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Passadiços e Percursos Naturais do Corgo (2ª edição, com passagem pela Sé Catedral de Vila Real)

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Author

Trail stats

Distance
7.51 mi
Elevation gain
1,053 ft
Technical difficulty
Easy
Elevation loss
1,053 ft
Max elevation
1,431 ft
TrailRank 
80 5
Min elevation
1,431 ft
Trail type
Loop
Time
4 hours 23 minutes
Coordinates
1121
Uploaded
March 17, 2024
Recorded
March 2024
  • Rating

  •   5 3 Reviews

near Timpeira, Vila Real (Portugal)

Viewed 402 times, downloaded 7 times

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Itinerary description

O percurso aqui partilhado pode conter erros de GPS ou eventualmente passar por propriedades privadas, ou mesmo através de corta mato e ter passagens por locais que podem ser perigosos para os menos experientes. A descrição do percurso é efetuada à data da sua realização, pelo que se deve ter em atenção que as condições do trilho podem facilmente vir a alterar-se, quer pelas condições meteorológicas, quer por mudança da vegetação, quer por outros fatores inimputáveis à minha vontade. O grau de dificuldade e as condições técnicas atribuídas é baseado na minha experiência pessoal e apenas serve de referência, pelo que não me responsabilizo por qualquer acidente que possa ocorrer por influência ou utilização do percurso aqui disponibilizado.


SÉ CATEDRAL DE VILA REAL


PANORÂMICA DE VILA REAL E DAS ESCARPAS DO CORGO

- NOTRA INTRODUTÓRIA: este percurso, sem marcações e com início e fim junto ao Parque de Merendas de Codessais (opcional), é uma 2ª edição do trilho circular realizado em janeiro de 2023, que na sua quase totalidade coincidia com o desenho percorrido por Francisco Leite em dezembro de 2022. Nesta 2ª edição acrescentou-se uma passagem pelo centro histórico da cidade de Vila Real, mais concretamente pela sua Sé Catedral, Avenida Carvalho Araújo e Praça do Município. A direção tomada foi, novamente, no sentido dos ponteiros do relógio e, excetuando a passagem pelo centro da cidade, todo o restante percurso manteve-se sem alterações;
- Partindo-se do Parque de Merendas de Codessais, começou-se por acompanhar o rio a montante ao longo do Caminho Pedestre do rio Corgo, pela margem esquerda deste, passando por zonas de rochas metamórficas e pela Horta Comunitária de Vila Real. Cerca de 1,5 kms volvidos, o percurso inverte a direção sobre a Ponte da Timpeira e regressa ao Caminho Pedestre do Rio Corgo junto da sede do Grupo de Montanhismo de Vila Real, continuando a percorrer o Parque Corgo, do qual se desvia para subir na direção do Cruzeiro e Capela da Senhora da Guia e destes até ao Arquivo Municipal, junto ao Jardim da Estação, passando pelo edifício da antiga Estação CP de Vila Real. Aqui entra-se na Ecovia do Corgo (infraestrutura implantada sobre a antiga linha do Corgo), passando ao lado do Jardim Botânico da UTAD e descendo na direção da Albufeira de Terragido. Após cruzar o rio Corgo, a progressão faz-se agora por um trilho ascendente com bastante inclinação e com excecionais vistas panorâmicas, até se chegar aos primeiros passadiços (metálicos), denominados Passadiços da Vila Velha. Após passar por dois miradouros, efetuou-se um desvio à esquerda (opcional), subindo uma pequena ladeira em terra, de forma a aceder-se mais diretamente ao Passeio de São Dinis e respetivo cemitério, o qual se recomenda uma visita, pois é um cemitério romântico muito bem preservado, em cujo espaço estão implantadas a Igreja de São Dinis e a Capela de São Brás, esta última monumento nacional desde 1910. Deste local prosseguiu-se para o centro histórico de Vila Real, mais concretamente até à Sé Catedral desta cidade. Desta atravessou-se a Avenida Carvalho Araújo e Praça do Município, em direção às Ruínas das Portas da Vila e Museu da Vila Velha, para logo a seguir se começar a descer a encosta pelo Caminho dos Moinhos até se entrar nos Passadiços das Escarpas do Corgo, na margem direita do rio. Este segundo troço de passadiços desenvolve-se pelas escarpas das margens, num impressionante cenário natural onde a evidência selvagem das águas do rio contrasta com uma construção artificial, tecnicamente ousada e cénicamente deslumbrante e bem implantada. Pelo meio cruza-se novamente o Corgo sobre a Cascata do Agueirinho, junto à Central Hidroelétrica do Biel. Agora os passadiços desenvolvem-se pela margem esquerda do rio até à Ponte Metálica, dando lugar aos Percursos Naturais do Corgo. Mesmo ao lado da Ponte Metálica encontra-se a antiga Ponte de Santa Margarida, a qual se atravessa de forma a regressar-se à margem direita do rio e por onde se prossegue, acompanhando este de novo a montante, ao longo do pulmão verde que é o Parque Corgo. O percurso final desenvolve-se nesta margem, passando ao lado de várias pontes metálicas e por vários locais de referência deste enorme parque. Junto ao Parque de Campismo de Vila Real cruza-se o rio sobre ponte metálica, passando ao lado da Quinta das Regadas e regressando-se ao ponto de partida deste percurso, o Parque de Merendas de Codessais;
- Ao longo do trajeto existem muitos e variados pontos de referência, com destaque para os seguintes: a bonita Ecovia do Corgo, as encostas vinhateiras e os miradouros sobre a Albufeira de Terragido, os Passadiços de Vila Velha, o casario da Vila Velha e o cemitério romântico de São Dinis, com a respetiva igreja e Capela de São Brás, a Sé Catedral, o Palácio dos Marqueses de Vila Real (Casa do Arco ou da Torre), o Pelourinho, a Câmara Municipal, a Casa de Carvalho Araújo e a Casa da Porta da Vila, as Ruínas das Portas da Vila e o Museu Arqueológico de Vila Velha, os Passadiços das Escarpas do Corgo, a Central Hidroelétrica de Biel e a ponte sobre a Cascata do Agueirinho, a Cabine de Observação das Cascatas do Corgo, os Percursos Naturais do Corgo e o casario ribeirinho junto à Ponte Metálica e à Ponte de Santa Margarida, o extenso Parque Corgo com as suas muitas pontes, açudes e o Parque de Merendas de Codessais, o Caminho Pedestre do Rio Corgo, os baloiços e moinhos e a sede do Clube de Montanhismos de Vila Real, a Horta Comunitária e a Ponte da Timpeira, o Cruzeiro e a Capela da Senhora da Guia, os edifícios nobres do Jardim da Estação (Arquivo Municipal, etc...), o edifício da antiga estação CP de Vila Real e, por fim, toda a envolvente paisagística que esta nobre cidade transmontana nos proporciona;
- Misto de caminhos de terra, passadiços e arruamentos urbanos;
- Percurso acessível, com características fáceis mas fisicamente exigentes, tendo em conta os troços dos passadiços com muitos degraus, assim como várias descidas e subidas pelas escarpas, também elas com declives bastante acentuados. Se chover e com vento, as dificuldades serão bastante acrescidas. O uso de GPS constitui sempre uma boa ajuda e, neste caso concreto, é essencial devido à ausência de marcações;
- No seu todo é um percurso com alguma exigência mas muito bonito, excelente para um passeio descontraído em família ou com amigos. Permite usufruir das excecionais vistas panorâmicas das escarpas por onde corre o rio Corgo, assim como de um grande conjunto de pontos de interesse. Além disso, o facto de este ser um trilho urbano (ainda que num espaço e cenário natural fantástico) faz com que esta seja, sem dúvida, uma experiência muito gratificante e ideal para uma manhã ou tarde muito bem passadas! Recomendo.


