Marão/Alvão: entre Pardelhas e o pico Covelos
near Pardelhas, Vila Real (Portugal)
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Itinerary description
1. O conjunto montanhoso Marão/Alvão, localizado a norte do rio Douro, constitui uma barreira de separação do Minho e do Douro Litoral de Trás-os-Montes. Ambas as serras Marão/Alvão) apresentam paisagens muito diversificadas e de grande beleza que, só por si, fazem delas um espaço geográfico fortemente atrativo para a prática do pedestrianismo.
Como pedestrianistas (de fim de semana), conhecer/explorar estas duas serras tem sido e continuará a ser um dos nossos objetivos.
O presente percurso contribuiu para a prossecução deste objetivo.
2. Começamos e terminamos na aldeia de Pardelhas. Seguindo na direção dos ponteiros do relógio, dirigimo-nos à ribeira da Ribeira por cuja margem direita seguimos, por um agradável caminho, até à sua confluência com o rio Sião. Aqui mudamos de direção subindo, muito suavemente, ao longo da margem direita do rio Sião até a ER 304, junto a uma fonte e parque de merendas (paragem obrigatória). Este troço do percurso é muito interessante sobretudo devido ao denso bosque de carvalhos, freixos, salgueiros e silvas existente entre o caminho e o rio. Chegados à estrada … foi estrada durante cerca de 1.5 km, passando pelo miradouro da Lomba Gorda (esta é uma estrada que não cansa com panorâmicas fantásticas). Em P1, deixamos a estrada e começamos uma longa subida até ao pico Covelos (1106 metros). Foram cerca de 2 km com vistas espetaculares sobre terras de Mondim de Basto, mas duros não só pela inclinação do terreno, mas também pelas características do piso do caminho (cascalho). Do marco geodésico de Covelos as vistas de 360 graus sobre o vale da Campeã e a serra do Marão a sul e sobre a serra do Alvão e Mondim de Basto a norte são fabulosas. Depois de recuperadas as reservas energéticas e a força anímica, passamos para a vertente sul do pico e descemos, por essa vertente, até ao miradouro situado no cruzamento das estradas ER 304 e EM 561. Deste cruzamento/miradouro, seguimos pela estrada EM 561 até ao Miradouro do Torrão (cerca de 1 km). Daqui até à ribeira Chão do Rossio (cerca de 1.5 km) o trajeto que seguimos é para esquecer. Faz-se/fez-se, mas com dificuldade devido sobretudo à indefinição do “trilho”: do miradouro até P2 descemos com relativa facilidade por um corta-fogo recentemente aberto/limpo; de P2 a P3 foi bastante mais complicado - procurar seguir pelos vestígios que restam de um trilho abandonado não foi tarefa fácil. Chegados à ribeira Chão do Rossio, duas alternativas: a) seguir pelo caminho referenciado pelas bandeirolas 3, traçado ao longo da encosta direita da ribeira até à aldeia de Pardelhas ou b) passar para a margem esquerda da ribeira e seguir por trilho visível ao longo desta margem. A opção foi a segunda – a que nos pareceu mais interessante/desafiante. Descemos, então, por um lindo e “técnico” trilho durante cerca de 1 km ao longo da ribeira. Chegados novamente à ribeira, deparamo-nos com um interessante e aparentemente inseguro pontão. Depois das hesitações da praxe (atravessamos pelo pontão/atravessamos a vau), atravessamos com muito cuidado e sem incidentes pelo pontão (o pontão não caiu e nenhum de nós se esbardalhou). Se havia um pontão, seria previsível que houvesse um trilho que lhe desse continuidade. Procuramos, mas não encontramos nenhuma saída limpa que apontasse no sentido desejado (Pardelhas). A solução foi subir, a corta-mato (fácil), cerca de 200/300 metros até encontrarmos um caminho (P4) que nos conduziu ao ponto inicial do percurso em Pardelhas.
3. Em síntese, diríamos que este é um percurso com potencial para vir a ser um “bom percurso” se e quando alguém encontrar soluções para os troços efetuados a corta-mato. Cerca de 50% da extensão do percurso é feita por aprazíveis caminhos ao longo de linhas de água e de densas matas de carvalhos, freixos, salgueiros e pinheiros. Os 9/10 km restantes são feitos por caminhos e troços de estrada panorâmicos.
4. Alertas:
O percurso:
1. Não está marcado. O GPS torna-se indispensável.
2. Tem dois troços efetuados a corta-mato que poderão colocar alguns problemas a caminheiros menos habituados a andar “fora de trilho”.
