Minas de Regoufe, Portal do Inferno, Drave com partida em Regoufe café Montanha
near Covelo de Paivô, Aveiro (Portugal)
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Trail photos
Itinerary description
O percurso aqui partilhado pode conter erros de GPS ou eventualmente passar por propriedades privadas, ou mesmo através de corta-mato e ter passagens por locais que podem ser perigosos para os menos experientes. A descrição do percurso é efetuada à data da sua realização, pelo que se deve ter em atenção que as condições do trilho podem facilmente vir a alterar-se, quer pelas condições meteorológicas, quer por mudança da vegetação, quer por outros fatores inimputáveis à minha vontade. O grau de dificuldade e as condições técnicas atribuídas é baseado na minha experiência pessoal e apenas serve de referência, pelo que não me responsabilizo por qualquer acidente que possa ocorrer por influência ou utilização do percurso aqui disponibilizado.
Passando por:
- Minas de Regoufe
Alto de Drave
Portal do Inferno
Descida para Ribeira de Palhais
Drave
Regoufe
Uma caminhada com saída de Regoufe com subida ao alto de Drave, visitando o Portal do Inferno e descendo por um trilho pelo qual nunca tinha descido para a Ribeira de Palhais, este troço não tem caminho definido e vai um pouco no improviso sempre pelo melhor que dá, chegamos a Ribeira, enveredando pelo caminho para Drave, onde se almoçou, depois de tudo arrumado e café tomado com tudo a que tinha direito, rumamos ao ponto de partida, a aldeia de Regoufe nos aguardava, uma nova experiência terminando em grande com fino e bifana no Portela.
Para os que por ela se deixaram encantar, Drave é a «Aldeia Mágica», protegida pelas montanhas. Um mistério sublime, por desvendar. Sem eletricidade, água canalizada, gás, correio, telefone e telemóvel apenas a espaços, a «Aldeia Mágica» tem, por outro lado, o encanto das casas de xisto a contrastar com o caiado da capela, o murmúrio das águas da ribeira que por ali passa, o canto dos pássaros, o voo livre dos insetos. Para aqui chegar, há que percorrer um trilho de cerca de 4 quilómetros, desde Regoufe (PR14: Aldeia Mágica). Desabitada desde 2009, tem beneficiado, desde 1992, da intervenção do Centro Escutista, na reabilitação de alguns edifícios. Drave é, assim, a Base Nacional da IV Secção do Corpo Nacional de Escutas, reconhecida, desde 2012, com o selo SCENES de excelência (Scout Centres of Excellence for Nature and Environment – Centros Escutistas de Excelência para a Natureza e o Ambiente), o único reconhecimento deste tipo na Península Ibérica, num total de apenas 13 centros escutistas mundiais.
Drave é uma aldeia desabitada situada a 600m, numa cova entre as Serra da Freita, Serra de São macário e serra da Arada, integrada no Geoparque de Arouca, e cuja primiera referência data do reinado de D. Dinis. É uma aldeia típica em que as casas são feitas de pedra, denominada pedra lousinha, sendo a sua cobertura de xisto, e onde se cruzam três rios.
A aldeia é muito isolada e sem traços de modernidade: não é acessível de carro, e a aldeia mais próxima, Regoufe, fica a 4 quilómetros. Não tem electricidade, água canalizada, saneamento, gás, correio, telefone e a rede de telemóvel é escassa.
Família Martins
A família Martins, das quais há registos na Drave desde 1700, foi uma das famílias mais numerosas da aldeia, e também a última a deixá-la, no ano 2000.
Reúnem-se ainda, anualmente na Festa de Nossa senhora da Saúde, que é no dia 15 de agosto e que se continua a realizar todos os anos.
O CNE e a Aldeia
Em 2003 o Corpo Nacional de Escutas abriu na Drave a sua base Nacional da IV, um centro escutista para caminheiros depois de em 1992 ter realizado a atividade ‘Rumos da Consciência’, em 1993 os ‘Rumos do Homem Novo’ e em 2001 o ‘Rover 2001’, atividade na qual se começou a reconstrução da aldeia.
Com forte componente ambiental e espiritual, este centro é já uma referência mundial, pertencendo às redes SCENES – Scout Centres of Excellence for Nature and Environmente) e Goose Network.
