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Penafiel (Arrifana de Sousa) - Walking tour 05

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Trail stats

Distance
4.42 mi
Elevation gain
528 ft
Technical difficulty
Easy
Elevation loss
528 ft
Max elevation
1,156 ft
TrailRank 
77 5
Min elevation
758 ft
Trail type
Loop
Time
2 hours 5 minutes
Coordinates
785
Uploaded
March 31, 2021
Recorded
March 2021
  • Rating

  •   5 2 Reviews

near Milhundos, Porto (Portugal)

Viewed 461 times, downloaded 9 times

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Itinerary description


JARDIM DO CALVÁRIO

- Pequeno trilho desenhado de forma a permitir percorrer zonas emblemáticas das terras de Arrifana de Sousa, com especial destaque para algumas artérias da cidade de Penafiel;
- Trilho circular, sem marcações, com início e fim junto ao edifício das Piscinas Municipais (opcional - existe parque de estacionamento gratuito);
- Percorre vielas, ruas e avenidas da cidade de Penafiel, com especial incidência para a encosta virada ao vale do Sousa;
- Ao longo do percurso existem muitos pontos de referência, com destaque para o Parque e Jardim do Sameiro, o centro histórico e zona velha da cidade, com as suas travessas e vielas, a Capela de Santa Luzia, o Parque da Feira e Jardim do Calvário, a Assembleia Penafidelense, a Igreja das Freiras, a Câmara Municipal de Penafiel, a Igreja da Misericórdia, o Museu de Penafiel, o Largo e igreja da Ajuda e os vários imóveis históricos da rua Alfredo Pereira;
- Misto de calçadas e passeios pedonais;
- Trilho com características fáceis e sem declives acentuados;
- A cidade de Penafiel, com os seus 250 anos de existência, está repleta de edifícios e recantos cuja importância histórica é indissociável do seu legado enquanto cidade de referência do Vale do Sousa;
- No Vale do Sousa, além das suas características rurais, está implantada a Quinta da Aveleda, um espaço de referência nacional, emblemático de toda esta região;
- Este trilho é um percurso acessível e que não exige especial capacidade física. No entanto, se chover, as calçadas em paralelo tornar-se-ão escorregadias. O ideal, para desfrutar dos vários pontos de interesse, será mesmo um dia seco mas não muito quente;
- No seu todo é um percurso bastante bonito, acessível e rico em diversidade paisagística, histórica e cultural. As terras de Arrifana de Sousa, repletas de história e tradição, irão surpreender, com certeza, quem as visite!!


VALE DO SOUSA

Outros percursos realizados nesta região:
Penafiel (Arrifana de Sousa) - Walking tour 04
Penafiel (Arrifana de Sousa) - Walking tour 03
Penafiel (Arrifana de Sousa) - Walking tour 02
Penafiel (Arrifana de Sousa) - Walking tour 01
Por terras de Arrifana de Sousa: de Penafiel a Vila Boa de Quires
Arrifana de Sousa (Penafiel)
Penafiel, Rande e Milhundos
Penafiel (Vale do Cavalum)