CASCATAS DO CORGO


PONTE SOBRE CASCATA DO AGUEIRINHO

Outros percursos realizados nesta região:
Passadiços e Percursos Naturais do Corgo (1ª edição)
Trilhos de Vila Real: de Arrabães à Torre de Quintela
Trilhos do Marão / Alvão: Carvalhal de Gontães e Mineiro
Entre o Marão e o Alvão
Alvão


CEMITÉRIO ROMÂNTICO DE SÃO DINIS


CAIXOTÕES DO TETO DA CAPELA DE SÃO LÁZARO

- PERCURSOS NATURAIS DO PARQUE CORGO
Em Vila Real, junto ao Rio Corgo, que atravessa a cidade num pequeno e perfeito vale, há novos passadiços para explorar e a primeira fase da obra dos Percursos Naturais do Corgo está concluída.
O percurso está aberto ao público desde o dia 20 de novembro e estende-se por pouco mais de mil metros: cerca de 720 metros em terra batida e 580 metros em passadiço de madeira, entre o Bairro dos Ferreiros e a Vila Velha.
O troço contém uma parte inicial de percursos naturais, com a recuperação de caminhos antigos; e depois uma segunda parte mais artificial, com os tais passadiços de madeira, tornando acessível um espaço natural de extrema beleza, em pleno coração da cidade.
Estes são um exemplo do aproveitamento de percursos naturais que já existiam e que eram, antigamente, usados para trazer as populações até às infraestruturas existentes perto do rio. É o caso da Central do Biel, ligando o Parque Corgo à Vila Velha e, com a conclusão total dos trabalhos, desta ao Jardim Botânico da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro.


