Passadiços, termas e grutas pela Maceira
near Casal do Valongo, Lisboa (Portugal)
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Trail photos
Itinerary description
Foi tudo isso e muito mais: muita alegria, transpiração, adrenalina e uma vontade imensa de repetir um dia destes.
Waypoints
Foz do Rio Alcabrichel
A manhã estava nublada, sem chuva mas com temperatura amena. A desembocadura do rio estava aberta, tinha sido removido o areal e as águas do mar entravam pelo rio dentro. A maré estava a subir e a poluição acumulada na foz era empurrada pelo rio acima.
Gruta do Sapateiro
A gruta do Sapateiro faz parte do Complexo Cársico da Maceira e o registo arqueológico obtido nestas grutas comprova a sua utilização pelo homem e outros animais desde o Plistocénico Superior, prolongando-se em diferentes episódios pelo Holocénico até à atualidade. A Lapa do Sapateiro, como é designada localmente, foi habitada no século XIX por António Sapateiro, cuja profissão deu o nome à cavidade e que ficou na memória das populações mais próximas, sendo ainda vivo por altura das intervenções arqueológicas no local por Nery Delgado, em 1879. Depois de subir um trilho a ziguezaguear por entre vegetação e rochedos, chegando à crista poente da elevação, a entrada da gruta surge do lado direito, semiencoberta pela vegetação. Depois de um compartimento
Grate da Lapa da Rainha
Depois da travessia da ponte sobre o Alcabrichel, na direção Maceira - Vimeiro, viramos à direita por um carreiro de terra batida que, à direita do quiosque, sobe para o topo do morro. A Lapa da Rainha ou Lapa do Cabeço da Rainha é uma gruta natural, localizada no topo de uma colina calcária, localizada na área do complexo Cársico da Maceira e situada na margem esquerda do rio Alcabrichel, com vista para as piscinas das termas. O registo arqueológico obtido nesta gruta e nas grutas vizinhas, comprova a sua utilização pelo homem, bem como pelos animais, desde o Período Plistocénico Superior, prolongando-se pelo Holocénico. Foram encontrados vários artefactos em sílex e restos de ossos atribuídos à época do Paleolítico Superior. Outro importante registo, oriundo desta gruta, é constituído por espólio faunístico, tendo sido possível identificar alguns restos das seguintes espécies: Rinoceronte; Urso Pardo; Hiena; Leopardo; Lince; Lobo; Gato Bravo; Auroque; Veado; Cavalo; Corço; Texugo; Raposa; Javali; Lebre; Coelho; Rato de Água; Morcego-bicolor; Corvo; Gralha; Mocho; Lagarto; Rã; Lapa; Berbigão; Amêijoa; Mexilhão e Caracol ! A gruta está classificada como Monumento Nacional desde 1946 (II P, Dec nº 35817,DG 187 de 20 de Agosto). Depois de sair da gruta mais um desafio: virar à direita e subir o trilho com auxilio de uma corda permanente no local.
Convento de Penafirme
Segundo o Portal do Arqueólogo trata-se das ruínas do antigo Convento de Penafirme, cuja construção se iniciou em 1597 e que continuou até depois de 1642. Foi abandonado após o Terramoto de 1755. Restam alguns vestígios da igreja, de algumas dependências conventuais e canalizações.
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