TRAVESSA DO ARRABALDE

- A LENDA DA PENA FIEL
Por volta do ano 950, existia como grande senhora da Região, uma respeitável matrona de alta linhagem, com o nome de Mumadona Dias, viúva do honrado Conde Hermenegildo. Junto do Túmulo do seu bem-amado esposo, Mumadona passava os dias, onde se confessava chorando a amargura que lhe inundava a alma, e não se cansava de prantear sua triste sorte. Também junto do túmulo falava dos seus filhos, Nuno e Arriana, dizendo que sem eles a sua vida de nada serviria. Decerto por tudo isso, quando houve a divisão dos bens deixados pelo Conde Hermenegildo, a chorosa viúva escolheu as melhores terras para os seus filhos predilectos- Arriana e Nuno. Mas os filhos recusavam dizendo:
- "Só a morte nos poderá separar de vós!"
Quando Mumadona falava a sua filha em casar ela exclama sempre que nunca iria casar! Passados uns tempos Mumadona recebeu a visita de um vizinho poderoso, D. Mendo de Sousa, senhor de muitas terras em redor. D. Mendo, deu a conhecer então a sua visita:
- "Senhora, conheceis quem sou e quanto valho. Ninguém se me pode comparar em poderio. E assim devereis considerar uma honra, senhora, para vós e para vossa casa, que eu deseje casar com vossa filha Arrifana".
Dona Mumadona, tolhida de espanto só respondeu:
- "Perdão, D. Mendo... minha filha chama-se Arriana... e não Arrifana!"
Então a teimosia começou entre os dois por causa do nome da filha de Mumadona, até que esta disse que quem ia decidir era a Arriana. D. Mendo bem relembrou que quem decidia o noivo/a dos filhos eram os pais, mas Mumadona exclamou:
- "Não, Senhor D. Mendo de Sousa... nem a vossa fortuna, nem o vosso poder me farão mudar de ideias... Quem decide acerca do seu próprio coração é minha filha Arriana!!
Foi então que Arriana foi informada da vontade de D. Mendo de Sousa, que sempre trocava o seu nome por Arrifana. Então, nisto Arriana respondeu:
- "Senhor D. Mendo, sei bem como sois forte e rico... Iria decerto encontrar em vós um esposo ideal... Mas a verdade é que jurei não casar... e não caso, nem mesmo com o poderoso D.Mendo de Sousa!"
Com isto D. Mendo foi embora. Assim tudo voltou à normalidade. Família unida e feliz. Mas como o povo diz: "Não há bem que dure sempre"... Então surgiu um mal pior... Nuno adoeceu com grandes febres e perigosas... Durante dias, noites, semanas, as duas mulheres não largaram a cabeceira do enfermo. Foram chamados os melhores físicos e curandeiros, mas tudo em vão. A vida aos poucos e poucos ia abandonando o corpo de Nuno, que tão vigoroso fora. Ele bem o sentia, elas bem o sentiam. Mas lutavam ainda apesar de tudo. Elas bem o encorajavam, mas Nuno, todavia, compreendeu perfeitamente quando o momento chegou e disse:
- "Não vos quero aflitas... É a minha hora! Quem sabe? Talvez seja o senhor meu pai a chamar-me lá do céu..."
Ele sorrindo debilmente disse:
- "Pois tendes de me perder... ides ficar sem mim, eu vos digo... Sinto que me estou a afastar da terra."
Elas exclamaram em berros aflitivos:
- "Meu filho!"
- "Meu irmão!"
Mas era bem verdade, dolorosamente verdade, Nuno falecera... Conta ainda a lenda que desde então as duas mulheres viveram em pranto chorando a morte de Nuno, e que mal chegavam as trevas da noite, a Viúva Mumadona e sua filha Arriana vagueavam por ali, como doidas, desabafando dores e saudades:
- "Esta será para sempre a terra da nossa Pena Fiel pelo nosso querido Nuno!"
- "Tendes razão filha! Para todo o sempre, esta há-de ficar a ser a terra da nossa Pena Fiel!"
Passados anos, Mumadona e Arriana acabaram por morrer a as terras foram parar às mãos de D. Mendo de Sousa, que embora velho e agastado dizia:
- "Pois Claro! Já que ela não quis casar comigo em vida, ao menos pertencem-me as suas terras, e vou dar-lhes o nome que tanto gostava: serão as terras de Arrifana de Sousa, para que perpetuem o nome dela e o meu apelido."
As terras ficaram então com este nome, até que D. José I que conhecia a história da dor da saudade pelo jovem Nuno, quis também associar-se à tradição e a 3 de Março de 1770, elevou Arrifana de Sousa a Cidade com o Nome de Penafiel.


