No Gradil, entre a Fé e os Lobos
near Gradil, Lisboa (Portugal)
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Itinerary description
Naquele tempo não existiam estradas, automóveis, telefones... a vida era uma aventura insegura.
O pequeno Fernando levava com frequência o rebanho para o monte, que era necessário ele também ajudar no sustento da família. Sozinho, longe de tudo e de todos, estava sempre alerta, em especial com medo dos lobos famintos que sempre procuravam uma refeição fácil: um cordeirinho de leite tenrinho!
Invocava a protecção da virgem Maria, como lhe ensinara a mãe, para que o livrasse dos perigos - a ele e aos seus preciosos animais, fonte de alimento da família.
Foi na paz daqueles ermos, olhando os animais que pastavam encosta abaixo e tocando a sua flauta, que um dia sentiu algo, voltou-se num sobressalto, mas era algo muito diferente, uma luz, uma visão, foi surpreendido pela aparição de Nossa Senhora do Rosário.
A Virgem Maria logo disse ao assustado pequeno que nada tinha a temer, e ordenou-lhe que ali mesmo fosse construída uma ermida, e que não se preocupasse, pois os recursos não faltariam. E a sua imagem para o altar mor deveria ser trazida da ermida de Santa Comba, ali próxima.
O pai inicialmente não fez caso da história do rapaz, mas acabou por aceder, as obras da igreja tiveram início, e o certo é que mesmo sendo ele um simples lavrador, o templo foi concluído sem que faltasse ajuda e boa pedra e madeira. E na capela mor foi colocada a imagem da Virgem de acordo com as instruções recebidas por Fernando.
No exterior da ampla igreja que hoje domina a parte alta de Vila Franca do Rosário, um painel de azulejo muito danificado recorda para a posteridade a lenda ou história de Fernando, que, claro, aqui "romanceei" um pouco.
Ele por certo tinha medo dos lobos, cuja população era então abundante nestas terras tal como em toda a Ibéria, e esse medo e o mal que causavam levou a uma matança sem piedade, que os levou quase à extinção neste extremo ocidental da Europa. Mas hoje tudo é bem diferente, procura-se regredir nesse percurso fatal para estes magníficos animais, e quem não tem medo deles é o Grupo Lobo, organização não governamental que mantém o CRLI (Centro de Recuperação do Lobo Ibérico) onde são acolhidos lobos que não podem já ser reintroduzidos na vida selvagem.
E é entre o Gradil, Vila Franca do Rosário, e o CRLI que se desenrola este percurso que idealizei juntando partes de um passeio guiado que registei há 10 anos atrás e partes de um projectado PR5 de Mafra que não foi sinalizado no terreno.
O Percurso
Chegados à entrada do Gradil parqueamos num espaço do qual deixo waypoint, e seguimos até junto da igreja de S Silvestre, igreja matriz, que só apreciamos por fora, estava fechada. Descemos então a zona urbana para apanhar um trilho que segue junto de pequenos cursos de água, por entre vinhas e hortas, uma delícia fresca e húmida. Mais adiante fica mais largo, com marcas de dois rodados.
Junto a uma fiada de ciprestes tomamos à direita um caminho antigo, que já foi lajeado.
Subimos depois, passamos a Fonte do Coxo (recanto sem graça e sujo) e seu parque de merendas e seguimos até à parte antiga de Vila Franca do Rosário onde visitamos a igreja, tivemos a sorte de estarem algumas senhoras a colocar flores, pudemos entrar por uma porta lateral.
Mais adiante subimos por zona de sobreiro, pinheiro e eucaliptos até que chegamos a Vale da Guarda, onde cruzamos a EN 8 e prosseguimos de novo em terra. É um belo caminho que nos aparece agora, que acaba por passar a uma zona de quintas particulares, entre elas o Shanti Space. Devido à natureza da utilização dessas propriedades, será de passar este espaço sem fazer barulho; mais adiante estaremos já no estradão que passa à entrada do CLRI.
Um pouco adiante paramos na borda do caminho para almoçar a nossa merenda, já perto da Quinta de Santo António das Barrocas.
Atravessamos a N 9-2 e iniciamos a subida por dentro do eucaliptal que nos levaria até ao ponto mais alto do dia. Este troço é comum ao Caminho de Fátima e de Santiago que apontam no sentido inverso ao nosso.
No alto abandonamos o trilho peregrino e descemos, continuando por estradão florestal que a dada altura trocamos por um caminho à direira que desce a Monte Gordo de Baixo. Está bastante tapado mas não arranhou; quem quiser pode seguir o estradão e no asfalto voltar para trás.
Depois da aldeia um trilho e a seguir caminho rural levam-nos à estrada municipal, mais abaixo. Seguindo-a, acabamos por subir depois, em asfalto, à Portela do Gradil, e daqui em breve estamos de volta ao Gradil, onde chegamos depois de outro curto troço em terra.
