Parque Natural do Alvão - Aldeia Quintelas ao Planalto do Vaqueiro (circular)
near Agarez, Vila Real (Portugal)
Viewed 2043 times, downloaded 73 times
Trail photos
Itinerary description
Parque Natural do Alvão - Aldeia Quintelas ao Planalto do Vaqueiro em circular
Este trilho não é sinalizado, considero-o um grau de dificuldade moderada. O trilho “Parque Natural do Alvão - Aldeia Quintelas ao Planalto do Vaqueiro em circular” tem passagem pelas cinco aldeias serranas mais a (Sul) do P.N. do Alvão. O percurso é realizado por caminhos rurais empedrados, estrada alcatroada, Estradões florestais, carreiros dos pastores e por caminhos de pé posto.
O trilho tem início na aldeia rural de Quintelas, aqui preparamos o percurso e os acertos de pontos de interesse da rota. O tempo está cinzento e promete aguaceiros, típico desta linda estação de Outono mas estamos preparados para esses aguaceiros, pé a caminho, direcção a (Este) pelo caminho empedrado de pedras grandes, já roçadas pelas antigas carroças de bois que desciam e subiam dos campos da agricultura local, hoje está quase tudo abandonado, as tradicionais habitações o que registe é o “esqueleto de granito” de resto o tempo consumiu. Descemos o vale até passagem pela ponte sobre a Ribeira de Arnal, o caudal vai calmo por agora, seguimos o caminho por mais uns 220 metros, aí viramos à nossa esquerda e começamos a subida pela encosta bem acentuada dos 500m para os 600m de altura, por um trilho de pastores que vai até a próxima aldeia de Agarez, este troço é realizado por um denso pinhal que felizmente não ardeu nestes últimos anos, está escorregadio e o húmido do musgo das pedras dificulta a aderência das botas sobre elas, esta subida deu para aquecer o corpo. Chegamos à estrada, andamos uns 70 metros e viramos à direita por um caminho de terra até chegar à aldeia, aqui, por caminho em paralelo até chegar estrada à estrada que percorremos uns 680m e entramos à esquerda por outro trilho de pastores que há muito não devem lá passar, pois as giestas e os fetos estão bem altas, dão-nos um banho de gotas das recentes chuvas pela nossa passagem. Aconselho a entrar mais acima pela PR “Percurso pedestre Agarez - Arnal – Agarez”, pois aqui o trilho é por caminho de pedra que vai até aos antigos moinhos de Galegos da Serra.
Neste local devíamos avistar o Vale profundo da Ribeira de Arnal, pois a densa neblina esconde o vale, só avistamos por vezes o Cimo da Costa da Serra. Ao chegarmos à ponte de Galegos da Serra que atravessa a Ribeira de Arnal, deixamos a PR que seguíamos, e seguimos a margem esquerda da Ribeira de Arnal até à cascata, parámos e toca a fotografar a cascata para seguirmos o trilho que aqui conta já com 4km, continuamos em ascensão até aos 1295m altura. Ao deixar a cascata segue pela estrada uns 300m, e viramos à esquerda por acesso aos campos agrícolas, travessamos a Ribeira de Arnal ao saltar sobre as pedras, continuamos a seguir o caminho em direcção à Serra por trilhos dos pastores, por meio das grandes rochas de graníticas contorna-mos as grandes e subimos as pequenas a pé posto até chegar ao Refúgio Grupo Montanhismo de Vila Real.
No refúgio paramos para descansar e reforçar o estômago, e contemplar a paisagem de Montanha deste Alvão, repostas as energias, Retornamos à caminhada em si, em direcção à Aldeia de Arnal que se encontra a poucos metros, estes feitos pela estrada. A capela de Arnal e um espigueiro ficam logo à entrada, atravessamos a aldeia. O dia está outonal as pessoas estão dentro das suas casas, pois cheira a fumo das lareiras que aconchegam o lar. As casas rurais da serra, são em pedra de granito e lousa no telhado com bastante inclinação, que as varandas estão metidas dentro e baixas devido aos rigorosos invernos que se faz sentir nesta serra do Alvão. No largo da fonte de água está o Núcleo Rural de Arnal, que abastecemos o cantil, pouco se enche as reservas ainda estão cheias, o tempo fresco com períodos de chuvas faz que não se tenha tanta sensação de sede. Seguimos a caminhada pelo trilho de pé posto pelas rochas estranhas formas esféricas junto á Ribeira de Arnal, designado por “ (Caos granítico) Na zona de Agarez-Arnal o granito é biotítico, pós-tectónico. Ali observa-se o chamado "granito em bolas", um granito de formas grosseiras que dá origem a uma paisagem agreste e caótica (caos granítico). Sob o aspeto morfológico existem contrastes de relevo acentuado, em contraponto com zonas aplanadas (zona da barragem cimeira). Do relevo existente convém assinalar o imponente morro que domina a aldeia de Arnal (catedral granítica).” Fonte: ICNF.