VINHAS (VALE DO SOUSA)

Waypoints

PictographPark Altitude 1,123 ft
Photo ofParque Zeferino de Oliveira (Jardim do Sameiro) Photo ofParque Zeferino de Oliveira (Jardim do Sameiro) Photo ofParque Zeferino de Oliveira (Jardim do Sameiro)

Parque Zeferino de Oliveira (Jardim do Sameiro)

Sobre a Cidade e o Vale do Sousa, foi construído nos finais do século XIX início do século XX, aquando da construção do Santuário da Senhora da Piedade e Santos Passos, o Parque Zeferino de Oliveira mais conhecido por Jardim do Sameiro. O Jardim do Sameiro é um exemplo da escolha perfeita do lugar. A sua construção estratégica tira partido das melhores vistas, revelando a mestria dos nossos antepassados na arte de projetar jardins. O jardim desenvolve-se ao longo de vários patamares, acessível por escadas que conduzem até canteiros bem mantidos, limitados por sebes de buxo topiado. No interior dos canteiros, as plantas anuais dão cor e alegria ao cenário verde do buxo e das sebes em ligustrum que contornam a escadaria principal e uma panóplia de herbáceas e arbustos, tais como rosas, azáleas, rododendros e camélias.

PictographReligious site Altitude 1,155 ft
Photo ofCruzeiro do Sameiro Photo ofCruzeiro do Sameiro Photo ofCruzeiro do Sameiro

Cruzeiro do Sameiro

No ano de 1940, Portugal comemorou festivamente o oitavo centenário da sua Fundação e o terceiro da Restauração. Se é certo que só em 1143, pelo tratado de Zamora, a soberania portuguesa foi reconhecida por Afonso VII rei de Leão e Castela, e confirmada pelo Papa Alexandre III em 1179, já em 1140, D. Afonso Henriques usava o título de rei. Estes dois acontecimentos marcantes da história de Portugal foram assinalados na cidade de Penafiel em 1940, onde se realizou a cerimónia da inauguração do Cruzeiro da Independência colocado no recinto por detrás do Santuário de Nossa Senhora da Piedade. Hoje, o cruzeiro encontra-se no jardim das traseiras do Santuário.

PictographReligious site Altitude 1,149 ft
Photo ofSantuário de Nossa Senhora da Piedade e Santos Passos (Igreja do Sameiro) Photo ofSantuário de Nossa Senhora da Piedade e Santos Passos (Igreja do Sameiro) Photo ofSantuário de Nossa Senhora da Piedade e Santos Passos (Igreja do Sameiro)

Santuário de Nossa Senhora da Piedade e Santos Passos (Igreja do Sameiro)

Situado no ponto mais alto da bela cidade de Penafiel, o Santuário de Nossa Senhora da Piedade e Santos Passos, também conhecido por Santuário do Sameiro, é um dos locais mais famosos e visitados da região. O Santuário foi construído em finais do século XIX a par do belo Parque Zeferino de Oliveira, popularmente conhecido por Jardim do Sameiro, num encantador estilo romântico, com a cidade a seus pés. Daqui o panorama é de excelência, desenvolvendo-se o jardim ao longo de vários patamares que enaltecem os materiais da zona e primam pelas belas cores da vegetação nos canteiros, promovendo bonitas e coloridas paisagens, num local de grande paz de espírito.

PictographWaypoint Altitude 1,148 ft
Photo ofTravessa do Parque Photo ofTravessa do Parque Photo ofTravessa do Parque

Travessa do Parque

PictographWaypoint Altitude 979 ft
Photo ofTravessa do Cedro Photo ofTravessa do Cedro Photo ofTravessa do Cedro

Travessa do Cedro

PictographWaypoint Altitude 935 ft
Photo ofQuelho do Abade Photo ofQuelho do Abade Photo ofQuelho do Abade

Quelho do Abade

PictographWaypoint Altitude 883 ft
Photo ofTravessa do Arrabalde Photo ofTravessa do Arrabalde Photo ofTravessa do Arrabalde