Igreja Paroquial de Vila Franca do Rosário
Excertos de patrimoniocultural.gov.pt
A igreja de Vila Franca do Rosário destaca-se pela galilé cenográfica e teatral que antecede a fachada principal, a qual deveria fazer parte de um projecto arquitectónico mais vasto, mas não concluído. De facto, os volumes escalonados correspondentes à zona da nave e da capela-mor, são relativamente simples, apresentando apenas janelas com moldura de cantaria nos pisos superiores. É, pois, a galilé que lhe confere grande imponência e que torna este imóvel o eixo estruturador do adro murado em que se insere.
A construção do templo remonta à segunda metade do século XVI (c. 1567) e, a crer na lápide tumular existente no pavimento da nave, estaria, com certeza, concluída em 1580.
...
O primitivo edifício deverá ter sofrido grandes danos em consequência do terramoto de 1755, mas desconhece-se qual o alcance dos estragos, pelo que é difícil perceber se a galilé é uma obra posterior e inacabada, ou se é o resultado do grande sismo do século XVIII, não tendo chegado a igreja a ser reparada na totalidade. Em todo o caso, parece-nos que esta estrutura que antecede a fachada é, claramente, uma obra de linguagem barroca, de modelo erudito.
A iconografia referente à invocação do templo percorre todo o espaço, e no portal são visíveis motivos evocativos do rosário, tal como o azulejo que o ladeia representa a lenda a que já fizemos referência. A mesma temática encontra-se no interior, nomeadamente ao nível da pinturas dos tectos: a nave, em abóbada, alude ao episódio em que a Virgem entrega o rosário a São Domingos de Gusmão e, na abóbada da capela-mor, retoma-se a temática da aparição da Virgem ao pastor Fernando.
Ainda no interior, e para além do púlpito e do coro alto, este último sobre a porta principal, salientam-se os dois altares colaterais, de talha dourada e, na capela-mor, o retábulo é uma obra mais tardia, onde figuram as já referidas imagens de Nossa Senhora do Rosário e de Santa Comba.
Assim, podemos concluir que a singularidade da galilé deste templo, que radica em modelos arquitectónicos de grande erudição, é o seu elemento de maior significado, contrastando fortemente com o interior, de grande depuração decorativa, facto que evidencia uma descontinuidade estética e, muito possivelmente, a interrupção de uma campanha de obras ou a destruição de parte da igreja existente antes do Terramoto. (Rosário Carvalho)
O Gradil e a Igreja de S. Silvestre do Gradil
Excertos de patrimoniocultural.gov.pt
Situada nas proximidades de Mafra, a povoação de Gradil foi doada por D. Dinis, no ano de 1302, a Pero Salgado, tesoureiro da corte. Com a morte deste, o aglomerado urbano voltou para a posse da Coroa, e em 1327 D. Afonso IV concedeu-lhe o primeiro foral. Em 1519 este documento era confirmado por nova carta de foral, doada por D. Manuel.
Desconhece-se a data da primitiva fundação da igreja matriz de Gradil. O actual templo data dos finais do século XVII, embora se conservem no seu interior elementos decorativos quinhentistas, que nos indicam a existência de uma igreja naquele local no início do século XVI.
O templo, dedicado a São Silvestre, desenvolve-se em planimetria rectangular, apresentando uma fachada de gosto barroco, cujo pano central é ladeado por duas torres sineiras. O portal principal é encimado pela janela do coro-alto e por um óculo, que rasga o frontão de coroamento da fachada.O espaço interior, de nave única, é coberto por tecto de madeira, sendo as paredes laterais decoradas com painéis de azulejos setecentistas. Destaca-se no espaço do coro-alto o órgão de tubos, da autoria de António Xavier Machado e Cerveira, irmão do escultor Machado de Castro, executado em 1801.
A capela-mor possui ao centro um retábulo seiscentista, de talha dourada barroca. No espaço da sacristia foi edificada uma fonte baptismal em pedra lavrada com relevos de mascarões e uma cabeça alada, de gosto maneirista muito erudito. (Catarina Oliveira GIF/ IPPAR/2005)
O pequeno Fernando levava com frequência o rebanho para o monte, que era necessário ele também ajudar no sustento da família. Sozinho, longe de tudo e de todos, estava sempre alerta, em especial com medo dos lobos famintos que sempre procuravam uma refeição fácil: um cordeirinho de leite tenrinho!
Invocava a protecção da virgem Maria, como lhe ensinara a mãe, para que o livrasse dos perigos - a ele e aos seus preciosos animais, fonte de alimento da família.
Foi na paz daqueles ermos, olhando os animais que pastavam encosta abaixo e tocando a sua flauta, que um dia sentiu algo, voltou-se num sobressalto, mas era algo muito diferente, uma luz, uma visão, foi surpreendido pela aparição de Nossa Senhora do Rosário.
