Pelas margens do Rio Corgo: Parada de Cunhos, Cumieira, Ecovia Linha do Corgo, Passadiços do Corgo - Vila Real
near Parada de Cunhos, Vila Real (Portugal)
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Trail photos
Itinerary description
Trilho circular, sem marcações. É necessário GPS para seguir este traçado. Com início e fim em Parada de Cunhos no parque do complexo desportivo do Monte da Forca, Rua da Fraga.
O rio Corgo é um dos afluentes do rio Douro. Nasce no concelho de Vila Pouca de Aguiar e desagua junto à cidade do Peso da Régua, na margem direita do rio Douro, passando antes por Vila Real e no concelho de Santa Marta de Penaguião.
Descer em Parada de Cunhos para subir a Cumieira, um regalo para os olhos ver aqueles campos em socalcos tão bem aproveitados por vinhas e oliveiras. Foi a parte que eu mais gostei da caminhada. Pelo caminho atravessamos o Rio Sordo. O rio Sordo é um rio português afluente da margem direita do rio Corgo. Nasce na Serra do Marão, passa por Arrabães e desagua no rio Corgo. O seu nome deve-se ao facto de o rio ser subterrâneo durante cerca de 500 metros.
Ao 10.3km chegamos à linha do Corgo que é uma linha de caminho-de-ferro desactivada, que unia as localidades de Chaves e Régua. Foi inaugurada em 12 de Maio de 1906, com a chegada do comboio a Vila Real, e concluída a 28 de Agosto de 1921, com a chegada a Chaves. O troço entre Vila Real e Chaves foi encerrado em 1990, enquanto que a ligação entre a Régua e Vila Real foi desactivada para obras em 25 de Março de 2009, sendo totalmente encerrada pela Rede Ferroviária Nacional em Julho de 2010. Entre tantas promessas ferroviárias de eventualmente abrir a linha do Corgo... no momento, há um trecho de 37,54 quilómetros que foi transformado numa ciclovia (Ecopista do Corgo), entre Abambres (Vila Real) e Sabroso (Vila Pouca de Aguiar). É impossível não sentir nostalgia ao passar pelas tabuletas antigas e tão nossas conhecidas do "Pare, Escute e Olhe" e ao passar pelas estações e apeadeiros agora ao abandono. Neste nosso trilho percorremos 8 kms da linha até chegar á antiga estação de comboios de Vila Real. É inevitável admirar o magnífico edifício que é e imaginar a vida que já teve. Daqui entramos nas fraldas da cidade de Vila Real para nos encaminharmos para o Parque do Corgo, uma área verde com campos de ténis, piscinas, infraestruturas para fazer exercício físico, área de lazer e descanso sempre com o Rio Corgo a acompanhar. Seguimos para os Passadiços do Corgo.
Os passadiços do Corgo foram construídos no vale e nas escarpas do Rio Corgo, mesmo ao lado do centro da cidade. É notório o esforço para nos levar a apreciar o que aquele vale tem de melhor. É de louvar quando os governantes/decisores tentam melhorar as coisas e trabalhar com o que têm. Digamos que ainda há muito a fazer na cidade de Vila Real. Onde o desnível do rio é maior, a água criou paredes e piocas muito interessantes. O percurso tem um pouco mais de 3 km entre caminhos de terra batida e passadiços em madeira e está aberto desde Novembro de 2021. A vantagem desta obra foi tornar acessível uma área natural que de outra forma era impossível mesmo no centro da cidade. E que é procurada por naturais da terra e turistas e caminhantes como nós e a atestar isso foi a afluência de pessoas neste domingo em que fizemos o nosso trilho.
Num dia completamente dedicados ao Corgo, não podia deixar de falar do Viaduto/Ponte do Corgo. Uma obra de arte e de engenharia que tem como objectivo principal a transposição do vale do Rio Corgo. Tem 2800 metros de extensão e na zona de maior desnível em relação ao solo, o tabuleiro eleva-se a mais de 230 metros do fundo do vale do rio Corgo. Tantas vezes passámos por cima do seu tabuleiro que passar agora por baixo e ter a noção do tamanhão daqueles pilares foi assombroso. Para além disso foi um ponto comum em quase toda a paisagem durante o nosso trilho, uma vez que andamos por ali à volta e a ponte vê-se ao longe.
O rio Corgo é um dos afluentes do rio Douro. Nasce no concelho de Vila Pouca de Aguiar e desagua junto à cidade do Peso da Régua, na margem direita do rio Douro, passando antes por Vila Real e no concelho de Santa Marta de Penaguião.
