Activity

Pico da Neblina (parte 2 de 8) - Outubro 2019

Download

Author

Trail stats

Distance
93.16 mi
Elevation gain
768 ft
Technical difficulty
Very difficult
Elevation loss
725 ft
Max elevation
281 ft
TrailRank 
21
Min elevation
123 ft
Trail type
One Way
Coordinates
9144
Uploaded
October 31, 2019
Recorded
October 2019

near Taquara, Amazonas (Brazil)

Viewed 231 times, downloaded 14 times

Itinerary description

A trilha para o Pico da Neblina começa de verdade mesmo na sua casa: na pesquisa sobre o local, na preparação do material e no planejamento das diversas etapas que vão acontecer. Possivelmente as coisas deverão ficar mais fáceis a partir de agora, com uma operadora de turismo credenciada fazendo isso tudo, mas… quem gosta de caminhar, vai logo digitando no Google o nome do destino e se divertindo por horas a fio, “sugando" o máximo de informações a respeito.
Infelizmente, pouquíssima informação existe na internet sobre o Pico da Neblina, principalmente sobre a logística da empreitada, talvez pelo difícil acesso (distante e complicado de se chegar), talvez por estar fechado oficialmente há bastante tempo para a visitação.
Mas por que ir ao Neblina? Caso tenha lido o resumo acima, percebeu que o Pico faz parte da história do seu país e conhecer isso é dever de todo brasileiro. Outra motivo é poder fazer uma caminhada/trilha/trekking (chame do jeito que quiser) em mais um dos diferentes “biomas” brasileiros (Amazônia, Cerrado, Pantanal, Caatinga, Mata Atlântica, Pampa e Marinho) e certamente, a “selva amazônica" é um dos mais desafiadores e inexplorados de todos eles.
Todos com quem conversamos foram bem articulados. Falam e entendem o português e o yanonami fluentemente.
Porém, tivemos algumas panes no entendimento de nossas conversas prévias, durante os 2 meses de tratativas sobre os custos da viagem com eles, pois o WhatsApp não é a ferramenta ideal pra isso; se já temos problemas de interpretação com nossos amigos e familiares, imagine com os indígenas no meio da floresta distantes no Amazonas? Infelizmente, não tínhamos um relato como este para nos ajudar.


Algumas palavras importantes para serem ditas na viagem:
-Bom dia = KATERRE TAMÃ RARIKA
-Boa tarde = KATERRE TAMÃ UIATE
-Boa noite = KATERRE TAMÃ TITE
-Macaco Guariba = IROKAE
-Homem branco = NAPA
-Pequeno rio na língua Tupi (não é “yanonami”) = IGARAPÉ
-Região de tempestades e ventos fortes = YARIPO
-Mochila do indígena, feita por eles mesmos = JAMANXIN
https://www.dicionariotupiguarani.com.br/yanomami/
Segundo o nosso guia Yanonami, o Agenor, a escrita e pronúncia correta da designação da etnia é com a letra “N" e não “M”, ou seja, está errado falar/escrever “yanoMami"; o correto é "yanoNami". Realmente, entre eles, todos falam “yanoNami".
Eles dormirão em redes, montarão o acampamento, farão toda a comida e lavarão as vasilhas/talheres/copos, colocarão “fumo" nos lábios inferiores, colado nos dentes (e cuspirão) e utilizarão botas de borracha durante todo o trajeto.
Obs.: compre lá na aldeia em Maturacá, na “vendinha" da Dorotéia, uns pacotes de fumo (R$5,00 cada) para alguns guias (política da boa vizinhança).
Embarcamos na “Toyota" às 0700h em SGC e seguimos pela estrada de terra da BR-307. Mochilas na carroceria. No caminho, passamos por um posto de controle do Exército (antigo escritório da FUNAI). Após 4 horas de viagem em estrada ruim no meio da selva, chegamos na “prainha" Frente-Sul. Às 1130h iniciamos a viagem de barco "voadeira" por aproximadamente 150km navegando pelo igarapé Ya-Mirim, rio Ya-Grande, rio Cauaburis e canal Maturacá e aportando em Maturacá, na sede da AYRCA, às 1730h, após 6h de navegação (dicas já relatadas acima). Pernoite no local. Em nosso caso, seguimos para o alojamento do 5º Pelotão Especial de Fronteira (PEF) do Exército, pois como militar, fomos apoiados pelo Comando da Brigada de Selva de SGC.
Obs.: a AYRCA ainda não tem condições de alojar um visitante com o mínimo de conforto em sua sede e muito menos o ICMBio, pois ali não existe um “receptivo" do PARNA do Pico da Neblina. Nos ofereceram a varanda da sede da associação que não possui banheiro nem cozinha.
Parte 03 no link =
https://pt.wikiloc.com/wikiloc/spatialArtifacts.do?event=setCurrentSpatialArtifact&id=43047599

Waypoints

PictographWaypoint Altitude 0 ft

Rio Cauaburis

PictographWaypoint Altitude 0 ft

Pista de Pouso do 5ºPEF

PictographWaypoint Altitude 0 ft

Entrada do PEF

PictographWaypoint Altitude 0 ft

5PEF/5BIS/Maturacá

PictographWaypoint Altitude 0 ft

Campo de Futebol

PictographWaypoint Altitude 0 ft

Maturacá

PictographWaypoint Altitude 0 ft

AYRCA Sede

PictographWaypoint Altitude 0 ft

Escola Jesuíta

PictographWaypoint Altitude 0 ft

Mercadinho Dorotéia

PictographWaypoint Altitude 0 ft

Canal Maturacá (BIF)

PictographWaypoint Altitude 0 ft

Serra do Padre

PictographWaypoint Altitude 0 ft

Rio Cauaburis

PictographWaypoint Altitude 180 ft

Rio Cauaburis (BIF) 55m

PictographWaypoint Altitude 180 ft

Comunidade Nazaré 55m

PictographWaypoint Altitude 0 ft

Rio Ya-Grande

PictographWaypoint Altitude 0 ft

Rio Yá-Grande (BIF)

PictographWaypoint Altitude 0 ft

Igarapé Yá-Mirim

PictographWaypoint Altitude 0 ft

Comunidade Balaio

Comments  (2)

  • Photo of Henrique Mended
    Henrique Mended Nov 5, 2019

    Seus relatos são sensacionais. Estou querendo ir. Um sonho. Obrigado por compartilhar

  • Photo of Henrique Mended
    Henrique Mended Nov 5, 2019

    Vou te chamar em breve no WhatsApp. Quando quiser vir ao Rio. 21 972546545

You can or this trail