Pico do Itaguaré (Marmelópolis-Passa Quatro/MG)
near Serraria, Minas Gerais (Brazil)
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Trail photos
Itinerary description
VEJA O VÍDEO DESTA TRILHA:
SE ESTIVER NO CELULAR, ABRA ESTE LINK: https://youtu.be/dAkaViDIAC4
Trilha bate-volta ao cume do Pico Itaguaré, em Marmelópolis (MG), Serra da mantiqueira.
O pico Itaguaré fica num ramo da Mantiqueira muito procurado por montanhistas e que tem o pico dos Marins na outra extremidade, a sul. Este ramo vai da BR-459, na subida da serra a partir de Piquete (SP), até a SP-052, subida da serra a partir de Cruzeiro. É o primeiro dos 3 ramos com maiores altitudes, sendo o próximo a Serra Fina e, depois dela, a região do Parque Nacional de Itaiaia.
A trilha principal deste ramo liga o Marins ao Itaguaré, porém é possível subir os dois morros isoladamente. A melhor cidade para se usar como base é Marmelópolis, já na parte da serra, pois é a mais próxima do início da trilha. A cidade é bem pequena e possui poucas opções de alimentação e hospedagem.
Partindo da cidade, há um caminho de 15km até o começo da trilha. A estrada está boa em alguns trechos, regular na maior parte e tem um ou outro ponto em mau estado, porém consegui andar todo o trecho com um carro 1.0. No inverno, como há grandes períodos de estiagem, a preocupação não é em atolar, e sim com valas e pedras no caminho.
A trilha começa numa área pública e há uma clareira onde se pode estacionar o carro, identificada por uma trilha. Este ponto já fica no município vizinho de Passa Quatro.
A trilha pode ser dividida em 3 partes.
Primeiro, a caminhada acontece por uma densa floresta ombrófila mista, com muitas araucárias. Uma das florestas de araucária mais bonitas que já vi, mais que em qualquer estado do Sul. Há três riachos que, mesmo após duas semanas de estiagem, estavam com um relativo volume d'água quando eu fui, então não precisa ir totalmente carregado com água.
Depois a trilha entra em ascensão mais intensa e a vegetação fica menos espessa. Há um mirante neste trecho, com uma boa vista para a parte da serra.
Então, chega-se à parte rochosa da trilha. Como de praxe na mantiqueira, a trilha alterna-se entre pequenos trechos de solo, algumas rochas menores e alguns paredões de rocha. Não venha com tênis velho, cujo solado esteja gasto - vai ser preciso subir por lajes inclinadas, porém elas são menos perigosas que a trilha do Marins. A navegação aqui não é muito direta, quem não conhece a trilha vai se confundir bastante e isto pode ser irritante, pois a toda hora você pode querer olhar o GPS pra saber se saiu da trilha.
Há vários pontos de acampamento ali por 2000-2200 metros. Há blocos de rocha ou tufos de capim que podem ser usados como corta-vento. Não pegue água neste trecho mais alto e rochoso se não tiver um purificador - ela tem baixo volume e é parada.
Há uma última subidinha, após um platôzinho, até o cume. Este pico é muito rochoso e agudo e, para chegar ao ponto mais alto, é preciso atravessar um bloco de granito de superfície oblíqua e que está preso entre dois paredões verticais de dezenas de metros de profundidade. Isto pode ser bastante perigoso se você não tiver cordas de escalada apoiando, então pense bem se vai querer atravessá-lo. Já dá pra ver bastante coisa ali em volta.
A vista tem o Pico dos Marins a Sudoeste, o interior da mantiqueira a Noroeste, a Serra Fina e o Itaiaia a Nordeste e o vale do Paraía a Sudeste, com as cidades de Cruzeiro, Cachoeira Palista e Lorena (dependendo da qualidade do ar a vista vai mais longe).
Considero o Itaguaré uma boa trilha para começar na mantiqueira, pois é mais curta que o Marins e pode ser um degrau anterior a ele - além de ter como vantagem a disponibilidade de água. No entanto, a trilha do Marins é mais demarcada nos trechos rochosos.
