Percurso da Barrinha de Esmoriz
near Esmoriz, Aveiro (Portugal)
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Trail photos
Itinerary description
Embora a barrinha não seja muito grande, o acesso ao plano de água não é muito fácil, uma vez que uma grande parte da lagoa se encontra coberta por um denso caniçal.
A parte interior desta zona húmida pode ser acedida a partir da estação ferroviária de Esmoriz, seguindo pela Travessa do Cais da Barrinha até ao pequeno ginásio que existe junto à margem. A partir daqui é possível observar o plano de água e as aves aquáticas que aí se encontrem. Entre as mais habituais, são de referir a garça-real e o pato-real.
Contornando a barrinha pelo lado direito, e passando ao lado da pista de aviação, é possível seguir por um caminho de terra que conduz ao cordão dunar, na margem norte. A partir daqui obtêm-se boas vistas sobre a entrada da barrinha, onde frequentemente se encontram algumas gaivotas: a gaivota-argêntea, a gaivota-d’asa-escura e o guincho-comum. Entre as aves limícolas, a espécie mais frequente é o pilrito-das-praias. O vasto caniçal é frequentado por passeriformes como a fuinha-dos-juncos e o rouxinol-bravo. Entre as rapinas, a mais frequente é o tartaranhão-ruivo-dos-pauis que aparece a voar baixo sobre os caniços, enquanto procura as pequenas presas de que se alimenta. No Inverno também aqui ocorre a andorinha-das-rochas.
Nas imediações da estação ferroviária, podem observar-se outros passeriformes, como a petinha-dos-prados, o cartaxo-comum e o estorninho-malhado.
Este percurso faz parte Grande Rota da Ria de Aveiro
Abrangendo um conjunto de onze concelhos - Águeda, Albergaria-a-Velha, Anadia, Aveiro, Estarreja, Ílhavo, Murtosa, Oliveira do Bairro, Ovar, Sever do Vouga e Vagos - o território da Comunidade Intermunicipal da Região de Aveiro apresenta caraterísticas diferentes e únicas, comparativamente a outras regiões do país.
Há, porém, uma formação, que devido à sua dimensão e diferenciação geomorfológica com o restante território nacional, marca fortemente toda a região: a Ria de Aveiro.
A Ria de Aveiro é a unidade territorial mais extensa e mais marcante de toda a região, visto que interrompe a uniformidade de uma faixa costeira que, com o seu largo areal apoiado por uma extensa zona dunar revestida por um denso e coberto arbóreo, se estende de Esmoriz ao Cabo Mondego. A Ria de Aveiro quebra esta monotonia, criando duas estreitas faixas arenosas e dunares, que são antecedidas do lado continental por espelhos de água e canais aquáticos, que no seu conjunto formam um ramificado labirinto hídrico que penetra profundamente para nascente.
No geral é um percurso muito fácil, nos dias de sol mais intenso é aconselhável usar preotector solar e chapéu devido à quase ausência de sombra . Pode ser feito em qualquer altura do ano, sendo que a probabilidade de "apanhar" algumas espécies será mais difícil mediante a estação em que visite.
Waypoints
Rio Lambo / Rio do Buçaquinho
O rio Lambo tem as suas nascentes na Freguesia de São João de Ver Essas nascentes são: Pinhal do Conde e Monte Corujeira. As nascentes têm 2 percursos diferentes sendo o de mais caudal apelidado de "Rio das Marridas" que nasce no Monte Corujeira perto da capela da Senhora da Hora (São João de Ver) num local outrora apelidado de "Fonte das 7 Bicas" passando pela "Fonte da Levezinha" e lugares de Giesteira, Paçô, Outeiro, Gondufe e lugar de Ameal (Santa Maria da Feira). O percurso da outra nascente começa no monte do "Pinhal do Conde" passando próximo da Junta de Freguesia seguindo pelos lugares de São João, Paçô, São Bento e Gondufe. A junção dessas duas nascentes acontece no lugar da Remolha e daí é que formam o Rio Lambo que vai desaguar à Barrinha de Esmoriz (Ovar). Percurso do Inicio do Rio Lambo após a junção das nascentes descrita anteriormente: Remolha, atravessa o Europarque (Espargo - Santa Maria da Feira) e toda a freguesia de Espargo (Santa Maria da Feira) seguindo para o concelho de Ovar pelas freguesias de Arada (Fonte do Estanislau), Maceda, Cortegaça. Em Maceda o rio tem um vale chamado Vala de Maceda.
Observatório de Avifauna
Uma lista de algumas das aves expectáveis de serem encontradas neste local, depende sempre da estação do ano e outros factores. Para poder observar estas espécies o ideal será manter sempre o silêncio. Aves aquáticas: pato-real, garça-real, pilrito-das-praias, guincho-comum, gaivota-d’asa-escura, gaivota-argêntea Grandes aves terrestres: tartaranhão-dos-pauis Passeriformes: andorinha-das-rochas, petinha-dos-prados, alvéola-branca, pisco-de-peito-ruivo, cartaxo-comum, rouxinol-bravo, fuinha-dos-juncos, estorninho-malhado
Aeródromo de Espinho
Nasceu fruto da vontade dos Espinhenses, para substituir o inicial campo de aviação de Silvalde, local onde as primeiras aeronaves que rumaram a Espinho aterraram. O local escolhido foram os terrenos situados na freguesia de Paramos, junto à Barrinha de Esmoriz, por oferecerem uma longa faixa de piso plano e estável, praticamente à cota das águas do mar. Foi construído pelo povo e concluído em 1931, com recurso aos meios existentes à época, tendo sido, por exemplo, a estabilização do piso de inertes feita à mão, com maços e calcadeiras manuais. Inicialmente dispunha de quatro pistas, duas orientadas no sentido Norte e Sul (atualmente existente) e duas no sentido Noroeste e Sudeste (já não existe). Tornou-se assim, o primeiro aeródromo existente a Norte em linha de costa, passando a servir o Porto e toda a região Norte. Posteriormente foi entregue ao Exército, atingindo-se assim a vontade dos fundadores, a implantação de um aeródromo militar naquele local. Manteve a servidão militar, inicialmente na aeronáutica militar, com implantação de base com esquadra de Hurricanes e Spitfires (até finais dos anos 40) e posteriormente como aeródromo de treino de tiro. Com o nascimento do Aeroclube da Costa Verde em 1959, foi, nesse mesmo ano, entregue a este clube para que implementasse no aeródromo a sua base de operações e desenvolvesse o gosto pela aeronáutica, ainda hoje a missão fundamental do ACCV. Desde essa data o ACCV é o legal operador e gestor desta infraestrutura.
Colectividade(?)
Um pequeno e curioso parque que surge no caminho, fiquei sem saber a quem pertencia se era aberto ao público.
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