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Mesão Frio (rota do pico da vila+rota do sopé do Marão)

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Trail stats

Distance
12.43 mi
Elevation gain
2,953 ft
Technical difficulty
Moderate
Elevation loss
2,953 ft
Max elevation
2,074 ft
TrailRank 
51
Min elevation
2,074 ft
Trail type
Loop
Moving time
4 hours 21 minutes
Time
6 hours 32 minutes
Coordinates
3480
Uploaded
March 15, 2023
Recorded
March 2023
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near Mesão Frio, Vila Real (Portugal)

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Itinerary description

VINHEDOS (ENCOSTA DE VALE PENTIEIRO)

- Este percurso reúne num só, dois trilhos do concelho de Mesão Frio: o PR1 - Rota do Pico da Vila e o PR3 - Rota do Sopé do Marão, independentes um do outro mas com um fator comum: cruzam-se no centro da vila de Mesão Frio. Tive em conta o facto de que os CAMINHANTES já haviam unido e percorrido estes dois trilhos em 2015, facto esse que me serviu de referência;
- Trilho circular, parcialmente com marcações. Tem início e fim na Avenida Conselheiro Alpoim (opcional);
- O PR1 está bastante descaracterizado.
Além disso, ao longo do seu trajeto, são muitos os locais onde as marcações já não existem ou foram retiradas. No entanto, a informação relativa a este percurso está disponível para consulta na página do município;
- Quanto ao PR3, este simplesmente parece ter "desaparecido", ou seja, não há nenhuma informação oficial atual acerca do mesmo.
- No sentido contrário aos ponteiros do relógio, percorri primeiro o PR1, partindo da vila de Mesão Frio para subir o monte de São Silvestre em direção ao miradouro e respetiva capela homónima. Depois, pela cumeeira, percorre-se um estradão de terra que atravessa uma grande extensão de vinhedos, antes de se começar a descer na direção da freguesia de Barqueiros. Por entre quintas e lugares, chega-se a Barqueiros e atravessa-se a povoação, continuando-se a descer até próximo do rio Douro, mais precisamente até passar a Estação de Comboios de Barqueiros. Consecutivamente, enfrenta-se agora uma longa e extremamente íngreme subida que me levou novamente ao centro de Mesão Frio, ponto inicial deste percurso.
A seguir o PR3 (este sem marcações no terreno), percorrendo-se primeiro o centro histórico da vila para depois encetar mais uma muito árdua subida até ao alto da serra. Aí chegado, as panorâmicas são fantásticas, acompanhando-nos ao longo da lenta e longa descida até ao Rio Teixeira e respetiva praia fluvial, para um pouco mais à frente terminar este percurso;
- Ao longo do trajeto existem vários pontos de referência, com destaque para os muitos imóveis históricos da vila de Mesão Frio, as panorâmicas sobre o rio Douro, as freguesias / lugares de Barqueiros, Vale Pentieiro e Vale Moreira, o miradouro de São Silvestre, as calçadas e caminhos íngremes por entre os vinhedos das encostas e, por fim, todo o entorno deslumbrante que esta região vinícola do Douro nos proporciona;
- As várias panorâmicas sobre o rio Douro e os vinhedos (ao longo dos intermináveis socalcos) são um dos grandes atrativos deste fabuloso percurso.
- A freguesia de Barqueiros constitui um agradável surpresa, quer pelo seu casario típico, quer pelos elementos históricos que constituem o seu património. São exemplo disso a imponente Casa da Vista Alegre, Quinta da Costeira, o Largo do Pelourinho e respetiva Casa da Macaca;
- Misto de caminhos de terra, caminhos rurais, ruas calcetadas e piso alcatroado;
- Percurso acessível, mas com características moderadas, quer pela distância percorrida, quer pelos declives muito acentuados, típicos desta região duriense. Se chover e com vento, as dificuldades serão acrescidas.
É fundamental o uso de GPS;
- No seu todo é um percurso belíssimo e a junção destes dois trilhos resulta, na minha opinião, numa excelente conjugação para um dia de caminhada, com almoço a meio (comodamente sentados à mesa). Permite usufruir do lado mais urbano das povoações, conjugado com a paisagem rural única do douro vinhateiro, percorrendo as respetivas encostas em socalcos. É, sem dúvida, uma experiência inesquecível percorrer estes caminhos no meio desta beleza forjada pela mão humana.
Como muito bem disse Miguel Torga, esta região é "um excesso de natureza".