RIO CORGO


PANORÂMICA DA ALBUFEIRA DE TERRAGIDO

- VILA REAL
É cidade, sede de concelho e capital de distrito, localiza-se na Região Norte, no Douro. Fica situada numa das encostas da serra do Marão, a uma altitude média de 460 m, na confluência dos rios Corgo e Cabril. Os seus habitantes distribuem-se por três freguesias: Nossa Senhora da Conceição, S. Dinis e S. Pedro. Dista 115 km do Porto e 435 km de Lisboa. A área do concelho está subdividida em 30 freguesias: Abaças, Adoufe, Andrães, Arrois, Borbela, Campeã, Constatim, Ermida, Folhadela, Guiães, Justes, Lamares, Lamas de Olo, Lordelo, Mateus, Mondrões, Mouçós, Nogueira, Nossa Senhora da Conceição, Parada de Cunhos, Pena, Quintã, São Dinis, São Pedro, São Tomé do Castelo, Torgueda, Vale de Nogueiras, Vila Cova, Vila Marim e Vilarinho de Samardã. O natural ou habitante de Vila Real denomina-se vila-realense.
O distrito é composto por 14 concelhos: Alijó, Boticas, Chaves, Mesão Frio, Mondim de Basto, Montalegre, Murça, Peso da Régua, Ribeira de Pena, Sabrosa, Santa Marta de Penaguião, Valpaços, Vila Pouca de Aguiar e Vila Real. É um dos dois distritos que constituem a província tradicional de Trás-os-Montes e Alto Douro, sendo limitado ao norte pela Espanha, a sul pelo de Viseu, do qual é separado pelo rio Douro, a leste pelo de Bragança e a oeste pelos de Braga e Porto. É muito montanhoso, atingindo a maior altitude na serra do Larouco, a 1525 m. Mas também são de salientar as serras de Coroa, das Alturas, da Padrela e do Marão, bem como o planalto do Barroso, a mais de 1200 m de altitude. É banhado pelo curso inicial do rio Cávado e pelo seu afluente Rabagão, nos quais se desenvolveram grandes empreendimentos hidroelétricos: barragens de Rabagão, Paradela, Pisões e Venda Nova. Atravessam ainda o distrito os rios Tâmega, Corgo, Pinhão e Tua, afluentes do Douro, rio onde também, nas águas que banham o distrito, existem as barragens hidroelétricas de Bagaúste e Valeira.
A fundação da povoação é atribuída ao rei D. Dinis que lhe concedeu o foral em 1289. Dizia-se que a vila era protegida d'el rei, daí a derivação para Vila Real. D. Manuel outorgou-lhe foral novo em 1515. Foi nomeada sede de distrito em 1835, tendo ascendido a cidade em 1925. Possui vários monumentos dignos de registo: a Sé, mandada construir por D. João I em 1427, edifício gótico; a Capela de S. Brás, pequena ermida gótica, do século XIV; as igrejas da Misericórdia (séc. XVI), dos Clérigos, com traçado barroco, com influências italianas, e a Igreja de S. Pedro (1528) que sofreu bastantes remodelações, sendo a mais importante a que lhe deu as feições de estilo barroco; o Palácio dos Marqueses de Vila Real ou Casa do Arco, de estilo manuelino; a casa de Diogo Cão (séc. XV), outras casas brasonadas e o pelourinho. Situado nas proximidades da cidade encontra-se o Solar de Mateus, que foi mandado construir, sob traça de Nicolau Nasoni, na primeira metade do século XVIII.
Vila Real tem o seu feriado municipal no dia 13 de junho, dia de Santo António, seu padroeiro. Nesta cidade, realizam-se anualmente o encontro de cantores de janeiras; a festa a S. Brás de 2 e 3 fevereiro; as festas da cidade, que incluem a Festa de S. António, a 13 de junho; e a Festa de S. Pedro, a 28 e 29 de junho, ou Feira dos Pucarinhos, em que as pessoas compram púcaros e, em roda no centro da festa, lançam os púcaros entre si até se partirem (os mais foliões, às vezes, enchem o púcaro de farinha ou água); a Festa de Nossa Senhora de Almodena, a 8 de setembro; e, por fim, a Festa de Santa Luzia, a 13 de dezembro. É tradição nesta festa as raparigas darem o pito (pastel de massa folhada recheada com chila) e os rapazes darem a gancha (barra de rebuçado em forma de cordão).
Segundo reza a história da ponte de Misarela, nas margens do Rabagão, em Montalegre, um homem perseguido de perto, invocou o diabo, dizendo-lhe: "Se me fizeres passar para a outra margem do Rabagão dou-te a minha alma". O diabo aceitou o pacto e tratou de fazer uma ponte. Algum tempo depois, chegaram os perseguidores, mas não conseguiram continuar a perseguição porque, entretanto, a ponte tinha sido destruída. Anos mais tarde, o homem falou do acontecido a um padre, em confissão na hora da sua morte. O padre, pouco antes da meia-noite, dirigiu-se ao mesmo local onde tinha estado o homem e invocou também o diabo fazendo-lhe o mesmo pedido, que foi aceite de imediato. O padre atravessou então a ponte, mas antes da última das doze badaladas molhou um ramo de alecrim num recipiente com água benta que tinha levado escondido e benzeu a ponte três vezes. Foi então que se ouviu um estrondo, o diabo tinha rebentado.
Em Cerva, concelho de Ribeira da Pena, nomeadamente na ponte de Cavês, sobre o rio Tâmega, realiza-se a Romaria de S. Bartolomeu, de 22 a 24 de agosto. Até 1957 esta romaria era um pouco trágica, porque sempre que havia ressentimentos, rivalidades, paixões, invejas e ódios, estes iam sendo adiados para o tradicional ajuste de contas na ponte de Cavês. Então, já bebidos, os intervenientes lançavam o grito de guerra com os proverbiais desafios de parte a parte. Como por exemplo: "Vinde ao santo, valentões" ou "Viva Trás-os-Montes" - diziam uns; "Vinde à fonte, cobardes" ou "Viva o Minho" - diziam outros. Depois era a luta a pau, à faca ou a tiro.
Em Monforte de Rio Livre, em Chaves, conta-se que D. Francisco, irmão do rei D. João V, foi de visita ao castelo daquela localidade, tendo sido alvo de uma oferta da qual não gostou muito. Por iniciativa dos vereadores locais, D. Francisco, ao receber as honras dos seus vassalos, foi ofertado com cestos ornados de flores com a única fruta de que dispunham - figos - levados pelas raparigas mais bonitas do lugar. Houve quem sugerisse pinhas em vez dos figos, uma vez que os pinhões eram também uma fruta da localidade, mas os figos foram os escolhidos. O Infante achou uma ofensa ser presenteado com tal oferta, que considerava mesquinha, e, furioso, mandou prender a um poste o vereador que teve a ideia. Assim feito, mandou os seus lacaios disparar contra o vereador, mas em vez de balas os projéteis eram os figos, provocando o riso a todos os que acompanhavam D. Francisco. A vítima deste infeliz acontecimento, toda lambuzada de figos, ainda teve coragem para dizer: "- Ainda bem que não lhe oferecemos pinhas!".
As mais importantes produções agrícolas do distrito são o vinho, o azeite, a batata, a castanha, os cereais e a fruta. As encostas da margem direita do Douro fazem parte da chamada Região Demarcada do Douro, onde se cultivam as vinhas das quais se extraem as uvas de que se faz o Vinho do Porto. As indústrias mais importantes são as de cerâmica, curtumes, madeiras e produtos alimentares. Nesta última salienta-se a de carnes fumadas, de que o afamado presunto da região constitui um ex libris. O distrito de Vila Real também é rico em minérios - estanho, chumbo, volfrâmio e ferro. Possui importantes fontes de águas minero-medicinais, com relevância para as de Vidago, Pedras Salgadas, Chaves e Carvalhelhos. São exemplos do artesanato típico a albardaria, os bonecos de palha, a cerâmica, o linho, as mantas e os curtumes.


