PE Serra Nova: Talhado x Serrado
near Serranópolis de Minas, Minas Gerais (Brazil)
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Itinerary description
POR FAVOR, LEIA A DESCRIÇÃO.
Trajeto a pé realizado em dois dias. Antes de realizar a caminhada o visitante deve entrar em contato com a gerência do Parque Estadual Serra Nova. A travessia é feita mediante agendamento e contratação de um guia credenciado pela unidade. Mais informações em: https://www.guiasdeturismopesnt.com.br/
LOGÍSTICA:
A referência para a logística desta travessia é Porteirinha, no norte de Minas Gerais. A cidade está a aproximadamente 600km da capital Belo Horizonte e a 170km de Montes Claros (aeroporto mais próximo). Há ônibus diários com vários horários entre essas cidades.
O Cânion do Talhado, ponto inicial da travessia, está a 28km de Porteirinha e a 6.5km de Serranópolis. Já a Cachoeira do Serrado, ponto final, está a 30km de Porteirinha. O trajeto entre Porteirinha e as localidades deve ser contratado localmente, pois não há transporte coletivo regular na área rural.
Para esta travessia utilizamos uma van para facilitar a logística. Outra opção é ir em veículo particular e contratar, localmente, serviço de resgate.
A TRILHA:
1º dia: Talhado x Abrigo Gerais Santana
Iniciando no cânion do Talhado, a trilha segue bem demarcada, sinalizada, em aclive suave, margeando o Rio Mosquito. Mesmo com sol a pino a trilha tem boa oferta de sombra neste trecho inicial. Com aproximadamente 30 minutos de caminhada chegamos ao Poço da Sereia, local muito interessante para banho.
A caminhada segue margeando o Rio Mosquito, ora mais perto, ora mais distante. Ignoramos duas saídas à direita, que seguem para a região de Curralinho e cruzamos o Rio Mosquito após a segunda bifurcação. Depois de uma breve caminhada para o norte, chegamos ao Rio Mosquito novamente, no local conhecido por Sete Quedas. Há vários poços para banho e, do alto, uma boa vista da região.
Do topo das Sete Quedas seguimos por uma trilha discreta, à direita do rio. Mais acima, antes de chegar ao local conhecido como "Raia Olímpica" ou "Canal das Rochas", saímos do leito do rio e passamos a caminhar sobre uma trilha discreta no gerais. Após uma pequena lapa, onde há pinturas rupestres, a trilha leva ao leito do rio Mosquito, por onde seguimos prosseguimos. Neste trecho a caminhada é feita pelos lajeados, ora numa margem, ora na outra, sempre próximo a água. Mais adiante deixamos o leito em favor de uma trilha bem discreta que segue à direita. Este trecho está bem sujo, mas logo chegamos à estradinha, onde a caminhada segue tranquilo até a ponte molhada do rio Mosquito.
Na ponte molhada tomamos uma trilha discreta à direita. Em ligeiro aclive vamos acompanhando o rio Mosquito e seus afluentes, cruzando um trecho de cerrado. A medida que se ganha altitude a vegetação vai ficando mais baixa e as árvores mais raras. Passamos a caminhar nos campos de altitude. Em um dos pontos mais elevados do primeiro dia a trilha se torna bastante discreta, até que reentramos na vegetação encardida dos gerais, por onde seguimos sem trilha consolidada até interceptar a estradinha do parque.
Por fim cruzamos o córrego Sant'Ana e chegamos ao abrigo. Neste dia caminhamos 22km.
2º dia: Abrigo Gerais Santana x Serrado + Circuito das Águas
Deixamos o abrigo por volta das 07:30 e nos deslocamos para o norte, para realizar o circuito das águas. Trata-se de um trecho com pelo menos 3 cachoeiras interessantes e outras a explorar. A caminhada segue em nível pela estradinha, se deslocando a noroeste até encontrar o rio Serra Branca. Após cruzá-lo, a trilha segue pela outra margem, perdendo altitude até chegar à cachoeira da Prainha.
Na saída da cachoeira, descemos um pouco pelo leito do rio e tomamos uma trilha à esquerda, com início discreto no interior de uma matinha. Após uma breve subida, essa trilha nos leva de volta ao gerais, por onde seguimos um breve trecho, até tornar a descer em direção ao rio. Após uma descida acentuada interceptamos uma trilha mais antiga, que leva à cachoeira do Encontro.
No retorno para o abrigo vamos acompanhando o leito do córrego Sant'Ana, com trilha em nível. Ignoramos o acesso ao poção, cruzamos o córrego e enfrentamos uma ligeira subida para chegar à cachoeira da Aliança, nosso último banho nesse circuito. Na saída da cachoeira continuamos em ligeiro aclive até as proximidades do abrigo, totalizando 11km de caminhada.