A Virgem Maria logo disse ao assustado pequeno que nada tinha a temer, e ordenou-lhe que ali mesmo fosse construída uma ermida, e que não se preocupasse, pois os recursos não faltariam. E a sua imagem para o altar mor deveria ser trazida da ermida de Santa Comba, ali próxima.
O pai inicialmente não fez caso da história do rapaz, mas acabou por aceder, as obras da igreja tiveram início, e o certo é que mesmo sendo ele um simples lavrador, o templo foi concluído sem que faltasse ajuda e boa pedra e madeira. E na capela mor foi colocada a imagem da Virgem de acordo com as instruções recebidas por Fernando.
No exterior da ampla igreja que hoje domina a parte alta de Vila Franca do Rosário, um painel de azulejo muito danificado recorda para a posteridade a lenda ou história de Fernando, que, claro, aqui "romanceei" um pouco.
Ele por certo tinha medo dos lobos, cuja população era então abundante nestas terras tal como em toda a Ibéria, e esse medo e o mal que causavam levou a uma matança sem piedade, que os levou quase à extinção neste extremo ocidental da Europa. Mas hoje tudo é bem diferente, procura-se regredir nesse percurso fatal para estes magníficos animais, e quem não tem medo deles é o Grupo Lobo, organização não governamental que mantém o CRLI (Centro de Recuperação do Lobo Ibérico) onde são acolhidos lobos que não podem já ser reintroduzidos na vida selvagem.
E é entre o Gradil, Vila Franca do Rosário, e o CRLI que se desenrola este percurso que idealizei juntando partes de um passeio guiado que registei há 10 anos atrás e partes de um projectado PR5 de Mafra que não foi sinalizado no terreno.
O Percurso
Chegados à entrada do Gradil parqueamos num espaço do qual deixo waypoint, e seguimos até junto da igreja de S Silvestre, igreja matriz, que só apreciamos por fora, estava fechada. Descemos então a zona urbana para apanhar um trilho que segue junto de pequenos cursos de água, por entre vinhas e hortas, uma delícia fresca e húmida. Mais adiante fica mais largo, com marcas de dois rodados.
Junto a uma fiada de ciprestes tomamos à direita um caminho antigo, que já foi lajeado.
Subimos depois, passamos a Fonte do Coxo (recanto sem graça e sujo) e seu parque de merendas e seguimos até à parte antiga de Vila Franca do Rosário onde visitamos a igreja, tivemos a sorte de estarem algumas senhoras a colocar flores, pudemos entrar por uma porta lateral.
Mais adiante subimos por zona de sobreiro, pinheiro e eucaliptos até que chegamos a Vale da Guarda, onde cruzamos a EN 8 e prosseguimos de novo em terra. É um belo caminho que nos aparece agora, que acaba por passar a uma zona de quintas particulares, entre elas o Shanti Space. Devido à natureza da utilização dessas propriedades, será de passar este espaço sem fazer barulho; mais adiante estaremos já no estradão que passa à entrada do CLRI.
Um pouco adiante paramos na borda do caminho para almoçar a nossa merenda, já perto da Quinta de Santo António das Barrocas.
Atravessamos a N 9-2 e iniciamos a subida por dentro do eucaliptal que nos levaria até ao ponto mais alto do dia. Este troço é comum ao Caminho de Fátima e de Santiago que apontam no sentido inverso ao nosso.
No alto abandonamos o trilho peregrino e descemos, continuando por estradão florestal que a dada altura trocamos por um caminho à direira que desce a Monte Gordo de Baixo. Está bastante tapado mas não arranhou; quem quiser pode seguir o estradão e no asfalto voltar para trás.
Depois da aldeia um trilho e a seguir caminho rural levam-nos à estrada municipal, mais abaixo. Seguindo-a, acabamos por subir depois, em asfalto, à Portela do Gradil, e daqui em breve estamos de volta ao Gradil, onde chegamos depois de outro curto troço em terra.
Igreja Paroquial de Vila Franca do Rosário
Excertos de patrimoniocultural.gov.pt
A igreja de Vila Franca do Rosário destaca-se pela galilé cenográfica e teatral que antecede a fachada principal, a qual deveria fazer parte de um projecto arquitectónico mais vasto, mas não concluído. De facto, os volumes escalonados correspondentes à zona da nave e da capela-mor, são relativamente simples, apresentando apenas janelas com moldura de cantaria nos pisos superiores. É, pois, a galilé que lhe confere grande imponência e que torna este imóvel o eixo estruturador do adro murado em que se insere.
A construção do templo remonta à segunda metade do século XVI (c. 1567) e, a crer na lápide tumular existente no pavimento da nave, estaria, com certeza, concluída em 1580.
...
