (em direção ao Marinzinho) tende a ser um pouco melhor.
Comments (9)
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Information
Easy to follow
Scenery
Difficult
Parceiros para vida! Role dos sonhos !!
Foi perfeito né
Esse lugar é muito especial pra gente! Marins é um espetáculo
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Information
Easy to follow
Scenery
Difficult
Apesar de ser uma trilha bem famosa e acessível, acho que é um percurso difícil, técnico e que exige alguma experiência do participante. Incluindo os equipamentos adequados e orientações pra fazer o mínimo impacto. O lugar merece pelo menos uma visita anual. Vista linda demais.
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Information
Easy to follow
Scenery
Difficult
Ótima a demarcação dos pontos, ajudou em muito.
Que bom Andrei! Lindo demais né
Fala pessoal tudo certo?! Estou em um projeto para ir até o pico dos Marins/Itaguare…
Poderiam me resumir o que seria necessário para ir até piquete e logo após o refúgio dos marins (acampamento) e se é necessário o pagamento de alguma taxa ou ingresso para ingressar a trilha…
Se não me engano a serra fina é sim necessário o pagamento de alguma taxa… porém não tenho consciência da serra da mantiqueira…
Muito legal a forma que você relatou o rolê. Já fui algumas vezes e li como se estivesse aí!
Bom dia! Obrigado!