É também um centro escutista de excelência, distinção feita pelo CNE aos centros que cumprem certos requisitos em termos de infraestruturas e programas pedagógicos.
📌𝗗𝗥𝗔𝗩𝗘, 𝗔 𝗔𝗟𝗗𝗘𝗜𝗔 𝗠𝗔́𝗚𝗜𝗖𝗔...
🔸 Rodeada de montanhas, Drave é, na realidade, um lugar mágico, uma aldeia lendária, desabitada, e quase perdida na Montanha. É um local único que oferece paisagens de sonho, que vão perpetuar na memória.
Fica situada entre a Serra da Freita, a Serra de São Macário e a Serra da Arada, em pleno 𝗔𝗿𝗼𝘂𝗰𝗮 𝗚𝗲𝗼𝗽𝗮𝗿𝗸. Aí mora o silêncio que se espalha por toda a zona envolvente. É um lugar propício ao recolhimento. O seu encanto e a sua magia são um convite à meditação e à descoberta.
O percurso até Drave é feito a pé (𝗮𝘁𝗿𝗮𝘃𝗲́𝘀 𝗱𝗼 𝗣𝗥 𝟭𝟰 – 𝗔 𝗔𝗹𝗱𝗲𝗶𝗮 𝗠𝗮́𝗴𝗶𝗰𝗮) e tem início junto à Capela de Santo Amaro, na aldeia de Regoufe, também esta com o seu encanto: casas humildes, animais à solta pelos caminhos e enormes videiras que formam uma passagem singular. São 4 km a percorrer, com uma duração aproximada de duas horas.
Pela montanha fora, sempre com vista para o magnífico vale do Rio Paivó, caminha-se até se avistar Drave. Nos dias de verão, com calor abrasador, é necessário tomar algumas precauções, já que não se encontram sombras.
A primeira etapa, um pouco íngreme, termina com uma vista deslumbrante sobre as “Montanhas Mágicas” 𝗾𝘂𝗲, 𝗻𝗮 𝗣𝗿𝗶𝗺𝗮𝘃𝗲𝗿𝗮, 𝗽𝗶𝗻𝘁𝗮𝗱𝗮𝘀 𝗱𝗲 𝗿𝗼𝘅𝗼 𝗲 𝗮𝗺𝗮𝗿𝗲𝗹𝗼, oferecem um cenário imperdível! Já na descida, avista-se, abrigada pela montanha, a aldeia de Drave. Que quadro magnífico!
Passando por:
- Minas de Regoufe
Alto de Drave
Portal do Inferno
Descida para Ribeira de Palhais
Drave
Regoufe
Uma caminhada com saída de Regoufe com subida ao alto de Drave, visitando o Portal do Inferno e descendo por um trilho pelo qual nunca tinha descido para a Ribeira de Palhais, este troço não tem caminho definido e vai um pouco no improviso sempre pelo melhor que dá, chegamos a Ribeira, enveredando pelo caminho para Drave, onde se almoçou, depois de tudo arrumado e café tomado com tudo a que tinha direito, rumamos ao ponto de partida, a aldeia de Regoufe nos aguardava, uma nova experiência terminando em grande com fino e bifana no Portela.
Para os que por ela se deixaram encantar, Drave é a «Aldeia Mágica», protegida pelas montanhas. Um mistério sublime, por desvendar. Sem eletricidade, água canalizada, gás, correio, telefone e telemóvel apenas a espaços, a «Aldeia Mágica» tem, por outro lado, o encanto das casas de xisto a contrastar com o caiado da capela, o murmúrio das águas da ribeira que por ali passa, o canto dos pássaros, o voo livre dos insetos. Para aqui chegar, há que percorrer um trilho de cerca de 4 quilómetros, desde Regoufe (PR14: Aldeia Mágica). Desabitada desde 2009, tem beneficiado, desde 1992, da intervenção do Centro Escutista, na reabilitação de alguns edifícios. Drave é, assim, a Base Nacional da IV Secção do Corpo Nacional de Escutas, reconhecida, desde 2012, com o selo SCENES de excelência (Scout Centres of Excellence for Nature and Environment – Centros Escutistas de Excelência para a Natureza e o Ambiente), o único reconhecimento deste tipo na Península Ibérica, num total de apenas 13 centros escutistas mundiais.