Travessa do Arrabalde

PictographReligious site Altitude 977 ft
Photo ofCapela do Senhor dos Passos (Rua do Bom Retiro) Photo ofCapela do Senhor dos Passos (Rua do Bom Retiro) Photo ofCapela do Senhor dos Passos (Rua do Bom Retiro)

Capela do Senhor dos Passos (Rua do Bom Retiro)

Em Penafiel, ainda sobrevivem três capelas da Via Sacra do Senhor dos Passos todas de planta quadrangular, de espaço único, com cobertura em coruchéu piramidal, encimado por pináculo, com a fachada principal rasgada por vãos de perfil curvo. A primeira encontra-se nas traseiras da Igreja da Misericórdia, com a imagem do Senhor dos Passos e Simão Cirineu, tendo a mesma um portão de grades em ferro, decorado com símbolos do martírio de Cristo. A segunda capela dos Passos (correspondente a este ponto de interesse) situa-se na Rua do Bom Retiro, adossada a um edifício residencial, com a fachada lateral esquerda a abrir para a Rua da Fábrica, tendo no seu interior a imagem do Senhor dos Passos. Nesta destaca-se o remate, com uma encimada por florão metálico. A terceira capela, encontra-se na Rua do Sacramento e é envolvida por muro em alvenaria rebocada e pintada de branco e capeada a cantaria de granito, com cartela datada de 1852, contendo grades na zona frontal, que fecha, com o edifício, um recinto ajardinado, flanqueado por pilares de granito. Para além da imagem do Senhor dos Passos com a cruz, o seu frontão está ornado por um cálice. Os moradores desta zona da cidade de Penafiel, costumam dizer que moram na Capelinha.

PictographWaypoint Altitude 984 ft
Photo ofEscola Primária Conde de Ferreira Photo ofEscola Primária Conde de Ferreira

Escola Primária Conde de Ferreira

Esta escola primária, projetada e construída no final do séc. 19, incluí-se nas construções escolares patrocinadas pelo Conde de Ferreira e edificadas nas últimas décadas de Oitocentos. Apresenta características que se podem filiar nas "Instruções sobre a fundação de escolas de adultos, creação de novas cadeiras de francez e de inglez, construção de casas para escolas primárias...", publicadas pelo Governo em 1866 (DL 23 jul. 1866, n.º 163), como forma de tornar viável o o legado do Conde de Ferreira, falecido em março desse mesmo ano, e que previa a construção de 120 casas para escolas em todo o país. O Conde de Ferreira mandou construir várias escolas primárias, entre as quais a de Penafiel nº1. Embora tendo nascido em Vila Meã, a 4 de Outubro de 1782, deixou em Penafiel uma obra assinalável, nomeadamente a nível da instrução primária, já que por testamento legou uma parte da sua fortuna para a construção de escolas primárias para ambos os sexos, incluindo habitações para professores. Não tendo descendência, legou a sua fortuna para obras de beneficência, para a instituição de prémios e pensões para pessoas carenciadas ou que, de alguma forma, queria recompensar. De referir, ainda, o seu contributo monetário para a fundação, no Porto, do Hospital que viria a ter o seu nome. Obteve o seu título de barão de Ferreira, por decreto de 07 de Outubro de 1842, concedido pela Rainha D. Maria II. Mais tarde, por decreto de 22 de Junho de 1843, foi elevado a visconde e posteriormente, a conde, por decreto de 06 de Agosto de 1850, pela mesma soberana. Faleceu no Porto a 24 de Março de 1866.

