Marumbi - Trilha Branca (Frontal) + Vermelha (Noroeste) + Torre dos Sinos e Abrolhos
near Marques, Paraná (Brazil)
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Trail photos
Itinerary description
O Marumbi é o berço do montanhismo no Brasil, e um dia nele é sempre um dia bem aproveitado. A trilha começa na Estrada do Itupava, estacionando metros antes do IAT - Porto de Cima, ou no estacionamento pago alguns metros antes. Segue-se á pé pela estrada de chão por cerca de uma hora, cruzando a linha ferroviária duas vezes, alternando-se com trilhas, até chegar até a base do Marumbi, onde há um posto de controle, onde se preenche um formulário com informações para segurança. Há duas opções para subir o Marumbi, a trilha Branca/Frontal, que inicia-se atrás das casas á direita, leva cerca de 3:30 - 4:30 e vai diretamente ao Olimpo, cume do conjunto Marumbi, e a trilha Vermelha/Noroeste, que inicia-se aos fundos das casas em linha reta, é um pouco mais íngreme e técnica, e leva á bifurcação com o Abrolhos, ao cume Ponta do Tigre, á bifurcação com o Torre dos Sinos, ao cume do Gigante, e por último, ao Olimpo. Por ter algumas subidas e descidas, além de uma subida mais exigente, a trilha vermelha é considerada mais difícil e demorada, cerca de 4:30 - 5h, isso sem incluir o Abrolhos ou o Torre dos Sinos.
Iniciei a trilha cedo, lembrando que não é permitido entrada ao Marumbi (***á partir de sua base, nas casinhas) após as 9 horas da manhã, e segui pela trilha branca com o intuito de retornar pela vermelha. A trilha é tranquila inicialmente, sem desnível muito desgastante, até chegar á uma passagem por um rio, onde há uma cascatinha e um belo poço, e onde mais acima há a Cachoeira dos Marumbinistas. Deste trecho em diante, a trilha passa á ser mais íngreme, e segue dessa forma até o final, alternando-se entre vias ferratas, escalaminhada e subida com o auxílio de correntes. A subida é muitas vezes acompanhada com o visual da Serra da Farinha Seca, e do morro conhecido como Facãozinho, também do conjunto Marumbi. Já próximo do Olimpo, a trilha branca se funde com a trilha vermelha, e deve-se tomar o caminho á direita na bifurcação em T. Chega-se logo ao Pico do Olimpo, com uma bela vista panorâmica para a Serra da Prata, da Boa Vista, das Canavieiras, da Farinha Seca, do Ibitiraquire, assim como a Baía de Paranaguá, Morretes e Antonina, além de outros cumes da Serra do Marumbi, inclusive o Boa Vista, com a maior altitude desta serra.
Seguindo a trilha Vermelha, logo chega-se ao Gigante, cume na maior parte fechado e com algumas pedras em seu contorno que promovem a vista, e no meio do caminho entre ele e o Ponta do Tigre, existe uma bifurcação com a entrada para a esquerda bem fechada (e se possível, deve permanecer assim, para evitar o acesso por engano de pessoas subindo rumo ao Gigante), que dá acesso ao Torre dos Sinos. A trilha é um tanto fechada em alguns pontos, e não possui qualquer forma de marcação. Desce-se até chegar á uma ligação entre ele e o Torre, por uma perigosa e estreita ligação dele com o Gigante, que merece extremo cuidado e frequentação apenas por mais experientes (minha recomendação pessoal), não porque seja tão estreita, mas sim pelo abismo de suas laterais. A subida ao Torre dos Sinos começa logo ali, feita rapidamente por alguns trechos bem íngremes de subida por raízes e pedras, e seu visual está disponível um pouco além de seu cume.