Drave é uma aldeia desabitada situada a 600m, numa cova entre as Serra da Freita, Serra de São macário e serra da Arada, integrada no Geoparque de Arouca, e cuja primiera referência data do reinado de D. Dinis. É uma aldeia típica em que as casas são feitas de pedra, denominada pedra lousinha, sendo a sua cobertura de xisto, e onde se cruzam três rios.
A aldeia é muito isolada e sem traços de modernidade: não é acessível de carro, e a aldeia mais próxima, Regoufe, fica a 4 quilómetros. Não tem electricidade, água canalizada, saneamento, gás, correio, telefone e a rede de telemóvel é escassa.
Família Martins
A família Martins, das quais há registos na Drave desde 1700, foi uma das famílias mais numerosas da aldeia, e também a última a deixá-la, no ano 2000.
Reúnem-se ainda, anualmente na Festa de Nossa senhora da Saúde, que é no dia 15 de agosto e que se continua a realizar todos os anos.
O CNE e a Aldeia
Em 2003 o Corpo Nacional de Escutas abriu na Drave a sua base Nacional da IV, um centro escutista para caminheiros depois de em 1992 ter realizado a atividade ‘Rumos da Consciência’, em 1993 os ‘Rumos do Homem Novo’ e em 2001 o ‘Rover 2001’, atividade na qual se começou a reconstrução da aldeia.
Com forte componente ambiental e espiritual, este centro é já uma referência mundial, pertencendo às redes SCENES – Scout Centres of Excellence for Nature and Environmente) e Goose Network.
É também um centro escutista de excelência, distinção feita pelo CNE aos centros que cumprem certos requisitos em termos de infraestruturas e programas pedagógicos.
📌𝗗𝗥𝗔𝗩𝗘, 𝗔 𝗔𝗟𝗗𝗘𝗜𝗔 𝗠𝗔́𝗚𝗜𝗖𝗔...
🔸 Rodeada de montanhas, Drave é, na realidade, um lugar mágico, uma aldeia lendária, desabitada, e quase perdida na Montanha. É um local único que oferece paisagens de sonho, que vão perpetuar na memória.
Fica situada entre a Serra da Freita, a Serra de São Macário e a Serra da Arada, em pleno 𝗔𝗿𝗼𝘂𝗰𝗮 𝗚𝗲𝗼𝗽𝗮𝗿𝗸. Aí mora o silêncio que se espalha por toda a zona envolvente. É um lugar propício ao recolhimento. O seu encanto e a sua magia são um convite à meditação e à descoberta.
O percurso até Drave é feito a pé (𝗮𝘁𝗿𝗮𝘃𝗲́𝘀 𝗱𝗼 𝗣𝗥 𝟭𝟰 – 𝗔 𝗔𝗹𝗱𝗲𝗶𝗮 𝗠𝗮́𝗴𝗶𝗰𝗮) e tem início junto à Capela de Santo Amaro, na aldeia de Regoufe, também esta com o seu encanto: casas humildes, animais à solta pelos caminhos e enormes videiras que formam uma passagem singular. São 4 km a percorrer, com uma duração aproximada de duas horas.
Pela montanha fora, sempre com vista para o magnífico vale do Rio Paivó, caminha-se até se avistar Drave. Nos dias de verão, com calor abrasador, é necessário tomar algumas precauções, já que não se encontram sombras.
A primeira etapa, um pouco íngreme, termina com uma vista deslumbrante sobre as “Montanhas Mágicas” 𝗾𝘂𝗲, 𝗻𝗮 𝗣𝗿𝗶𝗺𝗮𝘃𝗲𝗿𝗮, 𝗽𝗶𝗻𝘁𝗮𝗱𝗮𝘀 𝗱𝗲 𝗿𝗼𝘅𝗼 𝗲 𝗮𝗺𝗮𝗿𝗲𝗹𝗼, oferecem um cenário imperdível! Já na descida, avista-se, abrigada pela montanha, a aldeia de Drave. Que quadro magnífico!
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