Pelas Vinhas de São Cucufate PR1-VDG - Vidigueira
near Vidigueira, Beja (Portugal)
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Itinerary description
Percurso pedestre circular marcado, com início e final na Praça da República da Vidigueira, lugar da Igreja da Misericórdia e da Câmara Municipal.
Terra outrora pertença de Vasco da Gama, 1° Conde da Vidigueira, perto da Praça da República fica a Torre do Relógio, torre sineira civil construída nos finais da Idade Média cujo sino foi mandado fazer por Vasco da Gama em 1520.
Seguimos pelas ruas da vila, passando pela Bica da Cascata, chafariz construído em 1891 para comemorar o abastecimento de água à vila, até chegarmos ao que resta do antigo castelo: parte da sua torre de menagem em ruína, onde se vê o brasão de armas dos Gama. Junto a ela está hoje uma janela manuelina trazida de Vila de Frades em 1970 e que se julga ter pertencido ao palácio dos condes da Vidigueira.
Saímos da vila em direcção à Ermida de Santa Clara, em estilo manuelino e com ameias e pináculos, mandada construir em 1555 pelo 2° Conde da Vidigueira.
Depois dela, atravessamento de caminho rural rodeado de vinhas e passagem pela Ponte dos Frades, pequeníssima e muito antiga, um arco de pedra sobre a ribeira do Freixo. À direita, vista para a Ermida de Nossa Senhora da Guadalupe acima da Quinta do Quetzal.
Terrenos de oliveiras recebem-nos à chegada a Vila de Frades, freguesia do concelho da Vidigueira muito perto da sede. Povoação com casario colorido tipicamente alentejano, esta é a terra natal do escritor Fialho de Almeida (1857) e lugar de pelo menos duas igrejas, a da Misericórdia (matriz) e a de São Cucufate (paroquial). Mas é, sobretudo, vila de adegas e terra do Vinho de Talha, modo de fazer que segue tradições ancestrais na produção do vinho que vem das vinhas locais dispostas em pequenas talhões e que outrora tanto foi produzida por agricultores como por frades. Uma escultura recente (2021) presta homenagem a todos os homens e mulheres desta terra, que construíram este património único que se chama “Vinho de Talha”.
Em Vila de Frades visitámos o Centro Interpretativo do Vinho da Talha, onde aprendemos sobre este processo natural de produção do vinho segundo o qual as uvas são esmagadas e colocadas dentro das talhas de barro e aí deixadas a fermentar. Durante este processo, as películas das uvas são mergulhadas no mosto, daí se alcançando a sua cor, aroma e sabor. Por fim, é colocada uma torneira na talha por onde o vinho corre e sai.
Daqui saímos em direcção à Vila Romana de São Cucufate, umas belas ruínas do que seria uma importante casa agrícola da época romana com 2000 anos. Nela percebem-se as termas, vilas e um templo que mais tarde foi objecto do culto cristão, vendo-se no seu interior uns frescos ainda vivos.
Continuando por entre vinhas, oliveiras e rebanhos de ovelhas, desviámos - subida - à Ermida de Santo António dos Açores, de arquitetura maneirista construída no século 17 e rodeada por adro murado e antecedido por cruzeiro. Num ponto mais alto, daqui se obtém uma bonita vista das redondezas.
A paisagem ocupada por vinhas permanece, juntando-se lhe agora uns cavalos.
À chegada à Vidigueira tomámos a direcção do Largo Vasco da Gama, com estátua em sua homenagem, onde fica o Museu Municipal na antiga escola primária centenária - que visitámos, fazendo desta uma caminhada que aliou de forma perfeita a paisagem às tradições e cultura locais.
Terra outrora pertença de Vasco da Gama, 1° Conde da Vidigueira, perto da Praça da República fica a Torre do Relógio, torre sineira civil construída nos finais da Idade Média cujo sino foi mandado fazer por Vasco da Gama em 1520.
Seguimos pelas ruas da vila, passando pela Bica da Cascata, chafariz construído em 1891 para comemorar o abastecimento de água à vila, até chegarmos ao que resta do antigo castelo: parte da sua torre de menagem em ruína, onde se vê o brasão de armas dos Gama. Junto a ela está hoje uma janela manuelina trazida de Vila de Frades em 1970 e que se julga ter pertencido ao palácio dos condes da Vidigueira.
Saímos da vila em direcção à Ermida de Santa Clara, em estilo manuelino e com ameias e pináculos, mandada construir em 1555 pelo 2° Conde da Vidigueira.
Depois dela, atravessamento de caminho rural rodeado de vinhas e passagem pela Ponte dos Frades, pequeníssima e muito antiga, um arco de pedra sobre a ribeira do Freixo. À direita, vista para a Ermida de Nossa Senhora da Guadalupe acima da Quinta do Quetzal.
Terrenos de oliveiras recebem-nos à chegada a Vila de Frades, freguesia do concelho da Vidigueira muito perto da sede. Povoação com casario colorido tipicamente alentejano, esta é a terra natal do escritor Fialho de Almeida (1857) e lugar de pelo menos duas igrejas, a da Misericórdia (matriz) e a de São Cucufate (paroquial). Mas é, sobretudo, vila de adegas e terra do Vinho de Talha, modo de fazer que segue tradições ancestrais na produção do vinho que vem das vinhas locais dispostas em pequenas talhões e que outrora tanto foi produzida por agricultores como por frades. Uma escultura recente (2021) presta homenagem a todos os homens e mulheres desta terra, que construíram este património único que se chama “Vinho de Talha”.
Em Vila de Frades visitámos o Centro Interpretativo do Vinho da Talha, onde aprendemos sobre este processo natural de produção do vinho segundo o qual as uvas são esmagadas e colocadas dentro das talhas de barro e aí deixadas a fermentar. Durante este processo, as películas das uvas são mergulhadas no mosto, daí se alcançando a sua cor, aroma e sabor. Por fim, é colocada uma torneira na talha por onde o vinho corre e sai.
Daqui saímos em direcção à Vila Romana de São Cucufate, umas belas ruínas do que seria uma importante casa agrícola da época romana com 2000 anos. Nela percebem-se as termas, vilas e um templo que mais tarde foi objecto do culto cristão, vendo-se no seu interior uns frescos ainda vivos.
Continuando por entre vinhas, oliveiras e rebanhos de ovelhas, desviámos - subida - à Ermida de Santo António dos Açores, de arquitetura maneirista construída no século 17 e rodeada por adro murado e antecedido por cruzeiro. Num ponto mais alto, daqui se obtém uma bonita vista das redondezas.
A paisagem ocupada por vinhas permanece, juntando-se lhe agora uns cavalos.
À chegada à Vidigueira tomámos a direcção do Largo Vasco da Gama, com estátua em sua homenagem, onde fica o Museu Municipal na antiga escola primária centenária - que visitámos, fazendo desta uma caminhada que aliou de forma perfeita a paisagem às tradições e cultura locais.
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