Retornando para a trilha Vermelha, chega-se rapidamente ao Ponta do Tigre, após descer até um vale e retomar a subida. Sua última subida surge de uma bifurcação em T no trajeto, em que se tomar á direita segue-se adiante para baixo, e á esquerda, após uma via ferrata, chega-se ao Ponta do Tigre. Este possui uma bela vista como todos os outros cumes, aqui em especial para o Esfinge, cume logo abaixo dele. Seguindo a Trilha vermelha, inicia-se mais abaixo os trechos de vias ferratas da descida, que merecem sempre cuidado. Á partir de um ponto o cume do Abrolhos torna-se visível, e caminha-se em direção á sua base, cuja entrada está marcada com as emblemáticas flechinhas com suas iniciais. A subida é íngreme e cansativa, mas compensa. Dali em diante, basta seguir o restante da trilha até a base.
O Marumbi é bastante frequentado, mas por ser exaustivo e demandar a saúde um pouco mais em dia, além de constante atenção, classifico a trilha como bem difícil, ainda mais por este trajeto incluir outros cumes.
Iniciei a trilha cedo, lembrando que não é permitido entrada ao Marumbi (***á partir de sua base, nas casinhas) após as 9 horas da manhã, e segui pela trilha branca com o intuito de retornar pela vermelha. A trilha é tranquila inicialmente, sem desnível muito desgastante, até chegar á uma passagem por um rio, onde há uma cascatinha e um belo poço, e onde mais acima há a Cachoeira dos Marumbinistas. Deste trecho em diante, a trilha passa á ser mais íngreme, e segue dessa forma até o final, alternando-se entre vias ferratas, escalaminhada e subida com o auxílio de correntes. A subida é muitas vezes acompanhada com o visual da Serra da Farinha Seca, e do morro conhecido como Facãozinho, também do conjunto Marumbi. Já próximo do Olimpo, a trilha branca se funde com a trilha vermelha, e deve-se tomar o caminho á direita na bifurcação em T. Chega-se logo ao Pico do Olimpo, com uma bela vista panorâmica para a Serra da Prata, da Boa Vista, das Canavieiras, da Farinha Seca, do Ibitiraquire, assim como a Baía de Paranaguá, Morretes e Antonina, além de outros cumes da Serra do Marumbi, inclusive o Boa Vista, com a maior altitude desta serra.
Seguindo a trilha Vermelha, logo chega-se ao Gigante, cume na maior parte fechado e com algumas pedras em seu contorno que promovem a vista, e no meio do caminho entre ele e o Ponta do Tigre, existe uma bifurcação com a entrada para a esquerda bem fechada (e se possível, deve permanecer assim, para evitar o acesso por engano de pessoas subindo rumo ao Gigante), que dá acesso ao Torre dos Sinos. A trilha é um tanto fechada em alguns pontos, e não possui qualquer forma de marcação. Desce-se até chegar á uma ligação entre ele e o Torre, por uma perigosa e estreita ligação dele com o Gigante, que merece extremo cuidado e frequentação apenas por mais experientes (minha recomendação pessoal), não porque seja tão estreita, mas sim pelo abismo de suas laterais. A subida ao Torre dos Sinos começa logo ali, feita rapidamente por alguns trechos bem íngremes de subida por raízes e pedras, e seu visual está disponível um pouco além de seu cume.
Retornando para a trilha Vermelha, chega-se rapidamente ao Ponta do Tigre, após descer até um vale e retomar a subida. Sua última subida surge de uma bifurcação em T no trajeto, em que se tomar á direita segue-se adiante para baixo, e á esquerda, após uma via ferrata, chega-se ao Ponta do Tigre. Este possui uma bela vista como todos os outros cumes, aqui em especial para o Esfinge, cume logo abaixo dele. Seguindo a Trilha vermelha, inicia-se mais abaixo os trechos de vias ferratas da descida, que merecem sempre cuidado. Á partir de um ponto o cume do Abrolhos torna-se visível, e caminha-se em direção á sua base, cuja entrada está marcada com as emblemáticas flechinhas com suas iniciais. A subida é íngreme e cansativa, mas compensa. Dali em diante, basta seguir o restante da trilha até a base.
O Marumbi é bastante frequentado, mas por ser exaustivo e demandar a saúde um pouco mais em dia, além de constante atenção, classifico a trilha como bem difícil, ainda mais por este trajeto incluir outros cumes.
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