Parque da Pena, Sintra
near São Pedro, Lisboa (Portugal)
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Trail photos
Itinerary description
Deixámos o carro em São Pedro e subimos à Pena, coisa breve e agradável.
Pensámos entrar pela Porta dos Lagos, mas parece que muitas vezes não há ninguém nas bilheterias, pelo que tivemos de voltar atrás e entrar pela Porta Principal da Pena. Daqui seguimos por caminhos vários, sempre carregados de vegetação luxuriante, rumo às maiores atracções do Parque.
Destaque absoluto para as diversas panorâmicas do colorido Palácio da Pena. E também para as fontes, pavilhões, lagos, blocos de rochas de granito, fetos, camélias e árvores de grande porte.
A não perder o Trono da Rainha (na subida para a Gruta do Monge), a Cruz Alta (ponto mais alto da Serra de Sintra), a Fonte dos Passarinhos (um pavilhão neomourisco), o Vale dos Lagos (uma sucessão de planos de água), a Feteira da Condessa (fetos lindíssimos) e o Chalet da Condessa d’ Edla (um mimo).
O percurso não apresentou dificuldades técnicas, embora o piso possa apresentar-se escorregadio em alguns pontos com mais água e humidade e haja algumas subidas.
Waypoints
Nora
Pequeno edifício com cisterna de água que em tempos abrigou uma nora que bombeava água para as cisternas do Palácio da Pena. A sua arquitectura revela arcos rematados no topo por merlões e formas mouriscas.
Gruta do Monge
Uma das ermidas dispersas pela cerca do mosteiro, construídas no século 16 pelos monges jeronimitas. Permitiam a reclusão e meditação. Aproveitando de uma lapa granítica, o interior não tem qualquer decoração e tem apenas um pequeno nicho na parede, onde terá existido a imagem de um Santo, e um banco, bem como uma pequena abertura / janela.
Cruz Alta
A Cruz original foi mandada levantar pelo Rei D. João III, em 1522, no cume mais elevado da Serra de Sintra, a 528 metros de altitude. Entretanto desaparecida, D. Fernando II mandou substituir por uma bem maior, inspirado na Cruz Manuelina que ainda hoje existe sobre uma pedra granítica na curva entre a Porta do Alhambra e a Porta Férrea do Palácio da Pena. Mas está foi destruída e em 2008 colocada a réplica que agora se observa.
Lago da Preta
Pequeno lago circular impermeabilizado com asfalto natural, segundo técnica experimentada pelo Barão de Eschwege. Talvez o nome se deva ao facto de no nicho decorado com embrechados ter tido uma imagem de uma santa negra. É abastecido de água proveniente das minas da Cruz Alta.
Lago de Cascais
Impermeabilizado com asfalto natural, segundo técnica introduzida no Parque pelo Barão de Eschwege. Leva o nome Cascais como alusão à Cidadela de Cascais, o lugar onde o Rei D. Carlos e Rainha D. Amélia dividiam a corte com o Palácio da Pena.
Lago do Repuxo
Impermeabilizado com asfalto natural, segundo técnica introduzida no Parque pelo Barão de Eschwege. Leva o nome do repuxo que tem ao centro.
Ponte Pérgula
Ponte coberta por uma estrutura de sombra decorativa em madeira, uma das entradas no Jardim da Condessa do Chalel da Condessa d’ Edla para quem vem do Palácio da Pena.
Regueira dos Fetos - Feteira da Condessa
Primeira colecção de fetos arbóreos introduzidos no Parque, vindos da Nova Zelândia e Austrália. Ao longo de intrincados caminhos, a presença da água é grande, com uma linha artificial e diversos tanques ao longo de um vale que conferem ao lugar frescura e humidade que permitem o desenvolvimento deste tipo de vegetação.
Alto do Chá
Conjunto de penedos. Miradouro que corresponde ao terceiro ponto mais alto do Parque da Pena (depois da Cruz Alta e do Palácio da Pena). Aqui foi feita a primeira plantação de camélias de chá em Portugal, em 1883.
Pedras do Chalet
Conjunto monumental de blocos de granito que constituem um dos elementos cénicos do jardim. Tem bancos e miradouros donde podemos admirar quer a Feteira quer o Palácio da Pena.
Chalet da Condessa d’ Edla
O Chalet, juntamente com o Jardim, é cenário de inspiração alpina. Na parte poente do Parque da Pena, foi idealizado e construído a partir de 1864 por D. Fernando II e sua segunda mulher, Elise Hensler, Condessa d’ Edla. Era o seu lugar de veraneio, um refúgio afastado da vida da corte. Ao redor, espécies botânicas provenientes dos quatro cantos do mundo, que ajudam a compor este cenário romântico. Fachada e mobiliário com apontamentos em cortiça, típico da recriação de elementos naturais - veja-se a cortiça na fachada a fingir de trepadeiras. Interior com diversas soluções decorativas, desde a pintura mural ao estuque e dos azulejos ao revestimento das paredes com painéis embutidos de cortiça e madeira.
Estufas e aviário e abegoaria
Estufas, conjunto de edifícios destinados à aclimatação das espécies exóticas ornamentais introduzidas no jardim. Aviário, onde D. Fernando II mantinha um conjunto de aves exóticas. Abegoaria, edifício de arquitectura rural construído em 1856, servindo de estábulo para gado, guarda de utensílios de lavoura e cocheira. Detalhe da fachada onde se vê carranca em bronze. Desde 2013, após reabilitação, é Centro de Actividades Equestres.
Vale dos Lagos
Conjunto de 5 lagos para onde confluem as linhas de água do Parque.
Fonte dos Passarinhos
Pavilhão neomourisco de planta hexagonal e com cúpula abobadada encimado por pináculo com um crescente lunar e com inscrição em árabe laudatória do regresso a salvo de Vasco da Gama das suas descobertas na Índia. Decoração em azulejo. No interior, fonte onde sobre a cimalha pousam passarinhos esculpidos em mármore.
Tuia gigante e Feteira da Rainha
Tuia de 35 metros de largura e com ramo em U, plantada na época de D. Fernando II.
Capela manuelina e Tanque dos Frades
A Capela Manuelina terá sido construída no século 16 pelos monges jeronimitas. O Tanque dos Frades é um elemento decorativo que permitiu o abastecimento de água para a rega das hortas do antigo mosteiro.
Palácio da Pena
Em 1838, D. Fernando II adquiriu o antigo Mosteiro Jeronimita de anosas Senhora da Pena, localizado no segundo ponto mais elevado da Serra de Sintra. O projecto de remodelação e ampliação veio a dar lugar ao Palácio da Pena. Tem influências dos Descobrimentos Portugueses, Idade Média, arquitectura clássica e manuelina. O Palácio reflecte o gosto pelo sublime, pelas paisagens grandiosas e o domínio da Natureza face à fragilidade humana, entre outros sentimentos próprios do Romantismo.
Mesa Octogonal e Templo das Colunas
Mesa (octagonal) da Rainha, em pedra, era um dos lugares predilectos de Dona Amélia. Acima está a estátua do Guerreiro, considerada uma representação de D. Fernando II como eterno guardião da sua obra. O Templo das Colunas foi oferta de seu pai a D. Fernando II. É um corpo cilíndrico coberto de cúpula, conferindo ao pavilhão condições acústicas excepcionais, e com alpendre a toda a volta suportado por 12 colunas. Daqui se desfruta uma vista para o Palácio, embora com muito arvoredo pelo meio.
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