Janas - Gouveia - Magoito - Aguda - Azenhas do Mar - Vinhas de Colares (GR11 - E9)
near Gouveia, Lisboa (Portugal)
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Trail photos
Itinerary description
Grande parte deste percurso acompanha a GR11 - E9 no troço entre Azenhas do mar e Magoito. É uma maneira de fazer esta parte da GR11 através de um trilho circular que nos leva através de outros pontos de muito interesse na zona rural de Sintra.
"Depois da Ribeira de Cameijo contorna-se as Azenhas do Mar,
para voltar aos trilhos do alto das arribas, constituídas por formações
margo-calcárias do Cretácico inferior e colonizadas por funcho-
-marítimo ou perrexil-do-mar Crithmum maritimum, limónios Limonium
sp., raíz-divina Armeria welwitschii, rasteira Frankenia hirsuta.
Algumas aves, como o peneireiro-vulgar Falco tinnunculus, o falcão-
-peregrino Falco peregrinus o pombo-das-rochas Columba livia, as
gaivotas Larus sp., escolhem estes locais para nidificar, pois aqui os
ninhos estão a salvo dos predadores.
Poderá observar num mosaico muito variado de vegetação, consoante
a natureza do solo, quer pequenas manchas de plantas típicas de areias,
em acumulações no topo das arribas, quer matos rasteiros. Os matagais
com sabina-da-praia Juniperus constituem habitat de valor muito
elevado. Aqui se abriga grande diversidade de fauna: o coelho-bravo,
a raposa, o rato-do-campo, répteis como o lagarto, a cobra-rateira, a cobra-rateira
ou a osga, grande diversidade de insectos, aves como o pisco-de-peito-ruivo,
a águia-de-asa-redonda, o tordo, os chapins, o rabirruivo.
Na Aguda, no topo da arriba e no caminho que desce até à praia, vê-se
uma duna fóssil. As arribas que se desenvolvem para norte até à Praia do
Magoito mostram uma sucessão de camadas quase horizontais de
calcários argilosos cinzentos e margas, rochas sedimentares formadas
há muitos milhões de anos, quando o nível do mar se encontrava muito
acima do actual.
Entra-se depois numa faixa com campos cultivados, protegidos dos
ventos por sebes de cana ou de tamargueira.
Nos campos mais interiores, próximos de Fontanelas, ainda se pratica a
cultura da vinha da casta “Ramisco” em campos divididos por muros
de pedra seca (sem argamassa) e paliçadas de cana seca, em consociação
com macieiras podadas, de modo a não atingirem mais do que 1 m de
altura e que produzem frutos extremamente aromáticos e saborosos.
Sebes e pomares abrigam animais que deles tiram partido, como o
ouriço-cacheiro, a raposa, o pardal, o estorninho. Perto de linhas de água
ainda subsiste o toirão.
Por fim, e após atravessar a Ribeira da Mata, eis que se chega à Praia do
Magoito. Na arriba norte existe uma formação dunar de grande valor
geológico, formada há cerca de 10 mil anos e contemporânea de uma
descida de nível do mar de aproximadamente 100 metros, ocorrida
durante a última glaciação. Trata-se de dunas consolidadas assentes
em depósitos arenosos negros com restos de concheiros atribuídos ao
Paleolítico. Os matos com sabina-da-praia existentes nestas dunas
litorais são considerados habitat muito importante." - retirado do site do ICNF
"Depois da Ribeira de Cameijo contorna-se as Azenhas do Mar,
para voltar aos trilhos do alto das arribas, constituídas por formações
margo-calcárias do Cretácico inferior e colonizadas por funcho-
-marítimo ou perrexil-do-mar Crithmum maritimum, limónios Limonium
sp., raíz-divina Armeria welwitschii, rasteira Frankenia hirsuta.
Algumas aves, como o peneireiro-vulgar Falco tinnunculus, o falcão-
-peregrino Falco peregrinus o pombo-das-rochas Columba livia, as
gaivotas Larus sp., escolhem estes locais para nidificar, pois aqui os
ninhos estão a salvo dos predadores.
Poderá observar num mosaico muito variado de vegetação, consoante
a natureza do solo, quer pequenas manchas de plantas típicas de areias,
em acumulações no topo das arribas, quer matos rasteiros. Os matagais
com sabina-da-praia Juniperus constituem habitat de valor muito
elevado. Aqui se abriga grande diversidade de fauna: o coelho-bravo,
a raposa, o rato-do-campo, répteis como o lagarto, a cobra-rateira, a cobra-rateira
ou a osga, grande diversidade de insectos, aves como o pisco-de-peito-ruivo,
a águia-de-asa-redonda, o tordo, os chapins, o rabirruivo.
Na Aguda, no topo da arriba e no caminho que desce até à praia, vê-se
uma duna fóssil. As arribas que se desenvolvem para norte até à Praia do
Magoito mostram uma sucessão de camadas quase horizontais de
calcários argilosos cinzentos e margas, rochas sedimentares formadas
há muitos milhões de anos, quando o nível do mar se encontrava muito
acima do actual.
Entra-se depois numa faixa com campos cultivados, protegidos dos
ventos por sebes de cana ou de tamargueira.
Nos campos mais interiores, próximos de Fontanelas, ainda se pratica a
cultura da vinha da casta “Ramisco” em campos divididos por muros
de pedra seca (sem argamassa) e paliçadas de cana seca, em consociação
com macieiras podadas, de modo a não atingirem mais do que 1 m de
altura e que produzem frutos extremamente aromáticos e saborosos.
Sebes e pomares abrigam animais que deles tiram partido, como o
ouriço-cacheiro, a raposa, o pardal, o estorninho. Perto de linhas de água
ainda subsiste o toirão.
Por fim, e após atravessar a Ribeira da Mata, eis que se chega à Praia do
Magoito. Na arriba norte existe uma formação dunar de grande valor
geológico, formada há cerca de 10 mil anos e contemporânea de uma
descida de nível do mar de aproximadamente 100 metros, ocorrida
durante a última glaciação. Trata-se de dunas consolidadas assentes
em depósitos arenosos negros com restos de concheiros atribuídos ao
Paleolítico. Os matos com sabina-da-praia existentes nestas dunas
litorais são considerados habitat muito importante." - retirado do site do ICNF
Waypoints
Comments (4)
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Information
Easy to follow
Scenery
Moderate
Um belo Passeio
Gostava de fazer isto..
Mas também gostava de fazer o GR11 completo
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Information
Easy to follow
Scenery
Easy
Uma caminhada tranquila com paisagem rural (vinha) e um passeio na falésia que são sempre deslumbrantes.
Aconselho a levar água, protetor solar e chapéu.
Francisco Pereira 2, ainda bem que gostou. Boas caminhadas 👍