• O corta-mato do pontão da ribeira Chão do Rossio até P4 é curto e relativamente fácil: É uma questão de, mantendo o rumo, procurar o melhor trajeto. No entanto, pode ser evitado seguindo o caminho indicado pelas bandeirolas 3. Seguindo esta opção, perde-se o troço do lado oposto e que é muito apelativo.
• O troço que vai do Miradouro do Torrão até P3 é relativamente longo e complicado (mas não impossível). Perto de P3 cruzamos com um trilho, recentemente limpo e seguido, que nos pareceu subir/descer a encosta pelo traçado referenciado pelas bandeirolas 2. Quando e se voltarmos a fazer este percurso iremos testar esta alternativa.
OUTROS PERCURSOS NESTA ZONA:
• https://pt.wikiloc.com/trilhas-trekking/entre-o-marao-e-o-alvao-pelas-encostas-do-vale-da-campea-158916043
• https://pt.wikiloc.com/trilhas-trekking/entre-o-marao-e-o-alvao-por-campanho-pardelhas-e-paco-70419540
• https://pt.wikiloc.com/trilhas-trekking/alvao-de-ermelo-a-lamas-de-olo-via-levada-de-fervenca-e-caminho-das-fisgas-132196450
• https://pt.wikiloc.com/trilhas-trekking/serra-do-alvao-entre-ermelo-varzigueto-e-fervenca-via-escarpas-das-fisgas-e-levada-de-fervenca-102338912
• https://pt.wikiloc.com/trilhas-trekking/por-caminhos-e-aldeias-da-vertente-leste-do-marao-149765061
• https://pt.wikiloc.com/trilhas-trekking/por-caminhos-e-aldeias-das-fraldas-do-marao-encosta-nascente-120161722
• https://pt.wikiloc.com/trilhas-trekking/marao-de-ansiaes-a-senhora-da-serra-via-levada-do-ramalhoso-e-parque-de-merendas-da-povoa-73499929
• https://pt.wikiloc.com/trilhas-trekking/marao-de-mafomedes-ao-posto-de-vigia-com-passagem-pela-sra-da-serra-e-minas-maria-isabel-e-teixo-70983557
• https://pt.wikiloc.com/trilhas-trekking/marao-circuito-por-aldeias-da-encosta-este-com-passagem-pelos-vertices-geodesicos-da-fraga-da-ermid-119060651
Como pedestrianistas (de fim de semana), conhecer/explorar estas duas serras tem sido e continuará a ser um dos nossos objetivos.
O presente percurso contribuiu para a prossecução deste objetivo.
2. Começamos e terminamos na aldeia de Pardelhas. Seguindo na direção dos ponteiros do relógio, dirigimo-nos à ribeira da Ribeira por cuja margem direita seguimos, por um agradável caminho, até à sua confluência com o rio Sião. Aqui mudamos de direção subindo, muito suavemente, ao longo da margem direita do rio Sião até a ER 304, junto a uma fonte e parque de merendas (paragem obrigatória). Este troço do percurso é muito interessante sobretudo devido ao denso bosque de carvalhos, freixos, salgueiros e silvas existente entre o caminho e o rio. Chegados à estrada … foi estrada durante cerca de 1.5 km, passando pelo miradouro da Lomba Gorda (esta é uma estrada que não cansa com panorâmicas fantásticas). Em P1, deixamos a estrada e começamos uma longa subida até ao pico Covelos (1106 metros). Foram cerca de 2 km com vistas espetaculares sobre terras de Mondim de Basto, mas duros não só pela inclinação do terreno, mas também pelas características do piso do caminho (cascalho). Do marco geodésico de Covelos as vistas de 360 graus sobre o vale da Campeã e a serra do Marão a sul e sobre a serra do Alvão e Mondim de Basto a norte são fabulosas. Depois de recuperadas as reservas energéticas e a força anímica, passamos para a vertente sul do pico e descemos, por essa vertente, até ao miradouro situado no cruzamento das estradas ER 304 e EM 561. Deste cruzamento/miradouro, seguimos pela estrada EM 561 até ao Miradouro do Torrão (cerca de 1 km). Daqui até à ribeira Chão do Rossio (cerca de 1.5 km) o trajeto que seguimos é para esquecer. Faz-se/fez-se, mas com dificuldade devido sobretudo à indefinição do “trilho”: do miradouro até P2 descemos com relativa facilidade por um corta-fogo recentemente aberto/limpo; de P2 a P3 foi bastante mais complicado - procurar seguir pelos vestígios que restam de um trilho abandonado não foi tarefa fácil. Chegados à ribeira Chão do Rossio, duas alternativas: a) seguir pelo caminho referenciado pelas bandeirolas 3, traçado ao longo da encosta direita da ribeira até à aldeia de Pardelhas ou b) passar para a margem esquerda da ribeira e seguir por trilho visível ao longo desta margem. A opção foi a segunda – a que nos pareceu mais interessante/desafiante. Descemos, então, por um lindo e “técnico” trilho durante cerca de 1 km ao longo da ribeira. Chegados novamente à ribeira, deparamo-nos com um interessante e aparentemente inseguro pontão. Depois das hesitações da praxe (atravessamos pelo pontão/atravessamos a vau), atravessamos com muito cuidado e sem incidentes pelo pontão (o pontão não caiu e nenhum de nós se esbardalhou). Se havia um pontão, seria previsível que houvesse um trilho que lhe desse continuidade. Procuramos, mas não encontramos nenhuma saída limpa que apontasse no sentido desejado (Pardelhas). A solução foi subir, a corta-mato (fácil), cerca de 200/300 metros até encontrarmos um caminho (P4) que nos conduziu ao ponto inicial do percurso em Pardelhas.