Cada vez que caminhávamos, mais alto estávamos, a paisagem torna-se cada vez mais impressionante, afagantes da subida pela rochas e trilhos de cascalho solto, fica penoso a cada passada, vamos parando para olhar para trás e para o fundo do Vale, a pequena aldeia de Arnal e seus campos de cultivo. A caminhada na montanha suaviza um pouco num curto planalto, bom para relaxar as pernas, foi 2km a subir desde da aldeia que esta a cerca de 900m de altura, para os 1180m deste planalto. Daqui temos uma visão brutal para a cidade de Vila Real a (SE), Barragem da Cimeira a (E), Escola Ecológica do Arnal a (O), O Magnifico Planalto do Vaqueiro a (N), este está com as cores de Outono, amarelos, castanhos, vermelhados e para finalizar o panorama, o céu está cinza com as suas nuvens negras. Os pequenos Vales com nevoeiro que nos esconde enquanto caminhamos pelo planalto por vezes é tão denso que ao respirar sentimos-lhe o cheiro, aqui o trilho é feito até ao cume do planalto do Vaqueiro em azimute, pois não existe um caminho no terreno, é tudo de estojos baixos que percorremos, é um pouco desconfortável para quem não venha preparado para este tipo de terreno, os calções não são aconselháveis, as nossas calças pingam sobre as botas do orvalho e das chuvas acumuladas nas suas folhas.
Parámos para almoçar junto a um pinhal, pois são bem horas de comer uma boa refeição quente, pousamos as mochilas, abro a minha mochila tiro o campingaz e o kit de refeição e panela ao lume para cozer a massa vegetais. Ao fim do almoço nada como um café para arrebitar para a 2ª parte do trilho, pois estamos exactamente a meio do percurso total, o frio começa a fazer sentir e rapidamente zarpamos em direcção ao Parque Eólico, durante a caminhada a chuva veio com força e toca a colocar a protecção para chuva. O tempo já prometia esta molha, o nevoeiro intensificou-se, caminhamos acelerados pois aqui o caminho é em terra batida e compensamos bem o tempo que demoramos na subida, sempre por caminhos bastante progressivos chegamos a uma cancela de madeira, trespassamos e descemos até um antigo caminho que nos liga até à aldeia de Galegos da Serra, a chuva pouco abrandou e o caminho é de pedras com bastante musgo que escorregamos várias vezes o que nos apoia é o bastão, é uma boa terceira perna, percorridos uns 800 metros paramos junto ao ribeiro e preparamos um café para aquecer e nos alimentar com umas barras energéticas.
O Caminho até à aldeia de Galegos da Serra, foi simplesmente debaixo de chuva, as paisagens escondidas no nevoeiro, pouco ou nada se vê após uns metros à frente de nós, desta aldeia até a próxima aldeia de Sirarelhos é feito por estrada que nos ajudou bastante devido á chuvas, passamos esta aldeia rapidamente não temos nada a ver se não a chuva. daqui até ao nosso ponto inicial é uns 800 metros em azimute, mas tornou-se um pouco duradouro estes últimos metros o caminho é terra e cascalho que atrasa-nos um pouco, mas lá conseguimos chegar à aldeia de Quintelas. Aqui o nosso carro nos espera para nos levar até casa.
Fica para uma próxima bem mais agradável pelas cores da Primavera.
PN Alvão - Quintelas 16 de Outubro de 2016
Muito obrigada companheiro,
Maurício Lopes.
