Pico do Baepi - Ilhabela
near Ilhabela, São Paulo (Brazil)
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Trail photos
Itinerary description
O Pico do Baepi com certeza é o mais famoso de Ilhabela, mesmo não sendo o mais alto. Com 1.048 metros de altitude é o sétimo maior pico da ilha. Pelo caminho, é possível admirar diversas espécies da fauna da região, além do prazer de estar o tempo todo rodeado da mais pura Mata Atlântica.
Lá de cima, você terá uma visão privilegiada de quase 360º, onde é possível ver a Serra do Mar, o Arquipélago de Alcatrazes, diversos outros picos, como o da Serraria, além de uma maravilhosa vista do Canal de São Sebastião, que separa São Sebastião de Ilhabela. Olhando para o lado da ilha, do Mirante Leste, é possível admirar todo o vale esverdeado de mata que se estende até os outros morros de Ilhabela. Olhando para o canal, do Mirante Sul, é possível admirar todo o contorno da ilha, observar a cidade e o mar e o no outro lado do canal São Sebastião, Caraguatatuba e as montanhas da Serra do Mar.
A trilha do Pico do Baepi está inserida no Parque Estadual de Ilhabela e sua visitação segue as regras do Parque. A trilha se inicia na Portaria do Parque no final da Rua Morro da Cruz. O horário de visitação é das 7 às 17 horas. A visitação está sujeita às regras dos Parques Estaduais, que durante o estado de calamidade pública provocado pela pandemia do coronavírus a liberação da trilha depende da fase que o Estado está enfrentando. Para acessar a trilha é necessária de contratação de guia credenciado. A exceção é para os residentes da Ilha e seus familiares que são isentos de contratar guias.
Iniciamos a trilha às 7h30m após fazer o registro na portaria do Parque. O trecho inicial da trilha é de sapezal (gramínea de porte médio), após caminhar 600 metros já chegamos no mirante do sapezal, ali já temos uma linda vista do canal, da Cidade de São Sebastião, Serra do Mar e parte do litoral da ilha.
Continuamos mais 600 metros e se inicia a mata, que no começo possui árvores de pequeno porte e conforme vamos caminhando encontramos árvores cada vez maiores. Essa mudança no tipo de vegetação e porte das árvores indica as áreas que já foram desmatadas e o nível de recuperação atual. Durante a subida observamos que com o aumento da altitude o porte das árvores chamam a atenção. Aparentemente a mata nas altitudes superiores a 600 metros é original, e as grandes árvores caídas se devem a fenômenos naturais. Podemos ter uma boa ideia de como era nossa Mata Atlântica antes da colonização.
Voltando à trilha, logo que entramos na matinha o percurso começa a descer e antes de iniciar a subida existe uma trilha pouco demarcada que segue para a direita, o Pico está à esquerda. Agora a subida se inicia leve e conforme avançamos vai ficando mais inclinada, e assim vamos ganhando altitude. Na cota 600 (600 m de altitude) a trilha fica um pouco mais íngreme, a inclinação da trilha piora na cota 800 e a partir da cota 900 temos os trechos com escalaminhadas. Da cota 600 até a cota 1000 tem apenas 1 km de trilha para um desnível de 400 metros. Mesmo com toda essa inclinação a trilha não é uma trilha tecnicamente difícil, trata-se de uma trilha manejada, possui degraus e corrimão em vários trechos e nos trechos mais complicados instalaram escadas de madeira para transpor as pedras maiores, no acesso ao Mirante Sul, além das escadas, instalaram uma passarela num ponto que seria intransponível para a maioria dos visitantes, inclusive para mim, eu não arriscaria saltar uma fenda de 1,5 metro de largura e talvez 15 metros de profundidade.
Ao chegar ao cume encontramos uma bifurcação: à direita temos acesso ao Mirante Leste de onde se avista o interior da ilha e à esquerda o acesso ao Mirante da Pedra Sul de onde se avista o canal, as praias da ilha, São Sebastião, Caraguatatuba e em dias sem névoa pode-se avistar o arquipélago de Alcatrazes. Hoje mesmo com o céu azul sem nenhuma nuvem não foi possível avistar o arquipélago. A vista lá de cima é espetacular, vale o esforço pra subir.