No retorno pegamos as cargueiras e fizemos o caminho inverso ao do dia anterior. Depois de cruzar o Córrego Sant'Ana, tomamos à direita numa trilha discreta pelos gerais. A trilha é bem discreta em alguns pontos, mas a caminhada pelo capim baixo é tranquila. Depois da passagem por um dos afluentes do Córrego Sant'Ana o caminho fica um pouco mais consolidado e segue assim por um bom trecho. Depois de vencer uma subida longa e suave, passando pelo ponto culminante da travessia, tem início uma descida moderada rumo a um patamar inferior da serra.
Após a passagem por um cano azul, deixamos a trilha principal e entramos à direita, em uma trilha mais discreta e suja. Passamos por uns afloramentos rochosos onde a trilha some e entramos em uma matinha, onde a trilha suja continua. Cruzamos um pequeno afluente do Córrego da Biquinha (água no verão) e seguimos pela trilha suja por um trecho de cerrado.
Sem dificuldades de orientação chegamos a uma casinha bem pequena, onde há um pé de manga. Depois dessa casinha a trilha continua mais suja e vai se encaminhando em direção a uma grota seca. Logo cruzamos a grota e seguimos por uma trilha suja, até o ponto que subimos a encontra à esquerda e "saímos do buraco". A caminhada agora é pelos afloramentos rochosos, em ligeiro declive rumo a um pequeno capão de mata. Após a passagem pelo capão saímos em um poço do Briz, conhecido como Fundo dos Coqueiros. Adiante a trilha segue margeando o córrego até chegar em uma pequena barragem, que cruzamos pelo dique.
Após cruzar o córrego pela barraginha, a trilha continua discreta pelos afloramentos rochosos na outra margem. Algumas dezenas de metros depois, porém, a navegação fica mais fácil, já que a trilha segue margeando um cano azul. A caminhada segue para o norte, se aproximando do cânion do Serrado. A medida que se aproxima do cânion a trilha vai ficando mais estreita e perigosa, já que o lado esquerdo é um barranco bem inclinado. Ignoramos o acesso à 3ª e 4ª cachoeiras e encaramos uma descida bem pesada rumo ao topo da cachoeira do Serrado. A trilha reencontra os canos e acompanhando eles seguimos por uma declive muito pesado até a parte baixa o pé da serra, no acesso ao poço do Serrado.
OBSERVAÇÕES:
> Trilha de alta dificuldade, devido aos trechos sem trilha definida, aclives e declives muito íngremes e com exposição à altura.
> Antes de realizar a travessia, entre em contato com a gerência do Parque Estadual Serra Nova. Até o momento (fev/2020), o único local permitido para pernoite é nos arredores do abrigo do Parque.
> Esta travessia cruza o Parque Estadual Serra Nova, NÃO FAÇA FOGUEIRAS e LEVE SEU LIXO DE VOLTA.
> Boa quantidade de água pelo caminho, principalmente no verão. Sugestão é uma autonomia de 1,5L.
> Sinal de telefone (VIVO) em alguns pontos da travessia, principalmente no segundo dia.
> Não há rota de fuga consolidada, de forma que deve ser pensado o retorno ou a conclusão da travessia. Entre as alternativas possíveis, estão a saída para a localidade de Curralinho (segunda bifurcação do Talhado) e para Serra Nova (a partir do abrigo do PESN).
> Não há qualquer tipo de infraestrutura ao longo da rota. No abrigo há possibilidade de dormir no beliche, a depender da quantidade de funcionários do parque no local. Há banheiro com chuveiro (quente, se o gerador estiver funcionando) e cozinha.
> Embora existam alguns trechos sombreados, a maior parte da rota é exposta ao tempo. Chapéu e protetor solar são ítens obrigatórios.
> Há diversas opções de caminhos no trecho intermediário da travessia, que modificam os atrativos visitados e a distância percorrida. Algumas alternativas: guinada para o norte próximo ao Córrego das Patacas, evitando a ida à Sete Quedas; sair da Sete Quedas pela parte baixa, em direção à estradinha, evitando a passagem pela Raia Olímpica e Cidade de Pedras; trecho de trilha entre a ponte molhada do Rio Mosquito e o abrigo do PESN ou pela estradinha; descer para o Serrado pelo cânion do Rio Serra Branca.
Trajeto a pé realizado em dois dias. Antes de realizar a caminhada o visitante deve entrar em contato com a gerência do Parque Estadual Serra Nova. A travessia é feita mediante agendamento e contratação de um guia credenciado pela unidade. Mais informações em: https://www.guiasdeturismopesnt.com.br/
LOGÍSTICA:
A referência para a logística desta travessia é Porteirinha, no norte de Minas Gerais. A cidade está a aproximadamente 600km da capital Belo Horizonte e a 170km de Montes Claros (aeroporto mais próximo). Há ônibus diários com vários horários entre essas cidades.
