Pati, dia 2/4.
near Guiné, Bahia (Brazil)
Viewed 8 times, downloaded 1 times
Trail photos
Itinerary description
Ida de igrejinha para morro dos castelos passando pela grota. Ao final há um mirante maravilhoso. Retorno à igrejinha passando pela cachoeira da bananeira, funis e lapinha( caminho feito pelo rio que não foi bem captado na Trekking)
Ida da bomba, no vale do capão, para a igrejinha, no vale do Pati, seguindo o caminho leste, passando pelas gerais do rio preto e descendo pela rampa.
--------------------------------------------------------
Usei a trilha Luciane Kuzmickas:
https://pt.wikiloc.com/trilhas-trekking/vale-do-pati-4-dias-chapada-diamantina-12529146?utm_medium=app&utm_campaign=share&utm_source=1227282 (Vale do Pati (4 dias) – Chapada Diamantina)
Como base para fazer a minha, no período de 13/02/2024 a 16/02/2024. O trecklog delas permanece bastante preciso.
Diferentemente das meninas,que ficaram na casa do seu Wilson e no Agnaldo, eu fiquei apenas na igrejinha. O primeiro dia foi bem parecido com o primeiro dia delas, salvo que na descida da rampa eu virei à esquerda e fui direto para igrejinha.
Como era período de carnaval, eu temia que não houvesse acomodação disponível, então levei barraca e colchão, acho que minha mochila ficou com mais de 20 kg nesse primeiro dia, esse foi o grande desafio, sobretudo na parte da rampa em que eu acho que desci por um lugar não convencional, prestem bastante atenção para descer pelo local correto da rampa.
Chegando na igrejinha, como eu já tinha levado a barraca, decidi usá-la para me acomodar a um preço menor, mas era definitivamente melhor não ter levado a barraca e colchonete e pago a diária completa, o valor da diária completa em todos os lugares que eu sondei durante o passeio é de 230 reais (17/02/2024) . O que levando em conta a dificuldade para transportar alimentos para o Pati(os alimentos são transportados no lombo de animais), é um preço bastante em conta, esse valor cobre café da manhã e janta. Se estiver pensando em fazer o percurso não guiado , como eu fiz, leve algum lanche para comer no meio do dia durante os passeios.
No segundo dia eu fui em morro do castelo, passei pela grota e apreciei aquele mirante maravilhoso e na descida já voltei pelas cachoeiras, passei e tirei foto de todas, mas só banhei na primeira, logo anterior à dos funis, essa parte é diferente da trilha do Luciane, que fez as cachoeiras junto com o cachoeirão por cima, e não ficou boa em meu trekking, porque eu pausei sem querer o trekking em algum ponto e retornei aproximadamente 2 km depois, como estava em período chuvoso, exigiu um pouco de habilidade de minha parte em ir alternando na trilha dentro do rio e fora, tirando e colocando as botas, no entanto, creio que o trekking feito pelas meninas nessa parte se mantém bastante atualizado também, daí fui pro cemitério e voltei para a igrejinha.
No terceiro dia fui para o cachoeirão e tive o mesmo problema que elas relataram, com uma complicação adicional: eu estava usando meu celular de reserva, que travava um pouco.(Se forem fazer o trekking sem guia, vão no mínimo em 2 , com os 2 fazendo o trekking ou algum um celular de reserva completamente operacional) na curva do trekking eu sempre passava do ponto que era pra virar à esquerda e demorei aproximadamente meia hora até achar o caminho correto (escutar o barulho de uma galera que tava passando por ele me ajudou haha), por isso eu descartei o trekking de ida para o Cachoeirão, mas o de volta(que pode ser utilizado para ida) está perfeito.
No quarto dia eu gostaria de ter retornado pela mata do Calixto, como as meninas fizeram, mas o tempo estava chuvoso e o caminho mais fechado, além de que partindo da igrejinha ficaria um percurso um pouco mais longo, então eu decidi votar pela rampa, acompanhando um grupo que estava sendo guiado com o qual eu tinha feito amizade, e me surpreendi com mais um mirante, e um local de banho com abrigo que não está no trekking da Luciene, acabou que foi bom ter feito quase o mesmo percusso novamente, mesmo não tendo passado pela mata Calixto e visto seus atrativos, isso ficou para uma próxima.
