Pico do Fogo, ilha do Fogo, Cabo Verde
near Cha das Caldeiras, Santa Catarina do Fogo (Republic of Cabo Verde)
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Trail photos
Itinerary description
Subida ao ponto mais alto do arquipélago de Cabo Verde, o Pico do Fogo, na ilha do Fogo.
O percurso foi feito com guia, o Eurico, conhecimento e simpatia tão altos como os do pico, a 2829 metros de altitude. É aconselhável a caminhada com a companhia de um guia, uma vez que o percurso não é nada óbvio.
Início dentro da imensa caldeira do vulcão (um planalto de 20 km de perímetro e 9 km de largura), a cerca de 1800 metros de altitude, pouco após a povoação de Chã das Caldeiras, em pleno Parque Natural do Fogo. A última erupção do vulcão (Pico Pequeno) aconteceu em 2014 (o Pico do Fogo, cone principal, teve a última erupção em 1675) e aí as povoações da Portela e Bangaeira foram destruídas pela lava. Os habitantes logo voltaram a erguer as suas casas sobre a lava deixada pela actividade do vulcão.
O cone do pico e montanha do Fogo é incrivelmente elegante. A subida é cansativa e algo técnica, havendo que subir por muita pedra e areia. Em 3 kms sobe-se 1 km. A descida é mais rápida, mas os primeiros metros requerem toda a atenção, enquanto que o restante caminho, directamente sobre a muita terra negra da encosta do Pico, é fácil e muito divertida - como miúdos, garantimos trazer para casa a roupa bem suja e carregada de pó.
A experiência de se caminhar por um cenário único compensa todo o esforço. Veem-se diversos cones mais pequenos dentro da caldeira e, surpreendentemente, vinhas e até plantas e flores (dentro da caldeira há solos agrícolas e nela são plantados e crescem, para além da vinha, também feijão e maçãs). As nuvens estão quase sempre abaixo de nós e, por isso, acabámos por não ver o mar.
Todavia, no ponto mais alto (acessível por uma via ferrata - cordas de aço assentes numa das paredes rochosas do Pico), onde é visível a cratera do vulcão do Fogo, com uma profundidade de 180 metros e 500 metros de diâmetro, e se sente o cheiro a enxofre, conseguimos ver a ilha de Santiago, de um lado, e a ilha da Brava, do outro. E também o vulcão do Pico Pequeno, o tal da última erupção, em 2014.
Descida paralela ao caminho da subida, embora seja possível tomar uma segunda opção, um percurso mais longo e difícil até ao Pico Pequeno.
O percurso foi feito com guia, o Eurico, conhecimento e simpatia tão altos como os do pico, a 2829 metros de altitude. É aconselhável a caminhada com a companhia de um guia, uma vez que o percurso não é nada óbvio.
Início dentro da imensa caldeira do vulcão (um planalto de 20 km de perímetro e 9 km de largura), a cerca de 1800 metros de altitude, pouco após a povoação de Chã das Caldeiras, em pleno Parque Natural do Fogo. A última erupção do vulcão (Pico Pequeno) aconteceu em 2014 (o Pico do Fogo, cone principal, teve a última erupção em 1675) e aí as povoações da Portela e Bangaeira foram destruídas pela lava. Os habitantes logo voltaram a erguer as suas casas sobre a lava deixada pela actividade do vulcão.
O cone do pico e montanha do Fogo é incrivelmente elegante. A subida é cansativa e algo técnica, havendo que subir por muita pedra e areia. Em 3 kms sobe-se 1 km. A descida é mais rápida, mas os primeiros metros requerem toda a atenção, enquanto que o restante caminho, directamente sobre a muita terra negra da encosta do Pico, é fácil e muito divertida - como miúdos, garantimos trazer para casa a roupa bem suja e carregada de pó.
A experiência de se caminhar por um cenário único compensa todo o esforço. Veem-se diversos cones mais pequenos dentro da caldeira e, surpreendentemente, vinhas e até plantas e flores (dentro da caldeira há solos agrícolas e nela são plantados e crescem, para além da vinha, também feijão e maçãs). As nuvens estão quase sempre abaixo de nós e, por isso, acabámos por não ver o mar.
Todavia, no ponto mais alto (acessível por uma via ferrata - cordas de aço assentes numa das paredes rochosas do Pico), onde é visível a cratera do vulcão do Fogo, com uma profundidade de 180 metros e 500 metros de diâmetro, e se sente o cheiro a enxofre, conseguimos ver a ilha de Santiago, de um lado, e a ilha da Brava, do outro. E também o vulcão do Pico Pequeno, o tal da última erupção, em 2014.
Descida paralela ao caminho da subida, embora seja possível tomar uma segunda opção, um percurso mais longo e difícil até ao Pico Pequeno.
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