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Pico do Jurapê (Joinville/SC)

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Trail stats

Distance
3.44 mi
Elevation gain
3,688 ft
Technical difficulty
Difficult
Elevation loss
302 ft
Max elevation
3,610 ft
TrailRank 
37
Min elevation
160 ft
Trail type
One Way
Moving time
2 hours 23 minutes
Time
3 hours 47 minutes
Coordinates
1018
Uploaded
August 23, 2020
Recorded
August 2020
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near Vila Nova, Santa Catarina (Brazil)

Viewed 2240 times, downloaded 22 times

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Itinerary description

VEJA O VÍDEO DESTA TRILHA:



Se estiver no celular, abra este link: https://youtu.be/BlChqRJYLGM

O pico do Jurapê é conhecido como um dos morros mais desafiadores de Santa Catarina - em especial da região de Joinville.

Também é conhecido pelo relato de Johann Paul Schmalz, imigrante suíço que teria subido pela primeira vez esta montanha em 1886 - poucos anos depois de ele chegar à então Colônia Dona Francisca.

Esta trilha começa na região do Piraí, na estrada dos Morros. Quando fiz a trilha, o ponto de partida era a casa da dona Mariza, porém isto foi alterado e a entrada agora é por uma porteira. Confira aqui um tracklog atualizado:
https://pt.wikiloc.com/trilhas-trekking/pico-do-jurape-joinville-sc-55359211

A caminhada começa por uma região de pasto e passa por uma cerca. Continua por campo aberto até uma placa que indica o Jurapê à esquerda. Nos primeiros 2, 3 quilômetros, a caminhada é leve. Aproveite pra ganhar tempo. A partir do 3º km, começa uma subida moderada/intensa, com apoios em galhos e troncos. Há trechos com cordas e um trecho com uma corrente. Para quem já enfrentou subidas com estes apetrechos, não haverá surpresa.

Esta segunda parte também atravessa um rio, bem no trecho da corrente. Aproveite pra recarregar a água. Após mais um pouco de subida, a trilha começa a descer. Vale ressaltar: primeiro você sobe um segundo morro, pra depois descer e subir novamente, desta vez o Jurapé.

O que marca a virada da descida para a nova subida é o segundo rio, que será a última fonte de água. A partir daqui a brincadeira começa. Serão mais de 300m de ascenção forte, bastante íngrime, com pedras, troncos e, dependendo da umidade, barro. É lenta e cansativa. Nos últimos 100m de ascensão, a caminhada é por uma vala - cheia de barro se tiver chovido recentemente,

No topo há uma excelente visão para Joinville e o litoral. Quando fui era um dia nublado, porém, algumas aberturas nos surpreenderam. Há também o livo de registro, dentro de uma caixinha de metal.

É perfeitamente possível fazer um bate-volta, ainda mais que no Monte Crista. Levamos cerca de 3 horas pra subida e perto de 4 pra descida. Porém, lembre-se: esta não é uma trilha para iniciantes. Teste sua resistência primeiro no Morro da Tromba e no Monte Crista, fechando o ciclo no Jurapê.

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Comments  (6)

  • Photo of fabriciosb
    fabriciosb Dec 29, 2020

    Olá, Júlio. Primeiramente parabéns pelo relato. E muito obrigado pela track. Estou indo em janeiro pra lá e queria saber se faz muito frio lá em cima, acampado. Não sou de SC. Quantos graus - pra eu saber qual saco de dormir levar.
    Outra coisa, é um lugar tranquilo, ou perigoso? Vou com meu sobrinho e queria saber se podíamos deixar a barraca fechada e irmos até uma cachoeira ou córrego se tiver algum próximo do pico. Aliás há algum(a) que dê pra fazer isso por lá?

  • Photo of julioettore
    julioettore Dec 29, 2020

    Fala Fabricio!
    Vamos lá, primeiro sobre a temperatura: em geral, o verão do Sul do Brasil é tão quente quanto nas outras regiões - e esta altitude (perto de 900m) não gera uma queda de temperatura suficiente para que um dia quente se torne um dia frio. Na grande maioria dos dias, a madrugada será amena lá no alto, raramente cairá pra além dos 18°. Portanto, um saco para 10° já resolveria. No entanto, é raro, mas acontecem entradas de massas de ar frio, mesmo no verão. Elas não derrubam, mas deixam a temperatura amena por alguns dias, no nível do mar, o que pode provocar um friozinho lá no alto (uma comparação grosseira é Curitiba, de mesma altitude, embora com microclima diferente). Seria bom levar um saco para até 0°, só por prudência. Você não sabe se, exatamente naquele dia, virá uma massa de ar frio.
    Quanto à segurança, esta é uma trilha frequentada basicamente por trilheiros. Existem trilhas menores em Joinville, urbanas, bem mais frequentadas, em que assaltar alguém é muito mais fácil. Não significa que o risco é zero, afinal estamos no Brasil, porém nunca li relato de roubo no Jurapê ou nos demais morros altos da região. Acho que podes ir sem medo.
    A partir do pico não existe um rio para banho muito perto. Existe no meio da trilha, antes do segundo ataque. Perto desta trilha tem o Vale do Ouro, um conjunto de pequenas cachoeiras - pode procurar no wikiloc, porém seria um passeio à parte.
    Onde dá pra agregar cachoeira com morro é no Monte Crista, um pouco mais a Norte, em Garuva. Perto do cumo e também no meio da trilha há belas cachoeiras, porém elas não estão no meu Tracklog. Diversos tracklogs possuem este trajeto completo, dê uma olhada e avalie se não valeria mais a pena trocar o Jurapê pelo Crista.
    Abraços!

  • Photo of fabriciosb
    fabriciosb Dec 30, 2020

    Massa! Me esclareceu muito, Júlio. Vou dar uma pesquisada nesse Monte Crista. Muito obrigado pelas informações. Um ótimo ano novo. Abraço!

  • Photo of julioettore
    julioettore Dec 30, 2020

    Feliz ano novo também, amigo!

  • Ruben Medina 4 Oct 13, 2022

    ola Julio, gostei muito da sua resenha, moro em joinville vila nova a 1 ano, tentei pegar a entrada da trilha, mas não consegui, o gps me levou muito a frente da estrada, perguntou nas proximidades e eles me disseram que era um pouco mais para trás perto do cemitério. Eu gostaria de saber se você pode me dizer ou lembrar exatamente a entrada, seja onde a senhora que você mencionou ou a próxima. Seria muito gentil de sua parte. Também gostaria de saber se é necessário autorização para escalar ou se tem que ser acompanhado por alguém autorizado.

  • Photo of julioettore
    julioettore Oct 13, 2022

    Olá Ruben
    Quando fiz a trilha, não precisava de guia. Apenas a taxa para a dona Mariza.
    Sobre o caminho, na realidade comecei a gravar na casa dela e o início da trilha era logo ao lado, atravessando a rua, então era pra o tracklog já estar no início da trilha.
    O que pode ter acontecido é alguma mexida no terreno que descaracterizou o início da trilha.
    Uma boa ideia é fazer uma nova busca aqui no wikiloc, no pico do Jurapê, porém adicionando um filtro para os últimos 30 dias. Assim você confere as trilhas mais recentes, que podem informar sobre mudanças de terreno em relação ao dia em que fiz a trilha.
    Abraços

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