PictographPark Altitude 861 ft
Photo ofParque / Jardim de Santa Luzia Photo ofParque / Jardim de Santa Luzia Photo ofParque / Jardim de Santa Luzia

Parque / Jardim de Santa Luzia

PictographWaypoint Altitude 760 ft
Photo ofPresa da Vila Photo ofPresa da Vila Photo ofPresa da Vila

Presa da Vila

PictographReligious site Altitude 772 ft
Photo ofCapela de Santa Luzia Photo ofCapela de Santa Luzia Photo ofCapela de Santa Luzia

Capela de Santa Luzia

Esta pequena capela, de fundação anterior a 1049, com remodelações dos séculos XIII-XIV e posteriores, terá sido a sede da primitiva paróquia de S. Martinho de Moazáres, transferida no século XVI para o lugar de Arrifana, na cidade de Penafiel, onde se ergueu a nova Igreja paroquial. Hoje em dia convertida em capela, apresenta-se com uma planta quadrangular e portal em arco liso quebrado, antecedido de galilé com púlpito exterior. O aspecto actual da capela resulta do reaproveitamento da capela-mor da antiga igreja românica, tendo a nave sido arrasada e substituída pela galilé. Embutido no paramento exterior Sul é ainda visível um capitel muito mutilado que poderia ser proveniente do templo românico. No interior da capela pode observar-se, decorando a frente do altar, um painel de azulejos hispano-árabes decorados com motivos geométricos a verde manganês e amarelo.

PictographPark Altitude 944 ft
Photo ofJardim da Praça Vila Gualdina Photo ofJardim da Praça Vila Gualdina Photo ofJardim da Praça Vila Gualdina

Jardim da Praça Vila Gualdina

PictographWaypoint Altitude 961 ft
Photo ofPaiol do antigo Quartel Militar Photo ofPaiol do antigo Quartel Militar Photo ofPaiol do antigo Quartel Militar

Paiol do antigo Quartel Militar

A entrega do quartel ao Ministério da Guerra acontece em 1880. Nos anos de 1908-1909, o quartel altera a relação com a avenida e a sua envolvente. Um pedido de alargamento da área do quartel leva à expropriação de algumas casas, dando lugar à ampliação do jardim. Nessa altura, o muro do quartel passa a ir até ao muro da escola e às traseiras do Grémio Penafidelense. Segue-se a obra do paiol, colocado durante anos em locais sem segurança junto ao Recolhimento. A Câmara propôs que o novo paiol fosse feito no extremo SW do campo da feira.

PictographWaypoint Altitude 989 ft
Photo ofCampo da Feira ou Largo Conde Torres Novas Photo ofCampo da Feira ou Largo Conde Torres Novas Photo ofCampo da Feira ou Largo Conde Torres Novas

Campo da Feira ou Largo Conde Torres Novas

Nesta zona existia um grande morro natural de pedra que só permitia uma estrada de oito até dez palmos da largura, perto do muro da cerca das Recolhidas. O Corregedor João de Almeida Vieira mandou tirar este morro, aplanando e alargando esta entrada na cidade. A Câmara denominou este novo campo da feira por Praça de S. João. A sua execução puxou a cidade para sul, gerando novas frentes de construção urbana, no seguimento da Rua da Piedade de Cima, que mais tarde se veio a chamar Rua Formosa e actualmente Avenida Sacadura Cabral. Com a vinda da tropa para Penafiel e para a localização da Feira de S. Martinho, o campo da feira teve que ser redimensionado, para fazer dele uma zona de lazer, que também servisse para a instrução e movimentação de tropas. Para tal, foi construído um enorme muro de suporte a noroeste, que permitiu nivelar todo o terreno e ganhar espaço. O Campo da Feira ou Largo Conde Torres Novas foi inaugurado em 1885, embora em 1891 ainda se faziam os muros.

PictographTree Altitude 990 ft
Photo ofJardim do Calvário Photo ofJardim do Calvário Photo ofJardim do Calvário

Jardim do Calvário

A planta do Jardim Público, estava pronta em 1882, para uma plataforma entre a Rua Formosa e o campo da feira ou Largo Conde Torres Novas. No ano seguinte, ou seja 1883, terminavam as obras e inaugurava-se o Jardim Público. Este jardim, que depois da inauguração da estátua ao grande vulto da nossa história, Egas Moniz, aí construída, passou-se a chamar de Jardim Público Egas Moniz. A actual nomenclatura camarária baptizou-o de Jardim do Calvário.