BRASÃO DA FAMÍLIA MORAIS SARMENTO NA CASA DA PORTA DA VILA


PELOURINHO DE VILA REAL

- TRÁS-OS-MONTES
As Terras de Trás-os-Montes localizam-se no Nordeste de Portugal, abrangendo uma área de cerca de 5538 km2. O território é constituído pelos concelhos de Alfândega da Fé, Bragança, Macedo de Cavaleiros, Miranda do Douro, Mirandela, Mogadouro, Vila Flor, Vimioso e Vinhais. A norte e a leste, encontram-se as províncias espanholas de Galiza e Castela e Leão, respetivamente; a sul situam-se os municípios que integram a CIM do Douro e a oeste os da CIM do Alto do Tâmega.
A região apresenta duas realidades distintas no que diz respeito às características morfológicas e climáticas, que deram origem às designações Terra Fria e Terra Quente Transmontana. A primeira é constituída por relevos com uma altitude mais elevada e um clima mais frio e húmido, a segunda apresenta relevos de altitude mais baixa e um clima mais quente e seco.
Região de cultura genuína, traduzida em tradições e festas ancestrais únicas no país, as Terras de Trás-os-Montes são um convite ao contacto direto com um património cultural e natural que, teimosamente, as suas gentes conseguiram manter e preservar.


AÇUDE NO RIO CORGO


PANORÂMICA DOS PASSADIÇOS DO CORGO

Waypoints

PictographWaypoint Altitude 1,388 ft
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Antiga Estação Ferroviária de Vila Real

PictographWaypoint Altitude 1,372 ft

Antiga Linha do Corgo (ecovia)

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Baloiços e Moinhos do Corgo

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Cabine de Observação do Corgo

PictographReligious site Altitude 1,335 ft
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Capela da Senhora da Guia

PictographReligious site Altitude 1,404 ft
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Capela de São Brás

A Capela de São Brás e a Igreja de São Dinis estão anexadas. A sua fundação remonta ao ano de 1289 por ordem de D. Dinis. Esta pequena capela é considerada o templo religioso mais antigo, o que ilustra os primeiros tempos da história do burgo. Por conseguinte, esta terá sido a primeira sede paroquial da nova localidade. De planta quadrangular, de massas compactas e escassa iluminação e o cornijamento composto por modilhões, assume-se ainda como uma obra do românico, característica das regiões da periferia que tanto sucesso teve no norte e centro do país durante os séculos da Baixa Idade Média. O interior, também de planta quadrangular, está transformado numa capela funerária recheada de arcossólios, onde alguns dos mais importantes homens da cidade do baixo medieval se fizeram sepultar. Um dos mais simples túmulos e não menos importante, dos que aqui se encontram, tem vindo a ser atribuído lendariamente a Lourenço Viegas, filho de D. Egas Moniz e companheiro de armas do nosso primeiro Rei de Portugal, atribuição evidentemente destituída de prova. Todavia, o túmulo mais importante que aqui se encontra e se conserva é o de João Teixeira de Macedo, homem da Corte e Conselheiro Real, que se destacou ao serviço de D. Afonso V no norte de África e de quem obteve o vínculo da capela com o objetivo de converter em panteão familiar. A capela, compreendendo o túmulo de Teixeira de Macedo, está classificada como Monumento Nacional desde 1910.

