Oleiros: Grande Rota 38 - Muradal - Pangeia ou Trilho Internacional dos Apalaches (1ª etapa)
near Espinheiros, Castelo Branco (Portugal)
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Trail photos
Itinerary description
Oleiros: Grande Rota 38 - Muradal - Pangeia ou Trilho Internacional dos Apalaches em 2 etapas:
1ª etapa: Estreito-Vilar Barroco - 23,5 Kms
2ª etapa: Vilar Barroco-Orvalho - 15 Kms
A Grande Rota Muradal-Pangeia é um circuito com aproximadamente 37 Kms (fizemos 38,5Kms), que contém 4 pontos alternativos de início e/ou chegada, no centro das aldeias de Montanha de Estreito , Sarnadas S. Simão, Vilar Barroco e Orvalho. Optamos por iniciar na aldeia do Estreito, terminar a 1ª etapa em Vilar Barroco e no 2º dia terminar o trilho em Orvalho, sem passar pela aldeia de Sarnadas de S. Simão.
Esta rota tem 3 variantes, realizamos a GR38.1 e GR38.2
Este percurso pedestre atravessa um território de grande valor geológico ao longo de uma montanha quartzítica que constitui a “espinha” da Serra do Moradal. Zonas de grande elevação rochosa permitem miradouros, com o Zêzere em pano de fundo, com realce para os relevos das Serras da Estrela, Gardunha, Açor, Alvelos, Cabeço da Raimha, Lousã e Monsanto.
Outro tipo de património valorizado é o geológico, este é apreciado na Pedreira da Penha Alta, no Sítio Paleontológico do Portelo, no Picoto do Muradal, no Miradouro do Zebro, na Fraga Água D'Alta e no Miradouro do Cabeço do Mosqueiro. Nestes locais são visíveis diversos fósseis que possibilitam a reconstituição dos ambientes em que se formaram originalmente as rochas quartzíticas, então uma extensa praia de areia fina onde terá vivido um organismo misterioso extinto há mais de 400 milhões de anos e que foi responsável pelas formas espiraladas tão especiais que revelam as rochas.
Uma grande rota bem pensada, quer pelo seu traçado, muitos kms na cumeada da serra com uma paisagem verde a perder de vista e a valorização do património geológico, com fósseis muito interessantes. Vale a pena!
Quanto à GR em si, na generalidade está bem marcada, tirando alguns senãos que vou apontar:
- apontam direcções para os pontos de interesse, mas depois esquecem-se de indicar com precisão o local de interesse, caso do Forno da Moura, Cova da Moura e outros locais de interesse;
- em alguns cruzamentos tivemos de andar à procura das marcas;
- na zona da via ferrata as marcas do trilho desaparecem, são retomadas um pouco mais à frente;
- o final do trilho segundo o panfleto é no miradouro do Cabeço Mosqueiro, mas as marcas terminam junto à Junta de Freguesia de Orvalho. Seguimos o que estava marcado no panfleto e subimos ao Miradouro entrando no PR3 Georota do Orvalho.
- por último, não tem que ver com a marcação mas sim com a informação desta rota. O panfleto com o mapa e descrição, não estão disponíveis na página da Câmara Municipal de Oleiros, foi necessário entrar em contacto com o posto de turismo que me facultou via email.
Pontos fortes: o traçado do trilho, muita cumeada; a paisagem verde e o silêncio que nos dão uma sensação de tranquilidade; os fósseis; os miradouros e a via ferrata (ainda a realizar com material adequado).
Pontos mais difíceis: subidas e descidas com forte inclinação.
Dia e Distância real percorrida: 1ª etapa - dia 1 de Outubro: 23,5 Kms
2ª etapa - dia 2 de Outubro: 15 Kms
Outras informações:
O posto de turismo de Oleiros faculta os contactos dos taxistas da zona. No nosso caso optamos pelos serviços do taxista de Vilar Barroco "Os quatro Unidos". Bom serviço e muita simpatia.
Vilar Barroco: aldeia pequena no meio da serra, tem um café;
Estreito: aldeia com bons acessos, com cafés, mini mercado e alojamento rural;
Orvalho: freguesia com muitos serviços.