PictographWaypoint Altitude 989 ft
Photo ofAssembleia Penafidelense Photo ofAssembleia Penafidelense Photo ofAssembleia Penafidelense

Assembleia Penafidelense

Foi criada em 1868 com o nome de Assembleia de Instrução e Recreio, numa casa onde existe o edifício actual. 1878 – No mês de Janeiro, foi inaugurada a sua biblioteca com cerca de 2.000 livros, sendo colocado um retrato de Alexandre Herculano na sede. Era seu presidente o Barão das Lages. 1880 – Esta associação dividiu-se em duas. O Clube Penafidelense e a Assembleia Penafidelense. Cada associação tinha sede própria, o que originou uma divisão de sócios. 1883 – Em Fevereiro, foi criada pela Direcção da Assembleia Penafidelense de Instrução e Recreio, uma Sociedade Dramática para representarem por ocasião das soirées. 1892 – No mês de Dezembro, as duas Associações, O Clube Penafidelense e a Assembleia Penafidelense, juntaram-se de novo. 1902 – Foram redigidos os Estatutos do Grémio Recreativo Penafidelense. Em 17 de Abril de 1902, foram aprovados por alvará do Governador Civil e foram impressos na Tipografia Universal, no Porto. 1908 – A direcção decidiu levar em frente a construção do edifício actual. As obras começaram neste ano, após ter sido contraído um empréstimo em 29 de Maio. 1909 – Mais precisamente no dia 5 de Novembro, verifica-se a instalação no actual edifício, embora as obras só tenham terminado em Outubro de 1912. A sua magnífica sala de baile, com 110 m2 de área e com um tecto concebido pelo Arquitecto Marques da Silva, constituem motivo de orgulho dos associados, e chama a atenção de quem a visita. A instalação eléctrica foi instalada em 1912 com 30 lâmpadas. 1911 – Já neste ano, a animação musical na Assembleia Penafidelense era grande. Pois às segundas e quartas-feiras, davam-se concertos musicais. 1941 – Realizou-se também a fusão do Club de Penafiel, formado, ao que parece, por militares do Regimento, e que tinha a sua sede no prédio onde hoje funciona o Banco Santander. De então para cá, a Assembleia tem realizado as mais variadas manifestações culturais e recreativas. Em 2018 festejou 150 anos de vida.

PictographReligious site Altitude 1,021 ft
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Igreja das Freiras

Esta igreja é tudo quanto resta do antigo convento das Freiras conhecido por “Recolhimento de Nossa Senhora da Conceição”. A construção deste convento foi iniciada nos finais do Sec. XVII por Gonçalo Ferreira da Costa, a fim de cumprir a última vontade de sua esposa, Clara de Barros, que faleceu na Quinta das Lages, em Milhundos. Por morte de Gonçalo Costa, o convento foi penhorado e posto em praça. Por esse motivo as obras da construção do convento das Freiras pararam por algum tempo. Uma vez concluídas, passaram as Recolhidas a habitar o convento das Freiras no dia 19 de Novembro de 1716. Aqui adoptaram o hábito da Ordem de Nossa Senhora da Conceição, instituída em Espanha em 1489 pela fidalga D. Beatriz da Silva. O hábito que usavam estas freiras, era constituído por um manto ou escapulário azul e saia ou túnica branca. O dormitório era virado para o vale do Sousa, tinha cozinha, refeitório e celas. Alçados de seis janelas, para a cerca e para o claustro. Em meados do século XIX, este edifício degradado ficou vago, servindo apenas para utilizar o importante espaço que ocupava, em área de expansão da cidade, ficando apenas de pé a igreja como hoje a conhecemos. Na fachada exterior da mesma, destaca-se o brasão da instituição. Eis a razão porque a igreja de Nossa Senhora da Conceição ainda hoje é conhecida, em Penafiel, por Igreja das Freiras.