PictographReligious site Altitude 1,300 ft
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Capela de São Lázaro

D. Pedro de Castro, em 1520, mandou construir a capela de Santa Margarida, perto da ponte com o mesmo nome, edificada pelos artífices que moravam no bairro anexo. No séc. XVIII, mudou a invocação para S. Lázaro. Os ferreiros e chapeleiros, entre outros artesãos que moravam no bairro, exigiram a formação de uma irmandade de S. Lázaro, “cujos rendimentos governados com boa exacção, reformaram a capela, azulejando-a por dentro, pondo-lhe seu retábulo e apainelando-a pelo tecto de painéis com milagres do santo, que tudo está dourado e pintado. Fizeram sacristia com a sua tribuna por cima e na porta principal o seu cabido de pedraria de cantaria com muito primor. Tem avantajados sufrágios pelos irmãos defuntos, na forma dos seus estatutos que foram confirmados por provisão do arcebispo primaz, D. Rodrigo de Moura Teles, no ano de 1714". Por proposta da Câmara Municipal, de 4 de Maio de 1859, a Junta de Paróquia de S. Pedro fez obras na sacristia para que a Rua de Baixo pudesse ficar mais larga, "foram colocadas lajes na frente da Capela, cruz no centro e uma pirâmide de cada lado”. O altar-mor é de talha dourada, estilo "rocaille”. O retábulo, ladeado por dois pares de colunas pseudo-salomónicas, com capitéis coríntios, é constituído por um camarim com trono, onde pousa a imagem de S. Lázaro. O tecto da ermida era formado por trinta e cinco caixotões decorados com pinturas alusivas à vida de Jesus e de S. Lázaro.

PictographWaypoint Altitude 1,382 ft
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Casa da Porta da Vila

Arquitectura residencial setecentista e manuelina. Solar de planta rectangular irregular, com fachadas de dois pisos, tendo adossado muro terminado em ameias decorativas, com porta carral, de verga recta. Ao solar adossa-se fachada manuelina da antiga casa. A 9 de maio de 1749 nasce Francisco António Teixeira Lobo de Morais Sarmento, Senhor da Casa da Porta da Vila e de todos os vínculos de seus pais, tenente-coronel de Cavalaria, Comandante da 3ª Brigada Luso-britânica durante as Campanhas da Guerra Peninsular. A construção da actual casa da Porta da Vila iniciou-se no séc. XVIII, por José Constantino Lobo Tavares de S. Paio.

PictographWaypoint Altitude 1,388 ft
Photo ofCasa de Carvalho Araújo

Casa de Carvalho Araújo

Situada na rua Camilo Castelo Branco, nesta casa viveu o heróico marinheiro Carvalho Araújo, que morreu ao interpor o seu navio entre um submarino alemão e o vapor São Miguel que seguia repleto de passageiros. José Botelho de Carvalho Araújo, filho de José de Carvalho Araújo e Margarida Ferreira Botelho de Araújo nasceu em 18 de Maio de 1881, na cidade do Porto no período de visita à Avó materna que ali vivia. No dia 5 de Junho foi batizado na Igreja Paroquial onde nasceu e passados alguns meses foi com os seus pais para Vila Real, tendo passado a sua infância, no edifício mandado construir pelo Avô paterno, o escrivão Domingos José de Carvalho Araújo, cujo monograma lavrado é visível na porta da escada que dá acesso ao primeiro andar.

PictographMonument Altitude 1,430 ft
Photo ofPalácio dos Marqueses de Vila Real (Casa do Arco ou da Torre) Photo ofPalácio dos Marqueses de Vila Real (Casa do Arco ou da Torre) Photo ofPalácio dos Marqueses de Vila Real (Casa do Arco ou da Torre)

Palácio dos Marqueses de Vila Real (Casa do Arco ou da Torre)

Edificada no séc. XVI, possui dois pisos em que na fachada principal exibe quatro janelas, sendo as do meio geminadas sob o estilo manuelino. Tomando várias designações como Casa do Arco, ou as menos utilizadas como Palácio dos Marqueses de Vila Real ou Casa da Torre, está situada na avenida principal da cidade. Na escultura das janelas destaca-se uma arquitetura de arcos imponentes. No cimo desta fachada existem ameias que justificam a designação de Casa das Torres.