- PR1 MSF - ROTA DO PICO DA VILA
O percurso tem início na Av. Conselheiro Alpoim e percorre caminhos e trilhos ancestrais que nos remetem para tempos passados. Este percurso pedestre decorre por caminhos tradicionais e antigos de montanha, ermidas, montes, vinhedos e aldeias. Traçado em circuito, numa distância de sensivelmente 12Km, apresenta desníveis ascendentes e descendentes um pouco acentuados. Tem como elemento comum o monte e a vinha, numa simbiose umbilical. É um percurso equilibrado no seu traçado que tem o rio Douro como cenário principal.
- TIPO DE PERCURSO: circular, de pequena rota
- ÂMBITO DO PERCURSO: natural, cultural e paisagístico
- LOCALIZAÇÃO DO PERCURSO: Mesão Frio
- PONTO DE PARTIDA / CHEGADA: Avenida Conselheiro Alpoim, Mesão Frio
- ÉPOCA ACONSELHADA: outono e primavera

- PR3 MSF - ROTA DO SOPÉ DO MARÃO
O percurso tem início na Av. Conselheiro Alpoim e percorre caminhos e trilhos ancestrais que nos remetem para tempos passados. Este percurso pedestre decorre por caminhos tradicionais e antigos de montanha, ermidas, montes, vinhedos e aldeias. Traçado em circuito, numa distância de sensivelmente 7Km, apresenta desníveis ascendentes e descendentes bastante acentuados. Tem como elemento comum o monte e a vinha, numa simbiose umbilical. É um percurso equilibrado no seu traçado que tem o rio Douro como cenário principal.

- MESÃO FRIO
Mesão Frio é uma vila portuguesa pertencente ao distrito de Vila Real (Região Norte) e à sub-região do Douro, conhecida como a Porta do Douro, devido a estarem colocados no seu território os primeiros marcos Pombalinos da região vinícola mais antiga do Mundo - a Região Demarcada do Douro — e também, por estar no limite oeste desta região.
Com uma paisagem cultural evolutiva inconfundível e de rara beleza, esta é uma Vila de encantos, numa região reconhecida pela Unesco como Património da Humanidade. Em Mesão Frio as paisagens são verdadeiras atrações turísticas a contemplar, através dos Miradouros do Monte de São Silvestre, do Lugar do Imaginário e do Lugar de Donsumil. Com uma esplêndida paisagem sobre o Douro, para além das várias igrejas dispersas pelas freguesias do concelho, o Convento Franciscano do Varatojo (séc. XVIII) que serve atualmente de edifício da Câmara Municipal, é também um dos monumentos de referência.
O riquíssimo património cultural e paisagístico deste concelho é expressão de uma terra que é imperdoável não conhecer. Esta Vila é uma das relíquias vivas da nossa ancestralidade e transporta-nos às raízes mais profundas da nossa história.
Em Mesão Frio, a sensação que estamos num cenário histórico e medieval é permanente. O valioso património arquitectónico, do qual abundantemente ressaltam majestosos edifícios, é inconfundível, nesta terra de ruas e praças quase imaculadas que o tempo pouco mudou. A exemplo disso, no Terreiro da Estopa, encontra-se a Casa dos Guedes. Não tem brasão
de armas, mas a sua existência remonta ao princípio do século XVIII, confirmada
pelo ano de 1704 gravado no frontal da capela virada para a via pública. Nos anos oitenta do século passado, foi adquirida pelo Sr. António da Silva Guedes. Para além dos solares, em todas as freguesias, se levantam igrejas que guardam esbeltas esculturas, alfaias e paramentos, ermidas, nichos, fontanários e outras obras de arte. Longe da poluição e agitação das grandes cidades o sossego e a tranquilidade do reencontro com a natureza no que de mais autêntico e singular ela tem, representa uma experiência única. Entre montes e vales de vegetação densa, em caminhos quase inexplorados, encontra recantos para repouso e miradouros de beleza ímpar que proporcionam momentos inesquecíveis.
É um vasto anfiteatro voltado ao Douro com o cenário perfeito para os amantes da natureza em estado puro. Desnecessário será referir a genuína hospitalidade dos habitantes. Gente simpática e acolhedora, amável e humilde, de trabalho e de partilha. Razões acrescidas terão sobretudo todos aqueles que, dispensando o roteiro das palavras e imagens, se disponham a fazer sua a nossa casa.
A história dos habitantes deste concelho está também diretamente ligada com o Rio Douro e a produção de Vinhos. Durante muitos séculos o rio Douro foi a única ligação direta com o litoral do país. O barco Rabelo é um tipo de embarcação construído para resistir à enorme dificuldade de navegação, sendo formado por tábuas sobrepostas, de fundo raso e sem quilha. Aparentemente frágil e desengonçado, enfrentou com perícia os desafios do "rio de mau navegar" e foi bem sucedido.

