P7 - Centro Trail de Fátima e Algares dos Vales
near Fátima, Santarém (Portugal)
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Trail photos
Itinerary description
Decidimo-nos aventurar por um dos mais emblemáticos dos cinco trilhos do “Fátima Trail Team” o P7.
Esta não é uma rota que usa a sinalética convencional dos percursos homologados, mas está devidamente sinalizada com placas (reflectoras) brancas e vermelhas com o número do percurso, colocadas em pilaretes de madeira ou nos troncos de árvores e arbustos.
O grupo “Fátima Trail Team” está de parabéns, pois esta entidade é a responsável por todos estes melhoramentos nestes trilhos que podem ser usados por toda a população em geral, tendo todas as rotas início na Escolinha Velha de Fátima onde se encontra o painel informativo com a explicação do traçado e grau de dificuldade de cada percurso.
Este P7 permite-nos explorar alguns dos locais mais belos desta zona de Fátima e arredores, onde predomina a mata mediterrânica que se estende pelos montes e vales, compondo-os de exuberante vegetação onde predomina o alecrim, a azinheira, o carvalho português, o medronheiro, o sanguinho e a oliveira entre outros.
Nesta rota as subidas a as descidas dos montes são mais que muitas e apesar de não ter chovido nos últimos dias a humidade do solo é bastante, pelo que torna as descidas e também as subidas muito perigosas, particularmente as de maior grau de inclinação, como na zona do Vale Queimado onde o solo barrento anula a aderência de qualquer bota (só com crampons).
No quilómetro 6 saímos deste P7, para uma rota não sinalizada, com o objetivo de tomarmos o rumo a um monte nas proximidades da povoação de Atouguia, indo em busca da localização dos Algares dos Vales ou, como não se conhece certidão de registo, também popularmente conhecidos por Fendas de Fátima ou do Vale Bajancão, Falha da Gorda ou Gruta dos Sete Cornos. O local é deslumbrante e permite-nos andar literalmente dentro da montanha. A partir daqui optamos por fazer o caminho de regresso ao P7, não pelo mesmo troço de onde viemos, o que seria mais rápido e fácil, mas resolvemos aumentar a carga percorrendo um caminho mais longo e menos fácil, mas igualmente belo e que desfila literalmente por dentro de vegetação autóctone, inicialmente junto de uma ribeira e depois atravessando o leito seco para trepar mais um monte numa subida de 45º.
Consideramos o grau de dificuldade deste percurso um pouco alto (4+ a 5), tendo em conta o acumulado de descidas e subidas, a elevada inclinação e a humidade do solo que torna por agora as descidas particularmente muito perigosas.
Recomenda-se o uso de bastões, botas (e não sapatilhas) de caminhada e um GPS com boa recepção de sinal (a maior parte do percurso decorre por carreiros bem definidos por entre túneis de vegetação arbustiva e ao longo do sopé dos montes).
Esta não é uma rota que usa a sinalética convencional dos percursos homologados, mas está devidamente sinalizada com placas (reflectoras) brancas e vermelhas com o número do percurso, colocadas em pilaretes de madeira ou nos troncos de árvores e arbustos.
O grupo “Fátima Trail Team” está de parabéns, pois esta entidade é a responsável por todos estes melhoramentos nestes trilhos que podem ser usados por toda a população em geral, tendo todas as rotas início na Escolinha Velha de Fátima onde se encontra o painel informativo com a explicação do traçado e grau de dificuldade de cada percurso.
Este P7 permite-nos explorar alguns dos locais mais belos desta zona de Fátima e arredores, onde predomina a mata mediterrânica que se estende pelos montes e vales, compondo-os de exuberante vegetação onde predomina o alecrim, a azinheira, o carvalho português, o medronheiro, o sanguinho e a oliveira entre outros.
Nesta rota as subidas a as descidas dos montes são mais que muitas e apesar de não ter chovido nos últimos dias a humidade do solo é bastante, pelo que torna as descidas e também as subidas muito perigosas, particularmente as de maior grau de inclinação, como na zona do Vale Queimado onde o solo barrento anula a aderência de qualquer bota (só com crampons).
No quilómetro 6 saímos deste P7, para uma rota não sinalizada, com o objetivo de tomarmos o rumo a um monte nas proximidades da povoação de Atouguia, indo em busca da localização dos Algares dos Vales ou, como não se conhece certidão de registo, também popularmente conhecidos por Fendas de Fátima ou do Vale Bajancão, Falha da Gorda ou Gruta dos Sete Cornos. O local é deslumbrante e permite-nos andar literalmente dentro da montanha. A partir daqui optamos por fazer o caminho de regresso ao P7, não pelo mesmo troço de onde viemos, o que seria mais rápido e fácil, mas resolvemos aumentar a carga percorrendo um caminho mais longo e menos fácil, mas igualmente belo e que desfila literalmente por dentro de vegetação autóctone, inicialmente junto de uma ribeira e depois atravessando o leito seco para trepar mais um monte numa subida de 45º.
Consideramos o grau de dificuldade deste percurso um pouco alto (4+ a 5), tendo em conta o acumulado de descidas e subidas, a elevada inclinação e a humidade do solo que torna por agora as descidas particularmente muito perigosas.
Recomenda-se o uso de bastões, botas (e não sapatilhas) de caminhada e um GPS com boa recepção de sinal (a maior parte do percurso decorre por carreiros bem definidos por entre túneis de vegetação arbustiva e ao longo do sopé dos montes).
Waypoints
Comments (6)
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Boa tarde, antes de mais queria agradecer pela partilha deste trilho .
Fiz o trilho hoje , já tinha feito outros por aí..
Com isto queria chamar lhe à atenção para rectificar o trilho pois este não têm os tais 15.87km's que diz ter mas sim perto de 20km's isto pode induzir alguém em erro ou mesmo uma pessoa que vá a contar x e encontra y. Pois se for uma ou duas horas mais tarde pode acabar por fazer o trilho de noite o que seria perigoso pois já de dia o é quanto mais à noite !
Caro “freewalk” embora não esteja de acordo, respeito o seu comentário.
Devo referir que a distância total percorrida é alojada no wikiloc com a informação que está gravada na trilha, e não tenho dúvidas que está correta. Uso vários equipamentos para orientação e esta rota foi gravada com o “Garmin - GPSMap 64SX”, que combina o uso de vários satélites (GPS, GLONASS e GALILEO), ideais para ambientes desafiadores (grutas, cotas baixas com muito arvoredo combinado com muita nebulosidade) onde a perda de sinal pode ocorrer com frequência evitando assim que o hodómetro crie traços fantasmas na busca do sinal e aumente erradamente a distância total percorrida.
Para concluir, relembro a recomendação que faço no final do texto do trilho (levar gps com boa recepção de sinal). Sabemos que os smartphones são equipamentos que concentram várias funções e capacidades que eram exclusivas de equipamentos isolados. Para além da sua função original (telefone), encontramos nele a fotografia, computador e até um Gps e é este o componente que por vezes tem problemas.
Boas e seguras caminhadas.
I have followed this trail verified View more
Information
Easy to follow
Scenery
Difficult
Trilho espetacular
Caro bruno.almeida, obrigado pelo seu comentário e avaliação. Bons trilhos.
como faço pra fazer essa trilha com vcs? qual o valor? onde me informo?
Estimada Sra. Jannanunes agradecemos a sua confiança mas lamentamos informar que não nos dedicamos a organizar viagens de aventuras e de caminhadas, pelo que apenas lhe poderemos facultar as trilhas Gps e waypoints das nossas caminhadas alojadas no Wikiloc. Desejamos-lhe bons e seguros percursos.