3. Em síntese, diríamos que este é um percurso com potencial para vir a ser um “bom percurso” se e quando alguém encontrar soluções para os troços efetuados a corta-mato. Cerca de 50% da extensão do percurso é feita por aprazíveis caminhos ao longo de linhas de água e de densas matas de carvalhos, freixos, salgueiros e pinheiros. Os 9/10 km restantes são feitos por caminhos e troços de estrada panorâmicos.
4. Alertas:
O percurso:
1. Não está marcado. O GPS torna-se indispensável.
2. Tem dois troços efetuados a corta-mato que poderão colocar alguns problemas a caminheiros menos habituados a andar “fora de trilho”.
• O corta-mato do pontão da ribeira Chão do Rossio até P4 é curto e relativamente fácil: É uma questão de, mantendo o rumo, procurar o melhor trajeto. No entanto, pode ser evitado seguindo o caminho indicado pelas bandeirolas 3. Seguindo esta opção, perde-se o troço do lado oposto e que é muito apelativo.
• O troço que vai do Miradouro do Torrão até P3 é relativamente longo e complicado (mas não impossível). Perto de P3 cruzamos com um trilho, recentemente limpo e seguido, que nos pareceu subir/descer a encosta pelo traçado referenciado pelas bandeirolas 2. Quando e se voltarmos a fazer este percurso iremos testar esta alternativa.
OUTROS PERCURSOS NESTA ZONA:
• https://pt.wikiloc.com/trilhas-trekking/entre-o-marao-e-o-alvao-pelas-encostas-do-vale-da-campea-158916043
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• https://pt.wikiloc.com/trilhas-trekking/alvao-de-ermelo-a-lamas-de-olo-via-levada-de-fervenca-e-caminho-das-fisgas-132196450
• https://pt.wikiloc.com/trilhas-trekking/serra-do-alvao-entre-ermelo-varzigueto-e-fervenca-via-escarpas-das-fisgas-e-levada-de-fervenca-102338912
• https://pt.wikiloc.com/trilhas-trekking/por-caminhos-e-aldeias-da-vertente-leste-do-marao-149765061
• https://pt.wikiloc.com/trilhas-trekking/por-caminhos-e-aldeias-das-fraldas-do-marao-encosta-nascente-120161722
• https://pt.wikiloc.com/trilhas-trekking/marao-de-ansiaes-a-senhora-da-serra-via-levada-do-ramalhoso-e-parque-de-merendas-da-povoa-73499929
• https://pt.wikiloc.com/trilhas-trekking/marao-de-mafomedes-ao-posto-de-vigia-com-passagem-pela-sra-da-serra-e-minas-maria-isabel-e-teixo-70983557
• https://pt.wikiloc.com/trilhas-trekking/marao-circuito-por-aldeias-da-encosta-este-com-passagem-pelos-vertices-geodesicos-da-fraga-da-ermid-119060651
Waypoints
River
1,114 ft
Parque/praia (?!)
River
996 ft
Rio Sião (ponte)
Waypoint
2,504 ft
P1
Waypoint
2,619 ft
2
Waypoint
2,545 ft
2
Waypoint
2,344 ft
2
Waypoint
2,145 ft
2
Waypoint
1,985 ft
2
Waypoint
1,870 ft
2
Waypoint
1,696 ft
3
Waypoint
1,618 ft
3
Waypoint
1,691 ft
3
Waypoint
1,780 ft
3
Waypoint
1,792 ft
3
Comments (1)
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Information
Easy to follow
Scenery
Moderate
Percurso um pouco heterogéneo, com partes deveras atractivas e, outras de menor interesse paisagístico. Na Primavera, com o colorido da vegetação (urze, carqueja, giesta, etc.) é ultrapassado o fator (menos positivo) dessas vistas mais cinzentonas...