Activity

Marinhas de Sal (PR1 Rio Maior - PNSAC) (28-09-2014) (Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros)

Download

Trail photos

Photo ofMarinhas de Sal (PR1 Rio Maior - PNSAC) (28-09-2014) (Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros) Photo ofMarinhas de Sal (PR1 Rio Maior - PNSAC) (28-09-2014) (Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros) Photo ofMarinhas de Sal (PR1 Rio Maior - PNSAC) (28-09-2014) (Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros)

Author

Trail stats

Distance
2.43 mi
Elevation gain
328 ft
Technical difficulty
Easy
Elevation loss
328 ft
Max elevation
459 ft
TrailRank 
31 4
Min elevation
459 ft
Trail type
Loop
Time
one hour 11 minutes
Coordinates
717
Uploaded
March 1, 2020
Recorded
September 2014
  • Rating

  •   4 1 review
Be the first to clap
1 comment
Share

near Fonte da Bica, Santarém (Portugal)

Viewed 344 times, downloaded 13 times

Trail photos

Photo ofMarinhas de Sal (PR1 Rio Maior - PNSAC) (28-09-2014) (Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros) Photo ofMarinhas de Sal (PR1 Rio Maior - PNSAC) (28-09-2014) (Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros) Photo ofMarinhas de Sal (PR1 Rio Maior - PNSAC) (28-09-2014) (Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros)

Itinerary description

Localizadas no sopé da Serra dos Candeeiros, a 3 Km de Rio Maior, encontram-se as Marinhas de Sal. Mantendo as regras de utilização e gestão com oito séculos de história, constituem um valioso e invulgar património natural e cultural, classificado de Imóvel de Interesse Público. A produção e armazenagem tradicional do sal, preservada até hoje pela Cooperativa dos Salineiros Solsatur, e todos os outros aspectos culturais e antropológicos a elas associadas, fazem das Marinhas de Sal um ponto obrigatório de paragem para quem visita o PNSAC. Contornando o morro a sul das salinas, este pequeno percurso percorre sobretudo zonas de agricultura, numa paisagem diversificada em termos de ocupação do solo, alternando o pomar e a vinha com os matos, o pinhal e o eucaliptal. Embora não seja uma zona de especial interesse faunístico, podem ser observadas mesmo assim um número significativo de espécies. Nos muros junto às salinas podem ser vistas a lagartixa-comum e as osgas, podendo durante o inverno ser observados pato-reais nas salinas. Nos terrenos agrícolas confinantes podemos ver a rã-de-­focinho-ponteagudo ou um número variado de aves onde se destaca a gralha-preta, o melro, o picanço-real, o verdilhão, o chamariz e o pintassilgo. Nas zonas de eucaliptal poderá ser ouvido o pica-pau-malhado-grande , ou observado um gaio ou um estorninho-preto. E nos matos poderão ser visíveis vestígios da passagem de alguma raposa ou avistados o coelho e os ratos-do-campo. O percurso leva-nos à povoação da Fonte da Bica, na vertente norte das Salinas, onde se pode usufruir de uma panorâmica global do vale fértil, manchado de inúmeras cores e texturas, onde nascem as Marinhas de Sal.

Alguns Pontos de Interesse:
Marinhas de Sal (Imóvel de Interesse Público)
As Marinhas do Sal, ex-libris da cidade de Rio Maior, consistem numa mina de sal­ gema, muito extensa e profunda, atravessada por uma corrente subterrânea que alimenta um poço, o que faz com que a água que dele é extraída seja salgada. Da sua exposição ao sol e ao vento e consequente evaporação, obtém-se o sal (entre Junho a meados de Setembro). Este é armazenado em curiosas construções em madeira com chaves e fechaduras também neste material, assim construídas desde a época romana.

Eucaliptal
O eucalipto é uma espécie florestal de origem australiana que chegou ao nosso país no século passado, inicialmente para produzir lenha para as caldeiras dos comboios, sendo hoje uma exploração florestal importante pela sua utilização na indústria do papel. Esta espécie, pelas suas características de rápido crescimento, tornou-se uma espécie muito interessante para os produto res florestais que encontram nela o seu "mealheiro", onde de 11 em 11 anos retiram dividendos. Como espécie de rápido crescimento, tem um elevado consumo de água, por isso deverá condicionar-se a sua expansão, sobretudo nas regiões calcárias, onde a problemática das águas subterrâneas é um factor determinante.
A fonte da bica
A "fonte da bica", que dá o nome à povoação que fica mais a sul do vale diapírico, outrora um ponto de encontro social importante (abastecimento de água e local de lavagem de roupa) foi revitalizado através do programa de Qualificação de Aglomerados Rurais, mantendo-se um espaço obrigatório de paragem, para os residentes e para os visitantes.