O Cânion do Talhado, ponto inicial da travessia, está a 28km de Porteirinha e a 6.5km de Serranópolis. Já a Cachoeira do Serrado, ponto final, está a 30km de Porteirinha. O trajeto entre Porteirinha e as localidades deve ser contratado localmente, pois não há transporte coletivo regular na área rural.
Para esta travessia utilizamos uma van para facilitar a logística. Outra opção é ir em veículo particular e contratar, localmente, serviço de resgate.
A TRILHA:
1º dia: Talhado x Abrigo Gerais Santana
Iniciando no cânion do Talhado, a trilha segue bem demarcada, sinalizada, em aclive suave, margeando o Rio Mosquito. Mesmo com sol a pino a trilha tem boa oferta de sombra neste trecho inicial. Com aproximadamente 30 minutos de caminhada chegamos ao Poço da Sereia, local muito interessante para banho.
A caminhada segue margeando o Rio Mosquito, ora mais perto, ora mais distante. Ignoramos duas saídas à direita, que seguem para a região de Curralinho e cruzamos o Rio Mosquito após a segunda bifurcação. Depois de uma breve caminhada para o norte, chegamos ao Rio Mosquito novamente, no local conhecido por Sete Quedas. Há vários poços para banho e, do alto, uma boa vista da região.
Do topo das Sete Quedas seguimos por uma trilha discreta, à direita do rio. Mais acima, antes de chegar ao local conhecido como "Raia Olímpica" ou "Canal das Rochas", saímos do leito do rio e passamos a caminhar sobre uma trilha discreta no gerais. Após uma pequena lapa, onde há pinturas rupestres, a trilha leva ao leito do rio Mosquito, por onde seguimos prosseguimos. Neste trecho a caminhada é feita pelos lajeados, ora numa margem, ora na outra, sempre próximo a água. Mais adiante deixamos o leito em favor de uma trilha bem discreta que segue à direita. Este trecho está bem sujo, mas logo chegamos à estradinha, onde a caminhada segue tranquilo até a ponte molhada do rio Mosquito.
Na ponte molhada tomamos uma trilha discreta à direita. Em ligeiro aclive vamos acompanhando o rio Mosquito e seus afluentes, cruzando um trecho de cerrado. A medida que se ganha altitude a vegetação vai ficando mais baixa e as árvores mais raras. Passamos a caminhar nos campos de altitude. Em um dos pontos mais elevados do primeiro dia a trilha se torna bastante discreta, até que reentramos na vegetação encardida dos gerais, por onde seguimos sem trilha consolidada até interceptar a estradinha do parque.
Por fim cruzamos o córrego Sant'Ana e chegamos ao abrigo. Neste dia caminhamos 22km.
2º dia: Abrigo Gerais Santana x Serrado + Circuito das Águas
Deixamos o abrigo por volta das 07:30 e nos deslocamos para o norte, para realizar o circuito das águas. Trata-se de um trecho com pelo menos 3 cachoeiras interessantes e outras a explorar. A caminhada segue em nível pela estradinha, se deslocando a noroeste até encontrar o rio Serra Branca. Após cruzá-lo, a trilha segue pela outra margem, perdendo altitude até chegar à cachoeira da Prainha.
Na saída da cachoeira, descemos um pouco pelo leito do rio e tomamos uma trilha à esquerda, com início discreto no interior de uma matinha. Após uma breve subida, essa trilha nos leva de volta ao gerais, por onde seguimos um breve trecho, até tornar a descer em direção ao rio. Após uma descida acentuada interceptamos uma trilha mais antiga, que leva à cachoeira do Encontro.
No retorno para o abrigo vamos acompanhando o leito do córrego Sant'Ana, com trilha em nível. Ignoramos o acesso ao poção, cruzamos o córrego e enfrentamos uma ligeira subida para chegar à cachoeira da Aliança, nosso último banho nesse circuito. Na saída da cachoeira continuamos em ligeiro aclive até as proximidades do abrigo, totalizando 11km de caminhada.
No retorno pegamos as cargueiras e fizemos o caminho inverso ao do dia anterior. Depois de cruzar o Córrego Sant'Ana, tomamos à direita numa trilha discreta pelos gerais. A trilha é bem discreta em alguns pontos, mas a caminhada pelo capim baixo é tranquila. Depois da passagem por um dos afluentes do Córrego Sant'Ana o caminho fica um pouco mais consolidado e segue assim por um bom trecho. Depois de vencer uma subida longa e suave, passando pelo ponto culminante da travessia, tem início uma descida moderada rumo a um patamar inferior da serra.