PictographWaterfall Altitude 1,281 ft
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Cascatas do Corgo

PictographReligious site Altitude 1,391 ft
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Cemitério e Igreja de São Dinis

Contemporâneo da fundação da cidade, o interesse da igreja de São Dinis, de raiz romano-gótica reside no facto de ter sido a primeira paroquial de Vila Real. Ampliada e restaurada em finais do séc. XV, a capela-mor no interior apresenta interessantes azulejos do séc. XVI. Ao lado, merece atenção a Ermida de S. Brás, também contemporânea do nascimento da cidade. No exterior, não deixe de observar os ornatos arquitectónicos sob a cornija da fachada sul, esculpidos com motivos muito curiosos, incluindo uma figura em postura atrevida...! No interior, o túmulo de João Teixeira de Macedo, fidalgo guerreiro que pugnou nas campanhas africanas de D. Afonso V (r. 1433-1438), é uma obra de relevo onde sobressaem folhas esculpidas rodeando o brasão. Numa outra sepultura, gravada com uma espada e duas meias-luas supõe-se que repouse D. Lourenço Viegas, filho de Egas Moniz que foi aio de D. Afonso Henriques. O Cemitério de São Dinis está localizado ao sul da cidade, na freguesia de mesmo nome, o que deu origem à construção da cidade. É uma espécie de península que se eleva acima de um profundo desfiladeiro de mais de 400 metros de profundidade, na confluência dos rios Corgo e Cabril. Este é considerado um dos cemitérios românticos mais belos e mais bem preservados do país. Foi construído a partir de 1841 e no seu interior, além dos mausoléus e túmulos, encontram-se a Igreja de São Dinis e a Capela de São Brás (esta última é considerada Monumento Nacional). Neste cemitério estão algumas das pessoas mais conhecidas da vida contemporânea de Vila Real, como Adelino Samarda, Francisco de Sales da Costa Lobo e Antônio de Azevedo Castelo Branco. Fora dos muros do cemitério, nas ruínas da antiga muralha, se encontra a Capela de Santo Antônio dos Esquecidos, e diante dela foi construído um edifício moderno que abriga o Museu da Vila Velha.

PictographMonument Altitude 1,395 ft
Photo ofCâmara Municipal de Vila Real Photo ofCâmara Municipal de Vila Real

Câmara Municipal de Vila Real

PictographReligious site Altitude 1,326 ft
Photo ofCruzeiro da Guia Photo ofCruzeiro da Guia Photo ofCruzeiro da Guia

Cruzeiro da Guia

PictographRisk Altitude 1,349 ft

Desvío

NOTA: por opção, fez-se este desvio, saindo do passadiço e subindo a ladeira (já existe um carreiro) direto ao Passeio de São Dinis.

PictographPanorama Altitude 1,386 ft
Photo ofMiradouro de Trás do Cemitério

Miradouro de Trás do Cemitério

PictographPanorama Altitude 1,225 ft
Photo ofMiradouro sobre Albufeira e Barragem do Terragido Photo ofMiradouro sobre Albufeira e Barragem do Terragido

Miradouro sobre Albufeira e Barragem do Terragido

PictographPanorama Altitude 1,325 ft
Photo ofMiradouro

Miradouro

PictographMuseum Altitude 1,362 ft
Photo ofMuseu da Vila Velha Photo ofMuseu da Vila Velha Photo ofMuseu da Vila Velha

Museu da Vila Velha

O Museu da Vila Velha constitui-se como o corolário das campanhas arqueológicas levadas a cabo nos últimos anos na Vila Velha. Os trabalhos desenvolvidos deram já resultados, de uma dimensão inimaginável para o público em geral. No entanto, pretende-se que esses mesmos trabalhos continuem, contribuindo assim para um acumular de informação - e de acervo - que terá como consequências mais evidentes as exposições a realizar pelo Museu da Vila Velha. Ao mesmo tempo, pretende-se aumentar o número de áreas arqueológicas visitáveis, para além das já existentes - estrutura das Portas da Vila e vestígios de malha urbana na Rua de S. Dinis. A organização do espaço interior do Museu, com a distribuição de espaços por dois pisos, permite a definição de duas áreas expositivas: no piso inferior, uma área dedicada a exposições temporárias, de temática diversa; no piso superior, uma área para a realização de exposições de média duração, preferencialmente relacionadas com a arqueologia. A primeira exposição concebida para o piso superior do Museu intitula-se Vila Velha - Novas Memórias. Trata-se de uma primeira abordagem à ocupação do território da Vila Velha, reconhecido pela generalidade da população de Vila Real como o local onde nasceu a vila, hoje cidade. Uma primeira abordagem, porquanto só uma ínfima parte dos resultados das escavações arqueológicas efectuadas se exibe. Uma das funções deste Museu será, de resto, mostrar ao público as várias fases do trabalho que o espólio arqueológico exige, não só através da sua exibição nas exposições, como também pelo acesso que a visita permite às áreas de trabalho, normalmente escondidas dos olhos do "visitante-tipo".

PictographPark Altitude 1,273 ft
Photo ofParque Corgo Photo ofParque Corgo Photo ofParque Corgo

Parque Corgo

O Parque Corgo, também conhecido como Parque do Rio Corgo, é um parque urbano existente na cidade de Vila Real. O Parque Corgo é, desde a sua inauguração em 2005, uma das "Jóias da Coroa" da cidade de Vila Real e abrange as duas margens do rio que lhe dá nome (Rio Corgo). Construído ao abrigo do programa de requalificação ambiental Polis e com cerca de 33 hectares, é a maior zona verde da cidade, cujo planeamento e gestão é da responsabilidade da Câmara Municipal de Vila Real, à qual compete zelar pela sua preservação e conservação. Todo este espaço, de profunda comunhão com a natureza e fuga da vida citadina, convida à prática desportiva e ao desenvolvimento de hábitos de vida saudáveis. Esta área verde da cidade assume um papel primordial na vida dos vila-realenses, havendo uma notória ligação criada entre estes, o rio e todo o ambiente do parque, sendo muito procurado por pessoas que ali correm, caminham ou descansam.