Este trilho não é sinalizado, considero-o um grau de dificuldade moderada. O trilho “Parque Natural do Alvão - Aldeia Quintelas ao Planalto do Vaqueiro em circular” tem passagem pelas cinco aldeias serranas mais a (Sul) do P.N. do Alvão. O percurso é realizado por caminhos rurais empedrados, estrada alcatroada, Estradões florestais, carreiros dos pastores e por caminhos de pé posto.
O trilho tem início na aldeia rural de Quintelas, aqui preparamos o percurso e os acertos de pontos de interesse da rota. O tempo está cinzento e promete aguaceiros, típico desta linda estação de Outono mas estamos preparados para esses aguaceiros, pé a caminho, direcção a (Este) pelo caminho empedrado de pedras grandes, já roçadas pelas antigas carroças de bois que desciam e subiam dos campos da agricultura local, hoje está quase tudo abandonado, as tradicionais habitações o que registe é o “esqueleto de granito” de resto o tempo consumiu. Descemos o vale até passagem pela ponte sobre a Ribeira de Arnal, o caudal vai calmo por agora, seguimos o caminho por mais uns 220 metros, aí viramos à nossa esquerda e começamos a subida pela encosta bem acentuada dos 500m para os 600m de altura, por um trilho de pastores que vai até a próxima aldeia de Agarez, este troço é realizado por um denso pinhal que felizmente não ardeu nestes últimos anos, está escorregadio e o húmido do musgo das pedras dificulta a aderência das botas sobre elas, esta subida deu para aquecer o corpo. Chegamos à estrada, andamos uns 70 metros e viramos à direita por um caminho de terra até chegar à aldeia, aqui, por caminho em paralelo até chegar estrada à estrada que percorremos uns 680m e entramos à esquerda por outro trilho de pastores que há muito não devem lá passar, pois as giestas e os fetos estão bem altas, dão-nos um banho de gotas das recentes chuvas pela nossa passagem. Aconselho a entrar mais acima pela PR “Percurso pedestre Agarez - Arnal – Agarez”, pois aqui o trilho é por caminho de pedra que vai até aos antigos moinhos de Galegos da Serra.
Neste local devíamos avistar o Vale profundo da Ribeira de Arnal, pois a densa neblina esconde o vale, só avistamos por vezes o Cimo da Costa da Serra. Ao chegarmos à ponte de Galegos da Serra que atravessa a Ribeira de Arnal, deixamos a PR que seguíamos, e seguimos a margem esquerda da Ribeira de Arnal até à cascata, parámos e toca a fotografar a cascata para seguirmos o trilho que aqui conta já com 4km, continuamos em ascensão até aos 1295m altura. Ao deixar a cascata segue pela estrada uns 300m, e viramos à esquerda por acesso aos campos agrícolas, travessamos a Ribeira de Arnal ao saltar sobre as pedras, continuamos a seguir o caminho em direcção à Serra por trilhos dos pastores, por meio das grandes rochas de graníticas contorna-mos as grandes e subimos as pequenas a pé posto até chegar ao Refúgio Grupo Montanhismo de Vila Real.
No refúgio paramos para descansar e reforçar o estômago, e contemplar a paisagem de Montanha deste Alvão, repostas as energias, Retornamos à caminhada em si, em direcção à Aldeia de Arnal que se encontra a poucos metros, estes feitos pela estrada. A capela de Arnal e um espigueiro ficam logo à entrada, atravessamos a aldeia. O dia está outonal as pessoas estão dentro das suas casas, pois cheira a fumo das lareiras que aconchegam o lar. As casas rurais da serra, são em pedra de granito e lousa no telhado com bastante inclinação, que as varandas estão metidas dentro e baixas devido aos rigorosos invernos que se faz sentir nesta serra do Alvão. No largo da fonte de água está o Núcleo Rural de Arnal, que abastecemos o cantil, pouco se enche as reservas ainda estão cheias, o tempo fresco com períodos de chuvas faz que não se tenha tanta sensação de sede. Seguimos a caminhada pelo trilho de pé posto pelas rochas estranhas formas esféricas junto á Ribeira de Arnal, designado por “ (Caos granítico) Na zona de Agarez-Arnal o granito é biotítico, pós-tectónico. Ali observa-se o chamado "granito em bolas", um granito de formas grosseiras que dá origem a uma paisagem agreste e caótica (caos granítico). Sob o aspeto morfológico existem contrastes de relevo acentuado, em contraponto com zonas aplanadas (zona da barragem cimeira). Do relevo existente convém assinalar o imponente morro que domina a aldeia de Arnal (catedral granítica).” Fonte: ICNF.