Vale Tifónico
Margas do Hetangiano que afloram mercê de acidentes da tectónica diapírica, susceptíveis de fácil escavamento pela escorrência e pela erosão regressiva, condicionaram a formação deste vale profundamente entalhado. Dada a diferença de grau de dureza entre as duas rochas presentes, também a erosão diferencial se fez sentir e naturalmente a depressão foi rasgada nas margas.
Typhón , deus da mitologia grega, que para nascer esventrou a mãe, está na origem da designação tifónico, sinónimo de diapírico. O vale que se observa deste ponto , resultou assim do abatimento da camada superficial de calcário após o esvaziamento do seu "miolo" constituído por rochas sedimentares como sejam o sal e o gesso, formadas a partir dos minerais deixados para trás por lagos e mares antigos.

(Nota): Informação retirada do Guia de Percursos Pedestres do PNSAC

Outros percursos que fiz na região:
PNSAC - Corredoura (Fevereiro 2004)
Fórnea (PNSAC) - (29-10-2006)
Olhos D'Água do Alviela (PR1-ACN) (15-03-2009)
Algar do Pena - PNSAC (PR1 STR) 29-03-2009
Estrada Romana - Alqueidão da Serra (02-05-2010) (PR9-PMS)
Arco da Memória - Arrimal (PNSAC - PR2 PMS) (27-11-2011)
Percurso Grutas do Almonda (PNSAC) (04-12-2011)
Lapa dos Pocilgões (PR3 PMS) - (29-01-2012)
Percurso S. Bento (PNSAC) (04-Mar-12)
Buracas de Mira de Aire (11-MAR-2012)
Chiqueda - Vale da Ribeira do Mogo (27-05-2012)
Serra de Santo António 21-Setembro-2012
Bezerra (PNSAC) Caminho de Ferro - 28-Out-2012)
Estrada Romana - Alqueidão da Serra (PNSAC) (18-Nov-2012)
Vale da Ribeira do Mogo - Chiqueda (02-Dezembro-2012)
Algar do Pena - Vale da Trave - 9-Dez-2012
Serra da Lua - Arrimal (PNSAC) - 16-Dezembro-2012 (PR1 PMS)
Serra de Santo António 10-02-2013
Serra Galega - 03-03-2013
Chãos - 10-NOV-2013 (PR4 RMR - variante)
Marinhas de Sal (PR1 Rio Maior - PNSAC) (28-09-2014)
Rota dos Frades (Alcanena - PNSAC) (27-09-2015)
ROTA DA ARCADA (PR9 ACN) (29-11-2015)
Rota dos Arrifes - PR6 - Alcanena - 07-FEV-2016
Vale Fojo-Vale das Varjas-Moinhos do Abadio (21-Fevereiro-2016)
Rota dos Algares - 14/05/2017
Portela de Vale de Espinho 28-05-2017
Mendiga pela serra (01-Outubro-2017)
Cabeço das Pombas - Casal de Sto António - Cabeço das Pombas (PR4 PMS, parcial)
Vale da Trave - 21-01-2018
Fórnea (PNSAC) - (04-Março-2018)
Santa Marta à Rota dos Frades - 22-04-2018
Rota dos Moinhos (PR7-ACN) (04-11-2018)
Chãos - Alcobertas (PNSAC) (PR2 RMR) (16-Dez-2018)
Vale de Ventos (PNSAC) (PR1 - ACB)
Bairro / Casal Farto (PNSAC) - 17-Fev-2019
Vale da Fonte Santa (Carris - Alcobaça)
Nascentes do Lena - Fórnea - Penas do Castelo
Castelejo (versão reduzida) + Carvalhal do Orçário
Da Serra dos Candeeiros, ao Vale das Milheiriças
Nascente do Almonda - Vale Fojo - Aire - Vale Garcia (PNSAC)
Fungalvaz - Baloiço do Talegre - Gruta da Lapa
São Bento e Praia Jurássica, ao por do sol (PNSAC)
Mata Nacional do Vimeiro e Mata do Gaio
Do Buraco Roto à Estrada Romana, pelo Dólmen do Alqueidão e Carvalho do Padre Zé

Comments  (1)

  • Photo of bernardsublet
    bernardsublet Sep 2, 2021

    I have followed this trail  verified  View more

    Parcours facile

You can or this trail