Pico do Lopo com meus pais (80anos) - Extrema/MG

Pico do Lopo com meus pais (80anos) - Extrema/MG


Mais uma vez Carol e eu fomos visitar a Serra do Lopo.

Dessa vez, uma missão especial: fazer a trilha com minha mãe Eliane (75anos) e com meu pai Clovis (80anos)!

Então, todo cuidado e carinho com os velhos!!!!

VÍDEO: https://www.instagram.com/reel/C640gjDJ9PJ/?igsh=MXI0cGlwcWJkZG41ZA==


**** A Trilha ****

Dessa vez, pernoitamos na Pousada Céu da Mantiqueira, aonde a trilha se inicia. A pousada é comanda pelo Renan e Leandro, que são anfitriões excelentes.

Aos que optam só por fazer a trilha, é cobrada uma taxa de R$25 por pessoa (maio/24).

A trilha inicia com uma subida para "aquecer o corpo", mas logo fica suave. A estradinha de terra vai ziguezagueando para cima e logo dá acesso à Pedra dos Marinos, que dá vista para Extrema/MG. Ali tiramos já várias fotos e avaliei que ambos estavam bem, com Eliane um pouco mais cansada. Partimos então em direção à Pedra dos Cabritos.

A estradinha então começa com um declive pouco acentuado mais looongo, que, obviamente, na volta vai ser uma subida tão longa quanto rsrsrs.

No fim, a estradinha fica mais estreita até que se entra de vez na mata, fechada e bem conservada.

Logo a frente, temos a bifurcação para Pedra dos Cabritos. O acesso é um rampão rochoso e aqui tive que auxiliar minha mãe. Meu pai nos deixou para trás e partiu para cima.

Lá em cima, bela vista de Joanópolis/SP e da represa Jaguari. Aqui avaliei que minha mãe sofreria bastante para voltar da Pedra das Flores e então decidi retornar com ela para a pousada, enquanto Carol seguiria com meu pai até a Pedra das Flores, aonde descansaria e faria seu lanche.

Assim decidido, retornei para Pousada com ela e os dois partiram. Após um retorno bem devagar, deixei-a bem instalada e parti bem rápido para alcançá-los.

Após o ponto de acesso ao Cabritos, há um riozinho, que é o único ponto de água da trilha. Dessa vez estava quase seco (sempre filtrar/tratar). No período seco de inverno, ele costuma sumir de vez.

Há no caminho 2 boas áreas para camping selvagem. A maior estava bem cheia. Aqui deixo uma dica: acampe, divirta-se, mas NÃO FAÇA FOGUEIRAS!

Passei pela Pedra das Flores e a dificuldade então de "fácil" passa para moderada, em especial bem próximo ao cume. Nesse ponto, os afloramentos rochosos são abundantes e o terreno fica irregular e até um trecho de escalaminhada com 3 degraus de ferrata. Como havia um grupo grande, optei por passar pelo rampão à direita. Não é difícil, mas um pouco exposto, o que exige atenção.

Chegando ao cume “falso”, encontrei Clovis e Carol que estavam tirando fotos. Dei um grande abraço em meu pai, pois eu estava bem emocionado com sua conquista!

O Pico do Lopo possui 2 cumes. Um de fácil acesso (falso) e o “verdadeiro”, que abriga o livro do cume.

Para alcançá-lo, é importante conhecer técnicas de escalada e levar cordas. É uma via fácil com 2 chapas e parada com malha rápida. Uma corda de 20m é suficiente.

Me equipei com cadeirinha de escalda, escalei, assinei o livro mais uma vez e preparei uma corda para auxiliar Clovis a subir. Carol o ajudou a se equipar e então fiz a “seg” de cima para a subida dele, que transcorreu sem problemas. Ele assinou o livro e então o desci de rapel assistido (baldinho).

Voltamos pelo mesmo caminho, dessa vez utilizando as ferratas para maior segurança.
Já no fim, Clovis finalmente reclamou de um pouco de cansaço naquela subida (que como eu disse é sempre “doída” rsrsrs)

Chegamos na Pousada e nos reunimos com minha mãe que nos aguardava. Fizemos um excelente almoço no restaurante (que fica aberto até 22hs) e comemoramos esse feito fantástico dos meus dos “velhinhos”!

EXPERIÊNCIA QUE GUARDAREI ETERNAMENTE EM MINHA MEMÓRIA!