Tirei da experiência alguns pontos:
1 - Nunca, jamais, em hipótese alguma cogite fazer nada dessa natureza sozinho se você não tiver plena confiança em seu corpo, pleno conhecimento dos equipamentos que você está usando e se não for capaz de lidar com situações de estresse (por exemplo, dificuldade de achar a trilha)
2 - Sempre que puder opte pela presença de um guia, o guia não é só para dar segurança, os guias, sobretudo os locais, fazem parte da memória viva do lugar, têm muito o que compartilhar, isso enriquece bastante a aventura, apesar de eu não ter contratado guia, todos os que eu conversei foram completamente abertos, solícitos e amistosos em relação a tudo. Creio que a maior preocupação do guias em pessoas andando só é o fato de que eles podem se machucar mesmo e acabar gerando problema pra todo mundo, sobretudo , para os guias, que basicamente serão forçados a socorrer quem estiver em apuros pelo caminho. Eu só topei essa aventura porque já tinha bastante experiência com trilhas longas e baixa tendência a lesões. Jogo capoeira, já joguei bola, fiz jiu-jitsu karatê e outras coisas e em 30 anos de vida nunca me contundi nem nada do tipo. Acho que menos de 0.1% das pessoas estão nessa situação, fora dessa situação, cogitar fazer o percurso sozinho é completa insanidade, e mesmo pra quem está apto a isso, o passeio guiado muito provavelmente seria mais agradável.
3. Se mesmo assim decidir por fazer o passeio não guiado, faça de tudo para conseguir ao menos um amigo para ir com você. Compartilhe com alguém a beleza do Pati.
4. Não tenha medo de interagir com ninguém, todo mundo que andou 10 ou 20 km para dentro do vale tá procurando em alguma medida experiências diferentes, querendo compartilhar. Uma das partes mais legais do passeio é conhecer pessoas com essa disposição de espírito, creio que a disposição física de quem ali se encontra nada mais é do que um reflexo da disposição de seus próprios espíritos para o novo, a descoberta , o fantástico. Não percam essa oportunidade.
Ida da bomba, no vale do capão, para a igrejinha, no vale do Pati, seguindo o caminho leste, passando pelas gerais do rio preto e descendo pela rampa.
--------------------------------------------------------
Usei a trilha Luciane Kuzmickas:
https://pt.wikiloc.com/trilhas-trekking/vale-do-pati-4-dias-chapada-diamantina-12529146?utm_medium=app&utm_campaign=share&utm_source=1227282 (Vale do Pati (4 dias) – Chapada Diamantina)
Como base para fazer a minha, no período de 13/02/2024 a 16/02/2024. O trecklog delas permanece bastante preciso.
Diferentemente das meninas,que ficaram na casa do seu Wilson e no Agnaldo, eu fiquei apenas na igrejinha. O primeiro dia foi bem parecido com o primeiro dia delas, salvo que na descida da rampa eu virei à esquerda e fui direto para igrejinha.
Como era período de carnaval, eu temia que não houvesse acomodação disponível, então levei barraca e colchão, acho que minha mochila ficou com mais de 20 kg nesse primeiro dia, esse foi o grande desafio, sobretudo na parte da rampa em que eu acho que desci por um lugar não convencional, prestem bastante atenção para descer pelo local correto da rampa.
Chegando na igrejinha, como eu já tinha levado a barraca, decidi usá-la para me acomodar a um preço menor, mas era definitivamente melhor não ter levado a barraca e colchonete e pago a diária completa, o valor da diária completa em todos os lugares que eu sondei durante o passeio é de 230 reais (17/02/2024) . O que levando em conta a dificuldade para transportar alimentos para o Pati(os alimentos são transportados no lombo de animais), é um preço bastante em conta, esse valor cobre café da manhã e janta. Se estiver pensando em fazer o percurso não guiado , como eu fiz, leve algum lanche para comer no meio do dia durante os passeios.
