Nascentes do Lena - Fórnea - Penas do Castelo (Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros)
near Portela, Leiria (Portugal)
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Itinerary description
Percurso pedestre não sinalizado, com início em Ribeira de Cima, junto à captação de água e antiga praia fluvial.
Primeiros metros em estradão paralelo ao Rio Lena, do qual encontramos a sua nascente aos 800 metros do percurso.
Daqui, inicia-se a subida em single-track, até atingirmos o percurso oficial da Fórnea -"PR6-PMS"
Um estranho fenómeno geológico dá a ilusão de ser um anfiteatro natural. A Fórnea assemelha-se a um enorme abatimento da crosta terrestre começando em Chão das Pias e descendo até Alcaria.
Porque os solos da Serra de Aire e Candeeiros são ocos e apresentam vácuos, puderam dar origem às grutas, mas também a este local: uma depressão de milhões de anos rodeada de cursos de água.
Na zona da várzea existe um vale de oliveiras, enquanto que no espaço envolvente se encontram duas cascatas, e duas nascentes. A zona do semi-circulo é envolvida pela Serra de Ladeiras, Pena de Águia e Cabeço Raposeiro. As erosões provocadas pelas chuvas e pelas águas nascentes criaram um cenário natural impressionante. No interior da Fórnea encontra-se a Cova da Velha, uma cavidade com uma nascente que alimenta o Ribeiro da Fórnea.
Flora: matos baixos compostos por roselhas, alecrins e pilriteiros. Existem também algumas figueiras, loureiros e medronheiros. Podem, também, ser encontrados exemplares de uma árvore rara em Portugal: a zelha. Em termos de plantas aromáticas, pode encontrar-se o poejo.
Fauna: pelas suas características, a Fórnea permite a existência de uma grande variedade de habitats levando a que existam diferentes espécies de fauna: répteis - cobra-de-escada, cobra-de-ferradura, sardão e lagartiza-do-mato; aves - peneireiro-de-dorso-malhado, águia-cobreira, águia-de-asa-redonda, cartaxo, tentilhão-comum, toutinegra-real, verdilhão, milheiriça, perdiz, rola, escrevedeira-de-garganta-preta; mamíferos - raposa, doninha, texugo e ouriço-cacheiro.
Pontos de Interesse:
Ribeira da Fórnea: ribeira temporária alimentada pelas águas que provêm da Fórnea. Contém água em quantidade considerável no Inverno e seca no Verão.
Conglomerados: situam-se no leito da Ribeira. Grandes blocos calcários de cor esbranquiçada constituídos por fragmentos de rocha, mais ou menos arredondados.
Cascata/cascalheiras: depósitos de crioclastos e escombreiras. Típicos do clima frio, são vestígios do gelo aqui presente noutras eras.
Fórnea: anfiteatro natural com 500 metros de diâmetro e 250 metros de altura.
Cova da Velha: Cavidade penetrável localizada na Fórnea, onde existe uma nascente que alimenta a Ribeira da Fórnea.
(nota: informação retirada da página da CM de Porto de Mós)
Na segunda parte do trajecto, subimos às Penas do Castelo, por um pequeno trilho, de alguma dificuldade, que nos leva a uma gruta, sinalizada ao km 8,5 deste percurso.
O último km, é feito em pavimento betuminoso.
