Lagoas de Midões+Moinhos de Jancido
near Foz do Sousa, Porto (Portugal)
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Trail photos
Itinerary description
(PT) Minas de Midões
Estas minas situavam-se na confluência das freguesias de Gens, Foz do Sousa e Covelo.
Em 1872, pertencia à firma Hastings & Tait, que, passados alguns anos, alteram a denominação social para Veloso & Tait.
Em 1912, o arrendatário passou a ser Manuel Martins da Rocha, que adquire a propriedade em 1916 e cria a Empresa Mineira do Carvão de Midões, limitada, acrescentando novas concessões das freguesias de São Pedro da Cova e de Melres à original. Sob a administração da Empresa Mineira do Carvão de Midões dão-se os grandes investimentos nesta localização, com a abertura de novos poços e a instalação de oficinas, armazéns, escritório e de um caminho de ferro para transporte do produto até à Foz do Sousa, seguindo a partir daí em transporte fluvial até ao Porto.
A extracção efectuava-se por camadas, chegando as mais ricas a ter perto de 20 metros de espessura. Verificou-se um crescimento exponencial a partir de 1916, com a mecanização da exploração: 6 565 toneladas de carvão em 1917; em 1918 extrairam-se 7 756 toneladas; em 1919, 7 936; em 1920, 9 927. No ano de 1924 foi alterado o pacto social, passando a empresa a designar-se de Companhia Anónima Portuguesa para Exploração de Combustíveis, em que entrou capital francês. Contudo, não se chega a avançar com novos planos de investimento. A produção é suspensa em 1927, atravessando-se uma grave crise financeira.
Actualmente já não existem praticamente vestígios da mina, ficaram os buracos, que se transformaram em lagos, ou da linha de comboio de Midões, que ligava a mina à foz do rio Sousa. O que existe no local é um percurso que segue a antiga linha, passando por oito moinhos locais, os Moinhos de Jancido, que estão em recuperação e podem ser visitados livremente.
Esta cache marca o início desse percurso, passando pelos oito moinhos de Jancido, onde antigamente se transformava o milho em farinha para pão.
Estes moinhos estão a ser recuperados por um grupo de voluntários desde outubro de 2016, que decidiu recuperar as estruturas - construídas há séculos e que funcionavam com a água da chamada ribeira de Caia-Águas. O objetivo é colocar alguns moinhos em funcionamento, transformando o local num espaço atrativo e visitável.
O grupo obteve aprovação dos oito proprietários dos moinhos e tem feito a recuperação. "Não sabemos quando vamos terminar, mas é o nosso ginásio semanal", graceja. "Estes cidadãos têm feito um trabalho brutal e de forma voluntária, sem qualquer tipo de apoio", sublinha José Fernando Moreira, vereador do Ambiente da Câmara de Gondomar.
"Pelas características históricas, culturais e ambientais, aquele espaço deve integrar a rede de parques e percursos urbanos que estamos a criar no concelho, o que beneficia as pessoas da freguesia, mas também, pela proximidade, do Grande Porto, proporcionando momentos agradáveis e de qualidade em plena natureza", refere o autarca, que disponibiliza acompanhamento e colaboração no trabalho desenvolvido pelos voluntários. "É importante para todos nós enquanto comunidade", conclui José Fernando Moreira.
Descrição de uma geocache "Gundemaro"
Um estupendo trekking, com amigos para festejar o magusto, no fim..., castanhas e não só!🤗😀👌👍🤟
Estas minas situavam-se na confluência das freguesias de Gens, Foz do Sousa e Covelo.
Em 1872, pertencia à firma Hastings & Tait, que, passados alguns anos, alteram a denominação social para Veloso & Tait.
Em 1912, o arrendatário passou a ser Manuel Martins da Rocha, que adquire a propriedade em 1916 e cria a Empresa Mineira do Carvão de Midões, limitada, acrescentando novas concessões das freguesias de São Pedro da Cova e de Melres à original. Sob a administração da Empresa Mineira do Carvão de Midões dão-se os grandes investimentos nesta localização, com a abertura de novos poços e a instalação de oficinas, armazéns, escritório e de um caminho de ferro para transporte do produto até à Foz do Sousa, seguindo a partir daí em transporte fluvial até ao Porto.
A extracção efectuava-se por camadas, chegando as mais ricas a ter perto de 20 metros de espessura. Verificou-se um crescimento exponencial a partir de 1916, com a mecanização da exploração: 6 565 toneladas de carvão em 1917; em 1918 extrairam-se 7 756 toneladas; em 1919, 7 936; em 1920, 9 927. No ano de 1924 foi alterado o pacto social, passando a empresa a designar-se de Companhia Anónima Portuguesa para Exploração de Combustíveis, em que entrou capital francês. Contudo, não se chega a avançar com novos planos de investimento. A produção é suspensa em 1927, atravessando-se uma grave crise financeira.
Actualmente já não existem praticamente vestígios da mina, ficaram os buracos, que se transformaram em lagos, ou da linha de comboio de Midões, que ligava a mina à foz do rio Sousa. O que existe no local é um percurso que segue a antiga linha, passando por oito moinhos locais, os Moinhos de Jancido, que estão em recuperação e podem ser visitados livremente.
Esta cache marca o início desse percurso, passando pelos oito moinhos de Jancido, onde antigamente se transformava o milho em farinha para pão.
Estes moinhos estão a ser recuperados por um grupo de voluntários desde outubro de 2016, que decidiu recuperar as estruturas - construídas há séculos e que funcionavam com a água da chamada ribeira de Caia-Águas. O objetivo é colocar alguns moinhos em funcionamento, transformando o local num espaço atrativo e visitável.
O grupo obteve aprovação dos oito proprietários dos moinhos e tem feito a recuperação. "Não sabemos quando vamos terminar, mas é o nosso ginásio semanal", graceja. "Estes cidadãos têm feito um trabalho brutal e de forma voluntária, sem qualquer tipo de apoio", sublinha José Fernando Moreira, vereador do Ambiente da Câmara de Gondomar.
"Pelas características históricas, culturais e ambientais, aquele espaço deve integrar a rede de parques e percursos urbanos que estamos a criar no concelho, o que beneficia as pessoas da freguesia, mas também, pela proximidade, do Grande Porto, proporcionando momentos agradáveis e de qualidade em plena natureza", refere o autarca, que disponibiliza acompanhamento e colaboração no trabalho desenvolvido pelos voluntários. "É importante para todos nós enquanto comunidade", conclui José Fernando Moreira.
Descrição de uma geocache "Gundemaro"
Um estupendo trekking, com amigos para festejar o magusto, no fim..., castanhas e não só!🤗😀👌👍🤟
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