A entrada é gratuita e não é necessário o acompanhamento de condutores.
SE ESTIVER NO CELULAR, ABRA ESTE LINK: https://youtu.be/dAkaViDIAC4
Trilha bate-volta ao cume do Pico Itaguaré, em Marmelópolis (MG), Serra da mantiqueira.
O pico Itaguaré fica num ramo da Mantiqueira muito procurado por montanhistas e que tem o pico dos Marins na outra extremidade, a sul. Este ramo vai da BR-459, na subida da serra a partir de Piquete (SP), até a SP-052, subida da serra a partir de Cruzeiro. É o primeiro dos 3 ramos com maiores altitudes, sendo o próximo a Serra Fina e, depois dela, a região do Parque Nacional de Itaiaia.
A trilha principal deste ramo liga o Marins ao Itaguaré, porém é possível subir os dois morros isoladamente. A melhor cidade para se usar como base é Marmelópolis, já na parte da serra, pois é a mais próxima do início da trilha. A cidade é bem pequena e possui poucas opções de alimentação e hospedagem.
Partindo da cidade, há um caminho de 15km até o começo da trilha. A estrada está boa em alguns trechos, regular na maior parte e tem um ou outro ponto em mau estado, porém consegui andar todo o trecho com um carro 1.0. No inverno, como há grandes períodos de estiagem, a preocupação não é em atolar, e sim com valas e pedras no caminho.
A trilha começa numa área pública e há uma clareira onde se pode estacionar o carro, identificada por uma trilha. Este ponto já fica no município vizinho de Passa Quatro.
A trilha pode ser dividida em 3 partes.
Primeiro, a caminhada acontece por uma densa floresta ombrófila mista, com muitas araucárias. Uma das florestas de araucária mais bonitas que já vi, mais que em qualquer estado do Sul. Há três riachos que, mesmo após duas semanas de estiagem, estavam com um relativo volume d'água quando eu fui, então não precisa ir totalmente carregado com água.
Depois a trilha entra em ascensão mais intensa e a vegetação fica menos espessa. Há um mirante neste trecho, com uma boa vista para a parte da serra.
Então, chega-se à parte rochosa da trilha. Como de praxe na mantiqueira, a trilha alterna-se entre pequenos trechos de solo, algumas rochas menores e alguns paredões de rocha. Não venha com tênis velho, cujo solado esteja gasto - vai ser preciso subir por lajes inclinadas, porém elas são menos perigosas que a trilha do Marins. A navegação aqui não é muito direta, quem não conhece a trilha vai se confundir bastante e isto pode ser irritante, pois a toda hora você pode querer olhar o GPS pra saber se saiu da trilha.
Há vários pontos de acampamento ali por 2000-2200 metros. Há blocos de rocha ou tufos de capim que podem ser usados como corta-vento. Não pegue água neste trecho mais alto e rochoso se não tiver um purificador - ela tem baixo volume e é parada.
Há uma última subidinha, após um platôzinho, até o cume. Este pico é muito rochoso e agudo e, para chegar ao ponto mais alto, é preciso atravessar um bloco de granito de superfície oblíqua e que está preso entre dois paredões verticais de dezenas de metros de profundidade. Isto pode ser bastante perigoso se você não tiver cordas de escalada apoiando, então pense bem se vai querer atravessá-lo. Já dá pra ver bastante coisa ali em volta.
A vista tem o Pico dos Marins a Sudoeste, o interior da mantiqueira a Noroeste, a Serra Fina e o Itaiaia a Nordeste e o vale do Paraía a Sudeste, com as cidades de Cruzeiro, Cachoeira Palista e Lorena (dependendo da qualidade do ar a vista vai mais longe).
Considero o Itaguaré uma boa trilha para começar na mantiqueira, pois é mais curta que o Marins e pode ser um degrau anterior a ele - além de ter como vantagem a disponibilidade de água. No entanto, a trilha do Marins é mais demarcada nos trechos rochosos.
A entrada é gratuita e não é necessário o acompanhamento de condutores.
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