Outros percursos que fiz na região:
PNSAC - Corredoura (Fevereiro 2004)
Fórnea (PNSAC) - (29-10-2006)
Olhos D'Água do Alviela (PR1-ACN) (15-03-2009)
Algar do Pena - PNSAC (PR1 STR) 29-03-2009
Estrada Romana - Alqueidão da Serra (02-05-2010) (PR9-PMS)
Arco da Memória - Arrimal (PNSAC - PR2 PMS) (27-11-2011)
Percurso Grutas do Almonda (PNSAC) (04-12-2011)
Lapa dos Pocilgões (PR3 PMS) - (29-01-2012)
Percurso S. Bento (PNSAC) (04-Mar-12)
Buracas de Mira de Aire (11-MAR-2012)
Chiqueda - Vale da Ribeira do Mogo (27-05-2012)
Serra de Santo António 21-Setembro-2012
Bezerra (PNSAC) Caminho de Ferro - 28-Out-2012)
Estrada Romana - Alqueidão da Serra (PNSAC) (18-Nov-2012)
Vale da Ribeira do Mogo - Chiqueda (02-Dezembro-2012)
Algar do Pena - Vale da Trave - 9-Dez-2012
Serra da Lua - Arrimal (PNSAC) - 16-Dezembro-2012 (PR1 PMS)
Serra de Santo António 10-02-2013
Serra Galega - 03-03-2013
Chãos - 10-NOV-2013 (PR4 RMR - variante)
Marinhas de Sal (PR1 Rio Maior - PNSAC) (28-09-2014)
Rota dos Frades (Alcanena - PNSAC) (27-09-2015)
ROTA DA ARCADA (PR9 ACN) (29-11-2015)
Rota dos Arrifes - PR6 - Alcanena - 07-FEV-2016
Vale Fojo-Vale das Varjas-Moinhos do Abadio (21-Fevereiro-2016)
Rota dos Algares - 14/05/2017
Portela de Vale de Espinho 28-05-2017
Mendiga pela serra (01-Outubro-2017)
Cabeço das Pombas - Casal de Sto António - Cabeço das Pombas (PR4 PMS, parcial)
Vale da Trave - 21-01-2018
Fórnea (PNSAC) - (04-Março-2018)
Santa Marta à Rota dos Frades - 22-04-2018
Rota dos Moinhos (PR7-ACN) (04-11-2018)
Chãos - Alcobertas (PNSAC) (PR2 RMR) (16-Dez-2018)
Vale de Ventos (PNSAC) (PR1 - ACB)
Bairro / Casal Farto (PNSAC) - 17-Fev-2019
Vale da Fonte Santa (Carris - Alcobaça)
Nascentes do Lena - Fórnea - Penas do Castelo
Castelejo (versão reduzida) + Carvalhal do Orçário
Da Serra dos Candeeiros, ao Vale das Milheiriças
Nascente do Almonda - Vale Fojo - Aire - Vale Garcia (PNSAC)
Fungalvaz - Baloiço do Talegre - Gruta da Lapa
São Bento e Praia Jurássica, ao por do sol (PNSAC)
Mata Nacional do Vimeiro e Mata do Gaio
Do Buraco Roto à Estrada Romana, pelo Dólmen do Alqueidão e Carvalho do Padre Zé
Primeiros metros em estradão paralelo ao Rio Lena, do qual encontramos a sua nascente aos 800 metros do percurso.
Daqui, inicia-se a subida em single-track, até atingirmos o percurso oficial da Fórnea -"PR6-PMS"
Um estranho fenómeno geológico dá a ilusão de ser um anfiteatro natural. A Fórnea assemelha-se a um enorme abatimento da crosta terrestre começando em Chão das Pias e descendo até Alcaria.
Porque os solos da Serra de Aire e Candeeiros são ocos e apresentam vácuos, puderam dar origem às grutas, mas também a este local: uma depressão de milhões de anos rodeada de cursos de água.
Na zona da várzea existe um vale de oliveiras, enquanto que no espaço envolvente se encontram duas cascatas, e duas nascentes. A zona do semi-circulo é envolvida pela Serra de Ladeiras, Pena de Águia e Cabeço Raposeiro. As erosões provocadas pelas chuvas e pelas águas nascentes criaram um cenário natural impressionante. No interior da Fórnea encontra-se a Cova da Velha, uma cavidade com uma nascente que alimenta o Ribeiro da Fórnea.
Flora: matos baixos compostos por roselhas, alecrins e pilriteiros. Existem também algumas figueiras, loureiros e medronheiros. Podem, também, ser encontrados exemplares de uma árvore rara em Portugal: a zelha. Em termos de plantas aromáticas, pode encontrar-se o poejo.
Fauna: pelas suas características, a Fórnea permite a existência de uma grande variedade de habitats levando a que existam diferentes espécies de fauna: répteis - cobra-de-escada, cobra-de-ferradura, sardão e lagartiza-do-mato; aves - peneireiro-de-dorso-malhado, águia-cobreira, águia-de-asa-redonda, cartaxo, tentilhão-comum, toutinegra-real, verdilhão, milheiriça, perdiz, rola, escrevedeira-de-garganta-preta; mamíferos - raposa, doninha, texugo e ouriço-cacheiro.
Pontos de Interesse:
Ribeira da Fórnea: ribeira temporária alimentada pelas águas que provêm da Fórnea. Contém água em quantidade considerável no Inverno e seca no Verão.
Conglomerados: situam-se no leito da Ribeira. Grandes blocos calcários de cor esbranquiçada constituídos por fragmentos de rocha, mais ou menos arredondados.
Cascata/cascalheiras: depósitos de crioclastos e escombreiras. Típicos do clima frio, são vestígios do gelo aqui presente noutras eras.