Descer em Parada de Cunhos para subir a Cumieira, um regalo para os olhos ver aqueles campos em socalcos tão bem aproveitados por vinhas e oliveiras. Foi a parte que eu mais gostei da caminhada. Pelo caminho atravessamos o Rio Sordo. O rio Sordo é um rio português afluente da margem direita do rio Corgo. Nasce na Serra do Marão, passa por Arrabães e desagua no rio Corgo. O seu nome deve-se ao facto de o rio ser subterrâneo durante cerca de 500 metros.
Ao 10.3km chegamos à linha do Corgo que é uma linha de caminho-de-ferro desactivada, que unia as localidades de Chaves e Régua. Foi inaugurada em 12 de Maio de 1906, com a chegada do comboio a Vila Real, e concluída a 28 de Agosto de 1921, com a chegada a Chaves. O troço entre Vila Real e Chaves foi encerrado em 1990, enquanto que a ligação entre a Régua e Vila Real foi desactivada para obras em 25 de Março de 2009, sendo totalmente encerrada pela Rede Ferroviária Nacional em Julho de 2010. Entre tantas promessas ferroviárias de eventualmente abrir a linha do Corgo... no momento, há um trecho de 37,54 quilómetros que foi transformado numa ciclovia (Ecopista do Corgo), entre Abambres (Vila Real) e Sabroso (Vila Pouca de Aguiar). É impossível não sentir nostalgia ao passar pelas tabuletas antigas e tão nossas conhecidas do "Pare, Escute e Olhe" e ao passar pelas estações e apeadeiros agora ao abandono. Neste nosso trilho percorremos 8 kms da linha até chegar á antiga estação de comboios de Vila Real. É inevitável admirar o magnífico edifício que é e imaginar a vida que já teve. Daqui entramos nas fraldas da cidade de Vila Real para nos encaminharmos para o Parque do Corgo, uma área verde com campos de ténis, piscinas, infraestruturas para fazer exercício físico, área de lazer e descanso sempre com o Rio Corgo a acompanhar. Seguimos para os Passadiços do Corgo.
Os passadiços do Corgo foram construídos no vale e nas escarpas do Rio Corgo, mesmo ao lado do centro da cidade. É notório o esforço para nos levar a apreciar o que aquele vale tem de melhor. É de louvar quando os governantes/decisores tentam melhorar as coisas e trabalhar com o que têm. Digamos que ainda há muito a fazer na cidade de Vila Real. Onde o desnível do rio é maior, a água criou paredes e piocas muito interessantes. O percurso tem um pouco mais de 3 km entre caminhos de terra batida e passadiços em madeira e está aberto desde Novembro de 2021. A vantagem desta obra foi tornar acessível uma área natural que de outra forma era impossível mesmo no centro da cidade. E que é procurada por naturais da terra e turistas e caminhantes como nós e a atestar isso foi a afluência de pessoas neste domingo em que fizemos o nosso trilho.
Num dia completamente dedicados ao Corgo, não podia deixar de falar do Viaduto/Ponte do Corgo. Uma obra de arte e de engenharia que tem como objectivo principal a transposição do vale do Rio Corgo. Tem 2800 metros de extensão e na zona de maior desnível em relação ao solo, o tabuleiro eleva-se a mais de 230 metros do fundo do vale do rio Corgo. Tantas vezes passámos por cima do seu tabuleiro que passar agora por baixo e ter a noção do tamanhão daqueles pilares foi assombroso. Para além disso foi um ponto comum em quase toda a paisagem durante o nosso trilho, uma vez que andamos por ali à volta e a ponte vê-se ao longe.
Waypoints
Comments (3)
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Olá Soares
Sabe me dizer quantos km são feitos no passadiço e na Ecovia? Estava a pensar fazer parte do tríduo em bicicleta
Olá STrilhos
Quero aproveitar esta oportunidade para lhe dizer que acompanhamos sempre as suas caminhadas e tenho algumas guardadas para quando o tempo permitir.
Neste trilho que fizemos apenas caminhamos 8 kms da Linha do Corgo mas há quem faça os mais ou menos 37kms de linha. A Ecopista começa em Abambres, concelho de Vila Real e vai até um pouco antes de Chaves. Falam de passar em algumas pontes em que se tem que levar a bicicleta à mão.
https://www.youtube.com/watch?v=f0lBVQWRw5Q
Os passadiços em Vila Real são /- 4kms com escadas nas extremidades.
Espero ter lhe sido útil
Abraço e boas caminhadas
Olá FSoares
Muito obrigado por nos acompanhar
Agradeço a sua elucidação sobre a Ecovia é os passadiços.
No último ano tenho andado mais de bicicleta e aproveito sempre para conhecer novos destinos
Abraço e boas caminhadas