PictographPicnic Altitude 1,294 ft
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Parque de Merendas de Codessais

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Passadiços da Vila Velha (miradouro)

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Pelourinho de Vila Real

Vila Real, como o nome indica, é localidade de fundação régia, tendo recebido o primeiro foral em 1272 por D. Afonso III, renovado por D. Dinis no mesmo século com a denominação de Vila Real de Panoias. Finalmente, foi atribuído um outro foral no final do mesmo século por D. Manuel I. Do pelourinho que até então tinha sido levantado, restavam apenas alguns fragmentos guardados na Câmara entre 1865 (altura em que a Câmara deliberou apeá-lo, por dificultar as carruagens) e meados do século XX. Terá sido a partir de alguns fragmentos e algumas fotos e gravuras que o município mandou construir o atual monumento, aparentemente cópia do original. Acredita-se que o atual pelourinho tenha a coluna quinhentista octogonal, ou parte desta, e algumas cantarias avulsas. Consta de um soco formado por três degraus oitavados, de parapeito, o primeiro destes ficando semi-enterrado na calçada. Sobre este soco ergue-se o fuste oitavado assente num paralelepípedo também octogonal de faces lisas. O fuste é rematado por uma gaiola, pequena peça de arquitetura de planta oitavada vazada em quatro faces por abertura em arco redondo e integrando micro contrafortes cilíndricos rematados por florões nas faces intermédias. A partir de 1962, este pelourinho está classificado como Imóvel de Interesse Público.

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Ponte de Santa Margarida

Fica sobre o Rio Corgo, a leste de Vila Real. Por esta ponte passa uma estrada municipal que liga esta cidade com propriedades, quintas e habitações da margem esquerda do rio. A construção da ponte de Santa Margarida data de 1490, e foi reconstruída em 1843.

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Ponte sobre Albufeira de Terragido

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Ponte sobre Cascata do Agueirinho

Foi nesta cascata que Emílio Biel instalou a primeira central hidroeléctrica de serviço público do País, chamada de "Central do Biel", mas também conhecida por Central do Agueirinho. Em Vila Real, este local é também conhecido como o poço do Granjo pelo fato de o industrial José Pires Granjo ter adquirido o referido edíficio, o qual ampliou (preservando a maior parte dos antigos maquinismos) e onde montou um elevador e instalou uma fábrica de curtumes, que viria a funcionar até à década de 1950.

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Ponte sobre rio Corgo

O rio Corgo é um dos afluentes do rio Douro. Nasce no concelho de Vila Pouca de Aguiar e desagua junto à cidade do Peso da Régua, na margem direita do rio Douro, passando antes por Vila Real e no concelho de Santa Marta de Penaguião. A meio do seu trajecto passa pela cidade de Vila Real, onde recebe como afluente o rio Cabril (que tem nascente na Serra do Alvão), além de outros pequenos rios e ribeiros. Logo abaixo de Vila Real e ao entrar no concelho de Santa Marta de Penaguião, o Corgo tem nas suas margens as vinhas da Região Demarcada do Douro, integrando a área classificada como Património da Humanidade pela UNESCO. Ainda em Vila Real, o Rio tem três açudes: o primeiro para lazer, no complexo do Codessais, com piscinas e praia fluvial, bares e animação nas noites de Verão; o segundo, criando um espelho de água em frente ao Parque Florestal, inicialmente destinado à alimentação da levada (vulgo, "rio das lavadeiras") de um moinho entretanto desactivado; e o terceiro a jusante da cidade (no lugar da Ínsua, onde aflui o Rio Cabril), com o nome de Terragido, para aproveitamento hidroeléctrico (produção de energia eléctrica) e tratamento de águas e resíduos urbanos. O rio Corgo teve durante o seu trajecto entre Vila Real e a Régua a companhia da Linha do Corgo, um caminho-de-ferro de via estreita com automotoras LRV 2000 que não ultrapassam os 30 km hora, e um comboio histórico nos meses de Verão para viagens turísticas, numa viagem de cerca de 50 minutos entre as duas cidades (Régua - Vila Real). Ao longo do trajecto pode admirar-se a magnífica vista do vale do rio, a beleza das vinhas da região demarcada do Douro, além de antigas casas senhoriais das quintas do Douro, tendo ao longe no horizonte a Serra do Marão.