PictographWaypoint Altitude 991 ft
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Travessa de Fornos

PictographWaypoint Altitude 1,007 ft
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Câmara Municipal de Penafiel

PictographReligious site Altitude 1,004 ft
Photo ofIgreja da Santa Casa da Misericórdia / Museu de Arte Sacra de Penafiel Photo ofIgreja da Santa Casa da Misericórdia / Museu de Arte Sacra de Penafiel Photo ofIgreja da Santa Casa da Misericórdia / Museu de Arte Sacra de Penafiel

Igreja da Santa Casa da Misericórdia / Museu de Arte Sacra de Penafiel

Igreja de arquitectura religiosa maneirista, tardo-barroca e neoclássica. Igreja maneirista de planta longitudinal e fachada principal axial, desenvolvida, ainda que suavemente, à moda da fachada retábulo; o alçado lateral sul, inacabado, apresenta já elementos decorativos, movimento e dinamismo próprio do barroco. No interior afirma-se o neoclássico, através dos retábulos de talha branca e dourada. A igreja da Misericórdia é um dos maiores templos da cidade, tendo funcionado como Sé Catedral do extinto bispado de Penafiel no século dezoito. Possui algumas belas pinturas sobre madeira, seiscentistas, destacando-se também o cadeiral em pau-preto e o órgão. Implantada em pleno centro histórico, em largo de pendente ligeiramente acentuado, apresenta a fachada principal voltada para o Largo Padre Américo e a posterior para a Rua da Misericórdia. A sul é flanqueada pela torre e adossada ao edifício do Centro de Convívio da Santa Casa da Misericórdia, e a norte à antiga casa do sacristão, actualmente núcleo museológico, formando no seu conjunto um quarteirão. Em frente ergue-se o edifício dos Paços do Concelho.

PictographMuseum Altitude 998 ft
Photo ofMuseu Municipal de Penafiel (palacete Pereira do Lago) Photo ofMuseu Municipal de Penafiel (palacete Pereira do Lago) Photo ofMuseu Municipal de Penafiel (palacete Pereira do Lago)

Museu Municipal de Penafiel (palacete Pereira do Lago)

O Museu Municipal de Penafiel, situado em pleno centro histórico e comercial da cidade é num dos edifícios mais emblemáticos para a comunidade penafidelense. Dependente da Câmara Municipal de Penafiel, o Museu, é, há mais de cinquenta anos, uma estrutura permanente, alicerce da política de planificação e gestão dos recursos culturais do município, com uma intervenção ativa na preservação e promoção de valores significantes do património móvel, imóvel e imaterial. Constituído desde 1948, junto da Biblioteca, no palacete do Barão do Calvário, ficou a dever-se à persistência de Abílio Miranda, seu primeiro diretor. Atualmente instalado no palacete Pereira do Lago, na Rua do Paço, edifício recuperado pelos arquitetos Fernando Távora e Bernardo Távora. O Museu Municipal beneficia agora de uma ampla área de exposição e serviços que permite acolher visitantes e utentes com qualidade.O visitante poderá desfrutar neste espaço museológico das cinco salas temáticas da Exposição Permanente dedicadas à Identidade, ao Território, à Arqueologia, aos Ofícios e à Terra e Água, onde se privilegiou um discurso expositivo claro e moderno, apoiado em diferentes níveis de informação destinados a diversos públicos, e com recurso a numerosos e inovadores suportes multimédia, onde a interação, a pedagogia e o divertimento são a linha de força. O Museu integra quatro núcleos museológicos: O Castro do Monte Mozinho; Moinho da Ponte de Novelas; O Engenho de Sebolido; A Aldeia de Quintandona. Nos quatro núcleos o Museu faz visitas guiadas para grupos mediante marcação prévia. Este edifício foi o único e autêntico palácio da cidade e que pertenceu à família Pereira do Lago. Constituído por um piso térreo e andar nobre, alçado simétrico e de sabor neoclássico, formado por um corpo central rematado por frontão triangular, com três portas de sacada única. A porta, para carros, acedia a um grande vestíbulo, onde a escada levava ao andar superior.