PANORÂMICA DO RIO DOURO

- DOURO VINHATEIRO
A Região Vinhateira do Alto Douro ou Alto Douro Vinhateiro é uma área do nordeste de Portugal com mais de 26 mil hectares, classificada pela UNESCO, em 14 de Dezembro de 2001, como Património da Humanidade, na categoria de paisagem cultural e rodeada de montanhas que lhe dão características mesológicas e climáticas particulares.
S. João da Pesqueira é o Concelho que detém a maior área classificada como património mundial pela Unesco.
Esta região, que é banhada pelo Rio Douro e faz parte do chamado Douro Vinhateiro, produz vinho há mais de 2000 anos, entre os quais, o mundialmente célebre vinho do Porto. As suas origens remontam à segunda metade do século XVII, altura em que o Vinho do Porto começa a ser produzido e exportado em quantidade, especialmente para a Inglaterra.
Contudo, os elevados lucros obtidos com as exportações para a Inglaterra viriam a gerar situações de fraude, de abuso e de adulteração da qualidade do vinho generoso. Os principais produtores de vinho durienses exigem então a intervenção do governo e, a 10 de Setembro de 1756, é finalmente criada a "Companhia Geral da Agricultura das Vinhas do Alto Douro".
Para demarcar o espaço físico da região foram então mandados implantar 201 marcos de granito. No ano de 1761 são colocados mais 134 marcos pombalinos, perfazendo então um total de 335. Já em 10 de Maio de 1907, ao abrigo do decreto assinado por João Franco, a região demarcada é novamente delimitada, estendendo-se para o Douro Superior.
A longa tradição de viticultura produziu uma paisagem cultural de beleza excepcional que reflecte a sua evolução tecnológica, social e económica.
O Baixo-Corgo representa mais de metade da região demarcada, com 51% da área ocupada por vinha, ocupando toda a margem direita do Rio Douro, desde Barqueiros até ao Rio Ceira, (limite da freguesia união de freguesias de Galafura e Covelinhas) do concelho de Peso da Régua. Na margem esquerda, desde a freguesia de Barrô até ao Rio Temi-Lobos, nas proximidades da Vila de Armamar.
O Cima-Corgo representa 36% da região demarcada, estendendo-se desde as fronteiras do Baixo Corgo e vai até ao meridiano que passa no Cachão da Valeira.
Por sua vez, o Douro superior é a área mais pequena, com aproximadamente 13% da região, desde as fronteiras de "Cima-Corgo", prolongando-se até à fronteira espanhola.

Waypoints

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Photo ofVista para a serra do Marão

Vista para a serra do Marão

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Photo ofMiradouro/baloiço de S. Silvestre

Miradouro/baloiço de S. Silvestre

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Photo ofPanorâmica sobre o Douro e serra do Alvão

Panorâmica sobre o Douro e serra do Alvão

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Photo ofPanorâmica sobre a serra de Montemuro

Panorâmica sobre a serra de Montemuro

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Photo ofCapela de S. Silvestre

Capela de S. Silvestre

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Photo ofVista sobre a Penajoia e Rio Douro

Vista sobre a Penajoia e Rio Douro

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Photo ofA poda foi bem feita !

A poda foi bem feita !

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Senhor do Cotinho

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Photo ofCasa da Portela

Casa da Portela

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Qta S. Pedro

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Photo ofCasa dos Cabrais.

Casa dos Cabrais.

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Igreja S. Nicolau

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PictographFlora Altitude 1,423 ft
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Photo ofCalçada da Silvosa

Calçada da Silvosa

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Teixeira

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Rio

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