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Ponte sobre rio Corgo (açude)

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Ponte sobre rio Corgo

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Ponte sobre rio Corgo

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Praça do Município

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Ruínas das Muralhas

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Ruínas das Portas da Vila

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Sede do Grupo de Montanhismo de Vila Real

PictographReligious site Altitude 1,415 ft
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Sé Catedral de Vila Real

A igreja de São Domingos, sede de um convento dessa ordem fundado por monges vimaranenses em tempo de D. João I (1421) e erigido a partir de 1424, constitui o melhor exemplo transmontano da arquitectura gótica. O plano aqui adoptado, despojado e funcional, composto por três naves de três tramos, transepto saliente e cabeceira de capela-mor única, testemunha a cronologia quatrocentista da obra, circunstância reforçada ainda por outros elementos decorativos, como as pilastras chanfradas, os capitéis de folhagem de tipo batalhino, ou a fachada com robustos contrafortes cingindo o portal, este de três arcos apontados, inscrito em gablete e sobrepujado por rosácea. Situado extra-muros, no antigo campo do Tavolado, com adro ornado com um cruzeiro de alto fuste (datado do século XVI), trata-se de um tipo de arquitectura gótica de porte robusto, em variação regional, a que António Nogueira Gonçalves chamou o tardo-gótico vila-realense. À semelhança do que se passou em outras regiões do Norte do País, onde o Gótico teve grandes dificuldades para se impôr como linguagem artística dominante, também a Igreja de São Domingos possui características ainda vincadamente românicas, não obstante a cronologia avançada da obra. A extrema robustez dos seus muros ou a escassa iluminação do interior são elementos conotados com o Românico que se prolongaram ao longo de toda a Baixa Idade Média no Norte do reino, formando um grupo artístico bem diferente do que então se alcançou no Centro e no Sul do território nacional. Muito tempo passou antes que o templo dominicano albergasse a sede da Diocese, só muito recentemente criada (1992). No século XVI, no reinado de D. Manuel, procedeu-se a uma primeira remodelação do convento, como o prova uma porta encimada pela esfera armilar. Bastante mais vastas foram as obras do século XVIII, altura em que se substituíu a primitiva cabeceira gótica, em benefício de uma mais ampla, mais profunda, e mais moderna estrutura, profusamente iluminada (através de janelões nas paredes laterais). Deste mesmo período barroco é a torre sineira (1742). A extinção das Ordens Religiosas, em 1834, significou a decadência do convento. Alvo de um violento incêndio em 1837, que destruíu grande parte do recheio, só viria a ser restaurado nas décadas de 30 a 50 do século XX, altura em que foi colocado o actual retábulo-mor, obra maneirista do Convento de Odivelas. Mais recentemente, o IPPAR promoveu um projecto inovador, convidando o pintor João Vieira a efectuar um conjunto de vitrais para o edifício. O resultado foi uma composição inspirada no prólogo do «Evangelho Segundo São João», actualmente integrada na estrutura medieval do edifício.

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Velha Locomotiva a Vapor E169 CP

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Zona de rochas metamórficas

Rocha metamórfica é um tipo de rocha derivado da metamorfose (transformação) de rochas magmáticas ou sedimentares que sofrem modificação em sua composição atômica, devido à influência das diferentes condições do ambiente em que estão inseridas em comparação aos locais onde foram originalmente formadas. Dessa maneira, origina-se uma nova rocha, com novas propriedades e outra composição mineral.

Comments  (6)

  • Photo of Aiguille du Midi
    Aiguille du Midi Mar 28, 2024

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    Gosto bastante destes passadiços (e costumo torcer o nariz a este tipo de estruturas...), mas estes estão realmente bem implantados. Além disso estão num ambiente urbano, não chocam visualmente nem interferem com habitats florestais que devem obviamente ser preservados. Na passagem anterior que por aqui fiz não tínhamos ido até à Sé pelo que este "acrescento" é uma mais valia para este percurso que já me tinha agradado muito na edição anterior. Muito bonito, sem dúvida! Abraço

  • Photo of João Marques Fernandes
    João Marques Fernandes Mar 28, 2024

    Olá, Aiguille du Midi! Obrigado pela avaliação e comentário ao trilho. Este percurso é mesmo muito interessante e bonito. E a Sé Catedral de Vila Real, que não conhecia, veio dar um ótimo contributo ao traçado. Grande abraço e até breve!

  • Photo of _BIO_RAIA_
    _BIO_RAIA_ Mar 29, 2024

    Trilho bonito para conhecer numa próxima oportunidade. Obrigado pela partilha, abraço.

  • Photo of João Marques Fernandes
    João Marques Fernandes Mar 29, 2024

    Viva, _BIO_RAIA_! Vale a pena percorrer estes passadiços. Abraço!!

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    Fernando Babo May 2, 2024

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    Olá João boa tarde, ontem voltei a fazer este bonito percurso e mudifiquei- o para norte,fiz mais km ,mas até nada mau,comecei junto aos Bombeiros e levei o PR 2 - Corgo Norte em 1,6 km,até à Capela de Nossa Senhora da Guadalupe e depois segui pela ecopista do Corgo até à antiga estação de Vila Real, não efectuei a parte sul ,e depois da Sé apanhei a encosta contrária do rio .No meio de zona urbana,simplesmente espectacular. Abraço, boas caminhadas.

  • Photo of João Marques Fernandes
    João Marques Fernandes May 2, 2024

    Viva, Fernando! Muito obrigado pela avaliação e comentário sobre o trilho. A tua proposta é uma excelente alternativa para complementar este PR2. O percurso oficial é fantástico mas com estas novas possibilidades fica ainda mais diverso e interessante. Abraço e continuação de ótimas caminhadas!

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