PictographReligious site Altitude 994 ft
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Largo e Igreja de Nossa Senhora da Ajuda

A Confraria de Nossa Senhora da Ajuda é muito antiga, pois já em 1653 falava-se que os seus estatutos já existiam, e a sua Capela ficava fora do povoado. Com a abertura de novos arruamentos, a Capela situada no centro do largo, dificultava as ligações entre a Rua Direita e a de Cimo de Vila, e ambas com a Rua Nova (hoje Dr. Joaquim Cotta). Assim, para construir aonde actualmente se encontra metida entre o casario do largo, a confraria teve de comprar várias casas. No ano de 1785, iniciou-se a construção da nova capela de N. S. da Ajuda. Em 1790 foi demolida a antiga capela, sendo a sua pedra aplicada para o ladrilho da sacristia, adro e o resto da pedra foi aplicada no alicerce da torre sineira. Já em 1801, se pedia licença para erguer a torre, estando os trabalhos concluídos em 1803, embora já em 1800 havia Santíssimo Sacramento no altar. Devido a infiltrações de humidade no templo, em 1866, a fachada da Capela é revestida com azulejos. Por efeito de uma alteração aos Estatutos da Confraria de Nossa Senhora da Ajuda, em 1992, a Capela passa a designar-se Igreja de Nossa Senhora da Ajuda.

PictographWaypoint Altitude 1,013 ft
Photo ofRua Alfredo Pereira (zona histórica) Photo ofRua Alfredo Pereira (zona histórica)

Rua Alfredo Pereira (zona histórica)

Alfredo Pereira (Macau, 08-10-1853 / Lisboa, 29-03-1925) foi um ilustre Engenheiro Agrónomo-Silvicultor, mas que teve acção preponderante nos CTT, embora o seu nome esteja “Toponomizado” em Penafiel, não pela sua acção enquanto “Postalista” mas sim, como deputado, representando o Círculo de Penafiel. Foi também secretário, interino, do Ministério das Obras Públicas. Foi condecorado com o Grau de Comendador de Santiago, Comendador da Ordem de Santa Ana, da Rússia, Cavaleiro e Comendador da ordem da Legião de Honra, da França, da Rússia, do Japão, do Luxemburgo e da Roménia.

PictographSports facility Altitude 1,040 ft
Photo ofComplexo Desportivo do Sameiro Photo ofComplexo Desportivo do Sameiro Photo ofComplexo Desportivo do Sameiro

Complexo Desportivo do Sameiro

Comments  (4)

  • Photo of RAIA
    RAIA Nov 22, 2021

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    Uma excelente forma de conhecer Penafiel.
    Alguns lugares foram uma verdadeira surpresa... Muito bom!

  • Photo of João Marques Fernandes
    João Marques Fernandes Nov 22, 2021

    Obrigado, bioRAIA, pelo comentário e avaliação do trilho.
    E pensar que, ao fim de tantos anos, eu também desconhecia uma série de fantásticos lugares...
    Continuação de boas caminhadas!!

  • Photo of Aiguille du Midi
    Aiguille du Midi Feb 28, 2022

    I have followed this trail  View more

    Excelente caminhada pela cidade de Penafiel. Permite conhecer zonas importantes da cidade: zona velha e histórica, vielas típicas e zona central, assim como a sua zona alta com o parque do Sameiro. Muito bom, gostei! Grande abraço!!

  • Photo of João Marques Fernandes
    João Marques Fernandes Mar 2, 2022

    Obrigado, Aiguille du Midi, pelo comentário e avaliação do trilho. Abraço!

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