Após a passagem por um cano azul, deixamos a trilha principal e entramos à direita, em uma trilha mais discreta e suja. Passamos por uns afloramentos rochosos onde a trilha some e entramos em uma matinha, onde a trilha suja continua. Cruzamos um pequeno afluente do Córrego da Biquinha (água no verão) e seguimos pela trilha suja por um trecho de cerrado.
Sem dificuldades de orientação chegamos a uma casinha bem pequena, onde há um pé de manga. Depois dessa casinha a trilha continua mais suja e vai se encaminhando em direção a uma grota seca. Logo cruzamos a grota e seguimos por uma trilha suja, até o ponto que subimos a encontra à esquerda e "saímos do buraco". A caminhada agora é pelos afloramentos rochosos, em ligeiro declive rumo a um pequeno capão de mata. Após a passagem pelo capão saímos em um poço do Briz, conhecido como Fundo dos Coqueiros. Adiante a trilha segue margeando o córrego até chegar em uma pequena barragem, que cruzamos pelo dique.
Após cruzar o córrego pela barraginha, a trilha continua discreta pelos afloramentos rochosos na outra margem. Algumas dezenas de metros depois, porém, a navegação fica mais fácil, já que a trilha segue margeando um cano azul. A caminhada segue para o norte, se aproximando do cânion do Serrado. A medida que se aproxima do cânion a trilha vai ficando mais estreita e perigosa, já que o lado esquerdo é um barranco bem inclinado. Ignoramos o acesso à 3ª e 4ª cachoeiras e encaramos uma descida bem pesada rumo ao topo da cachoeira do Serrado. A trilha reencontra os canos e acompanhando eles seguimos por uma declive muito pesado até a parte baixa o pé da serra, no acesso ao poço do Serrado.
OBSERVAÇÕES:
> Trilha de alta dificuldade, devido aos trechos sem trilha definida, aclives e declives muito íngremes e com exposição à altura.
> Antes de realizar a travessia, entre em contato com a gerência do Parque Estadual Serra Nova. Até o momento (fev/2020), o único local permitido para pernoite é nos arredores do abrigo do Parque.
> Esta travessia cruza o Parque Estadual Serra Nova, NÃO FAÇA FOGUEIRAS e LEVE SEU LIXO DE VOLTA.
> Boa quantidade de água pelo caminho, principalmente no verão. Sugestão é uma autonomia de 1,5L.
> Sinal de telefone (VIVO) em alguns pontos da travessia, principalmente no segundo dia.
> Não há rota de fuga consolidada, de forma que deve ser pensado o retorno ou a conclusão da travessia. Entre as alternativas possíveis, estão a saída para a localidade de Curralinho (segunda bifurcação do Talhado) e para Serra Nova (a partir do abrigo do PESN).
> Não há qualquer tipo de infraestrutura ao longo da rota. No abrigo há possibilidade de dormir no beliche, a depender da quantidade de funcionários do parque no local. Há banheiro com chuveiro (quente, se o gerador estiver funcionando) e cozinha.
> Embora existam alguns trechos sombreados, a maior parte da rota é exposta ao tempo. Chapéu e protetor solar são ítens obrigatórios.
> Há diversas opções de caminhos no trecho intermediário da travessia, que modificam os atrativos visitados e a distância percorrida. Algumas alternativas: guinada para o norte próximo ao Córrego das Patacas, evitando a ida à Sete Quedas; sair da Sete Quedas pela parte baixa, em direção à estradinha, evitando a passagem pela Raia Olímpica e Cidade de Pedras; trecho de trilha entre a ponte molhada do Rio Mosquito e o abrigo do PESN ou pela estradinha; descer para o Serrado pelo cânion do Rio Serra Branca.
Waypoints
Waypoint
4,060 ft
Nascente
River
3,612 ft
Afluente Sant'Ana 2
Waypoint
3,630 ft
Acesso cachoeira do Encontro
Waypoint
3,548 ft
Chegada ao leito Sant'Ana
Waypoint
3,753 ft
Acesso Poção
Waypoint
3,756 ft
Atravessar rio acima
Waypoint
3,405 ft
Direita - Trilha bem suja
Intersection
3,948 ft
Estradinha 2
Waypoint
2,745 ft
Barragem Briz
Waypoint
4,027 ft
Matinha
Waypoint
3,149 ft
Direita - Sair do leito
Waypoint
3,240 ft
Lapa do Caçador
Waypoint
3,574 ft
Rio Mosquito
Comments (2)
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A contratação de guia é obrigatória? Voce teria o contato do parque? Todos telefones que encontrei estão errados!
Victor, segue o telefone do guarda parque. O Wilson trabalha no parque, fazendo a preservação e o trabalho de guia.
(38) 99961-6223