Após um tempo curtindo a vista e fazendo um lanchinho iniciamos a descida. Na descida é preciso aumentar a atenção, e tomar mais cuidado para evitar lesões. A descida foi só um pouco mais rápido que a subida, 30 min a menos, numa trilha menos acidentada essa diferença de tempo seria maior.
Quanto à fauna da montanha, avistamos alguns pássaros e ouvimos macacos nas árvores quando subíamos, na descida os macacos apareceram e pudemos avistar o bando por alguns segundos, nem deu tempo de fotografar, eles sumiram rapidamente na copa das árvores.
A classificação da dificuldade técnica da trilha como moderada não significa que em termos de esforço físico esta trilha seja moderada, esta é uma trilha muito exigente em preparo físico.
Alerta: Fique atento por onde pisa, você estará caminhando pela Mata Atlântica e ali é habitat de cobras peçonhentas como a jararaca e a coral. Sempre peço que ao encontrar alguma não a mate, se for necessário tire-a do caminho com algum galho longo, NUNCA MATE. Elas estão em suas casas.
Dicas:
Esta trilha não possui pontos de água, sugiro levar no mínimo 1,5 litro por pessoa, no verão até mais. Lanche de trilha também é importante para manter o nível de energia.
Uma bota de caminhada ou tênis de trilha também é um item importante, tênis comum não tem boa aderência e pode provocar quedas, chinelo é uma péssima opção deixa seus pés completamente desprotegidos inclusive de picadas de cobras.
Lá de cima, você terá uma visão privilegiada de quase 360º, onde é possível ver a Serra do Mar, o Arquipélago de Alcatrazes, diversos outros picos, como o da Serraria, além de uma maravilhosa vista do Canal de São Sebastião, que separa São Sebastião de Ilhabela. Olhando para o lado da ilha, do Mirante Leste, é possível admirar todo o vale esverdeado de mata que se estende até os outros morros de Ilhabela. Olhando para o canal, do Mirante Sul, é possível admirar todo o contorno da ilha, observar a cidade e o mar e o no outro lado do canal São Sebastião, Caraguatatuba e as montanhas da Serra do Mar.
A trilha do Pico do Baepi está inserida no Parque Estadual de Ilhabela e sua visitação segue as regras do Parque. A trilha se inicia na Portaria do Parque no final da Rua Morro da Cruz. O horário de visitação é das 7 às 17 horas. A visitação está sujeita às regras dos Parques Estaduais, que durante o estado de calamidade pública provocado pela pandemia do coronavírus a liberação da trilha depende da fase que o Estado está enfrentando. Para acessar a trilha é necessária de contratação de guia credenciado. A exceção é para os residentes da Ilha e seus familiares que são isentos de contratar guias.
Iniciamos a trilha às 7h30m após fazer o registro na portaria do Parque. O trecho inicial da trilha é de sapezal (gramínea de porte médio), após caminhar 600 metros já chegamos no mirante do sapezal, ali já temos uma linda vista do canal, da Cidade de São Sebastião, Serra do Mar e parte do litoral da ilha.
Continuamos mais 600 metros e se inicia a mata, que no começo possui árvores de pequeno porte e conforme vamos caminhando encontramos árvores cada vez maiores. Essa mudança no tipo de vegetação e porte das árvores indica as áreas que já foram desmatadas e o nível de recuperação atual. Durante a subida observamos que com o aumento da altitude o porte das árvores chamam a atenção. Aparentemente a mata nas altitudes superiores a 600 metros é original, e as grandes árvores caídas se devem a fenômenos naturais. Podemos ter uma boa ideia de como era nossa Mata Atlântica antes da colonização.