No segundo dia eu fui em morro do castelo, passei pela grota e apreciei aquele mirante maravilhoso e na descida já voltei pelas cachoeiras, passei e tirei foto de todas, mas só banhei na primeira, logo anterior à dos funis, essa parte é diferente da trilha do Luciane, que fez as cachoeiras junto com o cachoeirão por cima, e não ficou boa em meu trekking, porque eu pausei sem querer o trekking em algum ponto e retornei aproximadamente 2 km depois, como estava em período chuvoso, exigiu um pouco de habilidade de minha parte em ir alternando na trilha dentro do rio e fora, tirando e colocando as botas, no entanto, creio que o trekking feito pelas meninas nessa parte se mantém bastante atualizado também, daí fui pro cemitério e voltei para a igrejinha.
No terceiro dia fui para o cachoeirão e tive o mesmo problema que elas relataram, com uma complicação adicional: eu estava usando meu celular de reserva, que travava um pouco.(Se forem fazer o trekking sem guia, vão no mínimo em 2 , com os 2 fazendo o trekking ou algum um celular de reserva completamente operacional) na curva do trekking eu sempre passava do ponto que era pra virar à esquerda e demorei aproximadamente meia hora até achar o caminho correto (escutar o barulho de uma galera que tava passando por ele me ajudou haha), por isso eu descartei o trekking de ida para o Cachoeirão, mas o de volta(que pode ser utilizado para ida) está perfeito.
No quarto dia eu gostaria de ter retornado pela mata do Calixto, como as meninas fizeram, mas o tempo estava chuvoso e o caminho mais fechado, além de que partindo da igrejinha ficaria um percurso um pouco mais longo, então eu decidi votar pela rampa, acompanhando um grupo que estava sendo guiado com o qual eu tinha feito amizade, e me surpreendi com mais um mirante, e um local de banho com abrigo que não está no trekking da Luciene, acabou que foi bom ter feito quase o mesmo percusso novamente, mesmo não tendo passado pela mata Calixto e visto seus atrativos, isso ficou para uma próxima.
Tirei da experiência alguns pontos:
1 - Nunca, jamais, em hipótese alguma cogite fazer nada dessa natureza sozinho se você não tiver plena confiança em seu corpo, pleno conhecimento dos equipamentos que você está usando e se não for capaz de lidar com situações de estresse (por exemplo, dificuldade de achar a trilha)
2 - Sempre que puder opte pela presença de um guia, o guia não é só para dar segurança, os guias, sobretudo os locais, fazem parte da memória viva do lugar, têm muito o que compartilhar, isso enriquece bastante a aventura, apesar de eu não ter contratado guia, todos os que eu conversei foram completamente abertos, solícitos e amistosos em relação a tudo. Creio que a maior preocupação do guias em pessoas andando só é o fato de que eles podem se machucar mesmo e acabar gerando problema pra todo mundo, sobretudo , para os guias, que basicamente serão forçados a socorrer quem estiver em apuros pelo caminho. Eu só topei essa aventura porque já tinha bastante experiência com trilhas longas e baixa tendência a lesões. Jogo capoeira, já joguei bola, fiz jiu-jitsu karatê e outras coisas e em 30 anos de vida nunca me contundi nem nada do tipo. Acho que menos de 0.1% das pessoas estão nessa situação, fora dessa situação, cogitar fazer o percurso sozinho é completa insanidade, e mesmo pra quem está apto a isso, o passeio guiado muito provavelmente seria mais agradável.
3. Se mesmo assim decidir por fazer o passeio não guiado, faça de tudo para conseguir ao menos um amigo para ir com você. Compartilhe com alguém a beleza do Pati.
4. Não tenha medo de interagir com ninguém, todo mundo que andou 10 ou 20 km para dentro do vale tá procurando em alguma medida experiências diferentes, querendo compartilhar. Uma das partes mais legais do passeio é conhecer pessoas com essa disposição de espírito, creio que a disposição física de quem ali se encontra nada mais é do que um reflexo da disposição de seus próprios espíritos para o novo, a descoberta , o fantástico. Não percam essa oportunidade.
Waypoints
You can add a comment or review this trail
Comments