1ª etapa: Estreito-Vilar Barroco - 23,5 Kms
2ª etapa: Vilar Barroco-Orvalho - 15 Kms
A Grande Rota Muradal-Pangeia é um circuito com aproximadamente 37 Kms (fizemos 38,5Kms), que contém 4 pontos alternativos de início e/ou chegada, no centro das aldeias de Montanha de Estreito , Sarnadas S. Simão, Vilar Barroco e Orvalho. Optamos por iniciar na aldeia do Estreito, terminar a 1ª etapa em Vilar Barroco e no 2º dia terminar o trilho em Orvalho, sem passar pela aldeia de Sarnadas de S. Simão.
Esta rota tem 3 variantes, realizamos a GR38.1 e GR38.2
Este percurso pedestre atravessa um território de grande valor geológico ao longo de uma montanha quartzítica que constitui a “espinha” da Serra do Moradal. Zonas de grande elevação rochosa permitem miradouros, com o Zêzere em pano de fundo, com realce para os relevos das Serras da Estrela, Gardunha, Açor, Alvelos, Cabeço da Raimha, Lousã e Monsanto.
Outro tipo de património valorizado é o geológico, este é apreciado na Pedreira da Penha Alta, no Sítio Paleontológico do Portelo, no Picoto do Muradal, no Miradouro do Zebro, na Fraga Água D'Alta e no Miradouro do Cabeço do Mosqueiro. Nestes locais são visíveis diversos fósseis que possibilitam a reconstituição dos ambientes em que se formaram originalmente as rochas quartzíticas, então uma extensa praia de areia fina onde terá vivido um organismo misterioso extinto há mais de 400 milhões de anos e que foi responsável pelas formas espiraladas tão especiais que revelam as rochas.
Uma grande rota bem pensada, quer pelo seu traçado, muitos kms na cumeada da serra com uma paisagem verde a perder de vista e a valorização do património geológico, com fósseis muito interessantes. Vale a pena!
Quanto à GR em si, na generalidade está bem marcada, tirando alguns senãos que vou apontar:
- apontam direcções para os pontos de interesse, mas depois esquecem-se de indicar com precisão o local de interesse, caso do Forno da Moura, Cova da Moura e outros locais de interesse;
- em alguns cruzamentos tivemos de andar à procura das marcas;
- na zona da via ferrata as marcas do trilho desaparecem, são retomadas um pouco mais à frente;
- o final do trilho segundo o panfleto é no miradouro do Cabeço Mosqueiro, mas as marcas terminam junto à Junta de Freguesia de Orvalho. Seguimos o que estava marcado no panfleto e subimos ao Miradouro entrando no PR3 Georota do Orvalho.
- por último, não tem que ver com a marcação mas sim com a informação desta rota. O panfleto com o mapa e descrição, não estão disponíveis na página da Câmara Municipal de Oleiros, foi necessário entrar em contacto com o posto de turismo que me facultou via email.
Pontos fortes: o traçado do trilho, muita cumeada; a paisagem verde e o silêncio que nos dão uma sensação de tranquilidade; os fósseis; os miradouros e a via ferrata (ainda a realizar com material adequado).
Pontos mais difíceis: subidas e descidas com forte inclinação.
Dia e Distância real percorrida: 1ª etapa - dia 1 de Outubro: 23,5 Kms
2ª etapa - dia 2 de Outubro: 15 Kms
Outras informações:
O posto de turismo de Oleiros faculta os contactos dos taxistas da zona. No nosso caso optamos pelos serviços do taxista de Vilar Barroco "Os quatro Unidos". Bom serviço e muita simpatia.
Vilar Barroco: aldeia pequena no meio da serra, tem um café;
Estreito: aldeia com bons acessos, com cafés, mini mercado e alojamento rural;
Orvalho: freguesia com muitos serviços.
Waypoints
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Estreito
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Miradouro
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Picoto
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Início 38.1
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Marco Geodésico
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Final 38.1 e início 38.2
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Final 38.2
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Via Ferrata
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Miradouro do Zebro
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Ponte Ribeira das Casas da Zebreira
Comments (3)
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Excelente descrição. Parabéns.
É para fazer brevemente.
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Information
Easy to follow
Scenery
Moderate
Percurso espectacular e uma excelente descrição do mesmo.
Fizemos este percurso com base no vosso trilho, um muito obrigado pela partilha!
Fiz esta rota este fim de semana e o percurso seria fenomenal se, em grande parte da sua extensão, a vegetação não tivesse sido devorada por um incendio de Setembro passado. Esperemos que a Natureza se regenere rapidamente desta atrocidade do ser humano. :-( Mesmo assim continua a ser espetacular.