Voltando à trilha, logo que entramos na matinha o percurso começa a descer e antes de iniciar a subida existe uma trilha pouco demarcada que segue para a direita, o Pico está à esquerda. Agora a subida se inicia leve e conforme avançamos vai ficando mais inclinada, e assim vamos ganhando altitude. Na cota 600 (600 m de altitude) a trilha fica um pouco mais íngreme, a inclinação da trilha piora na cota 800 e a partir da cota 900 temos os trechos com escalaminhadas. Da cota 600 até a cota 1000 tem apenas 1 km de trilha para um desnível de 400 metros. Mesmo com toda essa inclinação a trilha não é uma trilha tecnicamente difícil, trata-se de uma trilha manejada, possui degraus e corrimão em vários trechos e nos trechos mais complicados instalaram escadas de madeira para transpor as pedras maiores, no acesso ao Mirante Sul, além das escadas, instalaram uma passarela num ponto que seria intransponível para a maioria dos visitantes, inclusive para mim, eu não arriscaria saltar uma fenda de 1,5 metro de largura e talvez 15 metros de profundidade.
Ao chegar ao cume encontramos uma bifurcação: à direita temos acesso ao Mirante Leste de onde se avista o interior da ilha e à esquerda o acesso ao Mirante da Pedra Sul de onde se avista o canal, as praias da ilha, São Sebastião, Caraguatatuba e em dias sem névoa pode-se avistar o arquipélago de Alcatrazes. Hoje mesmo com o céu azul sem nenhuma nuvem não foi possível avistar o arquipélago. A vista lá de cima é espetacular, vale o esforço pra subir.
Após um tempo curtindo a vista e fazendo um lanchinho iniciamos a descida. Na descida é preciso aumentar a atenção, e tomar mais cuidado para evitar lesões. A descida foi só um pouco mais rápido que a subida, 30 min a menos, numa trilha menos acidentada essa diferença de tempo seria maior.
Quanto à fauna da montanha, avistamos alguns pássaros e ouvimos macacos nas árvores quando subíamos, na descida os macacos apareceram e pudemos avistar o bando por alguns segundos, nem deu tempo de fotografar, eles sumiram rapidamente na copa das árvores.
A classificação da dificuldade técnica da trilha como moderada não significa que em termos de esforço físico esta trilha seja moderada, esta é uma trilha muito exigente em preparo físico.
Alerta: Fique atento por onde pisa, você estará caminhando pela Mata Atlântica e ali é habitat de cobras peçonhentas como a jararaca e a coral. Sempre peço que ao encontrar alguma não a mate, se for necessário tire-a do caminho com algum galho longo, NUNCA MATE. Elas estão em suas casas.
Dicas:
Esta trilha não possui pontos de água, sugiro levar no mínimo 1,5 litro por pessoa, no verão até mais. Lanche de trilha também é importante para manter o nível de energia.
Uma bota de caminhada ou tênis de trilha também é um item importante, tênis comum não tem boa aderência e pode provocar quedas, chinelo é uma péssima opção deixa seus pés completamente desprotegidos inclusive de picadas de cobras.
Waypoints
Comments (17)
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I have followed this trail View more
Information
Easy to follow
Scenery
Moderate
Nota 1000!!!
De mais Renata!
Essa trilha é show!
Show, muito bonita pelas fotos, quanto custa o guia?
Olá Will
Minha filha é moradora da Ilha por isso não precisei contratar guia.
Até perguntei para o guarda Parque mas ele não quis falar quanto os guias cobram
Ah legal, tô pensando em fazer amanhã de manhã, não tinha conhecimento do guia, mas enfim, obrigado hehe
Geralmente tem guia de plantão no início da trilha.
O pessoal do Parque e o guia costumam chegar às 7 h, antes desse horário não tem ninguém lá e o local é aberto.
I have followed this trail verified View more
Information
Easy to follow
Scenery
Difficult
Achei a subida difícil kk, ótima trilha
E aí Will Galbiate, começou a subir antes das 07h e sozinho, ou teve que ir com guia?
Trilha fantástica, visual incrível.
Conheço muito bem já fui umas 3 vezes , é muito bom quando chega e ver o paraíso do alto 👏👏
Da pra dormir lá em cima ?
Olá Felipe
O Baepi está dentro de um parque e é proibido acampar lá em cima. Para acessar a trilha precisa passar numa portaria.
Também não notei espaço bom para armar barraca lá no cume.
Ola...poderiam me dar uma informação?
Quanto tempo levaram pra subir?
Olá Mauro
Para subir cerca de 3 horas.
Para descer cerca de 2 horas.
Num ritmo tranquilo.
Bbbnjk
Belas fotos parabéns. Obrigado por compartilhar