Fórnea: anfiteatro natural com 500 metros de diâmetro e 250 metros de altura.
Cova da Velha: Cavidade penetrável localizada na Fórnea, onde existe uma nascente que alimenta a Ribeira da Fórnea.
(nota: informação retirada da página da CM de Porto de Mós)
Na segunda parte do trajecto, subimos às Penas do Castelo, por um pequeno trilho, de alguma dificuldade, que nos leva a uma gruta, sinalizada ao km 8,5 deste percurso.
O último km, é feito em pavimento betuminoso.
Outros percursos que fiz na região:
PNSAC - Corredoura (Fevereiro 2004)
Fórnea (PNSAC) - (29-10-2006)
Olhos D'Água do Alviela (PR1-ACN) (15-03-2009)
Algar do Pena - PNSAC (PR1 STR) 29-03-2009
Estrada Romana - Alqueidão da Serra (02-05-2010) (PR9-PMS)
Arco da Memória - Arrimal (PNSAC - PR2 PMS) (27-11-2011)
Percurso Grutas do Almonda (PNSAC) (04-12-2011)
Lapa dos Pocilgões (PR3 PMS) - (29-01-2012)
Percurso S. Bento (PNSAC) (04-Mar-12)
Buracas de Mira de Aire (11-MAR-2012)
Chiqueda - Vale da Ribeira do Mogo (27-05-2012)
Serra de Santo António 21-Setembro-2012
Bezerra (PNSAC) Caminho de Ferro - 28-Out-2012)
Estrada Romana - Alqueidão da Serra (PNSAC) (18-Nov-2012)
Vale da Ribeira do Mogo - Chiqueda (02-Dezembro-2012)
Algar do Pena - Vale da Trave - 9-Dez-2012
Serra da Lua - Arrimal (PNSAC) - 16-Dezembro-2012 (PR1 PMS)
Serra de Santo António 10-02-2013
Serra Galega - 03-03-2013
Chãos - 10-NOV-2013 (PR4 RMR - variante)
Marinhas de Sal (PR1 Rio Maior - PNSAC) (28-09-2014)
Rota dos Frades (Alcanena - PNSAC) (27-09-2015)
ROTA DA ARCADA (PR9 ACN) (29-11-2015)
Rota dos Arrifes - PR6 - Alcanena - 07-FEV-2016
Vale Fojo-Vale das Varjas-Moinhos do Abadio (21-Fevereiro-2016)
Rota dos Algares - 14/05/2017
Portela de Vale de Espinho 28-05-2017
Mendiga pela serra (01-Outubro-2017)
Cabeço das Pombas - Casal de Sto António - Cabeço das Pombas (PR4 PMS, parcial)
Vale da Trave - 21-01-2018
Fórnea (PNSAC) - (04-Março-2018)
Santa Marta à Rota dos Frades - 22-04-2018
Rota dos Moinhos (PR7-ACN) (04-11-2018)
Chãos - Alcobertas (PNSAC) (PR2 RMR) (16-Dez-2018)
Vale de Ventos (PNSAC) (PR1 - ACB)
Bairro / Casal Farto (PNSAC) - 17-Fev-2019
Vale da Fonte Santa (Carris - Alcobaça)
Nascentes do Lena - Fórnea - Penas do Castelo
Castelejo (versão reduzida) + Carvalhal do Orçário
Da Serra dos Candeeiros, ao Vale das Milheiriças
Nascente do Almonda - Vale Fojo - Aire - Vale Garcia (PNSAC)
Fungalvaz - Baloiço do Talegre - Gruta da Lapa
São Bento e Praia Jurássica, ao por do sol (PNSAC)
Mata Nacional do Vimeiro e Mata do Gaio
Do Buraco Roto à Estrada Romana, pelo Dólmen do Alqueidão e Carvalho do Padre Zé
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Comments (4)
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Information
Easy to follow
Scenery
Difficult
O último terço do terreno estava bastante fechado com mato e muito azevinho. Naturalmente 1 ano depois, muito muda. Infelizmente nao apanhei água, os riachos e cascata estavam secos.
Obrigado pelo comentário e avaliação Carolina Rolim.
De facto, um ano depois o mato já deve ter crescido bastante, e sendo um percurso pouco utilizado, pode complicar a caminhada;
Infelizmente esta nascente, como as outras aqui perto no PNSAC, apenas têm água após invernos muito chuvosos, e durante pouco tempo...
Continuação de boas caminhadas
una preciosa ruta con magníficas fotografías saludos
Obrigado pela avaliação MPuet,
Um abraço