Cada vez que caminhávamos, mais alto estávamos, a paisagem torna-se cada vez mais impressionante, afagantes da subida pela rochas e trilhos de cascalho solto, fica penoso a cada passada, vamos parando para olhar para trás e para o fundo do Vale, a pequena aldeia de Arnal e seus campos de cultivo. A caminhada na montanha suaviza um pouco num curto planalto, bom para relaxar as pernas, foi 2km a subir desde da aldeia que esta a cerca de 900m de altura, para os 1180m deste planalto. Daqui temos uma visão brutal para a cidade de Vila Real a (SE), Barragem da Cimeira a (E), Escola Ecológica do Arnal a (O), O Magnifico Planalto do Vaqueiro a (N), este está com as cores de Outono, amarelos, castanhos, vermelhados e para finalizar o panorama, o céu está cinza com as suas nuvens negras. Os pequenos Vales com nevoeiro que nos esconde enquanto caminhamos pelo planalto por vezes é tão denso que ao respirar sentimos-lhe o cheiro, aqui o trilho é feito até ao cume do planalto do Vaqueiro em azimute, pois não existe um caminho no terreno, é tudo de estojos baixos que percorremos, é um pouco desconfortável para quem não venha preparado para este tipo de terreno, os calções não são aconselháveis, as nossas calças pingam sobre as botas do orvalho e das chuvas acumuladas nas suas folhas.
Parámos para almoçar junto a um pinhal, pois são bem horas de comer uma boa refeição quente, pousamos as mochilas, abro a minha mochila tiro o campingaz e o kit de refeição e panela ao lume para cozer a massa vegetais. Ao fim do almoço nada como um café para arrebitar para a 2ª parte do trilho, pois estamos exactamente a meio do percurso total, o frio começa a fazer sentir e rapidamente zarpamos em direcção ao Parque Eólico, durante a caminhada a chuva veio com força e toca a colocar a protecção para chuva. O tempo já prometia esta molha, o nevoeiro intensificou-se, caminhamos acelerados pois aqui o caminho é em terra batida e compensamos bem o tempo que demoramos na subida, sempre por caminhos bastante progressivos chegamos a uma cancela de madeira, trespassamos e descemos até um antigo caminho que nos liga até à aldeia de Galegos da Serra, a chuva pouco abrandou e o caminho é de pedras com bastante musgo que escorregamos várias vezes o que nos apoia é o bastão, é uma boa terceira perna, percorridos uns 800 metros paramos junto ao ribeiro e preparamos um café para aquecer e nos alimentar com umas barras energéticas.
O Caminho até à aldeia de Galegos da Serra, foi simplesmente debaixo de chuva, as paisagens escondidas no nevoeiro, pouco ou nada se vê após uns metros à frente de nós, desta aldeia até a próxima aldeia de Sirarelhos é feito por estrada que nos ajudou bastante devido á chuvas, passamos esta aldeia rapidamente não temos nada a ver se não a chuva. daqui até ao nosso ponto inicial é uns 800 metros em azimute, mas tornou-se um pouco duradouro estes últimos metros o caminho é terra e cascalho que atrasa-nos um pouco, mas lá conseguimos chegar à aldeia de Quintelas. Aqui o nosso carro nos espera para nos levar até casa.
Fica para uma próxima bem mais agradável pelas cores da Primavera.
PN Alvão - Quintelas 16 de Outubro de 2016
Muito obrigada companheiro,
Maurício Lopes.
Waypoints
Information point
4,088 ft
POSTO DE TRANSFORMAÇÃO
Information point
2,009 ft
QUINTELAS (CAFÉ)
River
3,011 ft
RIBEIRA DE ARNAL1
River
0 ft
Ribeiro
Comments (1)
You can add a comment or review this trail
I have followed this trail View more
Information
Easy to follow
Scenery
Difficult
Trilha com paisagem maravilhosas, as passagens de corta mato fazem com que seja um bocado dura, mas vale a pena.
Aconselho vivamente!