O primitivo edifício deverá ter sofrido grandes danos em consequência do terramoto de 1755, mas desconhece-se qual o alcance dos estragos, pelo que é difícil perceber se a galilé é uma obra posterior e inacabada, ou se é o resultado do grande sismo do século XVIII, não tendo chegado a igreja a ser reparada na totalidade. Em todo o caso, parece-nos que esta estrutura que antecede a fachada é, claramente, uma obra de linguagem barroca, de modelo erudito.
A iconografia referente à invocação do templo percorre todo o espaço, e no portal são visíveis motivos evocativos do rosário, tal como o azulejo que o ladeia representa a lenda a que já fizemos referência. A mesma temática encontra-se no interior, nomeadamente ao nível da pinturas dos tectos: a nave, em abóbada, alude ao episódio em que a Virgem entrega o rosário a São Domingos de Gusmão e, na abóbada da capela-mor, retoma-se a temática da aparição da Virgem ao pastor Fernando.
Ainda no interior, e para além do púlpito e do coro alto, este último sobre a porta principal, salientam-se os dois altares colaterais, de talha dourada e, na capela-mor, o retábulo é uma obra mais tardia, onde figuram as já referidas imagens de Nossa Senhora do Rosário e de Santa Comba.
Assim, podemos concluir que a singularidade da galilé deste templo, que radica em modelos arquitectónicos de grande erudição, é o seu elemento de maior significado, contrastando fortemente com o interior, de grande depuração decorativa, facto que evidencia uma descontinuidade estética e, muito possivelmente, a interrupção de uma campanha de obras ou a destruição de parte da igreja existente antes do Terramoto. (Rosário Carvalho)
O Gradil e a Igreja de S. Silvestre do Gradil
Excertos de patrimoniocultural.gov.pt
Situada nas proximidades de Mafra, a povoação de Gradil foi doada por D. Dinis, no ano de 1302, a Pero Salgado, tesoureiro da corte. Com a morte deste, o aglomerado urbano voltou para a posse da Coroa, e em 1327 D. Afonso IV concedeu-lhe o primeiro foral. Em 1519 este documento era confirmado por nova carta de foral, doada por D. Manuel.
Desconhece-se a data da primitiva fundação da igreja matriz de Gradil. O actual templo data dos finais do século XVII, embora se conservem no seu interior elementos decorativos quinhentistas, que nos indicam a existência de uma igreja naquele local no início do século XVI.
O templo, dedicado a São Silvestre, desenvolve-se em planimetria rectangular, apresentando uma fachada de gosto barroco, cujo pano central é ladeado por duas torres sineiras. O portal principal é encimado pela janela do coro-alto e por um óculo, que rasga o frontão de coroamento da fachada.O espaço interior, de nave única, é coberto por tecto de madeira, sendo as paredes laterais decoradas com painéis de azulejos setecentistas. Destaca-se no espaço do coro-alto o órgão de tubos, da autoria de António Xavier Machado e Cerveira, irmão do escultor Machado de Castro, executado em 1801.
A capela-mor possui ao centro um retábulo seiscentista, de talha dourada barroca. No espaço da sacristia foi edificada uma fonte baptismal em pedra lavrada com relevos de mascarões e uma cabeça alada, de gosto maneirista muito erudito. (Catarina Oliveira GIF/ IPPAR/2005)
Waypoints
Provisioning
515 ft
Café Jardim das Delícias e Cantinho do Petisco
Waypoint
456 ft
Centro Social Paroquial do Gradil
Waypoint
823 ft
Entrada CRLI
Waypoint
806 ft
Estradão florestal entre Tapada de Mafra e CLRI
Bus stop
802 ft
Paragem de autocarro coberta
Waypoint
782 ft
Quinta de Santo António da Barroca
Waypoint
742 ft
Quinta dos Lobos
Summit
1,064 ft
Zona mais alta do percurso
Comments (7)
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Information
Easy to follow
Scenery
Moderate
Obrigado pela partilha. Feita num belo fim de semana de Novembro. Bem sinalizado e com vistas deslumbrantes. Abraço
Obrigado, Viandante, acho que é realmente um percurso interessante (mas não sinalizado!!) Boas caminhadas!!
Realmente não tem sinalização. Eu queria dizer que estava bem criado no GPS e os caminhos estavam bem escolhidos
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Easy to follow
Scenery
Moderate
Bom trilho, obrigada pela partilha!
Obrigado, laura boavida, boas caminhadas!!
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Scenery
Moderate
Apesar de alguma elevação, não achei de todo difícil.
É agradável poder conhecer um pouco mais do lado 'menos urbano' de Portugal. Destaque para o CRLI, que quero ainda voltar para fazer uma visita.
Obrigado pela partilha.
É verdade, eu também gostava de voltar ao CRLI, estive lá há uns anos...
Obrigado, Matheus, bons caminhos!!