PEPI x PERP - Travessia Pico do Itambé x Rio Preto - Santo Antônio do Itambé/ São Gonçalo do Rio Preto - MG

Parque Estadual do Pico do Itambé em Santo Antônio do Itambé e Parque Estadual do Rio Preto em São Gonçalo do Rio Preto, Minas Gerais.

Travessia Pico do Itambé x Rio Preto - Santo Antônio do Itambé/ São Gonçalo do Rio Preto - MG.

É necessário realizar o agendamento junto aos dois parques e ao ponto de apoio/ casa do Sr. Santos para realizar a travessia, com uma certa antecedência, pois há limite de vagas e os abrigos/ ponto de apoio não suportam muita gente. Não recomendo fazer sem a autorização/ agendamento.
O Sr. Santos fornece refeição/ café da manhã e caso o grupo queira, deve-se reservar e combinar o valor antes. O Parque do Rio Preto possui restaurante no final da travessia e caso o grupo queira, deve-se reservar antes.

E-mail PESPI: peitambe@meioambiente.mg.gov.br / Fone: (33) 3428-1372.
E-mail PERP: antonio.almeida@meioambiente.mg.gov.br / Fone: (38) 99801-8188 / (38) 9 9979-6222.

Não há necessidade de utilizar barraca durante a travessia, pois existe um abrigo no Pico do Itambé (sem camas) e um outro conhecido como Casa do Mozart (com algumas camas), além da casa do Sr. Santos (com algumas camas e colchões).

Travessia realizada em 04 dias e 03 noites, com início no Parque Estadual do Pico do Itambé (Santo Antônio do Itambé) e término no Parque Estadual do Rio Preto (São Gonçalo do Rio Preto), passando pelo pico Dois Irmãos e pelas cachoeiras Água Santa, Neném, Rio Vermelho, Cortina, Crioulo e Sempre-Viva.

Fomos de van até a entrada do Parque Estadual do Pico do Itambé e iniciamos a caminhada por volta de 07:00 horas da manhã de uma quinta-feira. Terminamos a travessia no Parque Estadual do Rio Preto, por volta de 13:00 horas da tarde de um domingo, onde a van já estava nos esperando para o resgate.

Primeiro dia (20,0km / 9h) - Portaria do Parque Estadual do Pico do Itambé (fomos bem recebidos e nos foi concedida a autorização para começar a caminhada), saindo por volta de 06:30 da manhã de uma quinta, até o Pico do Itambé, chegando por volta de 15:30 (a tempo de assistir ao pôr do sol). Passamos pelas cachoeiras Água Santa, Neném, Rio Vermelho, pela ponte pênsil do Rebentão e Lapa do Morcego.
Ficamos abrigados dentro da casa/ abrigo do Pico do Itambé, possui espaço para várias pessoas (são 04 cômodos com energia elétrica e banheiro seco de compostagem externo).
A primeira etapa é bastante sofrida devido ao ganho de elevação e a exposição ao sol.
É possível reduzir 08km caso não queria fazer o ataque as cachoeiras Água Santa, Neném e Rio Vermelho.

Segundo dia (11,0km / 6h) - Pico do Itambé, saindo por volta de 08:00 da manhã de uma sexta, até a casa do Sr. Santos, chegando por volta de 14:00 horas. Passamos pela Cachoeira da Cortina.
Ficamos abrigados dentro da casa do Sr. Santos, possui espaço para várias pessoas (são 06 cômodos com energia elétrica e banheiro com chuveiro quente externo).
A descida do Pico do Itambé é bastante íngrime, sendo necessário passar por "dentro" das rochas em dois trechos.
A trilha que leva até a Cachoeira da Cortina tem poucos trechos técnicos e está um pouco fechada. Existe uma trilha que desce a esquerda, conforme indicado no waypoint. Nós seguimos pela trilha da direita, porém não recomendo.
É possível reduzir 1,2km caso não queria fazer o ataque a cachoeira da Cortina.

Terceiro dia (30,0km / 10h) - Casa do Sr. Santos, saindo por volta de 07:00 da manhã de um sábado, até a casa de apoio do Mozart, chegando por volta de 17:00 horas.
Passamos pela escola do Covão, pela estrutura do parque do Rio Preto, pela casa de guardas do parque do Rio Preto e pelo Pico Dois Irmãos.
Ficamos abrigados dentro da casa do Mozart (casa do falecido Sr. Mozart utilizada pelo parque), possui espaço para várias pessoas (são 03 cômodos, com fogão a gás e a lenha e banheiro com chuveiro interno).
Existe uma trilha que leva direto a casa do Mozart, saindo da casa de guardas do parque do Rio Preto. Nós seguimos pela trilha que leva até o Pico Dois Irmãos, não tem trechos técnicos e está bem demarcada por setas amarelas.
A terceira etapa é muito cansativa devido ao ataque ao Pico Dois Irmãos e a exposição ao sol.
É possível reduzir 06km caso não queria fazer o ataque ao Pico Dois Irmãos.

Quarto dia (20,0km / 6h) - Casa do Mozart, saindo por volta de 06:30 da manhã de um domingo, até o restaurante do Parque Estadual do Rio Preto, chegando por volta de 13:00 horas.
Passamos pelas cachoeiras do Crioulo, Sempre-Viva, pela Forquilha e contornamos o Morro do Alecrim.
Existe uma trilha que leva direto ao restaurante do Parque, saindo da bifurcação que leva a cachoeira do Crioulo. Nós seguimos pela trilha que leva até as cachoeiras do Crioulo, Sempre-Viva e pela Forquilha. A trilha está bem demarcada por setas amarelas e é moderada, pois passa margeando o rio.
A quarta etapa foi um pouco corrida devido ao horário de retorno para casa, mas é muito tranquila, exceto pela exposição ao sol.
É possível reduzir 01km caso não queria fazer o ataque as cachoeiras. É possível também reduzir em 08km, da casa do Mozart seguindo direto a trilha das Corredeiras.

Não é necessário tirar a bota para atravessar cursos de água, mas dependendo da época do ano, fica com bastante volume de água.

A estrada de terra que chega até o início da trilha é um pouco ruim, mas dá pra ir facilmente de carro sem tração. Não recomendo ir em dias de chuva.

A travessia possui poucos trechos técnicos, com poucos trechos de exposição a altura. Pouca parte dela é feita sob árvores e a maior parte é feita caminhando sem vegetação. É possível coletar água em diversos pontos, conforme indicado nos waypoints.

Respeite a comunidade local e seja o máximo gentil/ cordial. Não deixe lixo na natureza e não faça fogueiras.

Por fim, eu agradeço a todos que passaram em meu caminho durante esses dias!!

Deus é bom o tempo todo!