Pico Dos Marins – Piquete / SP

PRIMEIRAMENTE, não indico seguir essa trilha! Alcancei, certamente, o meu objetivo que era comtemplar um nascer do sol lá do cume com os seus 2.420,7 m de altitude, no entanto, como realizei a ascensão de madrugada, acabei errando um trecho do caminho próximo ali a Pedra do Golfinho e acabei subindo mais que o necessário (Esse engano está bem visível no traçado). E de feliz, ainda errei esse mesmo trecho na volta, em plena luz do dia, descendo mais do que eu devia! Portanto, acredito que exista ai outras opções de traçado muito melhores e menos arriscados.

MESMO ASSIM, SEGUE ALGUMAS INFORMAÇÕES PERTINENTES

O trajeto foi iniciado no Refúgio – aonde deixamos o carro estacionado – e concluído no mesmo lugar. Pontuei o que achei necessário.

TRILHA – Inicia-se de maneira bem demarcada e arborizada, sem margem para erros, passando em alguns mirantes interessantes como o Morro do Careca. Quando se alcança os campos de altitude, a exposição é praticamente total, e além de uma ajuda do GPS é importante atentar-se (principalmente em caso de fazê-la a noite), na sinalização de setas desenhadas nas rochas, ou nas plaquinhas refletoras de direcionamento.
Existem 4 partes que exigem uma atenção redobrada: três paredões inclinados e o famoso elevador (não necessariamente nesta ordem). Nenhum deles vai exigir equipamento técnico, e a rocha é bastante aderente, no entanto, ordena uma certa escalaminhada se aproveitando das fendas (quando tem), e isso pode pesar no psicológico do pessoal menos experiente. (Quem já está acostumado com o básico de escalada/boulder, não vai achar nada de mais). Eu, particularmente, gostei bastante dessa trilha, justamente por causa dessas partes.

Devido aos trechos bem acentuados e a constante ascensão, pode-se dizer que é uma trilha que vai demandar muito esforço físico. E a dificuldade do nível da trilha também pode ser modificada dependendo das condições climáticas, em especial, quando baixa o nevoeiro, portanto, atenção redobrada na navegação para não ser jogado nas pirambeiras.

>>>> Não recomendo que pessoas que não tenham experiência em campos de altitude façam essa trilha sozinhas, mesmo sob o uso de um GPS. <<<<

ÁGUA – No início do trajeto tem um cano do lado esquerdo, saindo um pouco do trajeto. E encontrei água lá encima também, perto de onde o pessoal acampa, mas não é água corrente, portanto, é melhor garantir ai uns 3 litros na mochila para fazer uma atividade segura e sem perrengues desnecessários.

A duração do percurso de ida leva aproximadamente de 3 á 4 horas na condição de ataque, ou seja, indo leve (sem intenção de acampar). E vai depender, em especial, do condicionamento físico e número de pessoas participantes.


RECOMENDAÇÕES;

- Não deixem os doguinhos subirem junto com vocês, demorei na volta, tentando fazer um cachorrinho me acompanhar até a base. Na ida ele não conseguiu subir o elevador com um grupo que ele estava acompanhando e ficou ali esperando;
- Leve ao menos 3 litros de água (e caso for consumir a água do trajeto, tratá-la antes);
- Um bastão de caminhada ajuda, mas luvas e lanternas de cabeça vão ser suas melhores amigas nessa empreitada, em especial, pensando nas partes de escalaminhada);
- Roupas confortáveis e compridas (Devido aos trechos de mata mais fechadinhos);
- Atentar-se as condições climáticas, embora as rochas tendo boa aderência, aqueles paredões inclinado não parecem divertidos, em especial, tendo que descê-los. E um nevoeiro pode desorientar totalmente sua navegação;
- No Refúgio tem almoço e lanches para comprar. Cobram estacionamento e oferecem estrutura como uso de banheiro. Baixar offline o mapa da região.

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Preserve a natureza, pratique o mínimo impacto! ;)