Loures de Lés a Lés - Oeste a Este (de Montemor ao Parque Urbano de Santa Iria da Azóia)
near Montemor, Lisboa (Portugal)
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Trail photos
Itinerary description
Caminhada organizada pela Câmara Municipal de Loures, em 18 de Março de 2023. Início em Montemor - a oeste - e final no Parque Urbano de Santa Iria da Azóia - a este do concelho de Loures.
Em Montemor, desde a sua capela, iniciámos com a primeira de muitas vistas panorâmicas deste percurso, desta vez para Odivelas e rio Tejo ao fundo.
Seguimos desde logo por caminhos rurais que deixam perceber os muitos montes da paisagem topográfica de Loures, com destaque nesta primeira fase para o Alto da Pena, uma formação rochosa curiosa.
Em A-dos-Calvos, passagem pela Capela de Nossa Senhora da Redonda, lavadouro público, chafariz e Quinta Condes de Valadares, em obras. Na vizinha A-dos-Cãos, passagem pela fonte de Santo Amaro com azulejos com imagem de Neptuno e outros motivos, Capela de Santo Amaro, lavadouro público e Quinta da Granja, de que pudemos observar uma pequena parte desde o seu pátio. Mais adiante, na subida para Moninhos, vislumbre da setecentista Quinta do Carrascal ao fundo de um longo caminho, da qual se diz ter o brasão da Ordem Hospitalar de São João de Deus na fachada. É uma quinta agrícola particular destinada à produção cerealífera, hortícola e de pomar. Na mesma subida para a povoação de Moninhos obtém-se grandes vistas.
Antes de atravessarmos o rio de Loures a pé - tinha pouca água - passámos junto a um moinho e, depois, a umas ovelhas. Pura ruralidade.
No alto da Murteira, a Capela de Nossa Senhora da Petronilha possui uma curiosa torre com duplo sino. E entre Malhapão e Manjoeira / Pintéus vimos mais uma série de moinhos, vários em ruína.
O Palácio de Pintéus, do século 17 / 18, tem na fachada um poderoso brasão a encimar o portal a que se acede por dupla escadaria e no terraço umas conversadeiras acompanhadas por umas esferas armilares. Solar barroco, esta quinta era ainda composta por jardins, pomares e capela. O seu proprietário, José Vaz de Carvalho, foi chanceler-mor no reino de D. João V e a tradição popular diz que o rei foi aqui acolhido nas suas idas a Mafra, durante a construção do Convento. A escritora Maria Amália Vaz de Carvalho, descendente da família proprietária, viveu aqui.
Depois de percebermos à distância o Aqueduto de Santo Antão do Tojal, entrámos no vizinho São Julião do Tojal e passámos pela sua capela com cruzeiro, mas infelizmente não a pudemos admirar, por estar em obras.
Parte final pela bonita várzea de Loures, onde passa o rio Trancão, com a serra de Unhos de um lado e a Serra de Santa Iria do outro. Na subida para o Parque Urbano de Santa Iria, destino desta caminhada, vistas fabulosas para trás.
Observação: o difícil atribuído a esta caminhada deve-se às várias e recorrentes subidas e descidas e aos quilómetros acumulados. Não houve qualquer dificuldade técnica.
Em Montemor, desde a sua capela, iniciámos com a primeira de muitas vistas panorâmicas deste percurso, desta vez para Odivelas e rio Tejo ao fundo.
Seguimos desde logo por caminhos rurais que deixam perceber os muitos montes da paisagem topográfica de Loures, com destaque nesta primeira fase para o Alto da Pena, uma formação rochosa curiosa.
Em A-dos-Calvos, passagem pela Capela de Nossa Senhora da Redonda, lavadouro público, chafariz e Quinta Condes de Valadares, em obras. Na vizinha A-dos-Cãos, passagem pela fonte de Santo Amaro com azulejos com imagem de Neptuno e outros motivos, Capela de Santo Amaro, lavadouro público e Quinta da Granja, de que pudemos observar uma pequena parte desde o seu pátio. Mais adiante, na subida para Moninhos, vislumbre da setecentista Quinta do Carrascal ao fundo de um longo caminho, da qual se diz ter o brasão da Ordem Hospitalar de São João de Deus na fachada. É uma quinta agrícola particular destinada à produção cerealífera, hortícola e de pomar. Na mesma subida para a povoação de Moninhos obtém-se grandes vistas.
Antes de atravessarmos o rio de Loures a pé - tinha pouca água - passámos junto a um moinho e, depois, a umas ovelhas. Pura ruralidade.
No alto da Murteira, a Capela de Nossa Senhora da Petronilha possui uma curiosa torre com duplo sino. E entre Malhapão e Manjoeira / Pintéus vimos mais uma série de moinhos, vários em ruína.
O Palácio de Pintéus, do século 17 / 18, tem na fachada um poderoso brasão a encimar o portal a que se acede por dupla escadaria e no terraço umas conversadeiras acompanhadas por umas esferas armilares. Solar barroco, esta quinta era ainda composta por jardins, pomares e capela. O seu proprietário, José Vaz de Carvalho, foi chanceler-mor no reino de D. João V e a tradição popular diz que o rei foi aqui acolhido nas suas idas a Mafra, durante a construção do Convento. A escritora Maria Amália Vaz de Carvalho, descendente da família proprietária, viveu aqui.
Depois de percebermos à distância o Aqueduto de Santo Antão do Tojal, entrámos no vizinho São Julião do Tojal e passámos pela sua capela com cruzeiro, mas infelizmente não a pudemos admirar, por estar em obras.
Parte final pela bonita várzea de Loures, onde passa o rio Trancão, com a serra de Unhos de um lado e a Serra de Santa Iria do outro. Na subida para o Parque Urbano de Santa Iria, destino desta caminhada, vistas fabulosas para trás.
Observação: o difícil atribuído a esta caminhada deve-se às várias e recorrentes subidas e descidas e aos quilómetros acumulados. Não houve qualquer dificuldade técnica.
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